Analistas aplaudem saída do Carrefour da Modelo e revêem em
Analistas aplaudem saída do Carrefour da Modelo e revêem em alta avaliação
17/11/2004 11:51
Sonae valoriza mais de 3% Analistas aplaudem saída do Carrefour da Modelo e revêem em alta avaliação
Os analistas consideram que a saída do Carrefour da Modelo Continente é positiva para os títulos, abrindo portas a uma parceria no sector do retalho. Apesar da operação não alterar o controlo da empresa, os bancos aplaudem o facto da Sonae ter conseguido adquirir títulos aos franceses a um preço 21% abaixo do da OPA.
A Sonae SGPS [SON] anunciou ontem, já após o fecho dos mercados, que adquiriu a posição de 22,37% que o Carrefour detinha na participada Modelo Continente [MCON] por 345 milhões de euros, ou 1,40 euros por acção.
A empresa, simultaneamente, vendeu 11,35% (também ao preço unitário de 1,40 euros) ao Crédito Predial Português. O Santander ficou com 30% da Modelo Continente.
O «share buyback» destes 30% do capital pode ser feito a qualquer momento, tendo apenas a Sonae a obrigação de o fazer ao preço pedido pelo Santander a partir de 2008.
A Sonae SGPS passou agora a deter 98,06% dos direitos de voto da Modelo. Uma maioria de 68,06% é detida de forma directa e os restantes 30% correspondem a acções a que tem o direito de adquirir, no âmbito de um acordo realizado com o Santander.
Preço pago pelo Carrefour 21% aquém do valor da OPA
Em Fevereiro de 2002, a Sonae SGPS lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Modelo Continente, a 1,85 por acção, valor que se ajusta ao aumento de capital para 1,77 euros. O Carrefour, na altura, recusou-se a alienar a sua posição na operação.
Segundo os analistas do CaixaBI, «esperamos um impacto positivo nas acções da Sonae SGPS, porque com esta aquisição a companhia resolve o problema do accionista Carrefour, que era simultaneamente parceiro e concorrente, tanto no mercado português como no mercado brasileiro, assim como resolve a questão da titularidade da marca, principalmente da marca Continente».
«A Sonae tem também agora a possibilidade de estabelecer parcerias estratégicas com outros operadores internacionais. Quanto ao valor de 1,40 pago, é comparável com 1,77 oferecidos em OPA (após o ajustamento do capital), o que é um valor favorável para a Sonae», comenta Sónia Baldeira que tem uma recomendação de «acumular» para a Sonae e um preço-alvo de 1,06 euros.
A casa de investimento CIC Securities diz esperar um impacto neutral nas acções do Carrefour, criticando apenas o facto da empresa gaulesa «ter vendido títulos a 1,40 euros quando em Fevereiro de 2002 poderia ter alienado a 1,85 euros».
BPI compara 1,40 euros com avaliação fundamental de 1,90 euros
O BPI também reconhece que o negócio é favorável para a «holding» liderada por Belmiro de Azevedo, considerando que «a Sonae â¿¿livra-seâ¿¿ de um concorrente importante no mercado português e brasileiro e poderá vir a usar a posição agora comprada para criação de valor futuro», por exemplo, na procura de um parceiro estratégico para a Modelo, ou na troca desta posição com um outro «player» do sector do retalho.
A analista Maria de Lurdes Pinho recomenda a «compra» dos títulos da Sonae, com um «target» de 1,10 euros, considerando neste cálculo um valor de 1,30 euros para a Modelo Continente, com base nos múltiplos de mercado.
Considerando a avaliação de 1,90 euros, com base no método dos «cash flows descontado», o preço-alvo da «holding» subiria em 27% para 1,40 euros.
UBS sobe avaliação em 3,6% e BCP diz compra cria 2% de valor
Numa nota de «research» citada pela agência Bloomberg, a UBS elevou o preço-alvo para os títulos da Sonae SGPS em 3,6% para os 1,16 euros.
O Millennium bcp investimento tem o preço-alvo e a recomendação da Sonae em revisão, mas diz acreditar que, «tendo como referência a nossa avaliação anterior de MOC, que o impacto positivo em termos da capitalização da Sonae é de cerca de 2%».
O preço pago pela Sonae avalia a Modelo em 1,542 mil mi...
17/11/2004 11:51
Sonae valoriza mais de 3% Analistas aplaudem saída do Carrefour da Modelo e revêem em alta avaliação
Os analistas consideram que a saída do Carrefour da Modelo Continente é positiva para os títulos, abrindo portas a uma parceria no sector do retalho. Apesar da operação não alterar o controlo da empresa, os bancos aplaudem o facto da Sonae ter conseguido adquirir títulos aos franceses a um preço 21% abaixo do da OPA.
A Sonae SGPS [SON] anunciou ontem, já após o fecho dos mercados, que adquiriu a posição de 22,37% que o Carrefour detinha na participada Modelo Continente [MCON] por 345 milhões de euros, ou 1,40 euros por acção.
A empresa, simultaneamente, vendeu 11,35% (também ao preço unitário de 1,40 euros) ao Crédito Predial Português. O Santander ficou com 30% da Modelo Continente.
O «share buyback» destes 30% do capital pode ser feito a qualquer momento, tendo apenas a Sonae a obrigação de o fazer ao preço pedido pelo Santander a partir de 2008.
A Sonae SGPS passou agora a deter 98,06% dos direitos de voto da Modelo. Uma maioria de 68,06% é detida de forma directa e os restantes 30% correspondem a acções a que tem o direito de adquirir, no âmbito de um acordo realizado com o Santander.
Preço pago pelo Carrefour 21% aquém do valor da OPA
Em Fevereiro de 2002, a Sonae SGPS lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Modelo Continente, a 1,85 por acção, valor que se ajusta ao aumento de capital para 1,77 euros. O Carrefour, na altura, recusou-se a alienar a sua posição na operação.
Segundo os analistas do CaixaBI, «esperamos um impacto positivo nas acções da Sonae SGPS, porque com esta aquisição a companhia resolve o problema do accionista Carrefour, que era simultaneamente parceiro e concorrente, tanto no mercado português como no mercado brasileiro, assim como resolve a questão da titularidade da marca, principalmente da marca Continente».
«A Sonae tem também agora a possibilidade de estabelecer parcerias estratégicas com outros operadores internacionais. Quanto ao valor de 1,40 pago, é comparável com 1,77 oferecidos em OPA (após o ajustamento do capital), o que é um valor favorável para a Sonae», comenta Sónia Baldeira que tem uma recomendação de «acumular» para a Sonae e um preço-alvo de 1,06 euros.
A casa de investimento CIC Securities diz esperar um impacto neutral nas acções do Carrefour, criticando apenas o facto da empresa gaulesa «ter vendido títulos a 1,40 euros quando em Fevereiro de 2002 poderia ter alienado a 1,85 euros».
BPI compara 1,40 euros com avaliação fundamental de 1,90 euros
O BPI também reconhece que o negócio é favorável para a «holding» liderada por Belmiro de Azevedo, considerando que «a Sonae â¿¿livra-seâ¿¿ de um concorrente importante no mercado português e brasileiro e poderá vir a usar a posição agora comprada para criação de valor futuro», por exemplo, na procura de um parceiro estratégico para a Modelo, ou na troca desta posição com um outro «player» do sector do retalho.
A analista Maria de Lurdes Pinho recomenda a «compra» dos títulos da Sonae, com um «target» de 1,10 euros, considerando neste cálculo um valor de 1,30 euros para a Modelo Continente, com base nos múltiplos de mercado.
Considerando a avaliação de 1,90 euros, com base no método dos «cash flows descontado», o preço-alvo da «holding» subiria em 27% para 1,40 euros.
UBS sobe avaliação em 3,6% e BCP diz compra cria 2% de valor
Numa nota de «research» citada pela agência Bloomberg, a UBS elevou o preço-alvo para os títulos da Sonae SGPS em 3,6% para os 1,16 euros.
O Millennium bcp investimento tem o preço-alvo e a recomendação da Sonae em revisão, mas diz acreditar que, «tendo como referência a nossa avaliação anterior de MOC, que o impacto positivo em termos da capitalização da Sonae é de cerca de 2%».
O preço pago pela Sonae avalia a Modelo em 1,542 mil mi...
17/11/2004 11:51
Sonae valoriza mais de 3% Analistas aplaudem saída do Carrefour da Modelo e revêem em alta avaliação
Os analistas consideram que a saída do Carrefour da Modelo Continente é positiva para os títulos, abrindo portas a uma parceria no sector do retalho. Apesar da operação não alterar o controlo da empresa, os bancos aplaudem o facto da Sonae ter conseguido adquirir títulos aos franceses a um preço 21% abaixo do da OPA.
A Sonae SGPS [SON] anunciou ontem, já após o fecho dos mercados, que adquiriu a posição de 22,37% que o Carrefour detinha na participada Modelo Continente [MCON] por 345 milhões de euros, ou 1,40 euros por acção.
A empresa, simultaneamente, vendeu 11,35% (também ao preço unitário de 1,40 euros) ao Crédito Predial Português. O Santander ficou com 30% da Modelo Continente.
O «share buyback» destes 30% do capital pode ser feito a qualquer momento, tendo apenas a Sonae a obrigação de o fazer ao preço pedido pelo Santander a partir de 2008.
A Sonae SGPS passou agora a deter 98,06% dos direitos de voto da Modelo. Uma maioria de 68,06% é detida de forma directa e os restantes 30% correspondem a acções a que tem o direito de adquirir, no âmbito de um acordo realizado com o Santander.
Preço pago pelo Carrefour 21% aquém do valor da OPA
Em Fevereiro de 2002, a Sonae SGPS lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Modelo Continente, a 1,85 por acção, valor que se ajusta ao aumento de capital para 1,77 euros. O Carrefour, na altura, recusou-se a alienar a sua posição na operação.
Segundo os analistas do CaixaBI, «esperamos um impacto positivo nas acções da Sonae SGPS, porque com esta aquisição a companhia resolve o problema do accionista Carrefour, que era simultaneamente parceiro e concorrente, tanto no mercado português como no mercado brasileiro, assim como resolve a questão da titularidade da marca, principalmente da marca Continente».
«A Sonae tem também agora a possibilidade de estabelecer parcerias estratégicas com outros operadores internacionais. Quanto ao valor de 1,40 pago, é comparável com 1,77 oferecidos em OPA (após o ajustamento do capital), o que é um valor favorável para a Sonae», comenta Sónia Baldeira que tem uma recomendação de «acumular» para a Sonae e um preço-alvo de 1,06 euros.
A casa de investimento CIC Securities diz esperar um impacto neutral nas acções do Carrefour, criticando apenas o facto da empresa gaulesa «ter vendido títulos a 1,40 euros quando em Fevereiro de 2002 poderia ter alienado a 1,85 euros».
BPI compara 1,40 euros com avaliação fundamental de 1,90 euros
O BPI também reconhece que o negócio é favorável para a «holding» liderada por Belmiro de Azevedo, considerando que «a Sonae â¿¿livra-seâ¿¿ de um concorrente importante no mercado português e brasileiro e poderá vir a usar a posição agora comprada para criação de valor futuro», por exemplo, na procura de um parceiro estratégico para a Modelo, ou na troca desta posição com um outro «player» do sector do retalho.
A analista Maria de Lurdes Pinho recomenda a «compra» dos títulos da Sonae, com um «target» de 1,10 euros, considerando neste cálculo um valor de 1,30 euros para a Modelo Continente, com base nos múltiplos de mercado.
Considerando a avaliação de 1,90 euros, com base no método dos «cash flows descontado», o preço-alvo da «holding» subiria em 27% para 1,40 euros.
UBS sobe avaliação em 3,6% e BCP diz compra cria 2% de valor
Numa nota de «research» citada pela agência Bloomberg, a UBS elevou o preço-alvo para os títulos da Sonae SGPS em 3,6% para os 1,16 euros.
O Millennium bcp investimento tem o preço-alvo e a recomendação da Sonae em revisão, mas diz acreditar que, «tendo como referência a nossa avaliação anterior de MOC, que o impacto positivo em termos da capitalização da Sonae é de cerca de 2%».
O preço pago pela Sonae avalia a Modelo em 1,542 mil mi...
17/11/2004 11:51
Sonae valoriza mais de 3% Analistas aplaudem saída do Carrefour da Modelo e revêem em alta avaliação
Os analistas consideram que a saída do Carrefour da Modelo Continente é positiva para os títulos, abrindo portas a uma parceria no sector do retalho. Apesar da operação não alterar o controlo da empresa, os bancos aplaudem o facto da Sonae ter conseguido adquirir títulos aos franceses a um preço 21% abaixo do da OPA.
A Sonae SGPS [SON] anunciou ontem, já após o fecho dos mercados, que adquiriu a posição de 22,37% que o Carrefour detinha na participada Modelo Continente [MCON] por 345 milhões de euros, ou 1,40 euros por acção.
A empresa, simultaneamente, vendeu 11,35% (também ao preço unitário de 1,40 euros) ao Crédito Predial Português. O Santander ficou com 30% da Modelo Continente.
O «share buyback» destes 30% do capital pode ser feito a qualquer momento, tendo apenas a Sonae a obrigação de o fazer ao preço pedido pelo Santander a partir de 2008.
A Sonae SGPS passou agora a deter 98,06% dos direitos de voto da Modelo. Uma maioria de 68,06% é detida de forma directa e os restantes 30% correspondem a acções a que tem o direito de adquirir, no âmbito de um acordo realizado com o Santander.
Preço pago pelo Carrefour 21% aquém do valor da OPA
Em Fevereiro de 2002, a Sonae SGPS lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Modelo Continente, a 1,85 por acção, valor que se ajusta ao aumento de capital para 1,77 euros. O Carrefour, na altura, recusou-se a alienar a sua posição na operação.
Segundo os analistas do CaixaBI, «esperamos um impacto positivo nas acções da Sonae SGPS, porque com esta aquisição a companhia resolve o problema do accionista Carrefour, que era simultaneamente parceiro e concorrente, tanto no mercado português como no mercado brasileiro, assim como resolve a questão da titularidade da marca, principalmente da marca Continente».
«A Sonae tem também agora a possibilidade de estabelecer parcerias estratégicas com outros operadores internacionais. Quanto ao valor de 1,40 pago, é comparável com 1,77 oferecidos em OPA (após o ajustamento do capital), o que é um valor favorável para a Sonae», comenta Sónia Baldeira que tem uma recomendação de «acumular» para a Sonae e um preço-alvo de 1,06 euros.
A casa de investimento CIC Securities diz esperar um impacto neutral nas acções do Carrefour, criticando apenas o facto da empresa gaulesa «ter vendido títulos a 1,40 euros quando em Fevereiro de 2002 poderia ter alienado a 1,85 euros».
BPI compara 1,40 euros com avaliação fundamental de 1,90 euros
O BPI também reconhece que o negócio é favorável para a «holding» liderada por Belmiro de Azevedo, considerando que «a Sonae â¿¿livra-seâ¿¿ de um concorrente importante no mercado português e brasileiro e poderá vir a usar a posição agora comprada para criação de valor futuro», por exemplo, na procura de um parceiro estratégico para a Modelo, ou na troca desta posição com um outro «player» do sector do retalho.
A analista Maria de Lurdes Pinho recomenda a «compra» dos títulos da Sonae, com um «target» de 1,10 euros, considerando neste cálculo um valor de 1,30 euros para a Modelo Continente, com base nos múltiplos de mercado.
Considerando a avaliação de 1,90 euros, com base no método dos «cash flows descontado», o preço-alvo da «holding» subiria em 27% para 1,40 euros.
UBS sobe avaliação em 3,6% e BCP diz compra cria 2% de valor
Numa nota de «research» citada pela agência Bloomberg, a UBS elevou o preço-alvo para os títulos da Sonae SGPS em 3,6% para os 1,16 euros.
O Millennium bcp investimento tem o preço-alvo e a recomendação da Sonae em revisão, mas diz acreditar que, «tendo como referência a nossa avaliação anterior de MOC, que o impacto positivo em termos da capitalização da Sonae é de cerca de 2%».
O preço pago pela Sonae avalia a Modelo em 1,542 mil mi...