PS promete alterar OE caso vença eleições
Rita Tavares com Luís Miguel Viana
O PS “votará contra em qualquer caso” e a “aprovação do Orçamento de Estado depende apenas da maioria” na Assembleia da República, que continua na plenitude das suas funções, disse ao DE o porta-voz socialista, Pedro Silva Pereira.
No futuro e depois de votar contra, o PS “procederá às alterações necessárias do OE em vigor”, caso venha a constituir Governo.
Se o PS chegar ao poder, o mais provável é ser elaborado um orçamento rectificativo e a hipótese de preparar um novo OE só no limite servirá aos socialistas, garantiu ao DE fonte próxima de José Sócrates. Antes disso, o secretário-geral do PS ainda tem pela frente dois meses de campanha eleitoral durante a qual, de acordo com a mesma fonte, o PS não vai apelar à baixa do IRS, dado as actuais circunstâncias económicas, mantendo a coerência com o que defendeu no debate do OE. Da mesma forma, o PS insistirá, durante a campanha, na reposição dos benefícios fiscais à poupança, cujo corte proposto pelo actual Executivo foi tomado por Sócrates como um “ataque à classe média” e, por isso mesmo, motivo para o voto contra dos socialistas.
No caso das SCUT, criadas durante o Executivo de António Guterres e agora extintas por António Mexia, a mesma fonte afirmou ao DE que a luta socialista contra a introdução das portagens fará parte da política de apoio ao interior, ponto de honra nos discursos do secretário-geral. Aproveitando o facto de o fim das SCUT não ter sido aprovado, o PS vai garantir que não existirão portagens, pelo menos no interior.
Com a dissolução da AR, o PS tem assim dois meses para elaborar e pôr em marcha a sua proposta política. António Vitorino, um dos escolhidos para coordenar o Fórum Novas Fronteiras, acedeu prontamente ao convite de Sócrates para coordenar o programa eleitoral do PS. Até lá, o fórum vai adaptar o modelo ao novo calendário, mantendo o mesmo “espírito de abertura”, avança o porta-voz socialista. A desejada participação de figuras independentes fica assim condicionada, mas segundo fontes do PS, o fórum deverá continuar depois das eleições.
Rita Tavares com Luís Miguel Viana
O PS “votará contra em qualquer caso” e a “aprovação do Orçamento de Estado depende apenas da maioria” na Assembleia da República, que continua na plenitude das suas funções, disse ao DE o porta-voz socialista, Pedro Silva Pereira.
No futuro e depois de votar contra, o PS “procederá às alterações necessárias do OE em vigor”, caso venha a constituir Governo.
Se o PS chegar ao poder, o mais provável é ser elaborado um orçamento rectificativo e a hipótese de preparar um novo OE só no limite servirá aos socialistas, garantiu ao DE fonte próxima de José Sócrates. Antes disso, o secretário-geral do PS ainda tem pela frente dois meses de campanha eleitoral durante a qual, de acordo com a mesma fonte, o PS não vai apelar à baixa do IRS, dado as actuais circunstâncias económicas, mantendo a coerência com o que defendeu no debate do OE. Da mesma forma, o PS insistirá, durante a campanha, na reposição dos benefícios fiscais à poupança, cujo corte proposto pelo actual Executivo foi tomado por Sócrates como um “ataque à classe média” e, por isso mesmo, motivo para o voto contra dos socialistas.
No caso das SCUT, criadas durante o Executivo de António Guterres e agora extintas por António Mexia, a mesma fonte afirmou ao DE que a luta socialista contra a introdução das portagens fará parte da política de apoio ao interior, ponto de honra nos discursos do secretário-geral. Aproveitando o facto de o fim das SCUT não ter sido aprovado, o PS vai garantir que não existirão portagens, pelo menos no interior.
Com a dissolução da AR, o PS tem assim dois meses para elaborar e pôr em marcha a sua proposta política. António Vitorino, um dos escolhidos para coordenar o Fórum Novas Fronteiras, acedeu prontamente ao convite de Sócrates para coordenar o programa eleitoral do PS. Até lá, o fórum vai adaptar o modelo ao novo calendário, mantendo o mesmo “espírito de abertura”, avança o porta-voz socialista. A desejada participação de figuras independentes fica assim condicionada, mas segundo fontes do PS, o fórum deverá continuar depois das eleições.