A banca anda a ser "massacrada" com estas notícias
Custos com reformas antecipadas penalizarão lucros dos bancos
21-12-2004 06:30 por Canal de Negócios
Custos com reformas antecipadas penalizarão lucros dos bancos
Os custos com reformas antecipadas passarão a afectar os lucros doa bancos já em 2005. Isto porque, na sequência da entrada em vigor das novas regras de contabilidade – Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) ou IAS (International Accounting Standards) – as reformas antecipadas passam a ser registadas, na sua totalidade, por contrapartida da conta de exploração, em vez de serem deduzidas aos fundos próprios.
O facto dos custos com reformas antecipadas passarem a penalizar directamente os lucros do exercício poderá ditar alterações na estratégia de racionalização de efectivos.
Banca portuguesa tem o maior potencial de desvalorização da UE
15-12-2004 15:29 por Canal de Negócios
JP Morgan diz que BCP deve ganhar quota no crédito à habitação Banca portuguesa tem o maior potencial de desvalorização da UE
A banca portuguesa, a par da espanhola e da britânica, recebe a recomendação mais baixa entre os vários países europeus analisados pela JP Morgan, que atribui ao conjunto dos três bancos portugueses o maior potencial de desvalorização na União Europeia. A JP Morgan prefere o BPI em Portugal, mas diz que o BCP vai continuar a ganhar quota de mercado no crédito à habitação.
Num estudo de hoje sobre a banca europeia, a JP Morgan atribuiu uma recomendação de «overweight» aos bancos da Europa de Leste, Grécia e Ásia, «neutral» para os franceses, irlandeses, italianos, nórdicos, alemães e os «grandes» espanhóis.
A banca portuguesa e a doméstica no Reino Unido e Espanha recebe uma recomendação de «underweight», a mais baixa atribuída pelo banco de investimento americano, que analisa 56 bancos na Europa.
Os três bancos portugueses analisados, a JP Morgan atribuiu preços-alvo inferiores à actual cotação dos títulos, o que confere à banca portuguesa um potencial de desvalorização conjunto de 3,6%.
Apenas à banca espanhola, no espaço da UE, também é atribuído um potencial de desvalorização (1,5%), mas inferior à dos bancos nacionais.
O JP Morgan tem uma recomendação de «underweight» para o Banco Espírito Santo e Neutral para o BCP [bcp] e o Banco BPI [bpin], mas o seu preferido em Portugal continua a ser a instituição liderada por Fernando Ulrich.
O BES [besnn] recebe um preço-alvo de 12 euros (potencial de desvalorização de 8,4%), o BCP de 1,8 euros (1,6%) e o BPI de 3 euros (0,3%). Segundo a mesma fonte, a margem financeira líquida da banca portuguesa deve crescer cerca de 2% ao ano até 2006.
Crescimento no crédito anulado por pressão nas margens e crédito mal parado
Sobre a banca portuguesa, o JP Morgan destaca como factor positivo o «surpreendente crescimento no mercado de crédito à habitação em Portugal» e que os bancos portugueses vão continuar a beneficiar desta tendência.
«Esperamos que o BCP continue a ganhar quota de mercado no crédito à habitação, devido ao ímpeto da sua renovada estratégia comercial de marca única», refere o estudo.
Mas a JP Morgan diz que este facto positivo é mais que anulado pelas fracas receitas, pois a retoma económica em Portugal está adiada devido ao menor crescimento da Europa «e as margens devem, assim continuar sobre pressão».
O banco de investimento destaca ainda o aumento das provisões para fazer face ao crédito para parado e diz que a banca portuguesa está a negociar em bolsa com um prémio face às congéneres europeias.
Os três bancos portugueses estão a negociar com um PER conjunto de 13,3 para 2005, enquanto em média na Europa este indicador é de 11,1.
21-12-2004 06:30 por Canal de Negócios
Custos com reformas antecipadas penalizarão lucros dos bancos
Os custos com reformas antecipadas passarão a afectar os lucros doa bancos já em 2005. Isto porque, na sequência da entrada em vigor das novas regras de contabilidade – Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) ou IAS (International Accounting Standards) – as reformas antecipadas passam a ser registadas, na sua totalidade, por contrapartida da conta de exploração, em vez de serem deduzidas aos fundos próprios.
O facto dos custos com reformas antecipadas passarem a penalizar directamente os lucros do exercício poderá ditar alterações na estratégia de racionalização de efectivos.
Banca portuguesa tem o maior potencial de desvalorização da UE
15-12-2004 15:29 por Canal de Negócios
JP Morgan diz que BCP deve ganhar quota no crédito à habitação Banca portuguesa tem o maior potencial de desvalorização da UE
A banca portuguesa, a par da espanhola e da britânica, recebe a recomendação mais baixa entre os vários países europeus analisados pela JP Morgan, que atribui ao conjunto dos três bancos portugueses o maior potencial de desvalorização na União Europeia. A JP Morgan prefere o BPI em Portugal, mas diz que o BCP vai continuar a ganhar quota de mercado no crédito à habitação.
Num estudo de hoje sobre a banca europeia, a JP Morgan atribuiu uma recomendação de «overweight» aos bancos da Europa de Leste, Grécia e Ásia, «neutral» para os franceses, irlandeses, italianos, nórdicos, alemães e os «grandes» espanhóis.
A banca portuguesa e a doméstica no Reino Unido e Espanha recebe uma recomendação de «underweight», a mais baixa atribuída pelo banco de investimento americano, que analisa 56 bancos na Europa.
Os três bancos portugueses analisados, a JP Morgan atribuiu preços-alvo inferiores à actual cotação dos títulos, o que confere à banca portuguesa um potencial de desvalorização conjunto de 3,6%.
Apenas à banca espanhola, no espaço da UE, também é atribuído um potencial de desvalorização (1,5%), mas inferior à dos bancos nacionais.
O JP Morgan tem uma recomendação de «underweight» para o Banco Espírito Santo e Neutral para o BCP [bcp] e o Banco BPI [bpin], mas o seu preferido em Portugal continua a ser a instituição liderada por Fernando Ulrich.
O BES [besnn] recebe um preço-alvo de 12 euros (potencial de desvalorização de 8,4%), o BCP de 1,8 euros (1,6%) e o BPI de 3 euros (0,3%). Segundo a mesma fonte, a margem financeira líquida da banca portuguesa deve crescer cerca de 2% ao ano até 2006.
Crescimento no crédito anulado por pressão nas margens e crédito mal parado
Sobre a banca portuguesa, o JP Morgan destaca como factor positivo o «surpreendente crescimento no mercado de crédito à habitação em Portugal» e que os bancos portugueses vão continuar a beneficiar desta tendência.
«Esperamos que o BCP continue a ganhar quota de mercado no crédito à habitação, devido ao ímpeto da sua renovada estratégia comercial de marca única», refere o estudo.
Mas a JP Morgan diz que este facto positivo é mais que anulado pelas fracas receitas, pois a retoma económica em Portugal está adiada devido ao menor crescimento da Europa «e as margens devem, assim continuar sobre pressão».
O banco de investimento destaca ainda o aumento das provisões para fazer face ao crédito para parado e diz que a banca portuguesa está a negociar em bolsa com um prémio face às congéneres europeias.
Os três bancos portugueses estão a negociar com um PER conjunto de 13,3 para 2005, enquanto em média na Europa este indicador é de 11,1.