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Arquivo SIC
Última actualização: 2004-12-01 22:01
Disponível para aprovar o Orçamento
PSD quer evitar "graves prejuízos para os portugueses"
Os sociais-democratas vão averiguar junto de Sampaio as condições para aprovar a proposta de orçamento.
A Comissão Política do PSD decidiu mandatar o presidente do partido, Pedro Santana Lopes, para averiguar junto do Presidente da República as condições em que poderá ser aprovada a proposta de Orçamento do Estado para 2005.
"Não aprovar o Orçamento do Estado para 2005 significaria que o país viveria de duodécimos até Maio ou Junho do próximo ano, com graves prejuízos para os portugueses", declarou o primeiro vice-presidente do PSD, Rui Rio.
Segundo Rui Rio, além do contacto com Jorge Sampaio, Pedro Santana Lopes vai também aferir as condições políticas para a aprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2005 junto dos grupos parlamentares social-democrata e do CDS-PP e do presidente da Assembleia da República, Mota Amaral.
"Aqueles que defenderam a realização de eleições antecipadas até poderiam agora carregar com o ónus da não aprovação do Orçamento, mas o PSD não fará isso", comentou o presidente da Câmara do Porto, numa referência crítica às forças da oposição e ao Presidente da República.
Na conferência de imprensa, o dirigente social-democrata reiterou que o PSD "discorda" da decisão tomada pelo Presidente da República de convocar eleições legislativas antecipadas.
No entanto, sublinhou que o seu partido "respeita essa decisão" e que "está preparado para disputar" as próximas eleições
legislativas.
Ainda sobre os motivos de desacordo face à decisão do Presidente da República, Rui Rio referiu que "existe uma maioria na Assembleia da República" entre o PSD e o CDS-PP e aludiu aos riscos para a economia portuguesa em consequência de nos próximos meses se disputarem vários actos eleitorais.
"Teremos em Fevereiro eleições legislativas, em Outubro eleições autárquicas e em Janeiro de 2006 eleições para a Presidência da República. São eleições a mais para a economia portuguesa", observou o vice-presidente do PSD.
Além das referências que fizera sobre o Orçamento do Estado para 2005, cujo debate está agendado para segunda e terça-feira, Rui Rio deixou ainda um apelo para que quinta-feira seja viabilizado o
Orçamento Rectificativo de 2004.
Na quinta-feira, pelas 11h00, reúne-se o Grupo Parlamentar do PSD para analisar a situação política após a decisão do Presidente da República de dissolver o Parlamento.
Também quinta-feira, pelas 20h00, as comissões políticas distritais sociais-democratas reúnem-se na sede nacional do partido com a mesma ordem de trabalhos.
Sábado, terá lugar a reunião do Conselho Nacional do PSD, de onde deverá sair uma decisão definitiva sobre a possibilidade dos sociais-democratas se coligarem ou não com o CDS-PP para as próximas eleições legislativas.
http://sic.sapo.pt/index.php?article=12 ... &area_id=3
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Última actualização: 2004-12-01 22:01
Disponível para aprovar o Orçamento
PSD quer evitar "graves prejuízos para os portugueses"
Os sociais-democratas vão averiguar junto de Sampaio as condições para aprovar a proposta de orçamento.
A Comissão Política do PSD decidiu mandatar o presidente do partido, Pedro Santana Lopes, para averiguar junto do Presidente da República as condições em que poderá ser aprovada a proposta de Orçamento do Estado para 2005.
"Não aprovar o Orçamento do Estado para 2005 significaria que o país viveria de duodécimos até Maio ou Junho do próximo ano, com graves prejuízos para os portugueses", declarou o primeiro vice-presidente do PSD, Rui Rio.
Segundo Rui Rio, além do contacto com Jorge Sampaio, Pedro Santana Lopes vai também aferir as condições políticas para a aprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2005 junto dos grupos parlamentares social-democrata e do CDS-PP e do presidente da Assembleia da República, Mota Amaral.
"Aqueles que defenderam a realização de eleições antecipadas até poderiam agora carregar com o ónus da não aprovação do Orçamento, mas o PSD não fará isso", comentou o presidente da Câmara do Porto, numa referência crítica às forças da oposição e ao Presidente da República.
Na conferência de imprensa, o dirigente social-democrata reiterou que o PSD "discorda" da decisão tomada pelo Presidente da República de convocar eleições legislativas antecipadas.
No entanto, sublinhou que o seu partido "respeita essa decisão" e que "está preparado para disputar" as próximas eleições
legislativas.
Ainda sobre os motivos de desacordo face à decisão do Presidente da República, Rui Rio referiu que "existe uma maioria na Assembleia da República" entre o PSD e o CDS-PP e aludiu aos riscos para a economia portuguesa em consequência de nos próximos meses se disputarem vários actos eleitorais.
"Teremos em Fevereiro eleições legislativas, em Outubro eleições autárquicas e em Janeiro de 2006 eleições para a Presidência da República. São eleições a mais para a economia portuguesa", observou o vice-presidente do PSD.
Além das referências que fizera sobre o Orçamento do Estado para 2005, cujo debate está agendado para segunda e terça-feira, Rui Rio deixou ainda um apelo para que quinta-feira seja viabilizado o
Orçamento Rectificativo de 2004.
Na quinta-feira, pelas 11h00, reúne-se o Grupo Parlamentar do PSD para analisar a situação política após a decisão do Presidente da República de dissolver o Parlamento.
Também quinta-feira, pelas 20h00, as comissões políticas distritais sociais-democratas reúnem-se na sede nacional do partido com a mesma ordem de trabalhos.
Sábado, terá lugar a reunião do Conselho Nacional do PSD, de onde deverá sair uma decisão definitiva sobre a possibilidade dos sociais-democratas se coligarem ou não com o CDS-PP para as próximas eleições legislativas.
http://sic.sapo.pt/index.php?article=12 ... &area_id=3