
Enviado:
10/11/2004 11:46
por joaocosta
Uma das razões por que deixei de usar o IE à já algum tempo foram precisamente os problemas de segurança que ocasionalmente acontecem e afectam esse browser.
No entanto, como o Quico diz, isso tb. acontece porque a maioria usa o IE, logo é mais "rentável" atacar o IE.
No dia em que a maioria usar o Mozilla ou o FireFox, sem dúvida que tb. vão começar a apareçer problemas de segurança neste.
Mas para já, este é para mim o melhor browser, sem dúvida. E a navegação tabular foi mesmo uma bela ideia.

Enviado:
10/11/2004 11:16
por Quico
Já uso há uns tempos. Estou muito satisfeito.
No entanto, há alguns sites específicos (como o
www.inverlin.com ou alguns bancos) que estão desenhados para só funcionar com o Explorer!
...o que noutras situações acaba por ser uma vantagem (ver final do artigo). O monopólio de um produto - neste caso do Explorer - numca deu bons resultados, como todos sabemos dos exemplos da natureza, em que a consanguinidade degenera as espécies.
P. S. - O Facto de toda a gente usar Windows também pode levar a resultados semelhantes. Quanto trabalho com Linux, práticamente não me preocupo com hakers ou virus. É que práticamente ninguém vai perder tempo a atacar um minoria, quando a maioria (90% ou mais...) está exposta com um sistema operativo mais que conhecido e cujas falhas são do conhecimento geral.
Firefox - Uma navegação alternativa

Enviado:
10/11/2004 10:35
por Alfred E. Neuman
Firefox - Uma navegação alternativa. Será o «principio do fim para o rei Gates»?
Fernando Soares
09-11-2004 16:07
Dia 9 de Novembro poderá ser um dia a recordar para todos os que usam um computador
Embora o facto mais mediático seja o lançamento oficial da versão 1.0 do browser Firefox, por coincidência ou não, dois outros produtos gratuitos e do movimento «open source» - código aberto - também ficaram disponíveis nesta data: o Novell Linux Desktop e o Fedora Core 3.
Do programa que pela primeira vez desde há seis anos ameaça a hegemonia do Internet Explorer da Microsoft têm-se escrito internacionalmente as mais variadas análises: «pior pesadelo da Microsoft», o «principio do fim para o rei Gates», etc.
O facto a reter é que a quota de mercado dos browsers Microsoft tem estado a descer desde há três meses para cá, algo que não sucedia desde 1998, altura em que a Netscape desistiu de concorrer com um adversário detentor de arma imbatível: o seu produto era distribuído gratuitamente com todos os sistemas operativos Windows. Nessa época, a Netscape resolveu oferecer o código fonte do programa a uma fundação sem fins lucrativos de seu nome Mozilla. Seis anos depois, a dita organização apresenta ao grande público o seu browser, resultado do esforço de uma grande comunidade de programadores que trabalharam gratuitamente para esse fim, o tal de movimento pelo software livre.
Refiro grande público, porque houve muitos utilizadores que nunca deixaram de usar o Netscape, a seguir o Mozilla e, há muito, as versões beta do Firefox: todos aqueles que não usam o sistema operativo Windows.
E isso leva-nos aos outros dois anúncios. Tratam-se de sistemas operativos Linux, embora com vocações diferentes. O Novell Linux Desktop é destinado ao mercado empresarial e a par do Sun Java Desktop System é uma alternativa muito forte aos sistemas da Microsoft, enquanto o Fedora representa neste momento o estado da arte do Linux e está vocacionado para o utilizador final.
Todos estes três produtos constituem alternativas já comprovadas ao monopólio da Microsoft e com uma vantagem que apesar de todos os ¿estudos¿ em contrário ninguém leva a sério: são gratuitos.
As suas qualidades técnicas estão muito para além do âmbito desta coluna, mas, para quem o nome Novell não diz grande coisas, acrescento que há pouco mais de 8 anos atrás era a empresa que detinha a maioria de todos os sistemas de rede das empresas e em cima da qual funcionavam praticamente todos os programas empresariais de pequeno e médio porte.
Quanto ao Fedora, talvez o nome RedHat diga algo mais. Trata-se da versão gratuita da conhecida distribuição Linux, a qual há pouco mais de um ano passou a ser apenas destinada ao mercado empresarial e consequentemente paga.
Já o browser Firefox é a coqueluche de momento. Inovador e com funcionalidades como a navegação tabular (algo que depois de usarmos, não mais queremos prescindir) e uma rapidez de abertura das páginas evidente a olho nu, a sua característica mais importante será a da segurança relativamente à concorrência. Apesar de todos os «upgrades», os buracos de segurança do Microsoft Explorer não param. E é raro o dia em que novos modos de fintar a segurança do Explorer e do Windows não passam para o conhecimento público e daí para as ideias dos hackers e dos criadores de vírus.
As principais agências de segurança dos Estados Unidos já recomendam a não utilização do browser da Microsoft para lidar com informação sensível, o que coloca o Firefox em excelente posição para ser uma alternativa viável. Contudo, mesmo este não pode evitar os problemas inerentes ao sistema operativo onde está instalado o que leva, juntamente com questões financeiras muito pertinentes, a existir um interesse redobrado no Linux e no software livre em geral.
Interesse ao qual Portugal parece de todo alheado.
Só assim se percebe que ninguém ainda tenha avançado com soluções concretas para resolver problemas concretos.