CALDEIRÃO DE BOLSA

Então qual a vossa opinião sobre compra de direitos a 0.10 ou acções a preço inferior a 2.30.

Que dizer da recomendação acatada de chumbo da UE, à integração do GAS na EDP. Implicações na cotação e direitos?

Uma pergunta. Adp não tinha que comprar 5% de acções proprias?
Se calhar dava mais jeito comprar os direitos para garantir essa posição com menor investimento.Apos receber o dinheiro do aumento de capital já pode satisfazer o investimento porque já tem liquidez.

No fecho era possível fazer arbitragem quando se tornou claro que o fecho ía ser a 2.25 para as acções e .10 para os direitos: vender direitos e comprar acções ao melhor. O risco era mínimo.

Abraço

Fernando dos Aidos

foi rejeitado por bruxelas era de esperar senão não tinhan esperado tanto tempo

E o que poderá significar para a cotação do título a rejeição por parte da CE....da integração do gàs?


cumps.

especialmente hoje boa parte do volume foi fieto a ,10, até à saída da notícia sobre o "chumbo" ao negócio do gás.

a venda a ,10 esteve bastante reduzida (menos de 5 milhões), o que nunca tinha acontecido, pelo menos nos últimos dias.

Aragorn Escreveu:Realmente, só vejo essa vantagem, que ainda não tinha considerado.

Mas ao ver ordens de 5000 / 10000 direitos esporadicas (o equivalente a 1000 / 2000 acções) não me parecem institucionais...

De qualquer forma, essa influencia na cotação da acção também teriam uma margem de 0.05€ (dos 2.25 aos 2.30 para a exercer)

Outra hipotese seria a cobertura de algum short selling em direitos ( o que penso ser ilicito a nivel de direitos de subscrição, mas há tanta coisa ilicita que acontece...)

Olha que eu tenho estado a acompanhar os direitos (por razões de investimento) e tenho assistido a fortes compras periodicamente (muitos milhões) entre ontem e hoje particularmente. Claro que pelo meio também há ordens pequenas, mas que no global representam pouco do volume que tem sido feito entre ontem e hoje a 10 centimos.

Excelente dedução, nunca tinha pensado nisso...agora compreendo melhor estas variações enormes da EDP, talvez pelos grandes accionistas de modo a pressionar a cotação dos direitos. Podem assim comprar 100M de direitos a um determinado preço, que se o fizessem em acções a cotação ia parar às nuvens...

Realmente, só vejo essa vantagem, que ainda não tinha considerado.

Mas ao ver ordens de 5000 / 10000 direitos esporadicas (o equivalente a 1000 / 2000 acções) não me parecem institucionais...

De qualquer forma, essa influencia na cotação da acção também teriam uma margem de 0.05€ (dos 2.25 aos 2.30 para a exercer)

Outra hipotese seria a cobertura de algum short selling em direitos ( o que penso ser ilicito a nivel de direitos de subscrição, mas há tanta coisa ilicita que acontece...)

Vantagens só vejo para o grande accionista dado que por cada 10 milhões de direitos está a adquirir 2.2 milhões de acções sem influencia directa na cotação da EDP (isto é, exercendo menor pressão compradora embora acabe por exercer alguma devido à arbitragem).

Por outro lado, há que ter em consideração que muitas dessas compras poderão ser recompras (de grandes accionistas) que largaram lá em cima (ou que podem ter largado).

Portanto, estarão agora a recomprar (com ganhos neste processo), os problemas que apontas para eles não são graves (custos da operação, questão da espera, etc) e têm a vantagem de assim não exercerem tanta pressão compradora na EDP.

Repara que um grande accionista ao vender uma forte quantidade de EDP's no início do processo exerce pressão vendedora directa no título fazendo-o cair significativamente e depois recompra através dos direitos com segurança e sem exercer tanta pressão compradora. Isto tb só faz sentido para milhões de acções EDP...

Já para o pequeno accionista não vejo vantagens de facto.

Comprar direitos de EDP a 0.10€?
Em termos de equivalencia estão a comprar a acção a 2.30€ (+ encargos). Porque não comprar directamente a acção em mercado a 2.25€?
Já para não falar da diferencia obvia, ainda se salienta o factor liquidez a favor da compra da acção em detrimento do direito (pode-se vender a acção no segundo a seguir a ter comprado, enquanto os direitos vao ter que aguardar a conversão!