Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[TRSM]

Factos Relevantes 12 Novembro - Empresas & Sectores

(EDP:LIS, Compra, Preço Alvo Eur2.55) A EDP anunciou em comunicado que estima que irá conseguir um encaixe financeiro entre Eur2.6Bn a Eur3.2Bn, com o eventual fim antecipado dos contratos de energia. Nas nossas estimativas, actualizando os fluxos em mercado e em CAE a uma taxa de OT´s + 0.25% a 0.45% chegámos a um valor de compensação entre Eur2.7Bn (com o preço da pool a Eur40) e 3.3bn (com um preço da pool de Eur36), pelo que este valor é muito próximo do nosso. Recorde-se que hoje começaram a transaccionar os direitos de subscrição da EDP, cuja negociação decorrerá até 19 de Novembro. O período de subscrição de acções decorre entre 12 de Novembro de 25 de Novembro.

(BRI:LIS, Manter, Preço Alvo Eur6.90) Refira-se que a Brisa anunciou que vai subscrever o aumento de capital em curso da EDP na proporção da sua participação na empresa, de 2%. O montante necessário para subscrever o aumento de capital da EDP situa-se ligeiramente acima de 0.5% da capitalização bolsista da Brisa.

(PTC:LIS, Compra, Preço Alvo Eur10.35) Segundo o CFO da Portugal Telecom, Zeinal Bava, a PT deverá investir entre Eur1.1Bn a Eur1.2Bn em 2004, Eur750Mn dos quais em PortugaL. Este valor inclui os investimentos associados ao aumento de capital da Telep Celular e ao processo de dispensa dos trabalhadores, estando em linha com as nossas estimativas.

(SNC:LIS, Compra, Preço Alvo Eur4.00) A Sonaecom lança banda larga residencial com voz e sem assinatura destinados ao mercado residencial. O produto mais básico vai custar Eur22.5 por mês e as chamadas vão custar menos 10% do que as da PT. Parece-nos um produto bastante agressivo e que poderá ter impacto negativo na PT, embora seja algo que já está reflectido nas nossas estimativas. De facto estamos a estimar uma quota terminal da Portugal Telecom de 55% no ADSL, versus uma quota próxima dos 90% este ano. A área de voz também deverá continuar a ser pressionada em termos de tráfego. Este voltar ao mercado de banda larga residencial é positivo para a Sonaecom e pode significar crescimento a prazo, embora deva pressionar a rentabilidade face aos custos associados ao unbundling das centrais e à aquisição de clientes.

(ERICB:STO) O CEO da Ericsson afirmou ontem, numa conferência de analistas, que a empresa está mais forte que nunca e que o mercado global para os seus produtos estabilizou. Reiterou ainda a estimativa que as vendas da indústria vai crescer ligeiramente em 2005, ou seja entre 2 a 5%.

(ALV:FRA) A Allianz apresentou uma queda de 8% nos seu lucros, que foram afectados pelas perdas relacionadas com os furacões nos Estados Unidos. O resultado líquido foi de Eur539Mn, superaram mesmo assim o consenso, que apontava para Eur415Mn, depois de a empresa ter afirmado há um mês atrás que os furacões representariam um custo de cerca de $200Mn.

(ASML:AMS) A ASML foi revista em alta pela UBS de neutral para buy e o preço alvo de Eur10.5 para Eur15.

(G:MIL) O CSFB reviu em baixa a Generali de outperform para neutral. (EOA) A JP Morgan reviu em alta a estimativa de EPS 04 da E.ON em 3.7% para Eur5.44 e de 2005 em 3.9% para Eur5.93.

(ENI:MIL) A Lehman reviu em baixa a recomendação da ENI de overweight para equal-weight.

(MAN:FRA) A Goldman Sachs reviu em baixa a estimativa de EPS 04 da MAN em 4.9% para Eur2.15.

(A:NAS) A Agilent Technologies caiu 3.3% no after-hours após efectuar um profit-warning. Para o 1ºtrim. fiscal, a empresa prevê atingir um EPS entre $0.14 e $0.21, abaixo do consenso de $0.27.

(KO:NYS) A Coca-Cola desceu as suas previsões de longo prazo, devido ao aumento da concorrência por parte da PepsiCo e à queda da procura de bebidas nos Estados Unidos e Europa. A empresa desceu a sua estimativa de crescimento anual de EPS de 11% a 12% para 9% e de crescimento anual das vendas de 5% a 6% para 3% a 4%. Anunciou ainda um plano de revitalização da marca, através aumento das despesas de marketing e desenvolvimento de novos produtos.

(NTL:NYS) A Nortel irá voltar a adiar a apresentação das suas contas, depois de encontrar novas irregularidades contabilísticas, das quais resulta uma sobreavaliação de receitas de $3.1Bn em 1999 e 2000. Perdeu 5.9% no pre-market.


2004/11/12 - 10:33
Fonte: Millennium bcp investimento
Hot Stocks

(IPR:LIS, Manter, Preço Alvo Eur4.80) O BPI anunciou que está em negociações com a Impresa para vender a participação de 41.366% da SIC. Quando o BPI adquiriu os 15% da SIC à Globo, a SIC ficou implicitamente avaliada a Eur133Mn, e actualmente a nossa avaliação para a SIC é de 523Mn (EV/EBITDA de 13x). Desta forma, para a Impresa adquirir os remanescentes 49% que não detém (41% do BPI e os restantes minoritários, assumindo que também serão também irão vender neste deal), assumindo um desconto de 20% face à nossa avaliação por ser um stake minoritário, a Impresa teria que despender cerca de Eur205Mn, o que daria um impacto positivo de Eur0.61 por acção, ou seja 13.5%. Poderiam ser traçados outros cenários, mas de qualquer forma parece-nos que poderá ser sempre positivo para a empresa de Pinto Balsemão. Do ponto de vista do BPI este deal também deverá ser potencialmente positivo, pois alivia os rácios de capital (no mínimo em 70bp), reduz a exposição ao mercado de capitais e desfaz uma posição ilíquida.

(DELL:NAS) A Dell subiu 1% after-hours após apresentar resultados em linha com o esperado e antecipar objectivos. No 3ºtrim., a Dell registou um crescimento de 25% nos resultados, reflectindo um aumento na procura de impressoras e queda dos preços das componentes dos PC?s. O EPS foi de $0.33, em linha com o consenso e receitas de $12.5Bn, em linha com o estimado pela própria empresa em Agosto e ligeiramente abaixo do consenso de $12.53Bn. Para o 4ºtrim., a Dell prevê um EPS de $0.36 e receitas de $13.5Bn, em linha com o esperado. Adiantou ainda que o objectivo de cinco anos de duplicar as receitas para $60Bn foi antecipado em um ano.


2004/11/12 - 10:32
Fonte: Millennium bcp investimento


Europa acentua ganhos

Os principais mercados europeus acentuavam os ganhos dos últimos dias, com o Eurostoxx a ganhar 0.3%, transaccionando nos máximos dos últimos dois anos. A performance positiva de Wall Street, os bons resultados apresentados pela Dell e a queda do preço do petróleo ajudavam a suportar o sentimento positivo.

O preço do petróleo transaccionava perto dos mínimos das últimas sete semanas nos $47.58. O Euro cotava nos 1.2912 face ao Dólar.

O sector segurador liderava os ganhos, com a Allianz (+2.7%) em destaque, após os seus resultados terem surpreendido pela positiva.

A Allianz apresentou uma queda de 8% nos seu lucros, que foram afectados pelas perdas relacionadas com os furacões nos Estados Unidos. O resultado líquido foi de Eur539Mn, superaram mesmo assim o consenso, que apontava para Eur415Mn, depois de a empresa ter afirmado há um mês atrás que os furacões representariam um custo de cerca de $200Mn.

O CSFB reviu em baixa a Generali (-0.1%) de outperform para neutral.

O sector tecnológico também registava ganhos significativos, a reflectir os resultados da Dell, apresentados ontem, após o fecho de Nova Iorque. A ASML registava um ganho de 3.2%, a Infineon 1.1% e a Nokia 1%.

A ASML foi revista em alta pela UBS de neutral para buy e o preço alvo de Eur10.5 para Eur15.

O CEO da Ericsson (+3.2%) afirmou ontem, numa conferência de analistas, que a empresa está mais forte que nunca e que o mercado global para os seus produtos estabilizou. Reiterou ainda a estimativa que as vendas da indústria vai crescer ligeiramente em 2005, ou seja entre 2 a 5%.

A JP Morgan reviu em alta a estimativa de EPS 04 da E.ON (0%) em 3.7% para Eur5.44 e de 2005 em 3.9% para Eur5.93.

A Lehman reviu em baixa a recomendação da ENI (-0.8%) de overweight para equal-weight.

A Goldman Sachs reviu em baixa a estimativa de EPS 04 da MAN (+0.6%) em 4.9% para Eur2.15.

Hoje será um dia bastante rico no plano macro-económico, com destaque para o PIB (3ºtrim.) da Zona Euro, as vendas a retalho norte-americanas e o indicador de confiança dos consumidores medido pela Universidade de Michigan.


2004/11/12 - 09:14
Fonte: Millennium bcp investimento

Fecho dos Mercados

Portugal. O mercado nacional encerrou em queda, não acompanhando a subida dos mercados congéneres Europeus e norte-americanos, que beneficiaram da descida do preço do petróleo e dos bons resultados apresentados pela Deutsche Telekom. O PSI20 desvalorizou 0.15% para os 7.600 pontos, tendo sido penalizado pela descidas da EDP, BCP e PT, registando 7 subidas e 8 descidas. Pela positiva destacaram-se a Brisa e a Jerónimo Martins. Recorde-se que hoje tem início a negociação dos direitos da EDP ao aumento de capital.

Europa. A Europa terminou em alta, em linha com a performance positiva de Wall Street. O Eurostoxx registou um ganho de 0.94% para o máximo dos dois últimos anos, com todos os sectores a terminarem positivos. As telecomunicações lideraram os ganhos, com destaque para a performance positiva da Deutsche Telecom (+4.4%), a reflectir os bons resultados apresentados. O sector tecnológico também registou ganhos significativos, com a Alcatel a ganhar mais de 2% e a Ericsson 1%, depois da Standard&Poors ter revisto em alta o seu rating. A pressionar estiveram a Siemens (-0.4%) e a BASF (-1.8%), na sequência da apresentação de resultados decepcionantes.

EUA. Mercados norte-americanos fecharam em alta, beneficiando do arrefecimento do preço do petróleo e da confiança revelada pelo FED, tendo o S&P500 atingido o valor mais alto dos últimos três anos, o Dow anulado as perdas desde o início do ano e o Nasdaq atingido o máximo dos últimos sete meses. As tecnológicas lideraram os ganhos: AMD (+7%) beneficiando da revisão em alta do preço alvo pela Merril Lynch, Intel (+1.4%) após ter sido revisto em alta o preço alvo pela UBS, a Ebay (+4%) após ter anunciado a compra de um site holandês. A Coca-Cola fechou em queda (-0.5%) penalizada pela revisão em baixa de estimativas. Transaccionaram-se 1.33Bn de acções, acima da média dos últimos 3 meses de 1.32Bn. O rácio de ganhos/perdas foi de 3.4.


2004/11/12 - 10:30
Fonte: Millennium bcp investimento
Revista de imprensa diária
Resumo das notícias económicas mais importantes da imprensa diária

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Governo abandona fundo de garantia (Jornal de Negócios) O Governo tenciona abandonar a ideia de constituir um fundo de garantia das futuras pensões privadas, para fazer face a eventuais situações de insolvência financeira. Apesar desta ideia ter sido admitida várias vezes pelo anterior titular da pasta, o actual ministro, Fernando Negrão, disse, em entrevista ao Jornal de Negócios, que «em princípio, abandona-se a ideia de um fundo de garantia».

Concorrentes apresentam propostas para 51% da Ogma (Jornal de Negócios) Os dois candidatos à privatização da Ogma – Indústria de Aeronáutica apresentaram propostas para a aquisição de 51% do capital da empresa, soube o Jornal de Negócios junto de fonte próxima dos concorrentes. O decreto-lei de privatização da Ogma prevê a venda directa por concurso público de uma tranche de 35% a 65% do capital da empresa de manutenção aeronáutica.

BPI pode lucrar 80 milhões com venda da SIC (Diário Económico) O BPI anunciou ontem o início de negociações com a Impresa de Pinto Balsemão com vista à alienação da sua participação de 41, 36% na SIC. O investimento feito pelo banco foi de 138 milhões e o preço de mercado da estação ronda, hoje, os 220.

Constâncio ‘chumba’ Orçamento 2005 (Diário Económico) O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, considera que o orçamento para 2005 «é insuficiente para assegurar qualquer progresso na redução no défice estrutural, enquanto a dívida pública evolui para valores acima dos 60% do PIB”.

Serviços em posição dominante com preços mais altos em Portugal (Público) As empresas que operam serviços com posição dominante de mercado em Portugal praticam preços entre 30 a 100 por cento mais elevados do que os que são observados noutros países europeus em que existem melhores desempenhos. Isto acontece mesmo quando a qualidade dos serviços portugueses é muito inferior à daqueles, indicam dados recolhidos pela Autoridade da Concorrência.

Economistas aconselham PS a chumbar Orçamento (Público) Baixar impostos, só depois da consolidação orçamental. Esta é uma ideia chave ontem transmitida, em Lisboa, por Manuel Pinho, o novo porta-voz do Partido Socialista para os assuntos económicos, no final da segunda reunião do Conselho Económico, estrutura consultiva do principal partido da oposição.

Dívida pública aumentou de 53% para 62% em 4 anos (Diário de Notícias) O Orçamento de Estado para 2005 parte «de um pressuposto de que a Dívida Pública deverá aumentar, apesar de esta ir ascender, já no final de 2004, a 83,1 mil milhões de euros, o equivalente a 62% do PIB».

EDP copia símbolo (Correio da Manhã) O novo logótipo da EDP– Energias de Portugal, SA pode não passar de um plágio. A firma metalúrgica ‘O Feliz’, sedeada em Braga, queixa-se da usurpação da sua insígnia por parte da empresa pública e vai avançar para tribunal com uma providência cautelar, a fim de impedir que a eléctrica continue a usar a sua nova imagem: um sorriso branco num quadro de fundo vermelho.