FMI diz que Reserva Federal poderá ter de cortar taxas de ju
1 Mensagem
|Página 1 de 1
FMI diz que Reserva Federal poderá ter de cortar taxas de ju
FMI diz que Reserva Federal poderá ter de cortar taxas de juro
Quarta, 18 Jun 2003 10:59
A Reserva Federal poderá ter de baixar novamente as taxas de juro se a recuperação económica dos EUA continuar em dificuldades, defendeu o Fundo Monetário Internacional (FMI).
«Enquanto a política monetária respondeu agressivamente ao abrandamento económico, futuras medidas poderão ser necessárias se a recuperação não tiver lugar», afirmou ontem à noite o FMI na sua revisão anual da maior economia mundial, de acordo com a comunicação do departamento do tesouro dos EUA.
Depois de ter cortado a sua taxa de referência um total de 12 vezes desde Janeiro de 2001, para o valor mínimo dos últimos 41 anos, de 1,25%, os responsáveis da Reserva Federal reúnem na próxima semana em clima de previsão de nova redução dos juros.
Inflação e taxas de juros baixas pedem que o banco central continue «acções agressivas e preventivas para suportar uma recuperação saudável» depois da economia ter crescido a uma taxa anual de 1,9% no primeiro trimestre, sublinhou o FMI.
Apesar de o Fundo prever que a queda dos preços da energia, a redução de taxas e o fim da guerra no Iraque signifique que a economia se torne mais forte durante este ano, alerta para o facto de «as perspectivas a curto termo mantém-se internas».
Em consonância com as afirmações recentes do presidente da reserva Federal, Alan Greenspan, o FMI reitera que o risco de deflação, queda geral dos preços, mantém-se modesta.
Ainda ontem o Departamento do Trabalho anunciou que a inflação, excluindo alimentação e energia, tinha crescido 0,3% em Maio último, o maior aumento desde Agosto.
O «forte sinal (dado pela Reserva Federal) da sua prontidão em agir, e a sua disponibilidade para usar uma leque mais vasto de instrumentos em caso de aumento da pressão deflacionista, são bem-vindos», afirmou ainda o FMI.
O FMI alertou uma vez mais que o défices orçamentais crescentes ameaçam afectar negativamente o investimento, produtividade e a Segurança Social se não forem reduzidos.
A redução de impostos avaliada em 330 milhões de dólares que a administração norte-americana aprovou no passado mês, adicionou «incerteza» sobre a política fiscal e «é improvável que aumente a o crescimento de uma forma sustentada» a menos que o défice orçamental seja reduzido, acrescentou o FMI.
por Isabel Aveiro
Quarta, 18 Jun 2003 10:59
A Reserva Federal poderá ter de baixar novamente as taxas de juro se a recuperação económica dos EUA continuar em dificuldades, defendeu o Fundo Monetário Internacional (FMI).
«Enquanto a política monetária respondeu agressivamente ao abrandamento económico, futuras medidas poderão ser necessárias se a recuperação não tiver lugar», afirmou ontem à noite o FMI na sua revisão anual da maior economia mundial, de acordo com a comunicação do departamento do tesouro dos EUA.
Depois de ter cortado a sua taxa de referência um total de 12 vezes desde Janeiro de 2001, para o valor mínimo dos últimos 41 anos, de 1,25%, os responsáveis da Reserva Federal reúnem na próxima semana em clima de previsão de nova redução dos juros.
Inflação e taxas de juros baixas pedem que o banco central continue «acções agressivas e preventivas para suportar uma recuperação saudável» depois da economia ter crescido a uma taxa anual de 1,9% no primeiro trimestre, sublinhou o FMI.
Apesar de o Fundo prever que a queda dos preços da energia, a redução de taxas e o fim da guerra no Iraque signifique que a economia se torne mais forte durante este ano, alerta para o facto de «as perspectivas a curto termo mantém-se internas».
Em consonância com as afirmações recentes do presidente da reserva Federal, Alan Greenspan, o FMI reitera que o risco de deflação, queda geral dos preços, mantém-se modesta.
Ainda ontem o Departamento do Trabalho anunciou que a inflação, excluindo alimentação e energia, tinha crescido 0,3% em Maio último, o maior aumento desde Agosto.
O «forte sinal (dado pela Reserva Federal) da sua prontidão em agir, e a sua disponibilidade para usar uma leque mais vasto de instrumentos em caso de aumento da pressão deflacionista, são bem-vindos», afirmou ainda o FMI.
O FMI alertou uma vez mais que o défices orçamentais crescentes ameaçam afectar negativamente o investimento, produtividade e a Segurança Social se não forem reduzidos.
A redução de impostos avaliada em 330 milhões de dólares que a administração norte-americana aprovou no passado mês, adicionou «incerteza» sobre a política fiscal e «é improvável que aumente a o crescimento de uma forma sustentada» a menos que o défice orçamental seja reduzido, acrescentou o FMI.
por Isabel Aveiro
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
1 Mensagem
|Página 1 de 1
Quem está ligado: