BCP deve poupar mais de 50 milhões com unificação das marcas

"O ING acredita que a unificação das redes de retalho do BCP deverá conduzir a um ganho com sinergias superior a 50 milhões, ou seja, 9% dos lucros antes dos impostos. No «Investor Day», a instituição disse aos analistas que o desaparecimento de uma marca deveria levar a uma poupança de 25 milhões.
A edição de hoje do Jornal de Negócios noticia que o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] vai avançar para a última fase da reestruturação da sua rede comercial.
O jornal diz ainda que a instituição liderada por Jardim Gonçalves vai extinguir as marcas Nova Rede, Atlântico e SottoMayor, e que vai concentrar a sua rede de retalho «debaixo» da marca BCP.
De acordo com Ignacio Ulargui López do ING Financial Markets Madrid, «estas são excelentes notícias para o banco já que, sempre defendemos que não faria muito sentido manter três marcas diferentes a competirem no mercado a retalho, e que ganhos de sinergias substanciais seriam conseguidos através da fusão».
De acordo com a mesma fonte, e citado declarações do banco no encontro do «Investor Day» com os analistas, «o banco, na altura, mencionou o valor 25 milhões de euros, caso uma das marcas fosse reduzida».
«Assim, podemos estimar sinergias de pelos menos 50 milhões de euros (9% dos lucros antes dos impostos), embora consideremos que o ganho potencial será muito maior, já que o BCP é um dos bancos de retalho menos eficientes na Europa, e a fusão das redes poderia ser usada para tomar medidas adicionais», comenta o analista do banco holandês que reiterou a recomendação de «compra» para o papel.
Numa nota de «research» emitida hoje, o BPI diz que o final da marca SottoMayor «não é propriamente uma surpresa». Já em relação ao Atlântico, «é de alguma forma uma surpresa», já que esta rede «é uma marca muito forte no mercado português».
A casa de investimento defende que, a médio prazo, o final das duas marcas (a edição do «Público» diz que o BCP apenas vai extinguir as marcas SottoMayor e Atlântico) deverá resultar numa redução de custos para o grupo. O BPI tem uma recomendação de «acumular» para o BCP e um preço alvo de 1,85 euros."
A edição de hoje do Jornal de Negócios noticia que o Banco Comercial Português (BCP) [BCP] vai avançar para a última fase da reestruturação da sua rede comercial.
O jornal diz ainda que a instituição liderada por Jardim Gonçalves vai extinguir as marcas Nova Rede, Atlântico e SottoMayor, e que vai concentrar a sua rede de retalho «debaixo» da marca BCP.
De acordo com Ignacio Ulargui López do ING Financial Markets Madrid, «estas são excelentes notícias para o banco já que, sempre defendemos que não faria muito sentido manter três marcas diferentes a competirem no mercado a retalho, e que ganhos de sinergias substanciais seriam conseguidos através da fusão».
De acordo com a mesma fonte, e citado declarações do banco no encontro do «Investor Day» com os analistas, «o banco, na altura, mencionou o valor 25 milhões de euros, caso uma das marcas fosse reduzida».
«Assim, podemos estimar sinergias de pelos menos 50 milhões de euros (9% dos lucros antes dos impostos), embora consideremos que o ganho potencial será muito maior, já que o BCP é um dos bancos de retalho menos eficientes na Europa, e a fusão das redes poderia ser usada para tomar medidas adicionais», comenta o analista do banco holandês que reiterou a recomendação de «compra» para o papel.
Numa nota de «research» emitida hoje, o BPI diz que o final da marca SottoMayor «não é propriamente uma surpresa». Já em relação ao Atlântico, «é de alguma forma uma surpresa», já que esta rede «é uma marca muito forte no mercado português».
A casa de investimento defende que, a médio prazo, o final das duas marcas (a edição do «Público» diz que o BCP apenas vai extinguir as marcas SottoMayor e Atlântico) deverá resultar numa redução de custos para o grupo. O BPI tem uma recomendação de «acumular» para o BCP e um preço alvo de 1,85 euros."