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Caldeirão da Bolsa

ABN Amro recomenda «reduzir» no BCP e BPI e «vender» acções

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 17/7/2003 12:23

Devem querer comprar toda a banca Portuguesa ao preço da uva mijona
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por Visitante » 17/7/2003 12:08

Mas quem é Abn AMRO? Um agrupamento musical?
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Não confio mt nessas recomendações...

por JCS » 17/7/2003 12:04

Pessoalmente não vou atrás dessas recomendações. O Abn AMRO é accionista do BCP, e sabe-se que está por dias (ou semanas) um forte "trigger" para o titulo. Até que ponto não lhes interessará uma cotação mais baixa do BCP...? Se baixar, compro forte. Acredito num target bem mais elevado para os próximos meses para o BCP. Mas é só a minha humilde opinião... :-)

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Huumm...

por Antunes » 17/7/2003 11:49

...isso é um sinal Bull!! :lol:
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ABN Amro recomenda «reduzir» no BCP e BPI e «vender» acções

por TRSM » 17/7/2003 11:39

ABN Amro recomenda «reduzir» no BCP e BPI e «vender» acções do BES



Quinta, 17 Jul 2003 11:07

O ABN Amro iniciou a cobertura dos bancos nacionais com uma classificação de «underweight». A casa holandesa recomenda «reduzir» no BCP e no BPI e «vender» no BES, citando o estado da economia, as menos valias potenciais em carteiras e o diferimento dos custos com os fundos de pensões.

Num estudo com a data de hoje, o analista do ABN Amro Mark MacRae diz que o sentimento da casa de investimento em relação à situação da economia nacional, à qualidade dos activos dos bancos nacionais e ao crescimento dos lucros é «bearish», tendo iniciado a cobertura dos três maiores bancos portugueses cotados com uma classificação global de «underweight».

O ABN Amro diz que Portugal está em recessão, com a queda do consumo, a subida do desemprego, o Governo a enfrentar uma situação fiscal «apertada» e uma moeda forte, a deixar «pouco espaço para optimismos». Desde o início de 2003, o euro apreciou 7,06% face à divida norte-americana.

«O consenso aponta para uma inversão de tendência em 2004», uma situação rejeitada pelos economistas do ABN, que avançam que as exportações poderão recuperar, mas que o nível de desemprego irá manter os níveis da procura estagnados.

No início deste mês, o Banco de Portugal disse prever que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional registe uma quebra de 0,5% este ano e, um crescimento de 1% no próximo ano, admitindo mesmo estagnação em 2004.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) disse em Maio que a taxa de desemprego em Portugal aumentou 1,9 pontos percentuais no primeiro trimestre do ano, face ao período homólogo, situando-se em 6,4%.

ABN Amro questiona qualidade dos activos dos bancos nacionais
Dado o cenário traçado para a economia nacional, o banco de investimento avança que um aumento nos níveis dos rácios de incumprimento «é inevitável», acrescentando que a situação é ainda pior do que parece já que, «as normas contabilísticas em Portugal para empréstimos em falta estão entre as menos exigentes e as menos transparentes no contexto europeu», o que subestima a exposição dos bancos aos clientes não cumpridores.

Mark MacRae comenta ainda que a exposição dos bancos portugueses ao mercado de capitais «é relativamente elevada», e que as quedas nos mercados «deixaram os bancos com substanciais níveis de menos valias por realizar, levando-os a diferir os custos relacionados com as contribuições para os défices dos fundos de pensões».

A casa holandesa estima que os dois efeitos conjuntos equiparam a 39% dos activos do Banco Comercial Português (BCP) [Cot, Not, P.Target]. Em relação ao Banco BPI [Cot, Not, P.Target], este valor será de 31% e para o Banco Espírito Santo (BES) [Cot, Not, P.Target] de 21%.

Em relação aos resultados para 2004, «as nossas estimativas ficam abaixo do consenso», com a avaliação actual dos bancos a não compensar o risco.

Assim, em relação ao BCP e ao BPI o ABN Amro recomenda «reduzir» e para o BES, o banco sugere aos clientes «vender».

As acções do BCP desvalorizavam 1,34% para 1,47 euros, o BES regredia 0,39% para 12,75 euros e os valores do BPI cediam 0,87% até aos 2,28 euros.




por Pedro Carvalho
 
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