Compromisso Portugal apresenta questões para partidos responderem
13/12/2004 16:04
Compromisso Portugal apresenta questões para partidos responderem
Os promotores da iniciativa Compromisso Portugal apresentaram ao primeiro-ministro e vão entregar aos partidos políticos um documento com questões que consideram «fundamentais para o desenvolvimento» e que esperam ver respondidas nos programas a apresentar para as eleições legislativas.
O documento, a que a agência Lusa teve acesso, foi hoje entregue ao primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, e será apresentado ao secretário-geral do Partido Socialista (PS), José Sócrates, na sexta-feira.
A iniciativa Compromisso Portugal, que pretende transformar-se num grupo de reflexão (think tank), apresentou um conjunto de questões relativas a oito áreas de governação: política social, administração pública, finanças, educação, ordenamento e ambiente, concorrência, justiça e sistema político.
Os promotores da iniciativa consideram que «o combate à pobreza e à exclusão social é uma prioridade» e querem que os partidos políticos digam que medidas vão adoptar - e com que calendários de execução - para combater a pobreza, promover a igualdade de oportunidades e a coesão inter-regional.
Defendem, também, que «só um Estado forte pode empreender as reformas de que Portugal carece e assegurar a eficiência e sustentabilidade dos serviços públicos que presta», apontando que é necessário definir que serviços deve o Estado fornecer e como vai garantir a sua qualidade e eficiência.
A iniciativa Compromisso Portugal defende que o dinheiro dos contribuintes é um recurso escasso, que o Estado deve respeitar, razão pela qual deve fazer um planeamento plurianual sobre as receitas a obter.
Pretendem ainda saber onde e como será aplicado o princípio do utilizador pagador, bem como as medidas a tomar para combater a evasão fiscal.
Os promotores da iniciativa defendem ainda a autonomia e a responsabilização das escolas e universidades para dotar os cidadãos de níveis adequados de educação, colocando questões como nomeação das direcções das escolas, recrutamento de professores e financiamento das universidades.
A nível ambiental e do ordenamento do território, a iniciativa defende que Portugal tem de ser um território equilibrado que proporcione qualidade de vida sustentada aos seus cidadãos.
Questionam por isso os vários sistemas e planos de ordenamento existentes e a forma como se vai garantir o cumprimento das normas de Quioto e aplicar o principio do poluidor- pagador, bem como a política de tratamento de resíduos e a energética.
Defendem ainda a economia de mercado como «chave para um país de progresso», defendendo como tal a sã concorrência, uma maior flexibilidade laboral, um funcionamento justo e flexível do mercado de arrendamento e a independência do Estado face aos interesses dos grupos económicos e corporativos dominantes.
Na justiça, os promotores da iniciativa defendem a sua eficácia e a penalização atempada dos infractores, pretendendo saber como é que se vai resolver a asfixia dos tribunais e quais as medidas para simplificar o processo burocrático.
O poder político deve ser estável e protagonizado pelos melhores cidadão, defende a iniciativa, que defende que o sistema eleitoral deve ser dotado de maior estabilidade e que o sistema de financiamento dos partidos deve ser transparente e credível.
...
13/12/2004 16:04
Compromisso Portugal apresenta questões para partidos responderem
Os promotores da iniciativa Compromisso Portugal apresentaram ao primeiro-ministro e vão entregar aos partidos políticos um documento com questões que consideram «fundamentais para o desenvolvimento» e que esperam ver respondidas nos programas a apresentar para as eleições legislativas.
O documento, a que a agência Lusa teve acesso, foi hoje entregue ao primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, e será apresentado ao secretário-geral do Partido Socialista (PS), José Sócrates, na sexta-feira.
A iniciativa Compromisso Portugal, que pretende transformar-se num grupo de reflexão (think tank), apresentou um conjunto de questões relativas a oito áreas de governação: política social, administração pública, finanças, educação, ordenamento e ambiente, concorrência, justiça e sistema político.
Os promotores da iniciativa consideram que «o combate à pobreza e à exclusão social é uma prioridade» e querem que os partidos políticos digam que medidas vão adoptar - e com que calendários de execução - para combater a pobreza, promover a igualdade de oportunidades e a coesão inter-regional.
Defendem, também, que «só um Estado forte pode empreender as reformas de que Portugal carece e assegurar a eficiência e sustentabilidade dos serviços públicos que presta», apontando que é necessário definir que serviços deve o Estado fornecer e como vai garantir a sua qualidade e eficiência.
A iniciativa Compromisso Portugal defende que o dinheiro dos contribuintes é um recurso escasso, que o Estado deve respeitar, razão pela qual deve fazer um planeamento plurianual sobre as receitas a obter.
Pretendem ainda saber onde e como será aplicado o princípio do utilizador pagador, bem como as medidas a tomar para combater a evasão fiscal.
Os promotores da iniciativa defendem ainda a autonomia e a responsabilização das escolas e universidades para dotar os cidadãos de níveis adequados de educação, colocando questões como nomeação das direcções das escolas, recrutamento de professores e financiamento das universidades.
A nível ambiental e do ordenamento do território, a iniciativa defende que Portugal tem de ser um território equilibrado que proporcione qualidade de vida sustentada aos seus cidadãos.
Questionam por isso os vários sistemas e planos de ordenamento existentes e a forma como se vai garantir o cumprimento das normas de Quioto e aplicar o principio do poluidor- pagador, bem como a política de tratamento de resíduos e a energética.
Defendem ainda a economia de mercado como «chave para um país de progresso», defendendo como tal a sã concorrência, uma maior flexibilidade laboral, um funcionamento justo e flexível do mercado de arrendamento e a independência do Estado face aos interesses dos grupos económicos e corporativos dominantes.
Na justiça, os promotores da iniciativa defendem a sua eficácia e a penalização atempada dos infractores, pretendendo saber como é que se vai resolver a asfixia dos tribunais e quais as medidas para simplificar o processo burocrático.
O poder político deve ser estável e protagonizado pelos melhores cidadão, defende a iniciativa, que defende que o sistema eleitoral deve ser dotado de maior estabilidade e que o sistema de financiamento dos partidos deve ser transparente e credível.
...