Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
ghorez Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Ontem , mais uma vez, a maioria chumbou a proposta para reduzir o IVA na restauração..PSD e CDS-PP chumbaram esta quinta-feira a proposta do PS para reduzir o IVA da restauração, de 23% para 13%
Aumentar já foi um erro de todo o tamanho - qualquer restaurante tem facilmente 3/5 empregados - muito mais importante é/era criar mecanismos que obriguem os restaurantes a pagar e punir quem não cumpre.
Mas ao fim de 2 anos, o Governo prefere continuar a pagar subsídios de emprego do que fazer algo tão básico como baixar o IVA para a restauração.
Gestão por Excel pura e demonstrativa da incapacidade total desta maioria que nos Governa.
Para baixares os impostos tens 1º que cortar na despesa:
- Baixar em média o vencimento da FP para metade;
- Acabar com reformas para as quais não houve descontos;
- Reduzir apoios sociais estritamente aqueles que precisam (incluindo por exemplo, subir a habitação social aqueles q têm uma carrinha da mercedes à porta..)
Enquanto não fizerem isto, não há baixa de impostos que dure.
Meu caro,
A matéria que abordas tem obviamente que ser reestruturada de forma a diminuir custos e tornas o Estado mais eficiente - coisa que o Governo não está a fazer- efetua cortes cegos como sempre- fácil e não requer esforço mental.
Contudo, baixar o Iva da restauração não tem nada a haver com isso. O que dizes é a desculpa fácil para justificar uma medida que foi implementada de maneira cega e sem ter em conta as consequências.
Era muito bom saber o valor pago em subsídios de desemprego de pessoas que vieram da área da restauração.
Quando se utiliza o Excel e se esquecem de relacionar várias variáveis, resulta em medidas deste calibre e comentários como o teu..
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MiamiBlueHeart Escreveu:Ontem , mais uma vez, a maioria chumbou a proposta para reduzir o IVA na restauração..PSD e CDS-PP chumbaram esta quinta-feira a proposta do PS para reduzir o IVA da restauração, de 23% para 13%
Aumentar já foi um erro de todo o tamanho - qualquer restaurante tem facilmente 3/5 empregados - muito mais importante é/era criar mecanismos que obriguem os restaurantes a pagar e punir quem não cumpre.
Mas ao fim de 2 anos, o Governo prefere continuar a pagar subsídios de emprego do que fazer algo tão básico como baixar o IVA para a restauração.
Gestão por Excel pura e demonstrativa da incapacidade total desta maioria que nos Governa.
Para baixares os impostos tens 1º que cortar na despesa:
- Baixar em média o vencimento da FP para metade;
- Acabar com reformas para as quais não houve descontos;
- Reduzir apoios sociais estritamente aqueles que precisam (incluindo por exemplo, subir a habitação social aqueles q têm uma carrinha da mercedes à porta..)
Enquanto não fizerem isto, não há baixa de impostos que dure.
Ontem , mais uma vez, a maioria chumbou a proposta para reduzir o IVA na restauração..
Aumentar já foi um erro de todo o tamanho - qualquer restaurante tem facilmente 3/5 empregados - muito mais importante é/era criar mecanismos que obriguem os restaurantes a pagar e punir quem não cumpre.
Mas ao fim de 2 anos, o Governo prefere continuar a pagar subsídios de emprego do que fazer algo tão básico como baixar o IVA para a restauração.
Gestão por Excel pura e demonstrativa da incapacidade total desta maioria que nos Governa.
PSD e CDS-PP chumbaram esta quinta-feira a proposta do PS para reduzir o IVA da restauração, de 23% para 13%
Aumentar já foi um erro de todo o tamanho - qualquer restaurante tem facilmente 3/5 empregados - muito mais importante é/era criar mecanismos que obriguem os restaurantes a pagar e punir quem não cumpre.
Mas ao fim de 2 anos, o Governo prefere continuar a pagar subsídios de emprego do que fazer algo tão básico como baixar o IVA para a restauração.
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Afinal o Governo também fez greve, basta olhar para o Comunicado do Conselho de Ministros..
Com estas medidas estruturais o futuro do país está certamente assegurado!!!!
Já não temos Governo..
2013-06-27 às 13:21
COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 27 DE JUNHO DE 2013
1. O Conselho de Ministros aprovou a retificação da área da concessão dominial atribuída à Estaleiros Navais de Viana do Castelo, S.A. (ENVC, S.A.), bem como a afetação à área de jurisdição da Administração do Porto de Viana do Castelo, S.A. (APVC, S.A.) das parcelas de terreno assim como dos edifícios, infraestruturas e equipamentos nelas implantados.
No mesmo diploma procede-se ainda à alteração do contrato de concessão celebrado com a ENVC, SA, e à autorização a esta entidade para a instituição na área afeta à concessão, de nova subconcessão, para a instalação de atividades industriais de construção e reparação de navios, de fabricação de componentes para aerogeradores eólicos e metalomecânica, assim como de atividades complementares ou conexas a todas estas.
2. O Conselho de Ministros aprovou uma proposta de lei que cria a Comissão para o Acompanhamento dos Auxiliares da Justiça (CAAJ).
A CAAJ tem como missão acompanhar, fiscalizar a atividade e exercer a ação disciplinar sobre os auxiliares da justiça, em especial os agentes de execução e os administradores judiciais que, desde já, ficarão sujeitos à jurisdição desta entidade. A nova entidade vem assim substituir a Comissão para a Eficácia das Execuções.
No que respeita aos agentes de execução, atribui-se à CAAJ uma natureza estatutária que lhe garante uma inequívoca independência face à associação pública profissional representativa dos solicitadores e dos agentes de execução, reforçando os poderes de supervisão e disciplina daqueles profissionais.
Relativamente aos administradores judiciais, este diploma vem, na linha do previsto no Estatuto dos Administradores Judiciais, reforçar os poderes de supervisão e controlo destes profissionais, aproveitando-se as economias de escala que podem advir de se concentrar numa só entidade os meios e os poderes para o exercício de tais funções.
3. O Conselho de Ministros alterou o regime jurídico dos graus académicos e diplomas do ensino superior, em desenvolvimento do disposto na Lei de Bases do Sistema Educativo.
Procede-se à clarificação dos requisitos relativos à composição, diferenciada, do corpo docente das instituições de ensino superior universitárias e politécnicas, para cada um dos ciclos de estudos conferentes de grau académico, bem como a uma regulamentação mais precisa das normas sobre creditação e ainda à introdução de um conjunto de preceitos relativos à transposição de matérias constantes da diretiva relativa aos serviços no mercado interno.
A clarificação destas normas vai permitir regras mais claras para a acreditação de cursos.
4. O Conselho de Ministros alterou o regime de inspeções técnicas periódicas de veículos a motor, das inspeções para atribuição de matrícula e das inspeções extraordinárias de veículos a motor e seus reboques, transpondo uma diretiva comunitária que adapta ao progresso técnico a legislação existente.
Esta alteração visa promover uma maior adequação entre a periodicidade das inspeções técnicas exigidas aos reboques e semirreboques, ligeiros, em face da frequência de utilização que têm da via pública. Em concreto, alarga-se a periodicidade das inspeções dos reboques que raramente utilizam a via pública, onde se incluem os veículos utilizados por corporações de bombeiros e suas associações ou os destinados a transporte de material de circo ou de feira.
5. O Conselho de Ministros aprovou um diploma que estabelece o regime jurídico relativo à prevenção de feridas provocadas por dispositivos médicos corto-perfurantes que constituam equipamentos de trabalho nos sectores hospitalar e da prestação de cuidados de saúde, transpondo uma diretiva comunitária.
Esta diretiva insere-se no acordo-quadro, sobre a matéria em causa, celebrado pela Associação Europeia de Empregadores Hospitalares e da Saúde e pela Federação dos Sindicatos Europeus do Serviço Público, aumentando o nível de proteção dos trabalhadores do sistema de saúde e reforçando as condições de monitorização com vista à redução destes acidentes.
6. O Conselho de Ministros autorizou também o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P., a realizar despesa com aquisição de bens e serviços informáticos para a execução da nova programação da Política Agrícola Comum para 2014-2020.
De modo a não comprometer os pagamentos diretos, as ajudas ao investimento aos agricultores portugueses e o pagamento das ajudas provenientes do Fundo dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP), torna-se necessário pôr em funcionamento, em tempo, o novo sistema de gestão e controlo o que implica a aquisição dos serviços para a sua operacionalização.
É determinado o procedimento pré-contratual de concurso público, com publicação de anúncio no Jornal Oficial da União Europeia, para a aquisição desses serviços até 5,039 milhões de euros.
7. O Conselho de Ministros autorizou ainda a realização de despesa com a aquisição de combustíveis rodoviários, em postos de abastecimento públicos e a granel, para os organismos do Ministério da Administração Interna, uma vez que não está ainda concluído o procedimento do concurso público desencadeado.
A autorização ascende a cerca de 4 milhões de euros e tem como objetivo a prossecução das missões dos referidos organismos, designadamente para garantir a segurança de pessoas e bens, o desenvolvimento de ações policiais, a prevenção e segurança rodoviária, a mobilização dos meios de transporte rodoviário e aéreo nas operações de socorro e emergência e a vigilância das fronteiras.
8. O Conselho de Ministros aprovou a classificação como monumento nacional do Ribat da Arrifana, na Ponta da Atalaia (Vale da Telha), freguesia e concelho de Aljezur, distrito de Faro.
O Ribat da Arrifana foi um centro religioso e militar referenciado em diversas fontes literárias islâmicas como convento de monges guerreiros muçulmanos, que começou a ser edificado em data próxima a 1130 da era cristã.
9. O Conselho de Ministros aprovou a nomeação do presidente do conselho de administração da Entidade Gestora de Reservas Estratégicas de Produtos Petrolíferos, E.P.E..
Foi ouvida a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública, que se pronunciou favoravelmente sobre esta nomeação.
Tags: indústria naval, portos, justiça, ensino superior, transportes, saúde, trabalho, agricultura, despesa, cultura, património
Com estas medidas estruturais o futuro do país está certamente assegurado!!!!
Já não temos Governo..
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Sempre disse que...
tavaverquenao2 Escreveu:O paulo portas está a vender magalhães no mexico, é só rir.
Paulo Portas faz um rico ministro da Economia.


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ferreira10 Escreveu:Eu acho isto uma vergonha
É caso para dizer:
Comuna, o meu direito a trabalhar suprime o teu direito à greve...
Sai-me da frente ou passo-te com o autocarro por cima... lol
metem-me um nojo...
não é pela greve... estou-me a burrifar para a greve... é antes pela atitude dessa gente...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Re: Vergonha
Razao_Pura Escreveu:E o que têm a dizer sobre isto?
"Banco - Gestor volta à CGD após indemnização de meio milhão
Em 2004, João Coutinho recebeu uma indemnização de mais de 500 mil euros da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e agora está prestes a regressar à comissão executiva do banco público, a convite do Governo, avança hoje o Público.
DR Economia 09:12 - 25 de Junho de 2013 | Por Notícias Ao Minuto
João Coutinho está prestes a voltar à comissão executiva da CGD, que deixou há cerca de dez anos com uma indemnização de meio milhão de euros, noticia o Público, que adianta que a comissão de recrutamento da instituição validou as competências do gestor, mas alertou para a compensação que foi paga em 2014.
O jornal revela que a indicação de João Coutinho para a nova administração executiva do banco público, com mandato até 2016 e a convite do Governo, está a gerar "perplexidade" dentro do grupo financeiro, que é abrangido pelas medidas de austeridade aprovadas pelo Executivo.
João Coutinho, que fazia parte da equipa liderada por Luís Mira Amaral, foi dispensado pelo ex-ministro das Finanças Bagão Félix, seis meses após ser nomeado, tendo-lhe sido então paga uma indemnização entre 500 mil e 800 mil euros, atribuída pela administração seguinte da CGD, liderada por Vítor Martins."
O que eu tenho a dizer é que é um (de muitos) exemplo daquilo que salientei atrás.
Vitor Bento Escreveu:... sugerem que essa exigência ainda não foi compreendida, seja pela classe política...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Eu acho isto uma vergonha!Aliás, é recorrente em dias de greve geral.Os piquetes de greve!Um afrontamento aos direitos democráticos de quem não quer fazer greve.
Aquelas pessoas que querem fazer greve têm todo o direito de a fazer; assim como as pessoas que não querem fazer greve também têm todo o direito de a não fazer.
Houvesse neste pais um pouco mais de cultura e perceber-se-ia que partidos ditos democratas, arranjam maneiras subterrâneas, tais como, encher as galerias da assembleia da republica com apoiantes seus, entrar em reuniões e colóquios privados, para afrontar a democracia.
<iframe width="640" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/jshfpeaDsrI?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Aquelas pessoas que querem fazer greve têm todo o direito de a fazer; assim como as pessoas que não querem fazer greve também têm todo o direito de a não fazer.
Houvesse neste pais um pouco mais de cultura e perceber-se-ia que partidos ditos democratas, arranjam maneiras subterrâneas, tais como, encher as galerias da assembleia da republica com apoiantes seus, entrar em reuniões e colóquios privados, para afrontar a democracia.
<iframe width="640" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/jshfpeaDsrI?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Editado pela última vez por ferreira10 em 27/6/2013 12:19, num total de 1 vez.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
Vergonha
E o que têm a dizer sobre isto?
"Banco - Gestor volta à CGD após indemnização de meio milhão
Em 2004, João Coutinho recebeu uma indemnização de mais de 500 mil euros da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e agora está prestes a regressar à comissão executiva do banco público, a convite do Governo, avança hoje o Público.
DR Economia 09:12 - 25 de Junho de 2013 | Por Notícias Ao Minuto
João Coutinho está prestes a voltar à comissão executiva da CGD, que deixou há cerca de dez anos com uma indemnização de meio milhão de euros, noticia o Público, que adianta que a comissão de recrutamento da instituição validou as competências do gestor, mas alertou para a compensação que foi paga em 2014.
O jornal revela que a indicação de João Coutinho para a nova administração executiva do banco público, com mandato até 2016 e a convite do Governo, está a gerar "perplexidade" dentro do grupo financeiro, que é abrangido pelas medidas de austeridade aprovadas pelo Executivo.
João Coutinho, que fazia parte da equipa liderada por Luís Mira Amaral, foi dispensado pelo ex-ministro das Finanças Bagão Félix, seis meses após ser nomeado, tendo-lhe sido então paga uma indemnização entre 500 mil e 800 mil euros, atribuída pela administração seguinte da CGD, liderada por Vítor Martins."
"Banco - Gestor volta à CGD após indemnização de meio milhão
Em 2004, João Coutinho recebeu uma indemnização de mais de 500 mil euros da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e agora está prestes a regressar à comissão executiva do banco público, a convite do Governo, avança hoje o Público.
DR Economia 09:12 - 25 de Junho de 2013 | Por Notícias Ao Minuto
João Coutinho está prestes a voltar à comissão executiva da CGD, que deixou há cerca de dez anos com uma indemnização de meio milhão de euros, noticia o Público, que adianta que a comissão de recrutamento da instituição validou as competências do gestor, mas alertou para a compensação que foi paga em 2014.
O jornal revela que a indicação de João Coutinho para a nova administração executiva do banco público, com mandato até 2016 e a convite do Governo, está a gerar "perplexidade" dentro do grupo financeiro, que é abrangido pelas medidas de austeridade aprovadas pelo Executivo.
João Coutinho, que fazia parte da equipa liderada por Luís Mira Amaral, foi dispensado pelo ex-ministro das Finanças Bagão Félix, seis meses após ser nomeado, tendo-lhe sido então paga uma indemnização entre 500 mil e 800 mil euros, atribuída pela administração seguinte da CGD, liderada por Vítor Martins."
Trade the trend.
Vitor Bento Escreveu:
Talvez por isso, os sinais da agitação pública sugerem que essa exigência ainda não foi compreendida, seja pela classe política, seja pelos eleitores (tomando a "opinião pública" como sua representação), pois que ambos parecem continuar a manter fortemente enraizada a ilusão de que o Estado dispõe de recursos ilimitados.
Concordando inteiramente com o texto integral parece-me que é mais uma forma de dizer o mesmo que muitos já disseram, incluíndo o próprio autor.
Destaco a citação acima, acho que a grande maioria das pessoas ainda não percebeu bem a dimensão daquilo em que estamos metidos. Parece-me ainda mais importante que ele diga que também a classe política ainda não percebeu a situaçã. Se é perigoso que muitos portugueses ainda não tenham percebido o tamanho daquilo em que estamos metidos (eles vão escolher os futuros governantes), é ainda muito mais perigoso que a classe política ainda não tenha percebido, quer porque tarda em resolver os problemas, quer porque vai continuando a dar falsos sinais à população!
Além disto, a crítica que faço ao texto é que é mais do mesmo em relação ao diagnóstico da doença, não falando quase nada sobre a parte das possibilidades de cura. E aqui é que está o busílis da questão, aqui é que muito se pode discutir... mas poucos dos analistas económicos arriscam fazê-lo, porque será? Mais coragem nesta fase agradecia-se, pelo menos, neste particular, os políticos demonstram muito mais coragem, embora, no caso destes, pareça que muitas vezes é uma coragem por interesse!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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mfsr1980 Escreveu:Caro Miami,
Acho que só tu é que és competente, pá!![]()
Digo-te que este governo faz o que lhe mandam fazer (e faz muito bem)!
Está este governo isento de criticas? NÃO!!!
A primeira critica a fazer a este governo foi assumida pelo próprio ministro Gaspar e resume-se a não ter começado pela reforma do Estado (redução de FP's).
Abraço e pensa lá bem, olha que o PECIV nunca poderia resolver uma divida que já andava na altura pelos 90% do PIB.
A primeira critica foi admitida mas e a segunda? terceira? quarta? quinta??....
E qual a segunda? Elaboração de OE's completamente irrealistas em que o resultado lógico, é o não cumprimento das metas definidas pelo próprio Governo. Como pode Vitor Gaspar dar qualquer mensagem de confiança para o mercado português se não consegue acertar numa previsão que ele próprio faz.
Qual a terceira? A total incapacidade e passividade para tentar minorar a falta de financiamento da economia por um longo período de tempo- os resultados estão à vista.
Qual a quarta? O desprezo pelo procura interna- obviamente que tinha/tem que baixar- mas nunca se podia desprezar e deixar cair abruptamente.
Qual a quinta? O desconhecimento pela economia real. por isso implementa medidas e depois fica surpreendido pelos resultados.
...
Vitor Gaspar pode ser brilhante em termos académicos, mas é um teórico sem a mínima capacidade para desempenhar o cargo que atualmente ocupa.
Tanto erro não é justificável pela atual situação difícil do país. Foram cometidos erros demasiado graves.
Paulo Macedo em pouco tempo fazia muito mais e melhor.
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mfsr1980 Escreveu:Caro Miami,
Acho que só tu é que és competente, pá!![]()
Digo-te que este governo faz o que lhe mandam fazer (e faz muito bem)!
Está este governo isento de criticas? NÃO!!!
A primeira critica a fazer a este governo foi assumida pelo próprio ministro Gaspar e resume-se a não ter começado pela reforma do Estado (redução de FP's).
Abraço e pensa lá bem, olha que o PECIV nunca poderia resolver uma divida que já andava na altura pelos 90% do PIB.
Teixeira dos Santos falha, Vítor Gaspar falha, e ninguém pára para pensar se a culpa é mesmo deles, ou do país que não quer reduzir FP, acabar com reformas para a qual não houve descontos, e acabar com apoios sociais que não têm justificação.
Caro Miami,
Acho que só tu é que és competente, pá!
Digo-te que este governo faz o que lhe mandam fazer (e faz muito bem)!
Está este governo isento de criticas? NÃO!!!
A primeira critica a fazer a este governo foi assumida pelo próprio ministro Gaspar e resume-se a não ter começado pela reforma do Estado (redução de FP's).
Abraço e pensa lá bem, olha que o PECIV nunca poderia resolver uma divida que já andava na altura pelos 90% do PIB.
Acho que só tu é que és competente, pá!

Digo-te que este governo faz o que lhe mandam fazer (e faz muito bem)!
Está este governo isento de criticas? NÃO!!!
A primeira critica a fazer a este governo foi assumida pelo próprio ministro Gaspar e resume-se a não ter começado pela reforma do Estado (redução de FP's).
Abraço e pensa lá bem, olha que o PECIV nunca poderia resolver uma divida que já andava na altura pelos 90% do PIB.
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Alguém considera que é dificil governar atualmente???
Para destruir mais de 1000 empregos por dia, desde à 2 anos atrás, destruir e nem querer saber do que acontece á economia real face às medidas que são decididas por teóricos em folhas de Excel, e para aumentar impostos, qualquer pessoa pessoa pode ir para o Governo.
Com Governo tão incompetente, eleições são o menor dos problemas deste país.
P.S. Vi um pouco da entrevista do incompetente Teixeira dos Santos. Mas depois lembrei-me que o atual é um senhor que em dois anos não acertou um indicador macroeconómico relevante. caso para dizer, que afinal depois de uma desgraça, ainda pode vir outra bem pior.
P.S.2: Daqui a um ano, no momento da saída da Troika, ainda há dúvidas que vai vir um novo PEC? O atual Governo que despreza o PEC 4 é o mesmo que vai festejar a assinatura de um acordo similar daqui a 1 ano - ironias.. O problema é que o taual Governo já vai assinar o PEC 10!!!
Receita de IRS até Maio disparou 30% em comparação com o ano passado. Foram mais mil milhões de euros, apesar de o país ter hoje menos 230 mil pessoas com emprego do que em 2012
A paixão pela austeridade e o desejo de ir "além da troika" alimentado pelo governo intensificou a recessão de tal forma que as receitas fiscais entraram em colapso, obrigando o executivo a mudar de estratégia e a concentrar baterias no IRS - imposto que, ao contrário dos outros, é quase impossível de evitar.
O resultado deste cerco ao IRS pode ser agora avaliado com mais profundidade: Vítor Gaspar, Passos Coelho e Paulo Portas estão este ano a lucrar mais 37,4% com cada trabalhador em Portugal que em 2012, valor que explode até aos 62,2% se compararmos com 2011.
Segundo os últimos dados da execução orçamental da Direcção-Geral do Orçamento, a receita de IRS disparou 30,6% entre Janeiro e Maio deste ano - de 3,31 mil milhões para 4,51 mil milhões -, culpa do "enorme aumento de impostos". Se considerarmos que os últimos números oficiais apontam para a existência de 4,43 milhões de pessoas com emprego no país, a receita média do IRS por trabalhador equivaleu a 981,5 euros, mais 37,4% que em 2012, como veremos agora. É que ao olhar para 2012 vemos que nos mesmos cinco meses até Maio o executivo foi buscar 3,31 mil milhões de euros em IRS a um universo de 4,66 milhões de trabalhadores - o que dá uma receita média de IRS por trabalhador de 714,6 euros. Ou seja, cada trabalhador está a render este ano mais 267 euros. Se alargarmos a análise a 2011, o cerco ao IRS toma dimensões ainda maiores.
Nos primeiros cinco meses de 2011, o Estado registou 2,94 mil milhões de euros em IRS. Nessa altura ainda havia 4,86 milhões de pessoas com emprego em Portugal, razão pela qual a receita de IRS equivalia a 605,3 euros por trabalhador - menos 376,2 euros que hoje. O aumento do lucro do Estado com IRS por trabalhador de 2011 para 2013 foi assim de 62,2%.
Se à evolução do IRS juntarmos a redução de salários a que se assiste - mesmo quando estes já estão 50% abaixo da média da UE27 - e o aumento do custo de vida imposto pelo governo - com o aumento dos transportes e do IVA, por exemplo -, e salientando que mesmo com isto tudo o défice está pior, percebe-se o buraco em que "ir além da troika" meteu o consumo.
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/ ... rabalhador
Para destruir mais de 1000 empregos por dia, desde à 2 anos atrás, destruir e nem querer saber do que acontece á economia real face às medidas que são decididas por teóricos em folhas de Excel, e para aumentar impostos, qualquer pessoa pessoa pode ir para o Governo.
Com Governo tão incompetente, eleições são o menor dos problemas deste país.
P.S. Vi um pouco da entrevista do incompetente Teixeira dos Santos. Mas depois lembrei-me que o atual é um senhor que em dois anos não acertou um indicador macroeconómico relevante. caso para dizer, que afinal depois de uma desgraça, ainda pode vir outra bem pior.
P.S.2: Daqui a um ano, no momento da saída da Troika, ainda há dúvidas que vai vir um novo PEC? O atual Governo que despreza o PEC 4 é o mesmo que vai festejar a assinatura de um acordo similar daqui a 1 ano - ironias.. O problema é que o taual Governo já vai assinar o PEC 10!!!
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De 1974 a 2013 houve muita variação. Os 15% de 1974 não eram saudáveis. Representavam um Estado sem qualquer intervenção social (e eu até sou de Direita). Por outro lado, os 120% de 2013 contrapoem a 80% em 2007/08. Que o modelo está falido todos sabemos... mas mandar atuardas destas e ganhar por isso, parafraseando o estimado autor, não é preciso ser economista. O problema Português é um problema de competitividade e crescimento. Já agora, aqui alguém dizia que tínhamos um consumo acimada média... o que me parece óbvio já que o rendimento disponível é tão baixo que uma maioria será consumida por consumo.
JMHP Escreveu:ul Escreveu:O desafio do regime
26/06/13 00:05 | Vitor Bento
Quando a reforma do Estado agita o espaço público, pode ser útil reflectir para além da espuma imediata e tentar perceber a margem de manobra do que, um pouco tecnocraticamente, se poderá apelidar de “o modelo de negócio” do actual regime político.
Quanto se iniciou o regime, em 1974, a dívida pública correspondia a cerca de 15% do PIB. Actualmente, os números oficiais situam-na acima dos 120%, o que já é suficiente para questionar a sua sustentabilidade. A diferença acumulada sugere o que tem sido o "modelo de negócio" do regime: a venda de promessas a crédito, ou, dito de outro modo, gastar por conta do futuro.
Mas, mesmo assim, essa diferença fica muito aquém da verdadeira extensão dos recursos não contemporâneos (riqueza do passado ou do futuro) gastos pelo Estado durante esse período. Para uma ideia mais aproximada dessa extensão haverá que adicionar-lhe a receita - entretanto consumida - das privatizações (de riqueza que o Estado expropriou sem pagar). Assim como se lhe deverá juntar-se-lhe o que a inflação do primeiro quartel do regime, apoiada na repressão das taxas de juro, permitiu confiscar aos credores, subtraindo-o do rácio da dívida.
Somando tudo isso - e deixando ainda de fora as PPP, entre outras coisas menores - chega-se facilmente a um rácio da ordem dos 200% do PIB. Ou seja, nos quase 40 anos de vida do regime, o Estado foi gastando por conta de riqueza futura ou de expropriação de riqueza acumulada, o equivalente à diferença que vai de 15% a 200% do PIB.
Não é preciso ser economista para perceber que, com aqueles números, este "modelo de negócio" está exaurido. E não é preciso ser marxista erudito nas leis do materialismo dialético - nomeadamente a da transformação da quantidade em qualidade - para perceber a alteração qualitativa que aquela acumulação de quantidade impõe à gestão do Estado.
Por conseguinte, o problema económico que o País tem pela frente é também um desafio político: o da alteração do "modelo de negócio" do regime. O que exige aos seus agentes - a classe política que disputa a sua gestão e os eleitores que escolhem quem o gere - que se habituem a viver com um Estado que, por muitos, muitos anos, não poderá, em cada ano, distribuir mais do que cobra em receitas orçamentais (i.e. que não poderá voltar a ter continuamente orçamentos deficitários).
O desafio é incontornável, mas a mudança de quadro mental e a radical contenção de expectativas que exige é de uma grande violência para quem se habituou, ao longo de quatro décadas - que praticamente correspondem a duas gerações -, a funcionar em condições quase diametralmente opostas.
Talvez por isso, os sinais da agitação pública sugerem que essa exigência ainda não foi compreendida, seja pela classe política, seja pelos eleitores (tomando a "opinião pública" como sua representação), pois que ambos parecem continuar a manter fortemente enraizada a ilusão de que o Estado dispõe de recursos ilimitados.
Talvez por isso também, muitos queiram ver a reestruturação da dívida - reduzindo a "quilometragem no contador" - ou a saída do euro - com a possibilidade de voltar a confiscar recursos por meio da inflação - como a via para escapar àquele desafio, recuperando da sua exaustão o descrito "modelo de negócio" do regime. Esperança vã, porém, porque a História não anda para trás e as condições do futuro nunca são as do passado, como, mais uma vez, explica a dialética marxista. E como a demografia se encarrega de não nos deixar esquecer.
Vitor Bento, Economista
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ul Escreveu:O desafio do regime
26/06/13 00:05 | Vitor Bento
Quando a reforma do Estado agita o espaço público, pode ser útil reflectir para além da espuma imediata e tentar perceber a margem de manobra do que, um pouco tecnocraticamente, se poderá apelidar de “o modelo de negócio” do actual regime político.
Quanto se iniciou o regime, em 1974, a dívida pública correspondia a cerca de 15% do PIB. Actualmente, os números oficiais situam-na acima dos 120%, o que já é suficiente para questionar a sua sustentabilidade. A diferença acumulada sugere o que tem sido o "modelo de negócio" do regime: a venda de promessas a crédito, ou, dito de outro modo, gastar por conta do futuro.
Mas, mesmo assim, essa diferença fica muito aquém da verdadeira extensão dos recursos não contemporâneos (riqueza do passado ou do futuro) gastos pelo Estado durante esse período. Para uma ideia mais aproximada dessa extensão haverá que adicionar-lhe a receita - entretanto consumida - das privatizações (de riqueza que o Estado expropriou sem pagar). Assim como se lhe deverá juntar-se-lhe o que a inflação do primeiro quartel do regime, apoiada na repressão das taxas de juro, permitiu confiscar aos credores, subtraindo-o do rácio da dívida.
Somando tudo isso - e deixando ainda de fora as PPP, entre outras coisas menores - chega-se facilmente a um rácio da ordem dos 200% do PIB. Ou seja, nos quase 40 anos de vida do regime, o Estado foi gastando por conta de riqueza futura ou de expropriação de riqueza acumulada, o equivalente à diferença que vai de 15% a 200% do PIB.
Não é preciso ser economista para perceber que, com aqueles números, este "modelo de negócio" está exaurido. E não é preciso ser marxista erudito nas leis do materialismo dialético - nomeadamente a da transformação da quantidade em qualidade - para perceber a alteração qualitativa que aquela acumulação de quantidade impõe à gestão do Estado.
Por conseguinte, o problema económico que o País tem pela frente é também um desafio político: o da alteração do "modelo de negócio" do regime. O que exige aos seus agentes - a classe política que disputa a sua gestão e os eleitores que escolhem quem o gere - que se habituem a viver com um Estado que, por muitos, muitos anos, não poderá, em cada ano, distribuir mais do que cobra em receitas orçamentais (i.e. que não poderá voltar a ter continuamente orçamentos deficitários).
O desafio é incontornável, mas a mudança de quadro mental e a radical contenção de expectativas que exige é de uma grande violência para quem se habituou, ao longo de quatro décadas - que praticamente correspondem a duas gerações -, a funcionar em condições quase diametralmente opostas.
Talvez por isso, os sinais da agitação pública sugerem que essa exigência ainda não foi compreendida, seja pela classe política, seja pelos eleitores (tomando a "opinião pública" como sua representação), pois que ambos parecem continuar a manter fortemente enraizada a ilusão de que o Estado dispõe de recursos ilimitados.
Talvez por isso também, muitos queiram ver a reestruturação da dívida - reduzindo a "quilometragem no contador" - ou a saída do euro - com a possibilidade de voltar a confiscar recursos por meio da inflação - como a via para escapar àquele desafio, recuperando da sua exaustão o descrito "modelo de negócio" do regime. Esperança vã, porém, porque a História não anda para trás e as condições do futuro nunca são as do passado, como, mais uma vez, explica a dialética marxista. E como a demografia se encarrega de não nos deixar esquecer.
Vitor Bento, Economista
Grande artigo!!



Quando se pensava que a embrulhada não podia piorar descobre-se que afinal..
Cada vez um Governo mais perto do Governo de JS.. E Vitor Gaspar em grande..
Um assunto tão simples de tratar..
Valores divulgados ontem pela Direcção-Geral do Orçamento tornam inverosímil a justificação avançada pelo Governo de que o pagamento dos subsídios colocaria em causa os limites da troika.
A justificação avançada pelo Governo para não pagar em Junho os subsídios de férias a pensionistas e funcionários públicos, porque tal colocaria em risco as metas orçamentais negociadas ...
Cada vez um Governo mais perto do Governo de JS.. E Vitor Gaspar em grande..
Um assunto tão simples de tratar..
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A realidade é o que é não há saídas magicas para as crises , temos a sorte de haver em Portugal. uma pessoa que o sabe e pouco mais , todas as crises sempre foram vencidas da mesma forma vem nos livros .
Para aumentar o investimento sem degradar as contas externas é preciso poupar mais, ou seja, consumir menos , é assim, sempre foi assim e assim vai continuar a ser .
Até podem utilizar a folha Excel , comparem a composição do PIB nos diferentes países do euro em cada uma das suas componentes e depois com conhecimento de causa comparem é facil , sabendo que nos numeros do PIB entra o consumo das famílias + Consumo Governo + Formação bruta de capital Fixo + Exportação – importações .
Façam um segundo exercício mediante o vosso trabalho , o que é comum a todos os
países em crise já agora o que é comum a todos os países que se safam .
Já depois de ter escrito as linhas acima ( eu ainda acredito , deitar cedo e cedo erguer ...)
O DE dá uma ajuda a todos com esta cronica :
O desafio do regime
26/06/13 00:05 | Vitor Bento
Quando a reforma do Estado agita o espaço público, pode ser útil reflectir para além da espuma imediata e tentar perceber a margem de manobra do que, um pouco tecnocraticamente, se poderá apelidar de “o modelo de negócio” do actual regime político.
Quanto se iniciou o regime, em 1974, a dívida pública correspondia a cerca de 15% do PIB. Actualmente, os números oficiais situam-na acima dos 120%, o que já é suficiente para questionar a sua sustentabilidade. A diferença acumulada sugere o que tem sido o "modelo de negócio" do regime: a venda de promessas a crédito, ou, dito de outro modo, gastar por conta do futuro.
Mas, mesmo assim, essa diferença fica muito aquém da verdadeira extensão dos recursos não contemporâneos (riqueza do passado ou do futuro) gastos pelo Estado durante esse período. Para uma ideia mais aproximada dessa extensão haverá que adicionar-lhe a receita - entretanto consumida - das privatizações (de riqueza que o Estado expropriou sem pagar). Assim como se lhe deverá juntar-se-lhe o que a inflação do primeiro quartel do regime, apoiada na repressão das taxas de juro, permitiu confiscar aos credores, subtraindo-o do rácio da dívida.
Somando tudo isso - e deixando ainda de fora as PPP, entre outras coisas menores - chega-se facilmente a um rácio da ordem dos 200% do PIB. Ou seja, nos quase 40 anos de vida do regime, o Estado foi gastando por conta de riqueza futura ou de expropriação de riqueza acumulada, o equivalente à diferença que vai de 15% a 200% do PIB.
Não é preciso ser economista para perceber que, com aqueles números, este "modelo de negócio" está exaurido. E não é preciso ser marxista erudito nas leis do materialismo dialético - nomeadamente a da transformação da quantidade em qualidade - para perceber a alteração qualitativa que aquela acumulação de quantidade impõe à gestão do Estado.
Por conseguinte, o problema económico que o País tem pela frente é também um desafio político: o da alteração do "modelo de negócio" do regime. O que exige aos seus agentes - a classe política que disputa a sua gestão e os eleitores que escolhem quem o gere - que se habituem a viver com um Estado que, por muitos, muitos anos, não poderá, em cada ano, distribuir mais do que cobra em receitas orçamentais (i.e. que não poderá voltar a ter continuamente orçamentos deficitários).
O desafio é incontornável, mas a mudança de quadro mental e a radical contenção de expectativas que exige é de uma grande violência para quem se habituou, ao longo de quatro décadas - que praticamente correspondem a duas gerações -, a funcionar em condições quase diametralmente opostas.
Talvez por isso, os sinais da agitação pública sugerem que essa exigência ainda não foi compreendida, seja pela classe política, seja pelos eleitores (tomando a "opinião pública" como sua representação), pois que ambos parecem continuar a manter fortemente enraizada a ilusão de que o Estado dispõe de recursos ilimitados.
Talvez por isso também, muitos queiram ver a reestruturação da dívida - reduzindo a "quilometragem no contador" - ou a saída do euro - com a possibilidade de voltar a confiscar recursos por meio da inflação - como a via para escapar àquele desafio, recuperando da sua exaustão o descrito "modelo de negócio" do regime. Esperança vã, porém, porque a História não anda para trás e as condições do futuro nunca são as do passado, como, mais uma vez, explica a dialética marxista. E como a demografia se encarrega de não nos deixar esquecer.
Vitor Bento, Economista
Para aumentar o investimento sem degradar as contas externas é preciso poupar mais, ou seja, consumir menos , é assim, sempre foi assim e assim vai continuar a ser .
Até podem utilizar a folha Excel , comparem a composição do PIB nos diferentes países do euro em cada uma das suas componentes e depois com conhecimento de causa comparem é facil , sabendo que nos numeros do PIB entra o consumo das famílias + Consumo Governo + Formação bruta de capital Fixo + Exportação – importações .
Façam um segundo exercício mediante o vosso trabalho , o que é comum a todos os
países em crise já agora o que é comum a todos os países que se safam .
Já depois de ter escrito as linhas acima ( eu ainda acredito , deitar cedo e cedo erguer ...)
O DE dá uma ajuda a todos com esta cronica :
O desafio do regime
26/06/13 00:05 | Vitor Bento
Quando a reforma do Estado agita o espaço público, pode ser útil reflectir para além da espuma imediata e tentar perceber a margem de manobra do que, um pouco tecnocraticamente, se poderá apelidar de “o modelo de negócio” do actual regime político.
Quanto se iniciou o regime, em 1974, a dívida pública correspondia a cerca de 15% do PIB. Actualmente, os números oficiais situam-na acima dos 120%, o que já é suficiente para questionar a sua sustentabilidade. A diferença acumulada sugere o que tem sido o "modelo de negócio" do regime: a venda de promessas a crédito, ou, dito de outro modo, gastar por conta do futuro.
Mas, mesmo assim, essa diferença fica muito aquém da verdadeira extensão dos recursos não contemporâneos (riqueza do passado ou do futuro) gastos pelo Estado durante esse período. Para uma ideia mais aproximada dessa extensão haverá que adicionar-lhe a receita - entretanto consumida - das privatizações (de riqueza que o Estado expropriou sem pagar). Assim como se lhe deverá juntar-se-lhe o que a inflação do primeiro quartel do regime, apoiada na repressão das taxas de juro, permitiu confiscar aos credores, subtraindo-o do rácio da dívida.
Somando tudo isso - e deixando ainda de fora as PPP, entre outras coisas menores - chega-se facilmente a um rácio da ordem dos 200% do PIB. Ou seja, nos quase 40 anos de vida do regime, o Estado foi gastando por conta de riqueza futura ou de expropriação de riqueza acumulada, o equivalente à diferença que vai de 15% a 200% do PIB.
Não é preciso ser economista para perceber que, com aqueles números, este "modelo de negócio" está exaurido. E não é preciso ser marxista erudito nas leis do materialismo dialético - nomeadamente a da transformação da quantidade em qualidade - para perceber a alteração qualitativa que aquela acumulação de quantidade impõe à gestão do Estado.
Por conseguinte, o problema económico que o País tem pela frente é também um desafio político: o da alteração do "modelo de negócio" do regime. O que exige aos seus agentes - a classe política que disputa a sua gestão e os eleitores que escolhem quem o gere - que se habituem a viver com um Estado que, por muitos, muitos anos, não poderá, em cada ano, distribuir mais do que cobra em receitas orçamentais (i.e. que não poderá voltar a ter continuamente orçamentos deficitários).
O desafio é incontornável, mas a mudança de quadro mental e a radical contenção de expectativas que exige é de uma grande violência para quem se habituou, ao longo de quatro décadas - que praticamente correspondem a duas gerações -, a funcionar em condições quase diametralmente opostas.
Talvez por isso, os sinais da agitação pública sugerem que essa exigência ainda não foi compreendida, seja pela classe política, seja pelos eleitores (tomando a "opinião pública" como sua representação), pois que ambos parecem continuar a manter fortemente enraizada a ilusão de que o Estado dispõe de recursos ilimitados.
Talvez por isso também, muitos queiram ver a reestruturação da dívida - reduzindo a "quilometragem no contador" - ou a saída do euro - com a possibilidade de voltar a confiscar recursos por meio da inflação - como a via para escapar àquele desafio, recuperando da sua exaustão o descrito "modelo de negócio" do regime. Esperança vã, porém, porque a História não anda para trás e as condições do futuro nunca são as do passado, como, mais uma vez, explica a dialética marxista. E como a demografia se encarrega de não nos deixar esquecer.
Vitor Bento, Economista
majomo Escreveu:ul Escreveu:Parqué se escreve tanto disparate , parqué há tanta ignorância , nao existe razão pois nunca na historia o acesso a informação foi tão fácil .
O nosso consumo privado ainda esta acima da media da zona euro , somado publico e privado pior ainda .
"..., não obstante o ajustamento do padrão do consumo das famílias, com especial enfoque nos bens duradouros devido à sensibilidade deste agregado ao ciclo económico (Gráfico 1), o peso relativo do consumo privado e do consumo total no produto ainda se situa bastante acima da média da área do euro, como se pode observar no gráfico seguinte."
http://www.cfp.pt/wp-content/uploads/20 ... 13-PT2.pdfmajomo Escreveu:ghorez Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Aqui está o resultado da fantástica gestão do atual Governo.
Especialmente este é o resultado da cegueira do Governo, e especialmente de Vitor Gaspar, à falta de crédito que assolou (e ainda assola parcialmente)a economia demasiado tempo.
E do desprezo que foi dado á procura interna.
O conceito da "austeridade excessiva" que muitos gozavam, diziam que não existia, pois bem , os resultados estão á vista
Ó bem pagar a FP/reformados/apoios sociais, ou bem pagar as empresas. Mas como em média um FP recebe o dobro de um privado, percebo a opção.
Porquê... porque se continua a inventar?!
Enfim...
Importaste de concretizar a citação que fizeste!
Partindo do principio que leste o que escrevi.
Há muita ignorância desta parte...
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PMACS Escreveu:JMHP Escreveu:tavaverquenao2 Escreveu:E o psd cá é a imagem da direita também, em declínio, e isso é que nos interessa. Não foi por acaso que não falei na social democracia, porque de social democratas, esta gente não tem nada!
PSD é socialismo... Mas com outra tónica, de resto é igual ao PS.
Em Portugal não existem partidos de Direita.
![]()
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/bysPResFr_o" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
".... Uma sociedade socialista em liberdade"

ul Escreveu:Parqué se escreve tanto disparate , parqué há tanta ignorância , nao existe razão pois nunca na historia o acesso a informação foi tão fácil .
O nosso consumo privado ainda esta acima da media da zona euro , somado publico e privado pior ainda .
"..., não obstante o ajustamento do padrão do consumo das famílias, com especial enfoque nos bens duradouros devido à sensibilidade deste agregado ao ciclo económico (Gráfico 1), o peso relativo do consumo privado e do consumo total no produto ainda se situa bastante acima da média da área do euro, como se pode observar no gráfico seguinte."
http://www.cfp.pt/wp-content/uploads/20 ... 13-PT2.pdfmajomo Escreveu:ghorez Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Aqui está o resultado da fantástica gestão do atual Governo.
Especialmente este é o resultado da cegueira do Governo, e especialmente de Vitor Gaspar, à falta de crédito que assolou (e ainda assola parcialmente)a economia demasiado tempo.
E do desprezo que foi dado á procura interna.
O conceito da "austeridade excessiva" que muitos gozavam, diziam que não existia, pois bem , os resultados estão á vista
Ó bem pagar a FP/reformados/apoios sociais, ou bem pagar as empresas. Mas como em média um FP recebe o dobro de um privado, percebo a opção.
Porquê... porque se continua a inventar?!
Enfim...
Importaste de concretizar a citação que fizeste!
Partindo do principio que leste o que escrevi.
Há muita ignorância desta parte...

Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
ul Escreveu:Parqué se escreve tanto disparate , parqué há tanta ignorância , nao existe razão pois nunca na historia o acesso a informação foi tão fácil .
O nosso consumo privado ainda esta acima da media da zona euro , somado publico e privado pior ainda .
"..., não obstante o ajustamento do padrão do consumo das famílias, com especial enfoque nos bens duradouros devido à sensibilidade deste agregado ao ciclo económico (Gráfico 1), o peso relativo do consumo privado e do consumo total no produto ainda se situa bastante acima da média da área do euro, como se pode observar no gráfico seguinte."
http://www.cfp.pt/wp-content/uploads/20 ... 13-PT2.pdfmajomo Escreveu:ghorez Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Aqui está o resultado da fantástica gestão do atual Governo.
Especialmente este é o resultado da cegueira do Governo, e especialmente de Vitor Gaspar, à falta de crédito que assolou (e ainda assola parcialmente)a economia demasiado tempo.
E do desprezo que foi dado á procura interna.
O conceito da "austeridade excessiva" que muitos gozavam, diziam que não existia, pois bem , os resultados estão á vista
Ó bem pagar a FP/reformados/apoios sociais, ou bem pagar as empresas. Mas como em média um FP recebe o dobro de um privado, percebo a opção.
Porquê... porque se continua a inventar?!
Enfim...
É o problema do Excel..
Face ao exposto, vamos simular um queda ainda mais acentuada do consumo interno, nos próximos 365 dias e depois podemos verificar que economia sobrevive em Portugal.
Não admira que Portugal esteja no descalabro em que se encontra, gestão por Excel é fantástica..
Do documento gosti especialmente desta parte:
As previsões macroeconómicas constituem um elemento central da política económica, uma vez que são amplamente utilizadas como um suporte do processo de tomada de decisão, sendo também importantes na formação das expectativas dos agentes económicos. Por essa razão, o seu grau de fiabilidade é crucial para a concretização dos objetivos orçamentais. A qualidade das previsões assume ainda maior relevância em períodos de rápido ajustamento orçamental e estrutural, na medida em que uma eventual subestimação dos impactos económicos do ajustamento pode comprometer o cumprimento dos objetivos orçamentais.
Talvez isto justifique a atual situação, Vitor Gaspar pouco ou nada acertou.
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Parqué se escreve tanto disparate , parqué há tanta ignorância , nao existe razão pois nunca na historia o acesso a informação foi tão fácil .
O nosso consumo privado ainda esta acima da media da zona euro , somado publico e privado pior ainda .
"..., não obstante o ajustamento do padrão do consumo das famílias, com especial enfoque nos bens duradouros devido à sensibilidade deste agregado ao ciclo económico (Gráfico 1), o peso relativo do consumo privado e do consumo total no produto ainda se situa bastante acima da média da área do euro, como se pode observar no gráfico seguinte."
http://www.cfp.pt/wp-content/uploads/20 ... 13-PT2.pdf

O nosso consumo privado ainda esta acima da media da zona euro , somado publico e privado pior ainda .
"..., não obstante o ajustamento do padrão do consumo das famílias, com especial enfoque nos bens duradouros devido à sensibilidade deste agregado ao ciclo económico (Gráfico 1), o peso relativo do consumo privado e do consumo total no produto ainda se situa bastante acima da média da área do euro, como se pode observar no gráfico seguinte."
http://www.cfp.pt/wp-content/uploads/20 ... 13-PT2.pdf
majomo Escreveu:ghorez Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Aqui está o resultado da fantástica gestão do atual Governo.
Especialmente este é o resultado da cegueira do Governo, e especialmente de Vitor Gaspar, à falta de crédito que assolou (e ainda assola parcialmente)a economia demasiado tempo.
E do desprezo que foi dado á procura interna.
O conceito da "austeridade excessiva" que muitos gozavam, diziam que não existia, pois bem , os resultados estão á vista
Ó bem pagar a FP/reformados/apoios sociais, ou bem pagar as empresas. Mas como em média um FP recebe o dobro de um privado, percebo a opção.
Porquê... porque se continua a inventar?!
Enfim...

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