Comissão Europeia criticada
Talone diz EDP mantém até ao fim proposta de compra da GDP (act.)
João Talone, presidente executivo da Energias de Portugal (EDP), defendeu hoje que a eléctrica manterá até ao fim a proposta de compra dos activos da Gás de Portugal até porque «nunca tivemos nenhuma notificação formal da Comissão Europeia», sublinhou em conferência de imprensa.
--------------------------------------------------------------------------------
Isabel Aveiro
ia@mediafin.pt
Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
João Talone, presidente executivo da Energias de Portugal (EDP), defendeu hoje que a eléctrica manterá até ao fim a proposta de compra dos activos da Gás de Portugal até porque «nunca tivemos nenhuma notificação formal da Comissão Europeia», sublinhou em conferência de imprensa.
De acordo com a mesma fonte, quando a administração da EDP for informada da decisão começará a pensar em alternativas a essa intenção.
Administração diz decisão da Comissão é «política»
Apesar de não ter sido notificada formalmente, a administração da EDP criticou hoje o carácter «político» da decisão de Bruxelas. Em comunicado enviado ao mercado, a direcção da EDP defende que «embora possa contribuir para a prossecução do os objectivos políticos da Comissão» a «eventual oposição à transacção não se fará seguramente em benefício dos consumidores portugueses».
A mesma fonte adianta ainda que «independentemente da decisão da Comissão» a mesma «em nada mudará a estratégia de desenvolvimento conjunto dos negócios eléctricos e de gás a nível ibérico».
O comunicado acrescenta que o conteúdo das propostas da Comissão e a consequente proposta final da EDP/Eni «consagra uma clara opção política por parte da Comissão – opõe à prioridade da criação de uma grande mercado único» a «pretensa criação de condições competitivas dentro de cada mercado nacional à custa da fragmentação das empresas desse mercado» e qualquer que seja «a sua dimensão». A direcção da maior eléctrica portuguesa conclui que «este precedente agora criado terá de ser observado no futuro.
A EDP terminou a 2 de Dezembro o processo de aumento de capital no valor de 1,2 mil milhões de euros, que resultou na diminuição da participação do Estado português, de 26,1% para 20,5%. A CajaAstur passa igualmente a ser accionista da EDP, em 5,6%, em virtude da quinta fase de privatização da eléctrica portuguesa.
As acções da EDP [Cot] encerraram hoje inalteradas, nos 2,21 euros.
Talone diz EDP mantém até ao fim proposta de compra da GDP (act.)
João Talone, presidente executivo da Energias de Portugal (EDP), defendeu hoje que a eléctrica manterá até ao fim a proposta de compra dos activos da Gás de Portugal até porque «nunca tivemos nenhuma notificação formal da Comissão Europeia», sublinhou em conferência de imprensa.
--------------------------------------------------------------------------------
Isabel Aveiro
ia@mediafin.pt
Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
João Talone, presidente executivo da Energias de Portugal (EDP), defendeu hoje que a eléctrica manterá até ao fim a proposta de compra dos activos da Gás de Portugal até porque «nunca tivemos nenhuma notificação formal da Comissão Europeia», sublinhou em conferência de imprensa.
De acordo com a mesma fonte, quando a administração da EDP for informada da decisão começará a pensar em alternativas a essa intenção.
Administração diz decisão da Comissão é «política»
Apesar de não ter sido notificada formalmente, a administração da EDP criticou hoje o carácter «político» da decisão de Bruxelas. Em comunicado enviado ao mercado, a direcção da EDP defende que «embora possa contribuir para a prossecução do os objectivos políticos da Comissão» a «eventual oposição à transacção não se fará seguramente em benefício dos consumidores portugueses».
A mesma fonte adianta ainda que «independentemente da decisão da Comissão» a mesma «em nada mudará a estratégia de desenvolvimento conjunto dos negócios eléctricos e de gás a nível ibérico».
O comunicado acrescenta que o conteúdo das propostas da Comissão e a consequente proposta final da EDP/Eni «consagra uma clara opção política por parte da Comissão – opõe à prioridade da criação de uma grande mercado único» a «pretensa criação de condições competitivas dentro de cada mercado nacional à custa da fragmentação das empresas desse mercado» e qualquer que seja «a sua dimensão». A direcção da maior eléctrica portuguesa conclui que «este precedente agora criado terá de ser observado no futuro.
A EDP terminou a 2 de Dezembro o processo de aumento de capital no valor de 1,2 mil milhões de euros, que resultou na diminuição da participação do Estado português, de 26,1% para 20,5%. A CajaAstur passa igualmente a ser accionista da EDP, em 5,6%, em virtude da quinta fase de privatização da eléctrica portuguesa.
As acções da EDP [Cot] encerraram hoje inalteradas, nos 2,21 euros.