
Schroeder demite-se caso as suas reformas económicas não sejam aceites
Segunda, 19 Mai 2003 15:47
O chanceler alemão Gerhard Schroeder ameaçou demitir-se a menos que os deputados do seu partido, o social-democrata SPD, desistam de se opor ao seu plano de revitalização económica, anunciou hoje a agência noticiosa alemã DPA.
A mesma fonte noticiosa divulgou que a ameaça de Gerhard Schroeder foi proferida pelo chanceler numa reunião da direcção do partido, na qual ele expressou desagrado às exigências dos deputados do SPD para que sejam alterados os seus planos para diminuir os benefícios aos desempregados e os custos suportados pelos empregadores.
Sete membros da direcção da direcção do SPD abstiveram-se de votar ou rejeitaram hoje os planos do chanceler, anunciou a agência DPA, citando membros não identificados da presidência do partido social-democrata. Alguns 33 membros endossaram as suas propostas, que serão levadas a votação no próximo dia 1 de Junho.
O Governo liderado por Gerhard Schroeder está a tentar controlar um défice orçamental depois de a taxa de desemprego ter crescido ao seu nível máximo de cinco anos e a economia alemã ter contraído no primeiro trimestre.
A ameaça de demissão proferida hoje por Gerhard Schroeder é o segundo aviso ao SPD este mês. Em Abril o chefe do Governo alemão tinha já afirmado que poderia sair depois dos deputados do SPD terem convocado um plenário para votar a sua proposta.
Alguns dos deputados do SPD defendem que o plano de Gerhard Schroeder irá afectar sobretudo os alemães mais pobres e os desempregados ao dirigir os cortes para os benefícios do desemprego, tornando mais fáceis os despedimentos, e ao permitir que os patrões possam reduzir as contribuições de protecção social dos seus empregados. Em alternativa sugerem mais impostos para os alemães mais ricos.
por Isabel Aveiro
Segunda, 19 Mai 2003 15:47
O chanceler alemão Gerhard Schroeder ameaçou demitir-se a menos que os deputados do seu partido, o social-democrata SPD, desistam de se opor ao seu plano de revitalização económica, anunciou hoje a agência noticiosa alemã DPA.
A mesma fonte noticiosa divulgou que a ameaça de Gerhard Schroeder foi proferida pelo chanceler numa reunião da direcção do partido, na qual ele expressou desagrado às exigências dos deputados do SPD para que sejam alterados os seus planos para diminuir os benefícios aos desempregados e os custos suportados pelos empregadores.
Sete membros da direcção da direcção do SPD abstiveram-se de votar ou rejeitaram hoje os planos do chanceler, anunciou a agência DPA, citando membros não identificados da presidência do partido social-democrata. Alguns 33 membros endossaram as suas propostas, que serão levadas a votação no próximo dia 1 de Junho.
O Governo liderado por Gerhard Schroeder está a tentar controlar um défice orçamental depois de a taxa de desemprego ter crescido ao seu nível máximo de cinco anos e a economia alemã ter contraído no primeiro trimestre.
A ameaça de demissão proferida hoje por Gerhard Schroeder é o segundo aviso ao SPD este mês. Em Abril o chefe do Governo alemão tinha já afirmado que poderia sair depois dos deputados do SPD terem convocado um plenário para votar a sua proposta.
Alguns dos deputados do SPD defendem que o plano de Gerhard Schroeder irá afectar sobretudo os alemães mais pobres e os desempregados ao dirigir os cortes para os benefícios do desemprego, tornando mais fáceis os despedimentos, e ao permitir que os patrões possam reduzir as contribuições de protecção social dos seus empregados. Em alternativa sugerem mais impostos para os alemães mais ricos.
por Isabel Aveiro