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Caldeirão da Bolsa

Lucros da CIN descem 19,6%

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Lucros da CIN descem 19,6%

por TRSM » 31/7/2003 19:49

Lucros da CIN descem 19,6%

31-7-2003 18:26



Os lucros da CIN - Corporação Industrial do Norte desceram 19,6 por cento, no primeiro semestre, para 4,5 milhões de euros (ME).
Segundo revela a empresa, em comunicado, as contas referentes ao primeiro semestre de 2003 não são directamente comparáveis ao semestre homólogo do ano anterior já que este ano a CIN consolida a Nictrading – Comércio Internacional, pelo método da consolidação integral, quando anteriormente o faz pelo método da equivalência patrimonial.

As vendas consolidadas cresceram 0,8 por cento, relativamente a período homólogo anterior e para idêntico perímetro de consolidação. A contribuição do mercado português para o consolidado foi de 54 ME, contra 54,9 ME no ano anterior.

A CIN afirma que o desempenho foi influenciado pela elevada redução da actividade económica na área da construção e pela letargia do consumo privado. A empresa adiciona que está convicta que o mercado terá evoluído de uma forma mais negativa, pelo que reforçou o seu posicionamento.

O segmento de tintas decorativas desceu cinco por cento, dando sinais de alguma recuperação, essencialmente a partir de finais de Maio. A repintura automóvel recuou 21,7 por cento, em linha com a evolução evidenciada nos últimos tempos. A actividade de anticorrosão cresceu 7,9 por cento, centrada na pintura dos estádios de futebol, no âmbito do Campeonato Europeu de 2004.

O sector de tintas industriais cresceu 6,3 por cento, beneficiando do reforço da actividade de tintas em pó (+11,9%). Os acessórios sofreram uma evolução de 12 por cento, devido à reformulação do processo de corantes nos sistemas de afinação de cor, implicando a substituição de equipamentos.

Em Espanha, a actividade global da CIN cresceu 7,5 por cento, 2,7 por cento no segmento de tintas decorativas e 26,3 por cento na anticorrosão. A exportação sofreu uma quebra de 31,8 por cento.

Os custos operacionais evoluíram 6,2 por cento acima do crescimento das vendas, pelo que o excedente bruto de exploração desceu 11,5 por cento para 12,96 ME. O resultado operacional cedeu 17,3 por cento para 7,9 ME. A alteração do perímetro de consolidação foi responsável pelo aumento do resultado financeiro, que passou de 773 mil euros negativos para 1,6 ME negativos, apesar da melhoria em termos de volume de endividamento e diminuição das taxas de juro.

A actividade extraordinária manteve-se a níveis marginais.

A CIN afirma que a evolução do quadro económico se mantém bastante periclitante. A empresa tem vindo a detectar alguns sinais encorajadores, mas ainda não de uma forma sustentada. Assim, pretende concentrar esforços na optimização das diferentes componentes de custo, ao mesmo tempo que se predispõe a agarrar as oportunidades que surjam no mercado, de forma a consolidar a liderança.

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