Caldeirão da Bolsa

Factos Relevantes 8 Novembro - Empresas & Sectores

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Factos Relevantes 8 Novembro - Empresas & Sectores

por TRSM » 8/11/2004 13:14

Factos Relevantes 8 Novembro - Empresas & Sectores

(BRI:LIS, Manter, Preço Alvo Eur6.90) Investor Day da Brisa: Targets para 2004: O dividendo de 2004 deverá ser de Eur0.25 vs Eur0.23 em 2003. Nas nossas estimativas temos Eur0.24, pelo que teremos que rever o nosso número, sem grandes implicações em avaliação; Tráfego l-f-l: 2% para 2004; Nos resultados dos 9M04 já tínhamos dito que deveríamos rever em baixa o crescimento do tráfego l-f-l de 3.2% para 2%, o que implica uma alteração no crescimento de receitas de portagem de 6.6% para 5.4% e um decréscimo no nosso target de 1%; Crescimento de custos à volta de 4%. Nas nossas estimativas temos 3.5%, pelo que não deve haver alterações; Capex: Eur300mn, em linha com o anunciado nos resultados de 9M04; Targets para 2005: A Brisa só costuma dar uma ideia destes targets no investors day. Os números mais concretos só serão dados na apresentação de resultados do final do ano. Breakdown de crescimento de receitas de portagem: i) Aumento das tarifas: +2.2%; i) Crescimento de GDP: 2%; Desta forma utlizando o multiplicador da Brisa de 2.2x ao crescimento do GDP e descontando o facto de 2004 ter mais um dia e o Euro2004 e assumindo contribuição de 0% dos novos troços (devido a canibalização da A1 e A2 no tráfego de longa distância Norte-Sul), chega-se a um crescimento das receitas de portagem à volta dos 6%; o crescimento dos custos deverá ser superior ao crescimento de receitas em 2005, devido às aberturas projectadas. Este facto parece normal porque a abertura da A13 deverá implicar um aumento de cerca de 4% no número de pessoas da Brisa. EDP: Ainda não tomaram uma posição relativamente ao aumento de capital da EDP; Relativamente à Oni não prevêem mais nenhum investimento na empresa e a subscrição do aumento de capital vai ser apenas feita com conversão de suprimentos de Eur15mn; SCUT´s: - Sexta feira saiu a resolução do Conselho de Ministros nº157/2004: i) Os timings são muito apertados, prevendo-se uma resolução da situação até Dezembro deste ano. Estes factos têm pouco impacto em avaliação. A única alteração será a revisão em baixa das receitas de portagem em 2004, o que terá um impacto de apenas -1%.

(EDP:LIS, Comprar, Preço Alvo Eur2.70). Recorde-se que tem início amanhã a transacção das acções da EDP em ex-direitos ao aumento de capital.

MEDIA. O presidente do BES, Ricardo Salgado afastou a venda da Lusomundo Media a estrangeiros, defendendo uma aproximação a outros grupos nacionais. Apesar de Miguel Horta e Costa ter referido numa entrevista que o processo de consolidação dos media só deverá ocorrer em 2006 (esta entrevista foi dada poucos dias após a polémica acerca de Marcelo Rebelo de Sousa), consideramos que uma parceria na Lusomundo Media faz sentido para todos os grupos de media em Portugal e parece inevitável uma parceria de um ou mais grupos portugueses de media com a PT na Lusomundo Media (Ricardo Salgado só vem reforçar esse facto). Continuamos a acreditar que uma troca de participações seria o melhor para a PT Multimedia, pois o activo passaria a ser gerido por alguém com know how nos media, a empresa continuava exposta ao mercado publicitário e como não tem falta de cash poderia valorizar melhor o seu activo. Para a Media Capital numa 1ª fase uma parceria também seria ideal, numa óptica de balanço. Em termos estratégicos, as rádios e os jornais acrescentariam um valor interessante ao portfolio actual do Grupo. Para a Impresa, tanto os jornais diários como as rádios complementariam o portfolio de activos actual. Também é de realçar o processo da Cofina neste processo, pois detém cerca de 20% da Lusomundo Media e terá sempre um palavra a dizer.

(MUV2:FRA) A Munich Re reviu em baixa as suas estimativas de resultados para 2004, de forma a reflectir os pedidos de indemnização por danos causados pelos furacões que assolaram os Estados Unidos, no valor de Eur550Mn. Assim, a seguradora prevê um resultado líquido de Eur1.8Bn abaixo da anterior estimativa de Eur2Bn. No 3ºtrim., o resultado líquido ascendeu a Eur365Mn, acima do consenso de Eur271Mn.

(MUV2:FRA, ING:MAS) A Lehman Brothers adicionou a Munich Re ao seu recommended stock portfolio, retirando o ING.

(EAD:PAR) A Lehman Brothers subiu o preço alvo da EADS 7.1% para Eur30.

(DTE:FRA) A T-Mobile, subsidiária móvel da Deutsche Telekom prevê reduzir custos no valor cerca de Eur1Bn, que representa cerca de 10% dos custos operacionais. O plano será posto em prática em 2005 e 2006.

(SZE:PAR) A UBS desceu a recomendação sobre a Suez de buy para neutral.

(STM:PAR) O JP Morgan subiu a recomendação sobre a ST Microelectronics de neutral para overweight

(DCX:FRA) A Goldman Sachs subiu a recomendação sobre a DaimlerChrysler para outperform.


2004/11/08 - 11:59
Fonte: Millennium bcp investimento
Hot Stocks

(EAD:PAR) De acordo com o Wall Street Journal, a EADS poderá ganhar um contrato de fornecimento de aviões no valor de Eur5.2Bn à Malaysia AirAsia.

2004/11/08 - 11:58
Fonte: Millennium bcp investimento

Europa abre em ligeira queda

A Europa abriu em ligeira queda, com as telecomunicações e o sector bancário a liderar as perdas. As companhias aéreas continuavam a destacar-se pela positiva, a beneficiar da correcção do preço do petróleo. O Eurostoxx estava praticamente inalterado.

O preço do petróleo caía 0.5% para os $49.36. O Euro atingia um novo máximo histórico face ao Dólar, nos 1.2980, reflectindo o receio que a política de Bush leve a um aumento do déficit.

A Munich Re (+1.3%) reviu em baixa as suas estimativas de resultados para 2004, de forma a reflectir os pedidos de indemnização por danos causados pelos furacões que assolaram os Estados Unidos, no valor de Eur550Mn. Assim, a seguradora prevê um resultado líquido de Eur1.8Bn abaixo da anterior estimativa de Eur2Bn. No 3ºtrim., o resultado líquido ascendeu a Eur365Mn, acima do consenso de Eur271Mn.

A Lehman Brothers adicionou a Munich Re ao seu recommended stock portfolio, retirando o Ing.

De acordo com o Wall Street Journal, a EADS (+0.2%) poderá ganhar um contrato de fornecimento de aviões no valor de Eur5.2Bn à Malaysia AirAsia.

A Lehman Brothers subiu o preço alvo da EADS 7.1% para Eur30.

A T-Mobile, subsidiária móvel da Deutsche Telekom (-0.5%) prevê reduzir custos no valor cerca de Eur1Bn, que representa cerca de 10% dos custos operacionais. O plano será posto em prática em 2005 e 2006.

A UBS desceu a recomendação sobre a Suez (-0.2%) de buy para neutral.

O JP Morgan subiu a recomendação sobre a ST Microelectronics (+0.6%) de neutral para overweight.

A Goldman Sachs subiu a recomendação sobre a DaimlerChrysler (+1.3%) para outperform.


2004/11/08 - 08:48
Fonte: Millennium bcp investimento

Fecho dos Mercados

Portugal. O mercado nacional não acompanhou a valorização dos mercados congéneres europeus (beneficiaram dos fortes números de criação de emprego nos EUA), tendo encerrado em terreno negativo, embora recuperando dos mínimos da sessão. As subidas do BCP e da PT limitaram as perdas do mercado, numa sessão penalizada pela descida da EDP, que ajustou ao anúncio de aumento de capital. O PSI20 desvalorizou-se 0.21% para os 7.511 pontos, registando 8 subidas e 5 descidas.

Europa. As principais praças europeias terminaram em terreno positivo, mas a aliviar fortemente dos ganhos da manhã. O principal catalisador do sentimento positivo foi a criação de emprego nos EUA, que superou largamente as estimativas no mês de Outubro. Apesar de Nova Iorque ter iniciado a sessão positiva, começou a abrandar, levando a Europa a corrigir dos ganhos iniciais. O Eurostoxx terminou com um ganho de 0.6%, com os sectores farmacêutico, tecnológico e as companhias aéreas a liderarem os ganhos. Nas tecnológicas destaque para a ASML (+4%) e para a Nokia (+2%). A Sanofi-Aventis (+2%) recebeu autorização do FDA para alargar a aplicação de um dos seus medicamentos mais vendidos. Por seu lado, a queda do preço do petróleo para um mínimo das últimas seis semanas, a meio do dia, ajudou os sectores mais dependentes desta matéria prima.

EUA. Mercados norte-americanos fecharam em alta, beneficiando do surpreendente número positivo da criação de emprego. Esta subida foi limitada pela queda do dólar, tendo o sector bancário destacado pela negativa (aumento de probabilidade de subida de taxas pelo FED). A Cisco destacou-se pela positiva (+2.4%), dada a expectativa quanto aos resultados que serão apresentados esta semana. Transaccionaram-se 1.65Bn de acções, acima da média dos últimos 3 meses de 1.30Bn. O rácio de ganhos/perdas foi de 1.5.


2004/11/08 - 11:56
Fonte: Millennium bcp investimento

Revista de imprensa diária
Resumo das notícias económicas mais importantes da imprensa diária

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt



Primeiros notários privados até fim de Março de 2005 (Jornal de Negócios)1.455 licenciados em Direito inscreveram-se para o exame de acesso às licenças privadas de notários. Este contingente vai disputar as 261 licenças que "sobraram" para a segunda fase, depois de na primeira terem concorrido 282 profissionais em condições de preferência. Segundo o secretário de Estado da Justiça, Miguel Macedo, avançou ao Jornal de Negócios, o processo permitirá que as primeiras licenças sejam atribuídas até ao final do primeiro trimestre de 2005.

Ricardo Salgado diz que OPA ao BCP ou BPI é má para o país (Jornal de Negócios) Ricardo Salgado, em entrevista à TSF, conduzida pelo jornalista Fausto Coutinho, ontem emitida, revelou preocupação com o Orçamento de Bagão Félix, decepção na gestão da PT na Lusomundo e receio face a uma OPA hostil na banca portuguesa.

Parpública compra 51% do gás natural à Galp (Diário Económico)A Parpública está a ultimar a compra de 51% da Gás de Portugal (GDP) à Galp Energia para assegurar a viabilidade da reestruturação do sector energético nacional e permitir ao Governo colocar o défice orçamental abaixo dos 3%, em 2004. Segundo fonte governamental, a entrada do grupo eléctrico na GDP, conforme estava previsto inicialmente, far-se-á numa fase posterior.

Accionistas da PT abertos a vender Lusomundo Media (Diário Económico)Os principais accionistas da Portugal Telecom apenas condicionam uma eventual venda da Lusomundo Media pela telefónica ao aparecimento de “propostas interessantes”, mas sem que isso signifique o afastamento total da PT deste segmento.

Pais do Amaral Pode Precisar de Apoio da CGD e do BES (Público) A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Banco Espírito Santo (BES) poderão ser um instrumento importante para ajudar Pais do Amaral a manter em mãos o controlo da Media Capital, que o empresário poderá sentir estar ameaçado com a recente entrada da alemã RTL no capital da maior accionista da TVI. Isto porque o banco estatal e o BES - responsáveis pela colocação em bolsa da Media Capital em Março deste ano - controlam em conjunto 5,44 por cento da proprietária da TVI, e têm um acordo para manter esta participação accionista até 2 de Abril de 2005, sendo que após este período, e durante mais um ano, terão de dar direito de preferência à Vertix, de Pais do Amaral e Nicolas Berggruen, se pretenderem vender as acções.

Álvaro Barreto vê com dificuldades Pina Moura entrar na Administração da EDP (Público)O ministro das Actividades Económicas e do Trabalho, Álvaro Barreto, diz ver dificuldades na entrada de Pina Moura para a administração da EDP, em representação do grupo espanhol Iberdrola.

Galp produz 10% do consumo (Diário de Notícias)A quota da Galp na exploração de um só bloco de petróleo em Angola vai ser suficiente para suprir 10% das necessidades de Portugal dentro de quatro anos, revelou ao DN Guido Albuquerque, administrador executivo da petrolífera. Trata-se do bloco 14, ao largo da costa de Cabinda, que é a «jóia da coroa» dos activos de exploração da Galp, apesar de só deter 9% do empreendimento. A operadora e líder é a Cabgoc (das americanas Chevron e Texaco), com 31% dos resultados, seguindo-se a angolana Sonangol, Agip (Itália) e Total (França) com 20% cada.

Mais de 2700 falências este ano (Diário de Notícias)Onúmero de falências atingiu um novo recorde, espelhando a crise económica que se vive no País. Entre Janeiro e Outubro, 2733 empresas fecharam portas, um aumento de 37,5% face ao período homólogo de 2003. Ou seja, no espaço de um ano, mais 746 empresas entraram num processo de falência, de acordo com dados da Coface Mope.

Revista de imprensa internacional
Noticias dos jornais internacionais

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Allianz recebe pelo menos duas ofertas por participação no Dresdner (Financial News)A Allianz recebeu pelo menos duas ofertas pela sua participação na unidade de valores mobiliários do Dresdner Kleinwort Wasserstein «nos últimos meses», avançou o «Financial News» sem dizer onde obteve a informação.

Os dois investidores não identificados submeteram «propostas firmes para providenciarem capital em troca de uma participação minoritária na unidade. A Allianz está a considerar uma das propostas.

A Allianz planeia fazer do Dresner uma entidade legal separada este ano, abrindo caminho a uma eventual venda do negócio. Dia 25 de Outubro, o presidente executivo da empresa, Michael Diekmann disse em entrevista ao «Handelsblatt» que a venda do Dresdner Kleinwort não é prioridade uma vez que o negócio está a recuperar.

Lopesan espera resposta para poder comprar participação na TUI (Financial Times) A lopesan aguarda uma decisão que vai ser tomada este ano, que vai determinar se a hoteleira vai poder juntar-se à Riu para comprarem a participação da WestLB detida na TUI.

Lopensan quer prevenir a Riu de comprar sozinha a participação na TUI. O financiamento à possível oferta conjunta, que também inclui duas ou três empresas espanholas, está «garantido» O preço poderá ir de encontro ao preço actual das acções da TUI, o que significa que a participação está avaliada em 890 milhões de euros.

Investimento europeu corporativo não está a recuperar (Wall Street Journal)O investimento corporativo europeu não está a recuperar uma vez que as empresas estão a gastar o seu dinheiro em recompra de acções e no aumento de dividendos, avançou o Wall Street Journal, citando entrevistas com economistas.

A economia da Zona Euro está prevista crescer 2,2% no próximo ano, contra 3,5% a 45 para a economia dos EUA, revelou a mesma fonte. O investimento real avançou em 2,5% no segundo trimestre face a igual período do ano anterior, ou menos do que os investidores esperavam no início do ano. Algumas razões para o facto das empresas europeias estarem reticentes no investimento poderá ser a fraca procura na Europa, preocupações com o preço do petróleo e falta de evidências de uma recuperação da moeda norte-americana.


fonte CN
 
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