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Equipa da Comissão Europeia recomenda chumbar aquisição do g

MensagemEnviado: 18/11/2004 19:11
por mcarvalho
Equipa da Comissão Europeia recomenda chumbar aquisição do gás pela EDP

18/11/2004 18:09

Equipa da Comissão Europeia recomenda chumbar aquisição do gás pela EDP
O equipa da Comissão Europeia que está a analisar a aquisição da Gás de Portugal por parte da EDP e da ENI recomendou ao Comissário da Concorrência o «chumbo» do negócio.

Segundo noticiou a agência Reuters, que cita fontes conhecedoras do processo, se o Comissário da Concorrência Mário Monti aceitar a recomendação de vetar o negócio, o que é esperado ainda hoje, o caso será depois sujeito a aprovação por parte da Comissão Europeia.

Segundo a mesma fonte a única possibilidade de «salvar» o negócio será as duas empresas oferecerem algumas concessões ao negócio, que satisfaçam a preocupação da Comissão.

Fonte oficial do Comissário de Concorrência disse ao Jornal de Negócios Online que nenhuma decisão foi ainda tomada, mas que esta será conhecida em breve.

A Comissão terá de tomar uma decisão até ao próximo dia 15 de Dezembro, pelo que este será o primeiro «grande» caso da nova Comissão Europeia, que foi hoje aprovada no Parlamento Europeu e tomará posse na próxima segunda-feira.

O desenho da operação de reestruturação do sector energético português foi efectuado quando Durão Barroso, presidente indigitado da Comissão Europeia, era primeiro-ministro de Portugal.

A Reuters refere que a Comissão Europeia analisou o negócio tendo em conta o domínio da EDP no mercado eléctrico português, retirando importância ao facto de, tal como alertou a eléctrica nacional, o Mercado Ibérico de Electricidade entrar em funcionamento em Junho deste ano.

As preocupações de Bruxelas centraram-se sobretudo nas posições accionistas da EDP nas produtoras eléctricas Turbogás e Tejo Energia. João Talone, presidente da EDP, já admitiu ceder os direitos de veto sobre as duas companhias mas disse que não vendia as suas participações.

O ministro da Economia, Álvaro Barreto, já admitiu a existência de alternativas à realização do negócio, caso Bruxelas o bloqueia de maneira como foi desenhado

...

MensagemEnviado: 18/11/2004 15:03
por vasco
obrigado Ulisses,

abraço
vasco

MensagemEnviado: 18/11/2004 14:23
por Pequeno accionista
Muito Obrigado Ulisses

MensagemEnviado: 18/11/2004 14:16
por Ulisses Pereira
Exacto. Até pode colocar mais um cêntimo abaixo, pois como a liquidez dos direitos é muito grande, irá sempre vender a um preço "justo".

Um abraço,
Ulisses

MensagemEnviado: 18/11/2004 14:11
por Pequeno accionista
Ulisses,

Tenho apenas 1020 acções da EDP e não quero acompanhar o aumento de capital.
UTilizo a Caixa directa, para fazer as minhas transações em bolsa e de cada vez que envio uma ordem de compra ou de venda, cobram-me 7 euros de comissão.
Quando os direitos começaram a negociar na sexta feira dei uma ordem de venda de 0,11€, e como os direitos não vão voltar a este valor até amanha, isto quer dizer que já perdi esse dinheiro.
GOstava de saber qual o valor dos direitos que devo agora inserir na ordem de venda, por forma a que isto não se repita, ou seja de modo a que sejam logo comprados. Talvez os 0,8€?

Obrigado

MensagemEnviado: 18/11/2004 14:01
por Ulisses Pereira
Vasco, já foi descontado na abertura da sessão de Terça-feira da semana passada. O ajuste ocorre quando a acção deixa de dar direito ao aumento de capital e não quando o aumento de capital ocorre.

Um abraço,
Ulisses

MensagemEnviado: 18/11/2004 13:56
por desempregado1
Alguém pode postar os COFS dos diteitos da EDP nesta altura?

Muito obrigado,

alex

MensagemEnviado: 18/11/2004 12:59
por vasco
Olá,

uma outra questão:

o "valor" do AC (pelo aumento do número de acções disponiveis) já foi "descontado" na cotação das acções actualmente no mercado, ou ainda vai ser, quando as novas acções forem introduzidas?

obrigado
vasco

MensagemEnviado: 18/11/2004 12:33
por Calimerozinho
A notícia só peca por tardia. Penso que é um bom alerta para todos os investidores (neste caso concreto, da EDP e que detinham acções no final do dia 8 de Novembro de 2004).
Quem não alienar os direitos (vender) deve ir ao AC.
Se quiserem vender os direitos, apenas o podem fazer até amanhã, dia 19 de Novembro de 2004. Quem os não vender deve ir ao AC e dar ordem explicita ao banco ao à correctora onde detém as acções da EDP, até dia 25 de Novembro de 2004.

Penso que está tudo explicado pacientemente e minuciosamente pelo Marco (obrigado Marco :lol: ), se alguém ainda tiver dúvidas tem até amanhã (para vender/comprar direitos que permitem ir ao AC) ou até dia 25 (se pertemder exercer os direitos que tem ou vai adquirir) e ser esclarecido.

Interpretação

MensagemEnviado: 18/11/2004 11:30
por Visitante
É tudo uma questão de saber interpretar o português. A meu ver, a noticia está bem estruturada, e não induz ninguém em erro.

Sinceramente, não vejo onde está a dúvida do Bulgário. Até cansa ler a explicação dada pelo Marco António, imagino o que será explicar a mesma coisa, meia dúzia de vezes. E pelos vistos não deve ter entendido.

A mensagem que o MA passou, foi para todos em geral, e muito bem.

comentário

MensagemEnviado: 18/11/2004 1:40
por jotabil
..muito bem.....triunviratista.....muito bem...
cumps.

MensagemEnviado: 18/11/2004 0:30
por MarcoAntonio
Esse sublinhado é extremamente importante dado que ao contrário de outros casos (por exemplo, recebimento de dividendos) o processo não é automático.

Há investidores que julgam que basta manter os direitos em carteira (não vender) que vão automaticamente ao AC. Não vão!

Se querem ir ao AC têm de o dizer explicitamente caso contrário ficam com os direitos mas ao fim de uns dias... pufff!

Eles desaparecem e nem dinheiro, nem AC nem nada...

Mais: inclusivamente se alguém ficou com direitos por distracção (inadvertidamente), ou seja, alguém que não quer ir ao AC mas que ficou com eles inadvertidamente, o que deve fazer?

O que deve fazer é (caso tenha hipoteses) ir ao AC com eles!

Ao mesmo tempo, vende algumas acções que tenha em carteira (se recebeu direitos é porque tinha acções da EDP, provavelmente). Por exemplo, tem 10.000 acções da EDP e recebeu 10.000 direitos e ficou com eles inadvertidamente...

O que deve fazer então é vender 2.200 acções da EDP (das 10.000 que detém) e subscrever o aumento de capital.

Se fizer isto, não perde dinheiro pela ida ao AC mesmo que corra mal (quer dizer, não perde mais do que iría perder com as acções que já detinha). Nem tão pouco fica com mais acções ou aumenta o seu investimento em EDP...

A unica coisa que acontece é que gasta meia duzia de euros em comissões.

O que deve evitar a todo custo é ficar com os direitos e não ir ao Aumento de Capital (em 10.000 direitos era o equivalente a deitar ao rio cerca de 1.000 euros).

Ok

MensagemEnviado: 18/11/2004 0:21
por Bulgário
Registo esse sublinhado«tem que informar a correctora que quer ir ao A.C»

Do pouco que tenho aprendido nas bolsa regito- a ingenuidade paga-se cara -e quem escreve nos jornais não é ingénuo porque a sua intenção,pode ser a de não ser, a que pensa ser a dele

MensagemEnviado: 17/11/2004 23:24
por MarcoAntonio
E peço desculpa para a insistência mas tal deve-se simplesmente a uma coisa: o seu post é que é perigoso para o pequeno accionista menos bem informado dado que pode dar a entender uma coisa que o artigo não é e tomá-lo por uma armadilha.

E não há armadilha nenhuma: é bom que o pequeno accionista leia bem artigos como este e depois decida o que quer fazer. E só tem duas hipoteses, se não quer ser pato:

:arrow: Ou vende os direitos;

:arrow: Ou não vende e nesse caso tem de informar a corretora a esclarecer que quer acompanhar o AC.

Se não fizer nem uma coisa nem outra, pufff, perdeu dinheiro...

Re: Talvez não tenha sido explicito

MensagemEnviado: 17/11/2004 23:17
por MarcoAntonio
Bulgário Escreveu:Toda a gente sabe (mesmo os pequenos entalados) que se não forem ao aumento de capital perdem os direitos.


Bulgário, isto não está correcto.

Os que não forem ao aumento de capital não perdem os direitos. Só perdem os direitos se não os venderem.

Quem não quer ir ao aumento de capital deve vender os direitos: se não os vender perde dinheiro.

Bulgário Escreveu:A questão não está aí. Esta noticia é um convite a irem ao aumento de capital e não à venda dos direitos.


Não, não é. O artigo é explícito:

Os accionistas da EDP que não manifestem a intenção de subscrever o aumento de capital e que não dêem ordem para alienar direitos, perdem todo o valor dos mesmos. Ao preço actual, por cada 10 mil acções detidas, o investidor pode perder 924 euros.


Isto está correcto e não há outro forma de dizê-lo: quem não for ao aumento de capital e não tiver vendido os direitos perde dinheiro. É o que o artigo diz, é verdade e não há outra forma de dizê-lo (a não ser trocar a ordem: quem não tiver vendido os direitos e depois não for ao aumento de capital perde dinheiro).

Bulgário Escreveu:Se esses direitos não forem exercidos por quem tem as acções eles serão exercidos por quem não as tem ou queira mais.


Claro!... E quem não os vender é simplesmente pato (eu não costumo usar o termo mas é para ver se torno o texto claro) dado que outros vão exercer o meu direito (até uso a primeira pessoa para demonstrar que não quero ofender ninguém) porque vão exercer o meu direito sem mo pagarem para mo adquirir.

Bulgário Escreveu:O problema está aqui: os bancos que tomaram firme o aumento de capital, e para o qual vão receber 50 milhões de euros, vão correr o risco de ficarem com muitas acções por subscrever porque os direitos serão vendidos ás carradas.


Bulgário, mas isso é um problema dos Bancos, não é um problema de quem direitos e não quer ir ao aumento de capital. Então agora está a inverter o problema?

Quem tem (recebeu) direitos, volto a repetir, e não quiser ir ao aumento de capital perde dinheiro se não os vender.

Quem recebeu direitos pagou-os. É isto que alguns investidores não têm consciencia!

Quem tem direitos pagou um bilhete (o bilhete de ir ao aumento de capital). Não disse a ninguém que quería comprar esse bilhete mas é assim que se processam as coisas no mercado!

No dia 9 o preço desse bilhete (os direitos) foi cobrado nas acções que os investidores detinham. A partir desse momento eles pagaram os direitos...

Mais tarde (alguns dias depois) esses direitos, o tal bilhete de ida ao Aumento de Capital, surge na conta juntamente com as acções. Quem não quer ir ao aumento de capital deve então nessa altura (desde o dia 11 e até sexta-feira dia 19 pode fazê-lo) vender o bilhete a outro que esteja mais interessado em usá-lo...

Agora, se quem lhe comprar os bilhetes depois se os vai usar ou não já é problema desse comprador. Eu, se não quer ir ao aumento de capital devo é vendê-lo pois se não vender vou ficar na mão com um bilhete que paguei e que não vou usar.

É que se eu não subscrever o Aumento de Capital eles caducam: pufff, desaparecem. Assim, sem mais nem menos...

É o equivalente a ter deitado ao rio aquilo que me cobraram por eles (que foi precisamente de 9 centimos cada, descontados nas acções que eu detinha da EDP no passado dia 9).


Bulgário Escreveu:Alguém pensa que se o negócio fosse bom para os pequenos eles vinham alertar? Áháh...quá...quá...quá


Bem, o que é definitivamente um mau negócio é deixar os direitos caducar. O artigo vem alertar para isso e vem muito bem...

O artigo não sugere a ninguém para ir ao aumento de capital. Avisa é que quem ficar com eles (direitos) e não for então perde dinheiro. Que quem não quer ir ao aumento de capital deve vende os direitos.

Não há nada a apontar ao artigo. Está escrito correctamente e é até bastante pedagógico.

Talvez não tenha sido explicito

MensagemEnviado: 17/11/2004 23:00
por Bulgário
Toda a gente sabe (mesmo os pequenos entalados) que se não forem ao aumento de capital perdem os direitos.

A questão não está aí. Esta noticia é um convite a irem ao aumento de capital e não à venda dos direitos.
Se esses direitos não forem exercidos por quem tem as acções eles serão exercidos por quem não as tem ou queira mais. O problema está aqui: os bancos que tomaram firme o aumento de capital, e para o qual vão receber 50 milhões de euros, vão correr o risco de ficarem com muitas acções por subscrever porque os direitos serão vendidos ás carradas.

Alguém pensa que se o negócio fosse bom para os pequenos eles vinham alertar? Áháh...quá...quá...quá

aa

MensagemEnviado: 17/11/2004 18:18
por inf02
Bulgário escreveu:
O que está mal é dizerem que perdem esse valor


é verdade. Em todos os aumentos de capital por subscrição os direitos que não são exercidos "caducam"

Re: Isso sempre foi assim

MensagemEnviado: 17/11/2004 18:12
por MarcoAntonio
Bulgário Escreveu:O que está mal é dizerem que perdem esse valor


Não está mal não senhor...

Bulgário Escreveu:Se as acções vierem abaixo dos 1,9 quem lá não foi ganhou muito dinheiro.


Exacto, mas se era para não ir ao AC então devía ter vendido os direitos. Se não os vendeu (e não quería ir ao AC) então perdeu dinheiro...


Imagine o seguinte: compra um bilhete para um espetaculo e esse bilhete custa 5cts.

Se decidir não ir ao espetaculo e não vender o bilhete o que é que acontece: perde inequivocamente 5cts.

Independentemente de quem ter ido ao espetaculo ter perdido ainda mais dinheiro porque (por exemplo) comprou pipocas, cerveja e um cachorro e o espetaculo lhe saiu caro.

É importante passar esta mensagem porque corresponde à verdade, sem sombra de qualquer dúvida: quem deixar caducar os direitos (nem os vender nem for ao aumento de capital) então perde dinheiro.

Se for ao aumento de capital pode perder ou não dinheiro.

Isso sempre foi assim

MensagemEnviado: 17/11/2004 17:45
por Bulgário
Não é só na EDP que isso se verifica. O que está mal é dizerem que perdem esse valor

Se as acções vierem abaixo dos 1,9 quem lá não foi ganhou muito dinheiro. Mais uma vez os nossos jornalistas(os tais que não querem ser controlados)enganam os cidadãos. É preciso por mão nesta cambada!

Direitos da EDP caducam se não forem exercidos

MensagemEnviado: 17/11/2004 17:37
por TRSM
Direitos da EDP caducam se não forem exercidos
Os accionistas da EDP que não manifestem a intenção de subscrever o aumento de capital e que não dêem ordem para alienar direitos, perdem todo o valor dos mesmos. Ao preço actual, por cada 10 mil acções detidas, o investidor pode perder 924 euros.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt


Os accionistas da EDP podem até 25 de Novembro subscrever o aumento de capital e até sexta-feira negociar os direitos. Caso o investidor, dentro destes prazos, não dê ordens ao seu intermediário para subscrever a operação ou para alienar os direitos, estes caducam, ou seja, o accionista vê a sua posição diluída e perde o valor dos direitos. Desde a semana passada, a empresa tem enviado cartas aos accionistas para alertar sobre a ocorrência da operação. Ao contrário de operações como as OPA obrigatórias, em que o dinheiro da contrapartida é depositado na conta do accionista, mesmo que este não dê ordem de venda, nesta operação, e segundo o prospecto da EDP, «os direitos de subscrição caducarão se não forem exercidos dentro do respectivo prazo de exercício, não havendo lugar a qualquer compensação para os accionistas que não exerçam os seus direitos de subscrição, os quais sofrerão nesse caso uma diluição significativa da sua percentagem de participação».

Iberdrola decide esta semana.

Dos accionistas de referência, a Brisa, o Estado (e CGD) e o BCP já manifestaram a intenção de acompanhar a operação. O Jornal de Negócios apurou que a Iberdrola, dona de 5% da EDP, vai divulgar a sua posição ainda esta semana. A eléctrica sofreu ontem a maior queda desde 30 de Julho, altura em que desvendou a intenção de realizar a operação. As acções caíram 3% para 2,26 euros e os direitos 10% para 0,09 euros. Foram negociados 105 milhões de direitos, correspondentes a 3,5% do total.




CN