Enviado: 8/11/2004 14:54Caro Doji,
O BCP encontra-se agora a consolidar depois da ruptura da resistência dos 1,8 euros. Em termos de médio/longo prazo já muito escrevi sobre o papel e sobre o seu bom aspecto técnico. Em termos de curto prazo, estou também optimista, depois da ruptura da LT descendente que vinha marcando o ritmo de quedas do papel e acredito que o objectivo próximo do BCP é a resistência dos 1,9 euros.
A acção portuguesa que, ao longo de 2003, mais me chamou a atenção devido à sua regularidade técnica foi o BPI. O seu movimento ascendente parecia um autêntico relógio suíço e fez as delícias de qualquer pessoa que domine os conceitos da análise técnica.
Curiosamente, o excelente comportamento do BPI nos últimos dois anos coincide com um período em que as atenções estiveram desviadas do grupo. Antes de 2003, as especulações sobre possíveis ofertas sobre o banco faziam as delícias dos pequenos investidores que iam comprando a acção na esperança de que uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) lhes desse um grande prémio.
O tempo passou, não houve nenhuma OPA e a especulação em torno do BPI deixou de ser notícia nos jornais, televisões, rádios e nos fóruns de bolsa na Internet, os investidores deixaram de falar no BPI. Foi nessa altura que o BPI, discretamente, começou a construir a sua tendência ascendente. Coincidência? Não. Geralmente é mesmo este o padrão habitual nos mercados.
Tecnicamente, em termos de médio/longo prazo continuo a estar muito optimista em relação ao BPI. Conforme podem ver no gráfico, a subida do papel nos últimos dois anos tem sido suportada pela sua linha de tendência ascendente de longo prazo, com a excepção de um falso movimento que ocorreu em Agosto este ano.
Em termos de curto prazo, o BPI encontra-se num momento muito importante, pois está numa zona de forte de resistência entre os 3,08 e os 3,12. O grande sinal da acção ocorrerá caso ela quebre esta zona. Essa ruptura geraria um forte sinal de compra e deixaria a porta aberta a um teste aos máximos anuais nos 3,29 euros.
Parecem estar reunidas todas as condições para o BPI dar mais alegrias aos seus accionistas. Resta apenas um pequeno passo que, como já é habitual nestas coisas dos mercados, geralmente é sempre o mais difícil. Não antecipemos esse sinal. Esperar por ele exige paciência e nervos de aço, mas é a opção mais sensata. Não queiramos ser mais espertos que o mercado.
Um abraço,
Ulisses
O BCP encontra-se agora a consolidar depois da ruptura da resistência dos 1,8 euros. Em termos de médio/longo prazo já muito escrevi sobre o papel e sobre o seu bom aspecto técnico. Em termos de curto prazo, estou também optimista, depois da ruptura da LT descendente que vinha marcando o ritmo de quedas do papel e acredito que o objectivo próximo do BCP é a resistência dos 1,9 euros.
A acção portuguesa que, ao longo de 2003, mais me chamou a atenção devido à sua regularidade técnica foi o BPI. O seu movimento ascendente parecia um autêntico relógio suíço e fez as delícias de qualquer pessoa que domine os conceitos da análise técnica.
Curiosamente, o excelente comportamento do BPI nos últimos dois anos coincide com um período em que as atenções estiveram desviadas do grupo. Antes de 2003, as especulações sobre possíveis ofertas sobre o banco faziam as delícias dos pequenos investidores que iam comprando a acção na esperança de que uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) lhes desse um grande prémio.
O tempo passou, não houve nenhuma OPA e a especulação em torno do BPI deixou de ser notícia nos jornais, televisões, rádios e nos fóruns de bolsa na Internet, os investidores deixaram de falar no BPI. Foi nessa altura que o BPI, discretamente, começou a construir a sua tendência ascendente. Coincidência? Não. Geralmente é mesmo este o padrão habitual nos mercados.
Tecnicamente, em termos de médio/longo prazo continuo a estar muito optimista em relação ao BPI. Conforme podem ver no gráfico, a subida do papel nos últimos dois anos tem sido suportada pela sua linha de tendência ascendente de longo prazo, com a excepção de um falso movimento que ocorreu em Agosto este ano.
Em termos de curto prazo, o BPI encontra-se num momento muito importante, pois está numa zona de forte de resistência entre os 3,08 e os 3,12. O grande sinal da acção ocorrerá caso ela quebre esta zona. Essa ruptura geraria um forte sinal de compra e deixaria a porta aberta a um teste aos máximos anuais nos 3,29 euros.
Parecem estar reunidas todas as condições para o BPI dar mais alegrias aos seus accionistas. Resta apenas um pequeno passo que, como já é habitual nestas coisas dos mercados, geralmente é sempre o mais difícil. Não antecipemos esse sinal. Esperar por ele exige paciência e nervos de aço, mas é a opção mais sensata. Não queiramos ser mais espertos que o mercado.
Um abraço,
Ulisses