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Caldeirão da Bolsa

EUA...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mquinaz » 3/12/2008 23:37

civfan Escreveu:
mquinaz Escreveu:Noticias colocadas aqui pelo NYK, NOS ULTIMOS 3 DIAS:

Actividade industrial nos EUA cai para o nível mais baixo em 26 anos - 1/12/2008

Economia norte-americana em recessão desde o final de 2007 - 1/12/2008

Recessão nos EUA pode ser a mais prolongada do pós-guerra - 2/12/2008

Wall Street cai mais de 1% com dados económicos negativos - 3/12/2008 - 15:26, passados uns minutos ganha mais de 1%

Bolsas a subir com noticias bem negativas. Será que temos tourada? :?:


na minha opinião, definitivamente, vamos ter tourada... ainda que por agora seja só uma vaquinha que anda a pastar...

o mercado já descontou bastante face a todas as potenciais e efectivas ameaças à economia, e se é certo que ainda pode descontar mais, a verdade é que parece estar a criar uma base ou eventualmente alguma lateralização para nos proximos 4 meses arrancar para um bull... isto ao mesmo tempo que na economia real as pessoas vão começar de facto a sentir todos os efeitos da crise, principalmente no desemprego...

será que teremos um novo pico bull no 1ºtrimestre de 2010 ?


Bem civfan, isto dito por um individuo que tem um avatar como o teu, ainda se torna mais bull :mrgreen: :mrgreen:
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por José_P. » 3/12/2008 23:32

mquinaz Escreveu:Noticias colocadas aqui pelo NYK, NOS ULTIMOS 3 DIAS:

Actividade industrial nos EUA cai para o nível mais baixo em 26 anos - 1/12/2008

Economia norte-americana em recessão desde o final de 2007 - 1/12/2008

Recessão nos EUA pode ser a mais prolongada do pós-guerra - 2/12/2008

Wall Street cai mais de 1% com dados económicos negativos - 3/12/2008 - 15:26, passados uns minutos ganha mais de 1%

Bolsas a subir com noticias bem negativas. Será que temos tourada? :?:


na minha opinião, definitivamente, vamos ter tourada... ainda que por agora seja só uma vaquinha que anda a pastar...

o mercado já descontou bastante face a todas as potenciais e efectivas ameaças à economia, e se é certo que ainda pode descontar mais, a verdade é que parece estar a criar uma base ou eventualmente alguma lateralização para nos proximos 4 meses arrancar para um bull... isto ao mesmo tempo que na economia real as pessoas vão começar de facto a sentir todos os efeitos da crise, principalmente no desemprego...

será que teremos um novo pico bull no 1ºtrimestre de 2010 ?
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por Nyk » 3/12/2008 22:37

Bolsas dos EUA fecham a valorizar mais de 2%
Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam a sessão a subir mais de 2%, animados pelos sectores tecnológico, retalhista e banca, depois de terem sido divulgados dados positivos para estes segmentos.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam a sessão a subir mais de 2%, animados pelos sectores tecnológico, retalhista e banca, depois de terem sido divulgados dados positivos para estes segmentos. O Dow Jones subiu 2,05% para 8.591,69 pontos, o Nasdaq ganhou 2,94% para 1.492,38 pontos e o S&P500 avançou 2,58% para 870,73 pontos. Os índices ainda iniciaram a sessão a perder, depois de ter sido revelado que as empresas norte-americanas eliminaram 250 mil postos de trabalho no mês de Novembro. O relatório da ADP Employer Services, uma empresa privada, revelou que a redução da força de trabalho foi de 250 mil postos, o que se segue a uma revisão em alta das estimativas de Outubro para os 179 mil.

Contudo, foram divulgados dados de vendas através da Internet e o aumento de aplicações em activos de crédito à habitação.

As despesas dos consumidores dos EUA, através da Internet, aumentaram 15% para os 846 milhões de dólares, no primeiro dia do mês de Dezembro. O valor das compras feitas “online” nos retalhistas norte-americanos, foi o segundo mais elevado de sempre, o que está a aumentar a confiança entre os investidores e a impulsionar os retalhistas.

Este dado animou a negociação do sector tecnológico. A Amazon.com, a maior retalhista online, fechou a sessão a ganhar 9,76% para 45,21 dólares, a beneficiar desta notícia. Esta subida contribuiu para o ganho de 6,3% do índice S&P500 para o sector retalhista.

Esta tendência foi partilhada um pouco por todo o sector de tecnologias. A Cisco subiu 4,5% para os 16,01 dólares, a Apple cresceu mais de 3,5% para os 95,90 dólares e a Microsoft valorizou 3,76% para os 19,87 dólares

O sector bancário beneficiou do facto das aplicações em activos relacionados com o crédito hipotecário terem registado um aumento recorde, na semana passada, impulsionadas pelas injecções de dinheiro efectuadas pelo governo no mercado de crédito à habitação. O índice S&P500 para a banca cresceu 5,6%, o que eleva para 28% a subida deste índice desde 20 de Novembro, altura em que tocou no mínimo.

A JPMorgan apreciou 6,2% para os 30,30 dólares, o Citigroup valorizou 8,31% para os 7,82 dólares e a Goldman Sachs subiu 6,08% para os 68,95 dólares.
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por Nyk » 3/12/2008 20:47

Fed diz que economia enfraqueceu em todas as regiões do país
A economia norte-americana enfraqueceu em todo o território dos EUA desde meados de Outubro, à medida que foi ficando mais difícil obter empréstimos e que os pedidos de crédito diminuíram, salientou a Reserva Federal na sua análise económica regional.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


A economia norte-americana enfraqueceu em todo o território dos EUA desde meados de Outubro, à medida que foi ficando mais difícil obter empréstimos e que os pedidos de crédito diminuíram, salientou a Reserva Federal na sua análise económica regional.

As vendas no retalho, os gastos no turismo e a actividade industrial registaram contracções na maioria das regiões, os mercados habitacionais têm estado “débeis” e o imobiliário comercial “enfraqueceu amplamente”, referiu hoje a Fed no seu "Livro Beige", publicado duas semanas antes de o banco central se reunir em Washington para definir o nível das taxas de juro.

O relatório salienta o cenário de queda que levou os analistas do Goldman Sachs e do Morgan Stanley a preverem uma contracção da economia em cerca de 5% neste trimestre.

O presidente da Fed, Ben Bernanke, bem como os restantes membros do Conference Board, poderão decidir-se por uma nova redução dos juros na reunião de 15 e 16 de Dezembro, sublinha a Bloomberg. Ainda assim, Bernanke já sugeriu que tem pouco espaço para novas reduções de juros.

A Fed de Nova Iorque salientou que a sua economia regional registou uma “substancial deterioração” desde o último relatório, divulgado em meados de Outubro. A Fed de São Francisco, que supervisiona o maior distrito do país, referiu que a actividade empresarial “enfraqueceu de forma expressiva” e a Fed de Chicago realçou a sua preocupação em relação à “potencial duração deste período de retracção económica”.

“A actividade económica global enfraqueceu, desde meados de Outubro, em todos os distritos supervisionados pela Reserva Federal”, diz o Livro Beige.

As pressões inflacionistas atenuaram devido à queda dos preços das matérias-primas, ao passo que as pressões salariais foram “grandemente suavizadas”, segundo o relatório hoje divulgado.

Mas há pontos positivos. Os campos agrícolas tiveram uma “colheita relativamente boa” e tem havido procura de mão-de-obra qualificada nalguns lugares, frisou a Reserva Federal. Algumas empresas têm conseguido beneficiar desta fragilidade económica, com os distritos de Minneapolis e de Dallas a reportarem “uma crescente procura de serviços ligados a falências”.

O relatório hoje divulgado foi preparado pela Fed de Minneapolis, com base na informação recolhida até 24 de Novembro.
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Dúvida.....

por rufa » 3/12/2008 18:03

Tourada?? Não entendi! Para mim isto só prova que a incerteza é reinante desplotando uma enorme volatilidade. :x

Cumps.
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por mquinaz » 3/12/2008 17:42

Noticias colocadas aqui pelo NYK, NOS ULTIMOS 3 DIAS:

Actividade industrial nos EUA cai para o nível mais baixo em 26 anos - 1/12/2008

Economia norte-americana em recessão desde o final de 2007 - 1/12/2008

Recessão nos EUA pode ser a mais prolongada do pós-guerra - 2/12/2008

Wall Street cai mais de 1% com dados económicos negativos - 3/12/2008 - 15:26, passados uns minutos ganha mais de 1%

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por Nyk » 3/12/2008 17:27

Tecnológicas levam bolsas americanas aos ganhos
As bolsas norte-americanas inverteram a tendência negativa e seguem a negociar em alta impulsionadas pelas empresas tecnológicas, depois de ter sido divulgado que as compras na Internet, no primeiro dia do mês, foram as segundas mais elevadas de sempre. O Dow Jones segue a valorizar 0,97%, o Nasdaq ganha 1,88% e o S&P500 avança 1,26%

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As bolsas norte-americanas inverteram a tendência negativa e seguem a negociar em alta impulsionadas pelas empresas tecnológicas, depois de ter sido divulgado que as compras na Internet, no primeiro dia do mês, foram as segundas mais elevadas de sempre. O Dow Jones segue a valorizar 0,97%, o Nasdaq ganha 1,88% e o S&P500 avança 1,26%

O índice industrial iniciou a sessão a negociar nos 8.500,89 pontos, o tecnológico nos 1.477,09 pontos e o S&P500 nos 859,48 pontos.

As bolsas norte-americanas inverteram a tendência negativa, impulsionadas pelas empresas tecnológicas depois de ter sido conhecido que as despesas dos consumidores dos EUA, através da Internet, aumentaram 15% para os 846 milhões de dólares, no primeiro dia do mês de Dezembro.

O valor das compras feitas “online” nos retalhistas norte-americanos, foi o segundo mais elevado de sempre, o que está a aumentar a confiança entre os investidores e a impulsionar os retalhistas.

A Amozon.com avança quase 7% para os 44,06 dólares e a EBay valoriza 2,34% para os 13,57 dólares.

Em alta segue também o sector da banca, que depois de inverter a tendência negativa, segue com o Citigroup a valorizar5,68%, o JPMorgan a ganhar 1,16% e o Goldman Sachs a avançar 5,53%.

Hoje foi também conhecido que a produtividade das empresas norte-americanas foi maior que a esperada. O Departamento do Trabalho revelou que a produtividade avançou a um ritmo anual de 1,3%, o que compara com um ganho de 1,1% no mês passado. Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam que a produtividade aumentasse a um ritmo anual de 0,9%.

No entanto a abertura da sessão de hoje foi pressionada pelos cortes de postos de trabalho na maior economia do mundo e pela evolução da actividade dos serviços.

As empresas norte-americanas eliminaram 250 mil postos de trabalho no mês de Novembro, o que representa o maior número desde o mesmo mês de 2001. Os economistas contactados pela agência noticiosa norte-americana esperavam uma queda de 205 mil postos de trabalho.

O sector dos serviços nos Estados Unidos registou uma contracção recorde em Novembro, com o índice ISM a descer para o valor mais baixo de sempre e muito inferior ao esperado pelos analistas, confirmando que a maior economia do mundo está a enfrentar uma forte recessão.
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por Nyk » 3/12/2008 16:26

Wall Street cai mais de 1% com dados económicos negativos
As bolsas norte-americanas negoceiam em queda penalizadas pelo relatório que mostrou uma redução maior que a esperada dos postos de trabalho nos EUA, em Novembro, e pela contracção dos serviços no país. O Dow Jones caía 1,55%, o Nasdaq desvalorizava 1,55% e o S&P500 recuava 1,91%.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As bolsas norte-americanas negoceiam em queda penalizadas pelo relatório que mostrou uma redução maior que a esperada dos postos de trabalho nos EUA, em Novembro, e pela contracção dos serviços no país. O Dow Jones caía 1,55%, o Nasdaq desvalorizava 1,55% e o S&P500 recuava 1,91%.

O índice industrial iniciou a sessão a negociar nos 8.288,63 pontos, o tecnológico nos 1.427,32 pontos e o S&P500 nos 832,64 pontos.

A penalizar a sessão de hoje está o relatório que mostra que as empresas norte-americanas eliminaram 250 mil postos de trabalho no mês de Novembro, o que se segue a uma revisão em alta dos valores referentes a Outubro, para os 179 mil.

Este dado aumenta as preocupações quanto a situação que a economia norte-americana enfrenta mesmo depois de ter sido conhecido que a produtividade nos EUA aumentou mais do que o esperado no terceiro trimestre.

A contribuir para a tendência negativa está a divulgação do índice que mede a actividade dos serviços da maior economia do mundo, que caiu mais do que o esperado. Os economistas contactados pelo Bloomberg estimavam uma queda do índice para os 42 pontos, no entanto este atingiu os 37,3, o valor mais baixo desde que os registos começaram a ser feitos em 1997.

Após estes dados o sector financeiro é dos que mais está a ser penalizado com o Citigroup a desvalorizar 3,88% para os 6,94 dólares e o JPMorgan a recuar 2,70% para os 27,76 dólares.
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por Nyk » 3/12/2008 15:51

Produtividade nos EUA aumenta mais do que o esperado
A produtividade aumentou mais do que o esperado no terceiro trimestre enquanto os custos no trabalho subiram menos do que estimado nos EUA, assinalando que os esforços para restabelecer os lucros estão a ter efeito.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


A produtividade aumentou mais do que o esperado no terceiro trimestre enquanto os custos no trabalho subiram menos do que estimado nos EUA, assinalando que os esforços para restabelecer os lucros estão a ter efeito.

A produtividade avançou a um ritmo anual de 1,3%, o que compara com um ganho de 1,1% no mês passado, avançou o Departamento do Trabalho. Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam que a produtividade aumentasse a um ritmo anual de 0,9%.

Os custos do trabalho avançaram a um ritmo de 2,8%, menos do que os 3,6% previstos pelos especialistas consultados pela agência noticiosa norte-americana.

As empresas estão a reduzir as despesas, numa altura em que a economia se contraiu ao ritmo mais elevado de seis anos. A queda nos preços das matérias-primas, juntamente com o aumento menor do que o esperado nos custos do trabalho, indicia que as empresas estão a empenhar-se para restabelecerem os lucros, à medida que a economia se encaminha para aquela que poderá ser a mais longa recessão dos últimos 70 anos.
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por Nyk » 3/12/2008 12:32

Em 2009
UBS estima subida de 25% nas acções europeias e o dobro nos EUA
O banco de investimento suíço está optimista com a evolução das acções no próximo ano. A expectativa do UBS aponta para uma valorização de 25% nas acções europeias e mais do dobro nas acções norte-americanas.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O banco de investimento suíço está optimista com a evolução das acções no próximo ano. A expectativa do UBS aponta para uma valorização de 25% nas acções europeias e mais do dobro nas acções norte-americanas.

No “outlook” para os mercados accionistas em 2009, o UBS mostra-se optimista com a evolução das acções a nível global, devido às actuais baixas avaliações e aos esforços dos Governos para resolver a crise financeira e atenuar os efeitos da recessão.

O banco de investimento nota que os níveis de confiança dos investidores já estão a mínimos que o banco centrais e as autoridades em todo o mundo vão fazer tudo o que tiverem ao alcance para restaurar o optimismo. O que levará os investidores a regressar aos mercados accionistas.

“Acreditamos que 2009 vai trazer o reinicio da confiança, com os primeiros sinais a surgirem bem mais cedo do que muitos investidores estão à espera”, refere o relatório do UBS

Como a economia americana foi a primeira a entrar em recessão, o UBS estima também que seja a primeira a recuperar. Por isso, prevê uma valorização de 53% no S&P500 até ao final de 2009, face aos níveis actuais. No ano passado o mesmo banco de investimento estimou uma subida de 16% para 2008 e o índice recua mais de 40%.

Para a Europa a aposta é mais conservadora. O UBS estima que o índice FTSEurofirst 300 termine 2009 nos 1.050 pontos, 25% acima dos níveis actuais.

“As perspectivas macroeconómicas e para os resultados das empresas em 2009 [na Europa] são horríveis”, reconhece o UBS, estimando uma descida de 0,9% no PIB da Zona Euro e uma queda de 25% nos lucros por acção.

“Mas o preço das acções já desceram para níveis bem abaixo deste cenário e estão agora a reflectir uma perspectiva vários anos de recessão/depressão”, adianta a mesma fonte, para justificar a expectativa de subida nas cotações das acções em 2009.

Para chegar à previsão de uma subida de 25% nas acções em 2009, o UBS utilizou uma estimativa de PER (relação entre cotação e lucros por acção) de 13, já considerando uma forte redução de lucros.
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por Nyk » 2/12/2008 23:14

GM pede 12 mil milhões de dólares
General Electric e Fed animam bolsas americanas
As principais praças dos Estados Unidos encerraram em forte alta, recuperando da pior queda desde Outubro, animadas pelo facto de a General Electric ter anunciado planos para manter o pagamento de dividendos e também pelo facto de a Reserva Federal norte-americana ter alargado os prazos de três programas de empréstimos de emergência.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As principais praças dos Estados Unidos encerraram em forte alta, recuperando da pior queda desde Outubro, animadas pelo facto de a General Electric ter anunciado planos para manter o pagamento de dividendos e também pelo facto de a Reserva Federal norte-americana ter alargado os prazos de três programas de empréstimos de emergência.

O Dow Jones terminou a subir 3,31%, fixando-se nos 8.419,09 pontos. O índice compósito Nasdaq marcou 1.449,80 pontos, com uma valorização de 3,70%.

O S&P 500 ganhou 4%, para 848,82 pontos, depois de ontem ter perdido 8,9% devido à forte contracção da actividade industrial.

A General Electric (GE) disparou 11% e foi a acção que mais contribuiu para o avanço do S&P 500. O director financeiro da GE, Keith Sherin, reiterou hoje o objectivo da empresa de manter o dividendo por acção nos 1,24 dólares em 2009 e de proteger o seu “rating” do crédito no AAA.

O Bank of America e o Citigroup lideraram a recuperação dos títulos financeiros listados no Standard & Poor’s 500, um dia depois de este grupo de acções ter registado a maior queda de sempre. As cotações foram hoje animadas pelo anúncio da Fed de que manterá os programas de empréstimos de emergência até ao final de Abril.

O facto de as maiores fabricantes automóveis norte-americanas terem referido que as vendas de Novembro caíram mais de 30% travou os ganhos dos principais índices.

Entretanto, a General Motors (GM) pediu ao Congresso 12 mil milhões de dólares em empréstimos para dispor de um nível “adequado de liquidez” durante o próximo ano. A fabricante automóvel salientou o seu plano num comunicado divulgado ao início da noite em Lisboa no seu “website”.

A GM teve uma sessão bastante volátil, oscilando entre uma queda de 7,41% e uma subida de 11,76%, terminando a ganhar 0,22% para 4,60 dólares.

Hoje, a Ford tinha já pedido ao Congresso uma linha de crédito até 9 mil milhões de dólares, referindo que espera atingir o “break even point” ou entrar em lucros (antes de impostos) em 2011.
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por Nyk » 2/12/2008 20:30

Estes Americanos, são uns loucos, em pouco tempo passam de quase 4% possitivos para brevemente estarem em tereno negativo! :?
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por Nyk » 2/12/2008 18:22

Fed alarga prazo de três programas de concessão de empréstimos
A Reserva Federal norte-americana alargou o prazo de três programas de empréstimos de emergência até 30 de Abril, contra uma data-limite anterior estabelecida para 30 de Janeiro, alinhando assim as suas datas de vencimento com as de outros bancos centrais, na tentativa de atenuarem a crise do crédito.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Reserva Federal norte-americana alargou o prazo de três programas de empréstimos de emergência até 30 de Abril, contra uma data-limite anterior estabelecida para 30 de Janeiro, alinhando assim as suas datas de vencimento com as de outros bancos centrais, na tentativa de atenuarem a crise do crédito.

Os instrumentos de crédito criados em Março, bem como os fundos de liquidez entrados em vigor em Setembro, foram alargados “devido às contínuas tensões nos mercados financeiros”, anunciou hoje a Fed em comunicado.

A Fed já tinha autorizado o alargamento do prazo até 30 de Abril de outros programas de apoio financeiro aos mercados do papel comercial e monetário e também o programa de troca de dólares com 14 bancos centrais, refere a Bloomberg.

“Avaliar a eficácia dos programas de liquidez da Fed é difícil”, disse ontem o presidente da Fed, Ben Bernanke. “Obviamente, ainda não levaram a que os mercados privados do crédito voltassem a ter um funcionamento normal. Mas estou confiante que as coisas estariam bastante piores se não tivessemos actuado”, acrescentou, citado pela Bloomberg.
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por Nyk » 2/12/2008 17:55

Obama pede ajuda aos governadores para desenhar plano de estímulos
O recém eleito presidente dos EUA, Barack Obama, revelou que pediu ajuda aos governadores norte-americanos para construir o plano de estímulos económicos e de criação de emprego.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


O recém eleito presidente dos EUA, Barack Obama, revelou que pediu ajuda aos governadores norte-americanos para construir o plano de estímulos económicos e de criação de emprego.

“A mudança não virá sozinha de Washington”, afirmou Obama aos governadores na reunião da Associação Nacional de Governadores em Filadélfia, acrescentando que “se ouvirmos os governadores, então o dinheiro que gastarmos vai ser bem gasto”, segundo a Bloomberg.

No seu discurso o novo presidente sublinhou ainda a necessidade de “fazer escolhas difíceis” sobre o investimento e o dinheiro dos contribuintes, tanto por parte dos governantes estatais como federais.

O presidente eleito anunciou na semana passada que o plano de estímulos económicos que pretende implementar vai criar um total de 2,5 milhões de empregos até 2011. Obama referiu que os trabalhadores norte-americanos vão reconstruir as estradas e pontes do país, modernizar as escolas e criar mais fontes de energias alternativas.

Alguns legisladores dos EUA estimam que este plano leve a um custo de 700 mil milhões de dólares (552,9 mil milhões de euros).

Estimular a economia está a ser a prioridade do novo presidente da maior economia do mundo, numa altura em que o país já se encontra em recessão, segundo o National Bureau of Economic Research (NBER), desde Dezembro de 2007.

Durante este período as empresas norte-americanas já perderam 1,2 milhões de postos de trabalho.
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por Nyk » 2/12/2008 16:04

Recupera de queda acima de 7%
Wall Street regressa aos ganhos a aguardar novas acções da Fed
As praças norte-americanas iniciaram a sessão em alta depois de ontem terem registados quedas superiores a 7%. A impulsionar a negociação estão as expectativas de que sejam adoptadas novas políticas para animar a economia norte-americana por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA. O Dow Jones valorizava 0,67%, o Nasdaq avançava 1,84% e o S&P500 ganhava 0,83%.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


As praças norte-americanas iniciaram a sessão em alta depois de ontem terem registados quedas superiores a 7%. A impulsionar a negociação estão as expectativas de que sejam adoptadas novas políticas para animar a economia norte-americana por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA. O Dow Jones valorizava 0,67%, o Nasdaq avançava 1,84% e o S&P500 ganhava 0,83%.

O índice industrial iniciou a sessão a negociar nos 8.203,77 pontos, o tecnológico nos 1.423,85 pontos e o S&P500 a cotar nos 822,97 pontos.

Ontem o mercado accionista norte-americano registou quedas entre 7,7% e 8,95% com os índice a serem penalizados pela divulgação do estudo do National Bureau of Economic Research (NBER) que mostrou que a maior economia do mundo está em recessão desde Dezembro de 2007.
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por Nyk » 2/12/2008 14:49

Thomas Beyerle - Head of Global Research da Degi
"Vamos ver o fundo do mercado imobiliário nos próximos dois anos"
Não se pode falar em crise no sector. Ainda é só uma crise financeira.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


Estamos a atravessar um período de crise no sector imobiliário, a nível global. Qual é a sua perspectiva para este sector, no médio/longo prazo?
Não podemos falar de uma crise no imobiliário, ainda é só uma crise dos mercados financeiros. Não é possível medir o impacto negativo nos fundamentais. O que se pode constatar é que está a ser um trimestre extremamente "silencioso" em transacções. Quando falamos de crise, temos de ter em conta que o último ano foi um ano recorde, nunca antes visto na história. Por isso, quando há um abrandamento em todo o ambiente [macroeconómico], deverá haver, também, uma desaceleração nas transacções.

Mas haverá uma crise no imobiliário...
O ciclo entre o crescimento da economia e do sector imobiliário apresenta, tradicionalmente, um desfasamento de dez a 15 meses. Isto significa que esperamos um impacto negativo a partir de meados/final do próximo ano. Portanto, 2009 será, numa perspectiva pessimista, pior. A principal questão é o que significa pior... comparado com o quê? Comparando com 2007, será pior. Nos próximos dois anos, veremos o fundo do mercado.

O imobiliário sai denegrido desta crise iniciada no "subprime"? Quando poderá recuperar a credibilidade?
Se o ambiente se deteriorar, as pessoas vão olhar mais para investimentos seguros. Isso significa ouro e imobiliário. Assim, dado o facto de que haverá uma crise no mercado residencial nos EUA, a resposta da Europa será de aumentar a alocação dos investimentos no sector imobiliário. Isto significa a aquisição directa de imóveis, ou via indirecta, através de fundos. A resposta de quem procura garantir os seus investimentos ou poupanças é investir no imobiliário. É também um resultado da inflação. Se a inflação sobe, as pessoas vão para o imobiliário.

Faz sentido para os fundos de investimento imobiliário apostarem mais em algum segmento, ou a regra deve continuar a ser diversificar?
Diversificar é, absolutamente, o mais correcto. Há muito mais pressão sobre os gestores para investirem a nível global e, para tal, é preciso diversificar.

Há necessidade de inventar novos veículos de investimento?
Certamente. Há uma alteração no paradigma, face aos últimos 40 a 60 anos. Há mais investimento indirecto, em fundos de fundos, derivados, produtos que, agora, são difíceis de convencer os clientes a investir. Mas a movimentação geral é de investimento directo para indirecto, apesar da crise.

Como vê a maior restritividade dos bancos na concessão de crédito?
O mercado está irracional, ninguém confia em ninguém. Não é um bom ambiente de mercado para fazer negócios. O que eu espero é que vejamos, nas próximas semanas, ou, provavelmente, meses, anúncios de negócios. Será um sinal para os restantes operadores do mercado. Percebo as preocupações actuais, mas acho que o mercado está irracional.

A maior restritividade do crédito vai afectar os fundos de imobiliário?
Haverá um impacto negativo. Actualmente, quase não há transacções. Na Europa, neste último trimestre, há menos transacções do que no mesmo período de 2007, uma quebra de 60 a 70%. É um sinal típico de que as pessoas que procuram dinheiro para alavancar os seus investimentos, não estão a consegui-lo. O que poderá ser benéfico é a actuação dos Governos, do Banco Central Europeu (BCE) e da União Europeia, no sentido de apoiarem, ou forçarem, a realização dos negócios.

É expectável que haja maior rigor por parte da banca na avaliação do risco na concessão de financiamento?
O "corredor" para fazer investimentos ao nível da propensão ao risco, ou não, tenderá a estreitar-se. Dentro dos limites deste "corredor", não vejo qualquer razão para que não se fixe um valor de referência para a concessão de crédito. A liberdade das actividades está abrandar. Nas últimas semanas têm surgido várias notícias de que os Estados querem nacionalizar a actividade bancária. É uma movimentação de curto prazo que julgo ser razoável.

Mas isso não é perigoso?
Sim, claro que é. O principal problema é que, nos últimos dez anos, o efeito do dinheiro barato atingiu um clímax em que deixou de se ver uma relação entre os fundamentais e os mercados financeiros, e isto vai desaparecer. É uma correcção típica de um mercado que sobreaqueceu. Numa abordagem social, diria que os Governos têm de manter a calma. O que me preocupa é que terá de haver um período, nos próximos dois/quatro anos, em que isso tem de acabar.

Numa óptica dos investidores particulares, faz sentido fazer aplicações nos fundos imobiliários? Ou, por agora, este é um sector a evitar?
Depende da estratégia de cada investidor. Se olharmos para o mercado accionista, vemos que há acções com quedas de mais de 80% e dizemos: por que não investir? Se procurarmos investimentos a curto prazo. Se a estratégia for de procurar investimentos com receitas seguras, diria que não é um momento bom ou mau. Se investir num fundo imobiliário, aplica o seu dinheiro por um período de 5, 10 ou 20 anos e consegue "yields" de 4,9%, 5% ao ano. São receitas estáveis, seguras, sem volatilidade.




[ perfil ]

Thomas Beyerle é director de "research" global da DEGI mbH, gestora alemã especializada no investimento em activos imobiliários. Ocupa este cargo
na DEGI mbH, propriedade da Aberdeen PropertyInvestors, desde o início deste ano. Entre 2003 e 2007, foi "Head of Research & Strategy" na mesma gestora, que pertencia, no entanto, ao universo da Allianz Global Investors, sociedade que mantém em exclusivo a distribuição dos fundos em Portugal. Está, desde sempre, ligado ao sector imobiliário, tendo começado a sua carreira em 1994 na Dr. Lübke Immobilien GmbH. Em 1999 mudou-se para o ramo imobiliário do Dresdner BanK.


Não se prevê descida de preços em Portugal

As condições no mercado imobiliário não são as melhores, em resultado da crise, mas o cenário é inevitável. E Portugal poderá até beneficiar da crise vivida lá fora, na perspectiva de Thomas Beyerle, director de "research" global da DEGI, gestora de activos cujos fundos são distribuídos em Portugal através da Allianz Global Investors. O responsável não espera uma descida dos preços do imobiliário nacional.
Do exterior, "Portugal e Espanha são sempre colocados no mesmo cesto, o que não faz sentido, numa abordagem de investimento", afirma Beyerle, sublinhando o facto de em Portugal não haver uma "‘bolha’ no imobiliário". O gestor diferencia as duas realidades: "Há Espanha, um mercado desenvolvido e sobreaquecido nos últimos anos. Depois há Portugal, que tem um mercado que não é volátil".
"Na minha perspectiva, as condições de mercado em Portugal são perfeitas e saudáveis. Aqui não há cenários de sobreaquecimento do mercado. Por isso, Portugal é um investimento de médio/longo prazo", realça Thomas Beyerle, em entrevista ao Negócios, salientando que não prevê uma desvalorização do imobiliário no País, ainda que admita que "poderão haver alguns casos, mas no global, não".
A qualidade do mercado imobiliário nacional, numa óptica de investimento, não é posta em causa. Mas a dimensão é determinante na atracção de investidores. "Nos bons momentos, os gestores incidem mais sobre o mercado espanhol, devido ao volume mais elevado. Apenas alguns investem em Portugal", destaca.
Porém, "com a inversão do ambiente [degradação das condições macroeconómicos], os investidores procuram mercados com receitas seguras". E, segundo Thomas Beyerle, "pode ser positivo" para Portugal. Contudo, o gestor salienta que o mercado nacional é "muito limitado", o que pode afastar algum do investimento de Portugal.
"O que recomendo é que não se construa excessivamente, porque poderá criar-se um excesso de oferta no mercado imobiliário, e não vejo fundamento na procura para que isso aconteça". Neste sentido, "na minha perspectiva, quanto pior a situação for lá fora, melhor será para Portugal, em especial para Lisboa". PM
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por Nyk » 2/12/2008 11:53

Recessão nos EUA pode ser a mais prolongada do pós-guerra
A economia norte-americana, já oficialmente em recessão, pode estar apenas no início do período de contracção mais longo desde o final da II Guerra Mundial, devido à forte subida do desemprego e às dificuldades do mercado de crédito, segundo uma análise da agência Bloomberg.

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Jornal de Negócios com Bloomberg


A economia norte-americana, já oficialmente em recessão, pode estar apenas no início do período de contracção mais longo desde o final da II Guerra Mundial, devido à forte subida do desemprego e às dificuldades do mercado de crédito, segundo uma análise da agência Bloomberg.

O National Bureau Economic Research (NBER), o organismo que é aceite como aquele que "decreta" a recessão nos EUA, anunciou ontem que a economia norte-americana entrou em recessão em Dezembro de 2007.

“Já vamos em 12 meses de recessão e estamos apenas no início”, disse à agência de notícias norte-americana o economista-chefe do RBS Greenwich, Stephen Stanley, acrescentando que “vamos ter números muito severos referentes ao quarto trimestre e o primeiro trimestre de 2009 também deverá ser muito mau”.

A última vez que a economia norte-americana esteve em recessão foi entre Março e Novembro de 2001. Desde 1945, o período de contracção mais prolongado demorou 16 meses e ocorreu entre Março de 1975 e Novembro de 1982.

Na altura da grande depressão a recessão demorou 43 meses, desde Agosto de 1929 a Março de 1933.

“Esta pode ser denominada a Grande Recessão”, devido à sua durabilidade, comentou à Bloomberg o presidente do Institute for Supply Management (ISM).

Se a durabilidade da recessão na economia americana é ainda uma incógnita, é já certo que esta é a primeira vez que as três grandes economias mundiais estão em recessão em simultâneo.

Os EUA foram os primeiros a entrar em recessão, no final do ano passado, enquanto a Zona Euro e o Japão iniciaram o ciclo recessivo no segundo trimestre do ano.

De acordo com o NBE, "a recessão é uma queda significativa da actividade económica em toda a economia que se mantém durante alguns meses e é normalmente visível na produção, emprego, rendimento real e outros indicadores". A recessão começa, ainda segundo o NBER, quando a economia atinge o pico de actividade e termina quando chega ao seu mínimo.

A questão colocada pelo Washington Post é se os EUA estão perante uma recessão em V - uma quebra da produção de curta duração -, em U - mais duradoura - ou em L, uma fase de significativa e duradoura contracção da actividade económica.
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por Nyk » 1/12/2008 21:25

Bernanke admite comprar dívida pública para reanimar economia
Com as taxas de juro a aproximar-se de zero, o presidente da Reserva Federal reconheceu que a política monetária tem um reduzido espaço de manobra para reanimar a economia americana. Por isso, Ben Bernanke admite recorrer a outras armas, como a compra de obrigações do tesouro.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


Com as taxas de juro a aproximar-se de zero, o presidente da Reserva Federal reconheceu que a política monetária tem um reduzido espaço de manobra para reanimar a economia americana. Por isso, Ben Bernanke admite recorrer a outras armas, como a compra de obrigações do tesouro.

“Apesar de mais reduções na taxa de juro da Fed, face aos actuais 1%, sejam perfeitamente viáveis, nesta altura o espaço para o uso convencional da politica de taxa de juro para suportar a economia é obviamente limitado”, disse o presidente do banco central norte-americano, num discurso hoje proferido no Texas.

Mas Bernanke diz que a Fed tem outras opções para reanimar a economia, como um plano de longo prazo de “compra de obrigações do tesouro em quantidades substanciais”.

Ao comprar dívida pública, a Fed recorre à segunda “arma disponível”, que consiste em “providenciar liquidez à economia”. Para Ben Bernanke, esta política tem como objectivo “influenciar as rentabilidades destes títulos, contribuindo para influenciar a procura”.

No dia em que o National Bureau of Economic Research (NBER) anunciou que a economia americana está em recessão desde Dezembro de 2007, Bernanke reconheceu que a economia “provavelmente vai continuar fraca por mais tempo”, mesmo apesar da crise do mercado de crédito ter melhorado.

No último ano a Fed já criou programas de criação de liquidez de mais de 2 biliões de dólares. Na política monetária, já reduziu os juros para 1% e os economistas acreditam que em breve colocará o preço do dinheiro em 0%.
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por José_P. » 1/12/2008 19:53

obrigado pelas notícias.
mas a questão é: quem é que ainda não acreditava que os eua estavam em recessão? cheirava a recessão tal e qual um prato de comida indiana cheia a caril.
por isso, de facto estar em recessão não é novidade. o que interessa mesmo é quando se prevê sair da mesma... será uma recessão em V ?
daqui a 1 ano falamos.
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por Nyk » 1/12/2008 19:26

Economia norte-americana em recessão desde o final de 2007
A economia norte-americana entrou em recessão em Dezembro de 2007, segundo os dados oficiais anunciados hoje pela organização que mede os ciclos económicos norte-americanos, o National Bureau Economic Research (NBER).

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A economia norte-americana entrou em recessão em Dezembro de 2007, segundo os dados oficiais anunciados hoje pela organização que mede os ciclos económicos norte-americanos, o National Bureau Economic Research (NBER).

“O comité determinou que a queda da actividade em 2008 está de acordo com o que acontece numa recessão”, declararam os responsáveis do NBER, uma empresa privada que estuda os ciclos económicos da maior economia do mundo, em comunicado citado pela Bloomberg.

Apesar de uma recessão económica ser, normalmente, caracterizada por dois trimestres consecutivas de quedas do produto interno bruto (PIB), os responsáveis da organização não necessitaram de recorrer a este factor.

O estudo do NBER foi feito tendo em conta as variações mensais da economia sendo que a queda de 1,2 milhões postos de trabalho nos EUA ao longo deste ano, foi a principal variável a levar o comité a declarar um período de contracção, acrescentaram os responsáveis no seu comunicado.

A última vez que a economia norte-americana entrou em recessão foi em 2001, tendo esta durado entre Março e Novembro.

O NBER acrescentou ainda que o período entre a última recessão e a actual se caracterizou por uma expansão menor que a verificada no ciclo anterior, que teve uma duração recorde de 10 anos.

A economia norte-americana contraiu 0,5% no último trimestre tendo registado um crescimento de 2,8% nos três meses anteriores.
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por Nyk » 1/12/2008 19:23

Recessão chegou oficialmente aos Estados Unidos

RTP

Estados Unidos entraram oficialmente em recessão económica em Dezembro de 2007
Os Estados Unidos estão oficialmente em recessão económica desde Dezembro de 2007 declarou o Gabinete Nacional de Investigação Económica (NBER) encarregue de datar oficialmente o princípio e o fim dos ciclos económicos.

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O anúncio oficial por parte do NBER veio agravar as já grandes perdas sentidas na abertura da Bolsa de Wall Street.

A bolsa de Nova Iorque afundava-se a meio da sessão de hoje quando se tornou conhecido o anúncio oficial da entrada dos EUA em período de recessão.

O Dow Jones perdia 5,04% enquanto o Nasdaq caía 5,98%

Pelas 17h45 GMT, o Dow Jones, principal indíce industrial norte-americano recuava 431,21 pontos fixando-se nos 8.397,83 pontos, enquanto o Nasdaq, índice de componente tecnológico caía 94,12 pontos para os 1.441,45 pontos.

O índice Vedeta perdeu por momentos mais de 5%.
O índice alargado Standard & Amp Poor´s 500 cedia 6,02% caindo 53,91 pontos para os 842,33 pontos.
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por Nyk » 1/12/2008 19:17

Conjuntura
Estados Unidos em recessão
A economia norte-americana está em recessão desde Dezembro de 2007, anunciou o National Bureau of Economic Research (NBER). O organismo que é aceite como aquele que "decreta" a recessão nos EUA revelou que o período de expansão iniciado em Novembro de 2001 terminou em finais de 2007.

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Jornal de Negócios Online
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A economia norte-americana está em recessão desde Dezembro de 2007, anunciou o National Bureau of Economic Research (NBER). O organismo que é aceite como aquele que "decreta" a recessão nos EUA revelou que o período de expansão iniciado em Novembro de 2001 terminou em finais de 2007.

Este último período de expansão durou 73 meses, afirma o NBER. A anterior fase de expansão, nos anos 90, manteve-se durante 120 meses.

De acordo com o NBE, "a recessão é uma queda significativa da actividade económica em toda a economia que se mantém durante alguns meses e é normalmente visível na produção, emprego, rendimento real e outros indicadores". A recessão começa, ainda segundo o NBER, quando a economia atinge o pico de actividade e termina quando chega ao seu mínimo.

A questão colocada pelo Washington Post é se os EUA estão perante uma recessão em V - uma quebra da produção de curta duração -, em U - mais duradoura - ou em L, uma fase de significativa e duradoura contracção da actividade económica.

O relatório do NBER pode ser lido aqui.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=343451
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por Nyk » 1/12/2008 16:28

Gastos na construção nos EUA caem mais do que o esperado
Os gastos na construção nos EUA caíram mais do que o esperado em Outubro, uma vez que o declínio na construção de edifícios espalhou-se a projectos não residenciais, nomeadamente a centrais eléctricas, igrejas e auto-estradas.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


Os gastos na construção nos EUA caíram mais do que o esperado em Outubro, uma vez que o declínio na construção de edifícios espalhou-se a projectos não residenciais, nomeadamente a centrais eléctricas, igrejas e auto-estradas.

A queda de 1,2% segue-se a um deslize de 0,3%, anunciou hoje o Departamento do Comércio. A construção residencial em Outubro caiu o máximo desde Julho.

Os economistas consultados pela Bloomberg aguardavam um recuo de 1% nos gastos.

O incumprimento do crédito está a levar os bancos a reduzirem as perspectivas de pedidos de empréstimos, alimentando o declínio na construção.

Segundo os especialistas consultados pela agência noticiosa norte-americana, este declínio no mercado habitacional deverá persistir pelo quarto ano consecutivo, conduzindo a economia a uma recessão mais profunda.
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por Nyk » 1/12/2008 16:28

Actividade industrial nos EUA cai para o nível mais baixo em 26 anos
A actividade industrial nos EUA caiu mais do que o esperado, em Novembro, ao ritmo mais rápido em 26 anos, colocando as fábricas norte-americanas na frente de uma queda global, devido à falta de crédito.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


A actividade industrial nos EUA caiu mais do que o esperado, em Novembro, ao ritmo mais rápido em 26 anos, colocando as fábricas norte-americanas na frente de uma queda global, devido à falta de crédito.

O ISM deslizou para 36,2 pontos no mês em análise, mínimos desde 1982. Uma leitura abaixo dos 50 pontos indica contracção. Semelhantes leituras tiveram os índices na China, Reino Unido, Zona Euro e Rússia, que deslizaram todos para níveis mínimos recorde.

Nos EUA, os economistas consultados pela Bloomberg esperavam uma queda para os 37 pontos.

A crise financeira está a sentir-se a nível mundial, ao prejudicar vendas e a forçar os produtores a pararem a actividade.

Os economistas estão permanentemente a aumentar as projecções de que a recessão dos EUA vai ser uma das mais severas do pós-guerra, colocando pressão nos responsáveis políticos para manterem as taxas de juro baixas e colocarem em prática planos de estímulos.
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por Nyk » 28/11/2008 19:46

Morgan Stanley
"É quase impossível" que o mercado imobiliário afecte mais a economia dos EUA em 2009
A queda do mercado imobiliário tem sido tão acentuada que é quase impossível que a economia norte-americana venha a ser tão afectada no próximo ano como em 2008, segundo o Morgan Stanley.

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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


A queda do mercado imobiliário tem sido tão acentuada que é “quase impossível” que a economia norte-americana venha a ser tão afectada no próximo ano como em 2008, segundo o Morgan Stanley.

“É agora (quase) impossível para o mercado habitacional contrariar tanto o produto interno bruto (PIB) no próximo ano como neste ano”, escreveu Gerard Minack do Morgan Stanley na Austrália numa nota enviada aos clientes, segundo refere a Bloomberg.

“Este poderá ter sido um ciclo extremo para o mercado imobiliário, mas é um ciclo – e parece claro que está numa das últimas fases de queda”, acrescentou Monack.

O mercado imobiliário norte-americano tem registado fortes quedas de preços devido à redução da procura. Este factor está a levar também a uma redução das construções e na maior economia do mundo.

A diminuição do poder de compra dos consumidores, o aumento do desemprego e a dificuldade em contrair financiamento são algumas das variáveis que estão a penalizar a procura de imóveis nos EUA.

Estas são algumas das razões que levam a uma redução do peso do mercado imobiliário no PIB dos EUA, que no último trimestre foi de 3,3%, valor que se encontra perto de um mínimo recorde, segundo refere a agência noticiosa norte-americana. A média de longo prazo para o peso deste mercado na economia é de 4,5%.

Ainda assim, esta redução não significa que a queda da economia vai ser “branda”, salvaguardou Minack que referiu ainda que o período de retracção económica “poderá até estender-se até 2010.”

Os economistas do Morgan Stanley estimam que a queda da despesa dos consumidores, que representa cerca de 70% do PIB norte-americano, poderá ser a mais elevada no pós Segunda Guerra Mundial.
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