RTP no Parlamento
PSD chama administração e José Rodrigues dos Santos
A demissão em bloco da Direcção de Informação na RTP vai ser analisada na Assembleia da República. O PSD entregou hoje um requerimento a pedir a audição parlamentar do conselho de administração da televisão pública e do director de informação demissionário, José Rodrigues dos Santos. No entanto, os sociais-democratas excluem a presença do Governo.
Logo após a notícia da demissão, ontem à tarde, todos os partidos de esquerda exigiram explicações no Parlamento. Também o PSD admitiu a possibilidade de audições e o deputado Luís Campos Ferreira salientou hoje que esta decisão "não se trata de viabilizar requerimentos de outros partidos", mas uma iniciativa própria do partido.
O PSD convocou estas audições, a realizar na subcomissão dos Direitos Fundamentais e da Comunicação Social, com o argumento de que "o país deve ser esclarecido", segundo Campos Ferreira, que é o presidente da subcomissão.
"Estes pedidos de audições não são motivados por qualquer tipo de suspeições", sublinhou, acrescentando que a demissão da direcção de informação da estação pública "parece resultar de desentendimentos administrativos".
Os social-democratas querem também "evitar qualquer tentativa de aproveitamento político" do caso por parte da oposição. "No tempo dos Governos PS, quando a direcção de informação mudava em média de seis em seis meses nunca houve este alarido e este folclore", considerou Campos Ferreira.
Explicações do Governo postas de parte
Por outro lado, o PSD recusa a possibilidade de serem também ouvidos na Assembleia da República membros do Governo, nomeadamente o ministro da Presidência, Morais Sarmento, que tutela a estação pública. "Tutelar a RTP não significa intervir na sua gestão diária", afirmou Luís Campos Ferreira.
A direcção de informação da RTP, liderada por José Rodrigues dos Santos, demitiu-se segunda-feira, sem explicar os motivos da decisão. Segundo a administração da RTP, o pedido de demissão da direcção de informação da televisão pública deveu-se a "uma simples discordância com a nomeação de um correspondente no estrangeiro".
Com Lusa
PSD chama administração e José Rodrigues dos Santos
A demissão em bloco da Direcção de Informação na RTP vai ser analisada na Assembleia da República. O PSD entregou hoje um requerimento a pedir a audição parlamentar do conselho de administração da televisão pública e do director de informação demissionário, José Rodrigues dos Santos. No entanto, os sociais-democratas excluem a presença do Governo.
Logo após a notícia da demissão, ontem à tarde, todos os partidos de esquerda exigiram explicações no Parlamento. Também o PSD admitiu a possibilidade de audições e o deputado Luís Campos Ferreira salientou hoje que esta decisão "não se trata de viabilizar requerimentos de outros partidos", mas uma iniciativa própria do partido.
O PSD convocou estas audições, a realizar na subcomissão dos Direitos Fundamentais e da Comunicação Social, com o argumento de que "o país deve ser esclarecido", segundo Campos Ferreira, que é o presidente da subcomissão.
"Estes pedidos de audições não são motivados por qualquer tipo de suspeições", sublinhou, acrescentando que a demissão da direcção de informação da estação pública "parece resultar de desentendimentos administrativos".
Os social-democratas querem também "evitar qualquer tentativa de aproveitamento político" do caso por parte da oposição. "No tempo dos Governos PS, quando a direcção de informação mudava em média de seis em seis meses nunca houve este alarido e este folclore", considerou Campos Ferreira.
Explicações do Governo postas de parte
Por outro lado, o PSD recusa a possibilidade de serem também ouvidos na Assembleia da República membros do Governo, nomeadamente o ministro da Presidência, Morais Sarmento, que tutela a estação pública. "Tutelar a RTP não significa intervir na sua gestão diária", afirmou Luís Campos Ferreira.
A direcção de informação da RTP, liderada por José Rodrigues dos Santos, demitiu-se segunda-feira, sem explicar os motivos da decisão. Segundo a administração da RTP, o pedido de demissão da direcção de informação da televisão pública deveu-se a "uma simples discordância com a nomeação de um correspondente no estrangeiro".
Com Lusa