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Caldeirão da Bolsa

Dresdner Bank eleva recomendação da EDP para «comprar»; aume

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por TRSM » 11/8/2003 14:31

EDP diz decisão da ERSE retira «incertezas» sobre cotação da eléctrica



Segunda, 11 Ago 2003 12:44

A Electricidade de Portugal (EDP) considera positiva a decisão da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) em aceitar repercutir os custos de reestruturação nas tarifas, visto que desta forma é retirada uma das «grandes incertezas sobre a cotação da eléctrica», disse fonte oficial.

A ERSE aceitou a pretensão da EDP de repercutir os custos de reestruturação até ao valor de 485,7 milhões de euros, relativos ao plano de racionalização de recursos humanos de 2003 e 2004, nas tarifas. No entanto, recusou a repercussão dos custos de reestruturação relativos ao Plano de Racionalização dos Recursos Humanos 1998-2002.

Apesar do regulador não ter satisfeito todos os pedidos da eléctrica, a companhia considera «positiva» esta decisão, uma vez que os «price targets» das casas de investimento que têm sido atribuídos à empresa não tinham em conta esta repercussão das tarifas, acrescentou fonte oficial da EDP ao Negocios.pt.

Desta forma, a empresa acredita que a cotação das suas acções pode valorizar, adiantou a mesma fonte. O BPI, segundo um estudo divulgado hoje, entende que esta repercussão implica um valor adicional, depois de impostos, de 0,11 euros por acção da EDP.

As acções da EDP [Cot, Not, P.Target] cotavam nos 1,93 euros, a cair 1,03%.




por Bárbara Leite
 
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por TRSM » 11/8/2003 14:29

Banif poderá vir a rever em alta preço alvo de 2,14 euros para a EDP



Segunda, 11 Ago 2003 13:03

O Banif reiterou a recomendação de «compra» para a EDP e o preço alvo de 2,14 euros. Segundo o banco, os 485,7 milhões irão permitir a redução de mais 6.000 trabalhadores ou 86,5% da força de trabalho no final de Março deste ano, admitindo custos por trabalhador inalterados.

A ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energia) anunciou na passada sexta-feira que aprovou a proposta da Electricidade de Portugal (EDP) Distribuição para passar para as tarifas finais os custos de reestruturação de 2003 e 2004 até um máximo de 485,7 milhões de euros.

De acordo com um «research» do Banif Investimento, este anúncio representa uma «vitória extraordinária para a eléctrica nacional que ao longo dos últimos anos tem vindo a pedir ao regulador que permita a repercussão nas tarifas dos custos com o programa de pré-reformas em curso desde 1998».

No entanto, e ao contrário do que a EDP [Cot, Not, P.Target] pretendia, a entidade que regula o sector energético em Portugal não vai permitir passar os 250 milhões de euros que a empresa despendeu de 1998 a 2002 com a pré-reforma de 3.800 trabalhadores.

A partir de 2005 e ao longo dos 20 anos seguintes, a EDP poderá passar para as tarifas finais os custos que incorrer com o seu programa de pré-reformas até um limite máximo de 485,7 milhões de euros para os dois anos.

De acordo com a casa de investimento, e considerando que o custo por trabalhador se mantém inalterado em relação ao registado ao longo dos últimos cinco anos, «os 485,7 milhões de euros irão permitir a redução de mais 6.000 trabalhadores ou 86,5% da força de trabalho no final de Março deste ano».

«No entanto, as pré-reformas que decorreram até aqui foram as mais fáceis de negociar e que envolviam um menor custo, pelo que não é razoável admitir que os custos se mantenham inalterados», alerta a corretora.

Desta forma, o Banif diz que uma estimativa mais razoável será a de um aumento dos custos associados ao programa em cerca de 25%, o que levaria a que o número de pré-reformas permitida pelo programa seria de 4.800 ou 69,2% do total da força de trabalho.

O número de trabalhadores que poderão ser dispensados «parece de alguma forma exagerado uma vez que representa mais de metade dos trabalhadores da EDP Distribuição». No entanto, a analista comenta que há que ter em consideração que a EDP está sobre-dimensionada em número de trabalhadores não só na área de distribuição, mas em todas as outras pelo que será possível vir a fazer alguns reajustes internos.

Com base nestes dados, a EDP irá ainda definir qual será a sua política ao longo dos próximos dois anos de forma a aproveitar ao máximo o benefício permitido por esta medida.

As acções da EDP desvalorizavam 1,03% para 1,93 euros.




por Pedro Carvalho
 
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Dresdner Bank eleva recomendação da EDP para «comprar»; aume

por TRSM » 11/8/2003 14:27

Dresdner Bank eleva recomendação da EDP para «comprar»; aumenta preço alvo



Segunda, 11 Ago 2003 13:17

O Dresdner Bank elevou a recomendação para a Electricidade de Portugal (EDP) de «adicionar» para «comprar», com a permissão da ERSE de repercussão dos custos de reestruturação nas tarifas, a partir de 2005. O banco acredita que a eléctrica nacional é uma «boa alternativa para os investidores que queiram reduzir a exposição às «utilities» espanholas».

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) aceitou a pretensão da EDP de repercutir os custos de reestruturação até ao valor de 485,7 milhões de euros, relativos ao plano de racionalização de recursos humanos de 2003 e 2004 nas tarifas.

«Esta é uma boa notícia e anunciada mais cedo do que o esperado», adianta o Dresdner Bank num estudo publicado hoje a que o Negocios.pt teve acesso.

A ERSE recusou, no entanto, a repercussão dos custos com redução de pessoal de anos anteriores (1998 a 2002), posição que o banco estimava que viesse a acontecer.

O banco mostra-se surpreso mais com o «timing» da decisão, visto que das conversas com o regulador nada fazia antever a antecipação dessa decisão.

A medida vai implicar que o máximo de incremento sobre o valor da empresa é equivalente a 0,16 euros por cada acção, destaca o banco.

Com aquela decisão, «aumentamos o preço alvo a 12 meses de 2,25 para 2,32 euros por acção da EDP», o que implica um potencial 20,2% face à cotação de hoje das acções da companhia eléctrica.

O Dresdner Bank admite mesmo rever ainda as estimativas sobre a EDP, em Setembro, com a apresentação das novas perspectivas pelo novo presidente executivo da EDP [Cot, Not, P.Target], João Talone.

Entretanto, «acreditamos que as acções da EDP seguiam suportadas por um sentimento positivo, em resultado desta decisão do regulador, do compromisso do Governo na transição para o mercado liberalizado de energia e da estratégia do novo presidente executivo que até agora tem feito as decisões correctas», acrescenta o estudo.

A maior incerteza para a EDP é a possibilidade da empresa reforçar na Hidrocantábrico oferecendo um prémio por cada uma das acções. A gestão da eléctrica tem vindo a negar esta posição, mas a acção da EDP tem vindo a cair com receios desta concretização.

«Este risco já está mais que descontado nas acções da empresa, visto que tem sido incorporado na cotação nas últimas semanas. Por isso, subimos a recomendação para comprar e vemos a EDP como uma boa alternativa para os investidores que querem reduzir a sua exposição às utilities espanholas», sublinha os analistas da Dredner Bank.

As acções da EDP cotavam nos 1,93 euros, a cair 1,03%.




por Bárbara Leite
 
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