Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
Chanfre Escreveu:30% - Obrigações Globais
20% - Obrigações Globais - EUR Hedged : IE00B23Z8X43 - Legg Mason BW Glb Fxd Inc A Acc Hg € AH --> já me sugeriram para excluir este (tenho que ver as correlações com os outros)
20% - Obrigações Globais sem Hedged : LU0058464123 - Espírito Santo Global Bond
60% - Obrigações Globais Flexível : LU0459992896 - Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Inc ---> este tem pouco histórico, mas parece-me que vai ser muito interessante
Aqui não tenho grande coisa a acrescentar, porque Obrigações Globais é o meu fraco. Não encontrei ainda nenhum fundo que me satisfaça totalmente.
Chanfre Escreveu:40% - OBRIGAÇÕES CORPORATIVAS :: "INVESTMENT GRADE" (IG)
50% - LU0451950314 - Henderson Euro Corporate Bond A2 EUR Acc
50% - LU0300357638 - DWS Euro Corporate Bonds NC
O Henderson é de facto muito bom. Mas não é para a minha carteira com o mínimo de 2500€

O DWS não conhecia, vou colocar na minha Watchlist! Supera o meu AXA até..
Chanfre Escreveu:30% - OBRIGAÇÕES EUROPA & EUR
100% - Obrigações Flexível EUR : PTYEVHHM0001 - ES Rendimento Plus FEIA
Não confio muito no Grupo ES, mas de facto tem tido uma rentabilidade fantástica. Tou pelo AXA 5-7, mais calminho..
Chanfre Escreveu:Já vi que tu escolheste este para o mesmo efeito: F&C US Smaller Companies A Tenho que os comparar.
Que outros fundos bons há para Acções EUA Capitalização Pequena/Média ?
Quando construí a carteira este era o que preenchia melhor os requesitos, com um bom Sharpe (>1). O Threadneedle é idêntico, mas teve melhor comportamento em 2013. o FC tinha tido sido melhor em 2012.. Também optei pelo FC porque me permite reforços desde 1€ e o Threadneedle só de 500€

Quanto ao resto da carteira de ações, está muito bem elaborada, o trabalho de casa foi bem feito

Re: Fundos à la carte
Sim, se faz favor.
Jornal de Negócios - BCE estuda impacto de programa de compra de activos de um bilião de euros (04 Abril 2014, 16:06)
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica_monetaria/detalhe/bce_estuda_impacto_de_programa_de_compra_de_activos_de_um_biliao_de_euros.html


Jornal de Negócios - BCE estuda impacto de programa de compra de activos de um bilião de euros (04 Abril 2014, 16:06)
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica_monetaria/detalhe/bce_estuda_impacto_de_programa_de_compra_de_activos_de_um_biliao_de_euros.html
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Re: Fundos à la carte
jokerportuga Escreveu:hpalma87 Escreveu:Provavelmente Brasil... ou estarei errado?
Também larguei biotech's a 17 do mês passado e a 21 comprei Brasil(com grande ajuda deste forum que me alertou para a inversão).
Livrei-me de boa nas Biotech's e apanhei o Brasil em boa fase, mas o BlackRock Saude está-me a tirar do serio porque tem muita correlação com Biotech's e mesmo as farmacêuticas não têm estado grande coisa.
Abraço
Hélio Palma
Certo hpalma87 Brasil.
O Fundo vai com 18 dias consecutivos(teve uma pequeníssima ""recaída" esta semana) a recuperar e acho que pode ser uma inversão de tendência.
Vamos ver...
O ES Brasil subiu ontem 1,31%.
Limpinhos...
Em brutos: 1,82%
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Re: Fundos à la carte
hpalma87 Escreveu:Provavelmente Brasil... ou estarei errado?
Também larguei biotech's a 17 do mês passado e a 21 comprei Brasil(com grande ajuda deste forum que me alertou para a inversão).
Livrei-me de boa nas Biotech's e apanhei o Brasil em boa fase, mas o BlackRock Saude está-me a tirar do serio porque tem muita correlação com Biotech's e mesmo as farmacêuticas não têm estado grande coisa.
Abraço
Hélio Palma
Certo hpalma87 Brasil.
O Fundo vai com 18 dias consecutivos(teve uma pequeníssima ""recaída" esta semana) a recuperar e acho que pode ser uma inversão de tendência.
Vamos ver...

O ES Brasil subiu ontem 1,31%.
Re: Fundos à la carte
Provavelmente Brasil... ou estarei errado?
Também larguei biotech's a 17 do mês passado e a 21 comprei Brasil(com grande ajuda deste forum que me alertou para a inversão).
Livrei-me de boa nas Biotech's e apanhei o Brasil em boa fase, mas o BlackRock Saude está-me a tirar do serio porque tem muita correlação com Biotech's e mesmo as farmacêuticas não têm estado grande coisa.
Abraço
Hélio Palma
Também larguei biotech's a 17 do mês passado e a 21 comprei Brasil(com grande ajuda deste forum que me alertou para a inversão).
Livrei-me de boa nas Biotech's e apanhei o Brasil em boa fase, mas o BlackRock Saude está-me a tirar do serio porque tem muita correlação com Biotech's e mesmo as farmacêuticas não têm estado grande coisa.
Abraço
Hélio Palma
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Re: Fundos à la carte
jokerportuga Escreveu:Rick Lusitano Escreveu:Só terminei o dia, agora.![]()
Mas amanha, é 1 novo dia, e irei tentar recuperar o tempo perdido, para responder assuntos pendentes. Hoje, estou de rastos, para usar o cérebro.
As minhas felicitações para o retorno do BR, á luta.![]()
E relembrar que mais vale perder ganhos do que ganhar perdas. As Biotechs estão mesmo em queda livre, os "selloffs" continuam, e arrastam não só o NASDAQ como o S&P 500. Quem se safou a tempo, está de parabéns.
pois...não foi por falta de aviso.
Franklin Biotechnology Disc N Acc $ (LU0122613499)
1 dia -4.00%
1 semana -1.79%
1 mês -15.73%
sai à vários dias com 11,46% liquidos, devido a ter esperado ao máximo uma possível recuperação, que não aconteceu e por outro lado o fundo ser em USD (numa carteira EUR) e com os câmbios, ... esfumou-se a rentabilidade bruta que tinha.
Reinvesti o capital noutra zona do globo que não tinha ainda investido até agora e que tem tido nos últimos anos uma grande desvalorização, mas nos últimos 15 dias tem se mostrado com força, espero que a mantenha.![]()
O valor representa cerca de 3% da carteira.
Brevemente darei noticias(espero que boas)![]()
Bons investimentos...
Que zona foi essa? eu neste momento só ia para ASEAN e Mercados Fronteira, Emergentes também tem recuperado bem mas para já não me meto nisso.
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano Escreveu:Só terminei o dia, agora.![]()
Mas amanha, é 1 novo dia, e irei tentar recuperar o tempo perdido, para responder assuntos pendentes. Hoje, estou de rastos, para usar o cérebro.
As minhas felicitações para o retorno do BR, á luta.![]()
E relembrar que mais vale perder ganhos do que ganhar perdas. As Biotechs estão mesmo em queda livre, os "selloffs" continuam, e arrastam não só o NASDAQ como o S&P 500. Quem se safou a tempo, está de parabéns.
pois...não foi por falta de aviso.

1 dia -4.00%
1 semana -1.79%
1 mês -15.73%
sai à vários dias com 11,46% liquidos, devido a ter esperado ao máximo uma possível recuperação, que não aconteceu e por outro lado o fundo ser em USD (numa carteira EUR) e com os câmbios, ... esfumou-se a rentabilidade bruta que tinha.
Reinvesti o capital noutra zona do globo que não tinha ainda investido até agora e que tem tido nos últimos anos uma grande desvalorização, mas nos últimos 15 dias tem se mostrado com força, espero que a mantenha.

O valor representa cerca de 3% da carteira.
Brevemente darei noticias(espero que boas)

Bons investimentos...
Re: Fundos à la carte
Só terminei o dia, agora.
Mas amanha, é 1 novo dia, e irei tentar recuperar o tempo perdido, para responder assuntos pendentes. Hoje, estou de rastos, para usar o cérebro.
As minhas felicitações para o retorno do BR, á luta.
E relembrar que mais vale perder ganhos do que ganhar perdas. As Biotechs estão mesmo em queda livre, os "selloffs" continuam, e arrastam não só o NASDAQ como o S&P 500. Quem se safou a tempo, está de parabéns.

Mas amanha, é 1 novo dia, e irei tentar recuperar o tempo perdido, para responder assuntos pendentes. Hoje, estou de rastos, para usar o cérebro.
As minhas felicitações para o retorno do BR, á luta.

E relembrar que mais vale perder ganhos do que ganhar perdas. As Biotechs estão mesmo em queda livre, os "selloffs" continuam, e arrastam não só o NASDAQ como o S&P 500. Quem se safou a tempo, está de parabéns.

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Re: Fundos à la carte
BedRock Escreveu:Boas,
Estou de volta à luta...e o forum até é uma boa terapia para esquecer a porcaria da doença que afeta uma grande percentagem de homens a partir da meia idade (próstata), assim como as senhoras são afetadas nas mamas e no aparelho reprodutor. Se fosse crente, poderia dizer que tais doenças são uma espécie de "castigo divino" contra o prazer sexual da máquina corpo, ou seja, é o desvio padrão/risco dos retornos do prazer.
De acordo com o protocolo médico internacional, só daqui a cerca de 6 meses é que podemos dizer que a técnica da braquiterapia da próstata falhou ou não, e se falhar e no caso do cancro se mantiver dentro da próstata (não sabemos), então já comecei a estudar e a chatear o meu cirrurgião para as técnicas seguintes: crioterapia (processo de destruição das células malígnas por congelação) e HIFU (ultra sons de alta frequência) em que as células malígnas seriam destruidas pelo calor em alternância com o processo de congelação.
Assim, pelo menos luta teórica eu vou dar à porcaria da doença, antes de se pensar no bloqueio hormonal da testoterona que me iria afetar a potência sexual, e isso para a minha idade, e no auge da sexualidade, seria um grande "castigo divino".
Um abraço a todos e a seguir vai um post que demonstra a minha retoma à boa forma.
BedRock
muito bem vindo BR...FORÇA
És sempre bem vindo

e voltaste com mais FORÇA.

Re: Fundos à la carte
Boas,
O caso da queda recente dos fundos da biotecnologia e a sua implicação no rendimento da carteira e uma reflexão sobre algumas medidas métricas e rácios de análise dos fundos de investimento.
1. Fundo de biotecnologia da Franklin.
Eu resgatei o fundo da biotecnologia da Franklin no passado dia 31 de Março, tendo uma queda de cotação em relação ao dia anterior de 3.17%, e esta queda diária provocou uma queda global no lucro do fundo de 5.17%, em que todos estes valores são referentes a taxas brutas e a cotações da UP (unidade de participação) em USD (sem o fator do câmbio).
Por outro lado, no dia 28 de Fevereiro o lucro no fundo era de 87.18% e no dia 31 de Março (resgate) já era apenas de 57.97%, enquanto que a queda de cotação neste mesmo período foi de 15.6%.
Assim, verificamos que a taxa de queda diária e a taxa de queda do período de cerca de 1 mês provoca umas muito maiores taxas de queda no fundo, e isto é particularmente relevante quando os fundos sobem muito em relação ao valor inicial de subscrição, como foi o caso. Esta matemática vem chamar-nos a atenção para o elevado poder de destruição que grandes quedas provocam nos fundos/carteira, daí o controlo de perdas, com stop loss, ser fundamental para a preservação do capital de uma carteira.
A seguir vou apresentar uma simples equação matemática que defini e testei e que nos transforma as quedas de um determinado período temporal na queda global do fundo, para o caso de uma subscrição sem reforços e sem resgates intermédios:
Q = T * R / S
em que:
Q - % da queda global do fundo;
T - % da queda no período temporal definido;
R – valor de cotação da UP no resgate antes da queda nesse mesmo período temporal;
S – Valor de cotação da UP na subscrição.
Há assim uma grande desproporção matemática dos lucros de um fundo/carteira entre os ganhos do upside e as perdas do downside, devido ao desproporcional poder de erosão ou de destruição do capital do downside que com o capital remanescente pode provocar uma longa espera para se atingir o break even (repor o capital perdido), senão vejamos:
uma perda de 15% implica a seguir um ganho de 17.6% para repor o capital perdido (imaginem que têm 100 €, com uma queda de 15% ficam com 85 €, então para atingir novamente os 100 € é: 100 € / 85 € = 1.1764 ou seja 17.6%), e perdas de 30%, 50% e 75% implicam, respetivamente, ganhos de 42.9%, 100% e 400%.
2. Prós e contras de alguns rácios e medidas de rentabilidade, performance e do risco dos fundos de investimento.
As medidas clássicas de performance têm por base a teoria de Markowitz sobre os modelos de equilíbrio, segundo a qual os investidores têm preferência pelo modelo da média-variância de uma distribuição normal ou simétrica de Gauss, ou seja, em que a escolha dos seus investimentos depende apenas das suas rentabilidades médias e do desvio padrão dos retornos esperados ou volatilidade/risco.
Só que nos fundos de investimento, a distribuição dos retornos versus desvio padrão não segue uma distribuição normal, apresentando uma assimetria (a parte esquerda e direita da distribuição não são iguais em relação ao eixo central da divisória dado pela média em que o desvio padrão é zero) e também apresenta uma curtose maior que a distribuição normal, tendo uma maior verticalidade ou estreitamento horizontal, havendo assim umas caudas (extremos esquerdo e direito) mais gordas, por corresponderem a valores de maior frequência relativa à distribuição normal, uma vez que quer os ganhos extremos (lado direito) quer as perdas extremas (lado esquerdo) são mais pronunciadas que as ocorridas numa distribuição normal. Assim, é fundamental controlar essas perdas extremas, no sentido de preservar o capital investido, de modo a podermos continuar em jogo.
Numa distribuição simétrica, os valores da média, mediana e moda são exatamente iguais e correspondem todos ao eixo central da distribuição. A assimetria corresponde ao desfasamento da média em relação aos outros dois parâmetros.
O modelo da média-variância da distribuição normal assenta no principio dos desvios quadrados em relação à média, sendo que neste modelo os desvios negativos e positivos, em relação à média, têm a mesma significância, sendo que eleva-se ao quadrado os desvios para que os desvios negativos se transformem em valores positivos e assim poderem ser numericamente tratados de igual modo que os desvios positivos (por ex., -2^2 = 2^2 = 4).
Assim, todos os rácios ou métricas dos fundos que assentam no modelo da média-variância, enfermam todos do grande defeito de considerarem iguais os desvios negativos aos desvios positivos, sendo este aspeto bastante grave pois na distribuição real (não normal de Gauss) dos retornos versus desvio padrão, as perdas máximas, em relação à média, são sempre maiores aos ganhos máximos.
A distribuição real dos retornos nunca pode seguir uma distribuição normal, pois esta assenta num pressuposto em que os resultados seguem um trajeto aleatório, isto é, os resultados futuros são totalmente independentes dos resultados passados, não havendo uma qualquer autocorrelação entre eles, ao passo que os retornos esperados futuros têm uma tendência sistemática a incorporar uma determinada "memória" de correlação com os retornos passados, havendo assim alguma autocorrelação entre os retornos futuros dos ativos com os do passado, pelo que o trajeto dos retornos não segue um percurso aleatório, e daí ter alguma relevância estatística efetuar backtests aos ativos/fundos.
2.1 Rácio de Sharpe.
O problema relatado anteriormente constitui a grande falha do rácio de Sharpe, pois não tem em conta essa assimetria entre as perdas e os ganhos, e assim não é um bom indicador para as situações de mercado com acentuadas perdas, para isso há melhores rácios que vou falar mais à frente. Por isso, não nos devemos endeusar em demasia pelo Sharpe, pois ele está longe de ser uma espécie de Deus à prova de bala. Contudo, tem a grande vantagem de pela 1ª vez apresentar uma medição do excesso de retornos em relação a um benchmark universal que é a taxa de juros sem risco, e assim ser um rácio válido para comparar várias classes de ativos (ações, obrigações,…), as quais têm os seus benchmarks específicos.
Como é sabido, o rácio de Sharpe é dado pelo quociente entre o excesso de retornos logaritmizados em relação a um ativo sem risco (numerador) e o desvio padrão dos retornos/risco (denominador).
O portfolio eficiente de Markowitz é a carteira que maximiza o rácio de Sharpe, sendo que tal teoria defende que os investidores devem escolher esse portfolio independentemente do seu grau de aversão ao risco.
Para além disso, o rácio de Sharpe tem mais dois problemas: um, como o desvio padrão está no denominador do quociente, se o mesmo estiver próximo de zero, o rácio tornasse excessivamente elevado que não se traduz na realidade (num quociente com um numerador qualquer, diferente de zero, mas em que o denominador é zero, o resultado do mesmo é infinito); o outro paradoxo é quando se comparam duas carteiras negativas, o rácio de Sharpe será menos negativo no fundo com maior volatilidade/desvio padrão , apontando-o assim como o mais eficiente, quando na realidade é ao contrário (ex. -1/4 é maior que -1/2).
Não é por acaso que os especialistas da Morningstar adotam o rácio de Sharpe de 3 anos e não de um período inferior (por ex. 1 ano), pois só desse modo garantem um nível aceitável de confiança estatística, pois o aumento do período de tempo amortece as oscilações bruscas do curto prazo e os valores atípicos (outliers).
2.2 Rácio de Treynor.
Este rácio é dado pelo quociente entre o excesso dos retornos logaritmizados em relação a um ativo sem risco, tal como no caso do rácio de Sharpe, (numerador) e o risco sistemático (risco do mercado) ou beta (denominador).
Assim, este rácio mede o excesso de retornos por unidade de risco do mercado (beta), ou seja, ajustado ao risco do benchmark.
O rácio de Treynor não tem em consideração o risco específico do portfolio, ao contrário do Sharpe, tendo apenas em conta o risco sistemático ou de mercado (beta), pelo que só deverá ser utilizado para comparar sub-fundos incorporados num fundo diversificado, em que se pode negligenciar o risco específico devido ao efeito da diversificação, especialmente quando os ativos têm uma correlação negativa ou positiva baixa ou nula.
Este rácio apresenta também outra dificuldade acrescida na comparação de ativos de classes diferentes, devido à necessidade de utilizar um benchmark para o cálculo do beta.
2.2 Alfa.
O alfa mede a diferença entre a rentabilidade média de um fundo obtida por uma gestão ativa e a rentabilidade obtida pela estratégia passiva do respetivo índice de referência ou benchmark do fundo, tendo ambos os fundos o mesmo nível de risco sistemático e utilizando rentabilidades logaritmizadas. Ou seja, o alfa mede a outperformance do gestor em relação ao seu benchmark.
2.3 Rácio de Sortino.
Este rácio, aparece nos fundos do Best relacionado com as perdas, e é dado pelo quociente entre o excesso de retornos (logaritmizados) em relação a um ativo sem risco, como no caso do Sharpe, (numerador) e o risco medido pela downside-deviation (denominador), que diz respeito ao desvio padrão das rentabilidades mensais (logaritmizadas) que estão abaixo da taxa de juros sem risco.
Assim, este rácio utiliza como medida de risco o risco da perda relativamente à taxa de juros sem risco, e desse modo diferencia risco de volatilidade, uma vez que as rentabilidades obtidas acima da taxa de juros sem risco são consideradas como “boa volatilidade” e o risco existe apenas quando os retornos estão abaixo do referencial da taxa de juros sem risco (“má volatilidade”).
A grande vantagem do rácio de Sortino em relação ao rácio de Sharpe é que diferencia os desvios do downside em relação aos desvios do upside, relevando os primeiros (“má volatilidade”), ao contrário do Sharpe que trata esses desvios negativos e positivos de igual modo. Assim, o rácio de Sortino não considera uma distribuição normal dos retornos.
Por outro lado, este rácio ao negligenciar a totalidade da distribuição dos retornos, constitui assim a seu principal defeito.
Assim, o rácio de Sortino deve ser utilizado por investidores com um nível médio a alto de aversão ao risco.
2.4 Rácio Return/Risk.
Este rácio é dado pelo quociente entre a rentabilidade média mensal do fundo e o desvio padrão das rentabilidades mensais, utilizando-se taxas de retornos simples (não logaritmizados).
2.5 Rácio de Informação.
O rácio de informação mede a performance dos retornos ajustados ao risco do fundo/porfolio (carteira) relativamente à performance dos retornos e risco do seu benchmark ou índice de referência.
O rácio de informação é calculado através da seguinte expressão:
RI = (Rp – Rb) / TE
em que:
RI- Rácio de Informação;
Rp- Retornos do portfolio;
Rb- Retornos do seu benchmark ou índice de referência.
TE- Tracking Error (desvio padrão da diferença entre os retornos do portfolio e os retornos do índice de referência).
O rácio de informação (RI) mede capacidade do gestor da carteira ou do fundo para gerar retornos em excesso em relação ao seu valor de referência ou benchmark, mas também verifica a consistência do gestor em bater o benchmark por um grande nº de meses, alguns meses ou apenas um pouco de cada mês.
Quanto maior é o RI, mais consistente é o gestor e a consistência é uma característica ideal para bater o benchmark numa perspetiva de médio-longo prazo.
Quanto maior é o alfa (outperformance de retornos em relação ao seu benchmark) de um gestor, maior será o seu RI.
Quando o benchmark é o ativo sem risco (risk free), então o Rácio de Informação é equivalente ao rácio de Sharpe (RS). No entanto, nos restantes casos, o ranking dos fundos obtido a partir do Rácio de Informação pode diferir do obtido pelo RS, como é lógico, pois as fórmulas de cáculo são diferentes.
Tal como acontece com o RS também o RI tem as mesmas limitações matemáticas de difícil interpretação quando a rentabilidade em excesso é negativa, uma vez que o rácio será menos negativo na carteira com maior volatilidade, indicando assim, erradamente, uma carteira mais eficiente, quando na realidade é ao contrário. Outra limitação matemática, tal como no RS, é quando o denominador do quociente é zero (no caso de não haver diferença entre os retornos da carteira ou do fundo e os retornos do indice de referência, ou seja, com desvio padrão nulo) ou próximo de zero, e então o RI dará matematicamente um valor infinito ou extremamente elevado, longe então da realidade.
Tracking Error:
O Tracking Error (TE) é a divergência entre o comportamento dos preços de uma posição ou de uma carteira/fundo e o comportamento dos preços de referência.
O TE reporta o desvio padrão da diferença entre os retornos da carteira ou do fundo e os retornos do índice de referência.
O TE pode ser interpretado como o risco residual (não correlacionado com o benchmark), ou seja, como os desvios da rentabilidade do fundo em relação à rentabilidade do benchmark.
Um alto valor do IR pode ser obtido à custa de um alto retorno do fundo, um baixo retorno do benchmark e um TE baixo. Se este risco residual é baixo, isto quer dizer que o risco incorrido pelo gestor é similar ao risco sistemático ou risco do mercado (beta), e se mesmo assim obteve maiores retornos relativamente aos do benchmark, então isso quer dizer que este excesso de retornos (alfa) não foi à custa do aumento do risco especifico do fundo em relação ao risco do benchmark (beta = 1, por definição) mas sim à custa da qualidade da sua escolha diversificada dos ativos do fundo.
2.6 Rácio Calmar
Este rácio utiliza rentabilidades simples (não logaritmizadas) e corresponde ao quociente entre a taxa de rentabilidade anualizada (numerador) e a drawdown máxima (denominador), sendo que esta última corresponde à rentabilidade mensal acumulada mais negativa no período em análise e mede o pior período de perda, independentemente desta perda se verificar em meses consecutivos ou não. Ou seja, é a perda máxima de um ativo/fundo/portfolio desde o seu valor máximo até ao seu mínimo, mostrando assim ao investidor de qual seria a perda máxima se tivesse subscrito o fundo no pico da sua cotação e resgatado na altura da cotação mínima. Este indicador, permite assim determinar qual é o máximo de risco que o investidor pode estar exposto, servindo assim como uma forma de comparar riscos entre ativos.
A vantagem do rácio de Calmar diz respeito ao facto de permitir analisar fundos com taxas de retornos elevados mas que ao mesmo tempo estão expostos a riscos de perda elevados.
2.7 Rácio de Sterling.
Este rácio utiliza rentabilidades simples (não logaritmizadas) e corresponde ao quociente entre a taxa de rentabilidade anualizada (numerador) e a perda máxima média anual deduzida de um valor arbitrário de 10% (denominador).
Este rácio, tal como o rácio de Calmar, utiliza como medida de risco o risco de perda (drawdown risk). A vantagem deste rácio em relação ao rácio Calmar é que utiliza a perda máxima média anual em vez da perda máxima absoluta, tornando-se assim menos dependente dos valores atípicos (outliers).
Abr,
BedRock
O caso da queda recente dos fundos da biotecnologia e a sua implicação no rendimento da carteira e uma reflexão sobre algumas medidas métricas e rácios de análise dos fundos de investimento.
1. Fundo de biotecnologia da Franklin.
Eu resgatei o fundo da biotecnologia da Franklin no passado dia 31 de Março, tendo uma queda de cotação em relação ao dia anterior de 3.17%, e esta queda diária provocou uma queda global no lucro do fundo de 5.17%, em que todos estes valores são referentes a taxas brutas e a cotações da UP (unidade de participação) em USD (sem o fator do câmbio).
Por outro lado, no dia 28 de Fevereiro o lucro no fundo era de 87.18% e no dia 31 de Março (resgate) já era apenas de 57.97%, enquanto que a queda de cotação neste mesmo período foi de 15.6%.
Assim, verificamos que a taxa de queda diária e a taxa de queda do período de cerca de 1 mês provoca umas muito maiores taxas de queda no fundo, e isto é particularmente relevante quando os fundos sobem muito em relação ao valor inicial de subscrição, como foi o caso. Esta matemática vem chamar-nos a atenção para o elevado poder de destruição que grandes quedas provocam nos fundos/carteira, daí o controlo de perdas, com stop loss, ser fundamental para a preservação do capital de uma carteira.
A seguir vou apresentar uma simples equação matemática que defini e testei e que nos transforma as quedas de um determinado período temporal na queda global do fundo, para o caso de uma subscrição sem reforços e sem resgates intermédios:
Q = T * R / S
em que:
Q - % da queda global do fundo;
T - % da queda no período temporal definido;
R – valor de cotação da UP no resgate antes da queda nesse mesmo período temporal;
S – Valor de cotação da UP na subscrição.
Há assim uma grande desproporção matemática dos lucros de um fundo/carteira entre os ganhos do upside e as perdas do downside, devido ao desproporcional poder de erosão ou de destruição do capital do downside que com o capital remanescente pode provocar uma longa espera para se atingir o break even (repor o capital perdido), senão vejamos:
uma perda de 15% implica a seguir um ganho de 17.6% para repor o capital perdido (imaginem que têm 100 €, com uma queda de 15% ficam com 85 €, então para atingir novamente os 100 € é: 100 € / 85 € = 1.1764 ou seja 17.6%), e perdas de 30%, 50% e 75% implicam, respetivamente, ganhos de 42.9%, 100% e 400%.
2. Prós e contras de alguns rácios e medidas de rentabilidade, performance e do risco dos fundos de investimento.
As medidas clássicas de performance têm por base a teoria de Markowitz sobre os modelos de equilíbrio, segundo a qual os investidores têm preferência pelo modelo da média-variância de uma distribuição normal ou simétrica de Gauss, ou seja, em que a escolha dos seus investimentos depende apenas das suas rentabilidades médias e do desvio padrão dos retornos esperados ou volatilidade/risco.
Só que nos fundos de investimento, a distribuição dos retornos versus desvio padrão não segue uma distribuição normal, apresentando uma assimetria (a parte esquerda e direita da distribuição não são iguais em relação ao eixo central da divisória dado pela média em que o desvio padrão é zero) e também apresenta uma curtose maior que a distribuição normal, tendo uma maior verticalidade ou estreitamento horizontal, havendo assim umas caudas (extremos esquerdo e direito) mais gordas, por corresponderem a valores de maior frequência relativa à distribuição normal, uma vez que quer os ganhos extremos (lado direito) quer as perdas extremas (lado esquerdo) são mais pronunciadas que as ocorridas numa distribuição normal. Assim, é fundamental controlar essas perdas extremas, no sentido de preservar o capital investido, de modo a podermos continuar em jogo.
Numa distribuição simétrica, os valores da média, mediana e moda são exatamente iguais e correspondem todos ao eixo central da distribuição. A assimetria corresponde ao desfasamento da média em relação aos outros dois parâmetros.
O modelo da média-variância da distribuição normal assenta no principio dos desvios quadrados em relação à média, sendo que neste modelo os desvios negativos e positivos, em relação à média, têm a mesma significância, sendo que eleva-se ao quadrado os desvios para que os desvios negativos se transformem em valores positivos e assim poderem ser numericamente tratados de igual modo que os desvios positivos (por ex., -2^2 = 2^2 = 4).
Assim, todos os rácios ou métricas dos fundos que assentam no modelo da média-variância, enfermam todos do grande defeito de considerarem iguais os desvios negativos aos desvios positivos, sendo este aspeto bastante grave pois na distribuição real (não normal de Gauss) dos retornos versus desvio padrão, as perdas máximas, em relação à média, são sempre maiores aos ganhos máximos.
A distribuição real dos retornos nunca pode seguir uma distribuição normal, pois esta assenta num pressuposto em que os resultados seguem um trajeto aleatório, isto é, os resultados futuros são totalmente independentes dos resultados passados, não havendo uma qualquer autocorrelação entre eles, ao passo que os retornos esperados futuros têm uma tendência sistemática a incorporar uma determinada "memória" de correlação com os retornos passados, havendo assim alguma autocorrelação entre os retornos futuros dos ativos com os do passado, pelo que o trajeto dos retornos não segue um percurso aleatório, e daí ter alguma relevância estatística efetuar backtests aos ativos/fundos.
2.1 Rácio de Sharpe.
O problema relatado anteriormente constitui a grande falha do rácio de Sharpe, pois não tem em conta essa assimetria entre as perdas e os ganhos, e assim não é um bom indicador para as situações de mercado com acentuadas perdas, para isso há melhores rácios que vou falar mais à frente. Por isso, não nos devemos endeusar em demasia pelo Sharpe, pois ele está longe de ser uma espécie de Deus à prova de bala. Contudo, tem a grande vantagem de pela 1ª vez apresentar uma medição do excesso de retornos em relação a um benchmark universal que é a taxa de juros sem risco, e assim ser um rácio válido para comparar várias classes de ativos (ações, obrigações,…), as quais têm os seus benchmarks específicos.
Como é sabido, o rácio de Sharpe é dado pelo quociente entre o excesso de retornos logaritmizados em relação a um ativo sem risco (numerador) e o desvio padrão dos retornos/risco (denominador).
O portfolio eficiente de Markowitz é a carteira que maximiza o rácio de Sharpe, sendo que tal teoria defende que os investidores devem escolher esse portfolio independentemente do seu grau de aversão ao risco.
Para além disso, o rácio de Sharpe tem mais dois problemas: um, como o desvio padrão está no denominador do quociente, se o mesmo estiver próximo de zero, o rácio tornasse excessivamente elevado que não se traduz na realidade (num quociente com um numerador qualquer, diferente de zero, mas em que o denominador é zero, o resultado do mesmo é infinito); o outro paradoxo é quando se comparam duas carteiras negativas, o rácio de Sharpe será menos negativo no fundo com maior volatilidade/desvio padrão , apontando-o assim como o mais eficiente, quando na realidade é ao contrário (ex. -1/4 é maior que -1/2).
Não é por acaso que os especialistas da Morningstar adotam o rácio de Sharpe de 3 anos e não de um período inferior (por ex. 1 ano), pois só desse modo garantem um nível aceitável de confiança estatística, pois o aumento do período de tempo amortece as oscilações bruscas do curto prazo e os valores atípicos (outliers).
2.2 Rácio de Treynor.
Este rácio é dado pelo quociente entre o excesso dos retornos logaritmizados em relação a um ativo sem risco, tal como no caso do rácio de Sharpe, (numerador) e o risco sistemático (risco do mercado) ou beta (denominador).
Assim, este rácio mede o excesso de retornos por unidade de risco do mercado (beta), ou seja, ajustado ao risco do benchmark.
O rácio de Treynor não tem em consideração o risco específico do portfolio, ao contrário do Sharpe, tendo apenas em conta o risco sistemático ou de mercado (beta), pelo que só deverá ser utilizado para comparar sub-fundos incorporados num fundo diversificado, em que se pode negligenciar o risco específico devido ao efeito da diversificação, especialmente quando os ativos têm uma correlação negativa ou positiva baixa ou nula.
Este rácio apresenta também outra dificuldade acrescida na comparação de ativos de classes diferentes, devido à necessidade de utilizar um benchmark para o cálculo do beta.
2.2 Alfa.
O alfa mede a diferença entre a rentabilidade média de um fundo obtida por uma gestão ativa e a rentabilidade obtida pela estratégia passiva do respetivo índice de referência ou benchmark do fundo, tendo ambos os fundos o mesmo nível de risco sistemático e utilizando rentabilidades logaritmizadas. Ou seja, o alfa mede a outperformance do gestor em relação ao seu benchmark.
2.3 Rácio de Sortino.
Este rácio, aparece nos fundos do Best relacionado com as perdas, e é dado pelo quociente entre o excesso de retornos (logaritmizados) em relação a um ativo sem risco, como no caso do Sharpe, (numerador) e o risco medido pela downside-deviation (denominador), que diz respeito ao desvio padrão das rentabilidades mensais (logaritmizadas) que estão abaixo da taxa de juros sem risco.
Assim, este rácio utiliza como medida de risco o risco da perda relativamente à taxa de juros sem risco, e desse modo diferencia risco de volatilidade, uma vez que as rentabilidades obtidas acima da taxa de juros sem risco são consideradas como “boa volatilidade” e o risco existe apenas quando os retornos estão abaixo do referencial da taxa de juros sem risco (“má volatilidade”).
A grande vantagem do rácio de Sortino em relação ao rácio de Sharpe é que diferencia os desvios do downside em relação aos desvios do upside, relevando os primeiros (“má volatilidade”), ao contrário do Sharpe que trata esses desvios negativos e positivos de igual modo. Assim, o rácio de Sortino não considera uma distribuição normal dos retornos.
Por outro lado, este rácio ao negligenciar a totalidade da distribuição dos retornos, constitui assim a seu principal defeito.
Assim, o rácio de Sortino deve ser utilizado por investidores com um nível médio a alto de aversão ao risco.
2.4 Rácio Return/Risk.
Este rácio é dado pelo quociente entre a rentabilidade média mensal do fundo e o desvio padrão das rentabilidades mensais, utilizando-se taxas de retornos simples (não logaritmizados).
2.5 Rácio de Informação.
O rácio de informação mede a performance dos retornos ajustados ao risco do fundo/porfolio (carteira) relativamente à performance dos retornos e risco do seu benchmark ou índice de referência.
O rácio de informação é calculado através da seguinte expressão:
RI = (Rp – Rb) / TE
em que:
RI- Rácio de Informação;
Rp- Retornos do portfolio;
Rb- Retornos do seu benchmark ou índice de referência.
TE- Tracking Error (desvio padrão da diferença entre os retornos do portfolio e os retornos do índice de referência).
O rácio de informação (RI) mede capacidade do gestor da carteira ou do fundo para gerar retornos em excesso em relação ao seu valor de referência ou benchmark, mas também verifica a consistência do gestor em bater o benchmark por um grande nº de meses, alguns meses ou apenas um pouco de cada mês.
Quanto maior é o RI, mais consistente é o gestor e a consistência é uma característica ideal para bater o benchmark numa perspetiva de médio-longo prazo.
Quanto maior é o alfa (outperformance de retornos em relação ao seu benchmark) de um gestor, maior será o seu RI.
Quando o benchmark é o ativo sem risco (risk free), então o Rácio de Informação é equivalente ao rácio de Sharpe (RS). No entanto, nos restantes casos, o ranking dos fundos obtido a partir do Rácio de Informação pode diferir do obtido pelo RS, como é lógico, pois as fórmulas de cáculo são diferentes.
Tal como acontece com o RS também o RI tem as mesmas limitações matemáticas de difícil interpretação quando a rentabilidade em excesso é negativa, uma vez que o rácio será menos negativo na carteira com maior volatilidade, indicando assim, erradamente, uma carteira mais eficiente, quando na realidade é ao contrário. Outra limitação matemática, tal como no RS, é quando o denominador do quociente é zero (no caso de não haver diferença entre os retornos da carteira ou do fundo e os retornos do indice de referência, ou seja, com desvio padrão nulo) ou próximo de zero, e então o RI dará matematicamente um valor infinito ou extremamente elevado, longe então da realidade.
Tracking Error:
O Tracking Error (TE) é a divergência entre o comportamento dos preços de uma posição ou de uma carteira/fundo e o comportamento dos preços de referência.
O TE reporta o desvio padrão da diferença entre os retornos da carteira ou do fundo e os retornos do índice de referência.
O TE pode ser interpretado como o risco residual (não correlacionado com o benchmark), ou seja, como os desvios da rentabilidade do fundo em relação à rentabilidade do benchmark.
Um alto valor do IR pode ser obtido à custa de um alto retorno do fundo, um baixo retorno do benchmark e um TE baixo. Se este risco residual é baixo, isto quer dizer que o risco incorrido pelo gestor é similar ao risco sistemático ou risco do mercado (beta), e se mesmo assim obteve maiores retornos relativamente aos do benchmark, então isso quer dizer que este excesso de retornos (alfa) não foi à custa do aumento do risco especifico do fundo em relação ao risco do benchmark (beta = 1, por definição) mas sim à custa da qualidade da sua escolha diversificada dos ativos do fundo.
2.6 Rácio Calmar
Este rácio utiliza rentabilidades simples (não logaritmizadas) e corresponde ao quociente entre a taxa de rentabilidade anualizada (numerador) e a drawdown máxima (denominador), sendo que esta última corresponde à rentabilidade mensal acumulada mais negativa no período em análise e mede o pior período de perda, independentemente desta perda se verificar em meses consecutivos ou não. Ou seja, é a perda máxima de um ativo/fundo/portfolio desde o seu valor máximo até ao seu mínimo, mostrando assim ao investidor de qual seria a perda máxima se tivesse subscrito o fundo no pico da sua cotação e resgatado na altura da cotação mínima. Este indicador, permite assim determinar qual é o máximo de risco que o investidor pode estar exposto, servindo assim como uma forma de comparar riscos entre ativos.
A vantagem do rácio de Calmar diz respeito ao facto de permitir analisar fundos com taxas de retornos elevados mas que ao mesmo tempo estão expostos a riscos de perda elevados.
2.7 Rácio de Sterling.
Este rácio utiliza rentabilidades simples (não logaritmizadas) e corresponde ao quociente entre a taxa de rentabilidade anualizada (numerador) e a perda máxima média anual deduzida de um valor arbitrário de 10% (denominador).
Este rácio, tal como o rácio de Calmar, utiliza como medida de risco o risco de perda (drawdown risk). A vantagem deste rácio em relação ao rácio Calmar é que utiliza a perda máxima média anual em vez da perda máxima absoluta, tornando-se assim menos dependente dos valores atípicos (outliers).
Abr,
BedRock
Editado pela última vez por BedRocK em 6/4/2014 13:45, num total de 4 vezes.
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Estou de volta à luta...e o forum até é uma boa terapia para esquecer a porcaria da doença que afeta uma grande percentagem de homens a partir da meia idade (próstata), assim como as senhoras são afetadas nas mamas e no aparelho reprodutor. Se fosse crente, poderia dizer que tais doenças são uma espécie de "castigo divino" contra o prazer sexual da máquina corpo, ou seja, é o desvio padrão/risco dos retornos do prazer.
De acordo com o protocolo médico internacional, só daqui a cerca de 6 meses é que podemos dizer que a técnica da braquiterapia da próstata falhou ou não, e se falhar e no caso do cancro se mantiver dentro da próstata (não sabemos), então já comecei a estudar e a chatear o meu cirrurgião para as técnicas seguintes: crioterapia (processo de destruição das células malígnas por congelação) e HIFU (ultra sons de alta frequência) em que as células malígnas seriam destruidas pelo calor em alternância com o processo de congelação.
Assim, pelo menos luta teórica eu vou dar à porcaria da doença, antes de se pensar no bloqueio hormonal da testoterona que me iria afetar a potência sexual, e isso para a minha idade, e no auge da sexualidade, seria um grande "castigo divino".
Um abraço a todos e a seguir vai um post que demonstra a minha retoma à boa forma.
BedRock
Estou de volta à luta...e o forum até é uma boa terapia para esquecer a porcaria da doença que afeta uma grande percentagem de homens a partir da meia idade (próstata), assim como as senhoras são afetadas nas mamas e no aparelho reprodutor. Se fosse crente, poderia dizer que tais doenças são uma espécie de "castigo divino" contra o prazer sexual da máquina corpo, ou seja, é o desvio padrão/risco dos retornos do prazer.
De acordo com o protocolo médico internacional, só daqui a cerca de 6 meses é que podemos dizer que a técnica da braquiterapia da próstata falhou ou não, e se falhar e no caso do cancro se mantiver dentro da próstata (não sabemos), então já comecei a estudar e a chatear o meu cirrurgião para as técnicas seguintes: crioterapia (processo de destruição das células malígnas por congelação) e HIFU (ultra sons de alta frequência) em que as células malígnas seriam destruidas pelo calor em alternância com o processo de congelação.
Assim, pelo menos luta teórica eu vou dar à porcaria da doença, antes de se pensar no bloqueio hormonal da testoterona que me iria afetar a potência sexual, e isso para a minha idade, e no auge da sexualidade, seria um grande "castigo divino".
Um abraço a todos e a seguir vai um post que demonstra a minha retoma à boa forma.
BedRock
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Re: Fundos à la carte
Ora viva DocMr.
Eu tb penso optar por 40% de Obrigações e por isso me chamou a atenção a tua carteira.
Coloquei a minha carteira completa ontem. A parte de obrigações está assim:
40% OBRIGAÇÕES
30% - Obrigações Globais
20% - Obrigações Globais - EUR Hedged : IE00B23Z8X43 - Legg Mason BW Glb Fxd Inc A Acc Hg € AH --> já me sugeriram para excluir este (tenho que ver as correlações com os outros)
20% - Obrigações Globais sem Hedged : LU0058464123 - Espírito Santo Global Bond
60% - Obrigações Globais Flexível : LU0459992896 - Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Inc ---> este tem pouco histórico, mas parece-me que vai ser muito interessante
40% - OBRIGAÇÕES CORPORATIVAS :: "INVESTMENT GRADE" (IG)
50% - LU0451950314 - Henderson Euro Corporate Bond A2 EUR Acc
50% - LU0300357638 - DWS Euro Corporate Bonds NC
0% - OBRIGAÇÕES ALTO RENDIMENTO :: "HIGH YIELD" (HY)
Julgo que a relação Desvio Padrão /Rentabilidade etc não compensa.
30% - OBRIGAÇÕES EUROPA & EUR
100% - Obrigações Flexível EUR : PTYEVHHM0001 - ES Rendimento Plus FEIA
0% - OBRIGAÇÕES MERCDOS EMERGENTES
Ainda está muito instável. Mas, lá está, depois de subir muito já é tarde.
Agora tenho aí 2 fundos geridos pelo grupo ES o que não me agrada por vários motivos. Só recentemente o Banco de Portugal cumpriu o seu papel e
os forçou a diversificar jugo que era o ES Liquidez. Não é por a Morningstar classificar os fundos assim ou assado que os gestores investem de acordo.
Tenho é dúvidas que os outros reguladores sejam melhores. Portanto tb é importante diversificar por entidades gestoras.
Uma pergunta para quem souber: estava a fazer uma carteira na Trustnet Offshore e não tem este:
Acções EUA Capitalização Pequena/Média : GB00B0WGY707 - Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc (EUR)
Agora como é ? Vou à Bloomberg, à Unience ... ? Parece que para ver a distribuição geográfica etc, correlações, fazer análises em geral, a Trustnet é o melhor ?
Seja como for, não gosto dos rácios deste, embora este é o único lá na 1ª pag do Rick.
Já vi que tu escolheste este para o mesmo efeito: F&C US Smaller Companies A Tenho que os comparar.
Que outros fundos bons há para Acções EUA Capitalização Pequena/Média ?
Cumprimentos
Chanfre
Eu tb penso optar por 40% de Obrigações e por isso me chamou a atenção a tua carteira.
Coloquei a minha carteira completa ontem. A parte de obrigações está assim:
40% OBRIGAÇÕES
30% - Obrigações Globais
20% - Obrigações Globais - EUR Hedged : IE00B23Z8X43 - Legg Mason BW Glb Fxd Inc A Acc Hg € AH --> já me sugeriram para excluir este (tenho que ver as correlações com os outros)
20% - Obrigações Globais sem Hedged : LU0058464123 - Espírito Santo Global Bond
60% - Obrigações Globais Flexível : LU0459992896 - Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Inc ---> este tem pouco histórico, mas parece-me que vai ser muito interessante
40% - OBRIGAÇÕES CORPORATIVAS :: "INVESTMENT GRADE" (IG)
50% - LU0451950314 - Henderson Euro Corporate Bond A2 EUR Acc
50% - LU0300357638 - DWS Euro Corporate Bonds NC
0% - OBRIGAÇÕES ALTO RENDIMENTO :: "HIGH YIELD" (HY)
Julgo que a relação Desvio Padrão /Rentabilidade etc não compensa.
30% - OBRIGAÇÕES EUROPA & EUR
100% - Obrigações Flexível EUR : PTYEVHHM0001 - ES Rendimento Plus FEIA
0% - OBRIGAÇÕES MERCDOS EMERGENTES
Ainda está muito instável. Mas, lá está, depois de subir muito já é tarde.
Agora tenho aí 2 fundos geridos pelo grupo ES o que não me agrada por vários motivos. Só recentemente o Banco de Portugal cumpriu o seu papel e
os forçou a diversificar jugo que era o ES Liquidez. Não é por a Morningstar classificar os fundos assim ou assado que os gestores investem de acordo.
Tenho é dúvidas que os outros reguladores sejam melhores. Portanto tb é importante diversificar por entidades gestoras.
Uma pergunta para quem souber: estava a fazer uma carteira na Trustnet Offshore e não tem este:
Acções EUA Capitalização Pequena/Média : GB00B0WGY707 - Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc (EUR)
Agora como é ? Vou à Bloomberg, à Unience ... ? Parece que para ver a distribuição geográfica etc, correlações, fazer análises em geral, a Trustnet é o melhor ?
Seja como for, não gosto dos rácios deste, embora este é o único lá na 1ª pag do Rick.
Já vi que tu escolheste este para o mesmo efeito: F&C US Smaller Companies A Tenho que os comparar.
Que outros fundos bons há para Acções EUA Capitalização Pequena/Média ?
Cumprimentos
Chanfre
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Re: Fundos à la carte

Nessa imagem é interessante ver que ninguém está interessado no maior mercado do mundo: US.
Ou é Globais ou europeus. Porque será


Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano Escreveu:Com esta alocação, deves estar porreiro, nem podes te queixar muito, pois não?
Quase a fazer 9 meses e não me posso queixar mesmo nada!
Ora, as bases do Portfólio:
- Longo Prazo (sou jovem, estudante e o que podero a vir a nessecitar está em fundos de liquidez)
- Perfil de Risco: Moderado / Elevado
- Fundos "Low Cost" e com possibilidade de pequenos reforços.
- Não tenho problemas em ter muitos fundos, gosto de ter grande controlo sobre as alocações
- Se atingir os 6%/ano (digamos, em 10 anos) considero uma vitória.
Alocação:
40% Obrigações
12% (30%) - Governamentais Europa - AXA WF Euro 5-7 EC Eur
8% (20%) - Globais - Templeton Glbl Total Return N Acc €
8% (20%) - Corporate - AXA WF Euro Credit Plus EC EUR
12% (30%) - High Yeld - UBS (Lux) BF Euro Hi Yld € P-acc e AXA WF Global High Yield Bonds E(H)C EUR
60% Ações
Globais (15%)
4,5% (7,5%) - Small / Mid Cap - Franklin Global Sm-Md Cap Gr N Acc $
4,5% (7,5%) - Large Cap - Eurizon EasyFund Equity Consumer Staples LTE R
EUA (30%)
9% (15%) - Small Cap - F&C US Smaller Companies A
9% (15%) - Large Cap - Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND
Europa (35%)
4,5% (7,5%) - Large Cap - AXA WF Frm Europe EC EUR
7,5% (12,5%) - Flexível - Franklin European Growth N Acc €
9% (15%) - Small Cap - F&C European Small Cap A
Pacifico (7,5%)
4,5% - JPMorgan Pacific Equity D (acc) – EUR
Emergentes (7,5%)
4,5% - Vontobel Emerging Markets Eq C
Apostas (5%)
Aqui tenho tido a sorte do meu lado. Saí em Janeiro das Biotechs (Franklin) e entrei no Psi20. Já vai em 17% Rendibilidade esta parcela

Rentabilidade desde Julho 2013 - 6,65%
Vou agora na Páscoa fazer o Rebalance com um pequeno reforço do Capital.
Também vou aproveitar para corrigir alguns erros:
- AXA WF Frm Europe EC EUR - Erro de Casting. Fundo com maus indicadores, como Sharpe ou Alpha. Muito exposto ao Reino Unido.
- Eurizon EasyFund Equity Consumer Staples LTE R - Não é um mau fundo, mas prefiro estar mais exposto a empresas de Small / Mid Cap, que tenho reparado que no longo prazo superam na maior parte das vezes as Large Cap.
Posto isto, aceito críticas, sugestões.. Sobretudo na categoria Ações Europa e Globais, que são as que vão sofrer as principais alterações. Estão à vontade.
Re: Fundos à la carte
Rick
Alguma shortlist que queiras ter em tabela de correlações como a anterior?
Alguma shortlist que queiras ter em tabela de correlações como a anterior?
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Re: Fundos à la carte
"Your wich are your commands"
Correlações a 1, 3 e 5 anos (nota, a 5 anos o JPMorgan ASEAN não está lá pois não tem 5 anos)
Este Quantalys é excelente. Pena não ter todos os fundos.
Correlações a 1, 3 e 5 anos (nota, a 5 anos o JPMorgan ASEAN não está lá pois não tem 5 anos)
Este Quantalys é excelente. Pena não ter todos os fundos.
- Anexos
-
- Correlação a 1 ano
- corr_1ano.PNG (23.84 KiB) Visualizado 11282 vezes
-
- Correlação a 3 anos
- corr_3anos.PNG (25.24 KiB) Visualizado 11282 vezes
-
- Correlação a 5 anos
- corr_5anos.PNG (21.16 KiB) Visualizado 11282 vezes
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
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Re: Fundos à la carte
DocMr Escreveu:Rick Lusitano Escreveu:Pela quantidade de questões que me colocam através de mensagens privadas, mas valia eu fazer workshops/cursos prácticos com grupos de 10-12 pessoas no máximo, porque só monólogos e 15 minutos de perguntas no final, não é 1 workshop, mas sim, uma palestra, ou conferência. Pode ser alguém de alguma entidade financeira, ou formadora, esteja a ler isto.
Ora nem mais! Já fui a uma destas palestras no Best e não se aprende grande coisa, comparado ao nível de conhecimento que se troca por aqui..Rick Lusitano Escreveu:Questões laborais acabam por falar mais alto, infelizmente, porque para mim, despedia-me já hoje, se estivesse dedicado ás finanças pessoais, profissionalmente. Se recebesse 1% de retorno anual das carteiras que me apareceram só na última semana, já teria o ordenado anual do meu emprego.
E muitos de vocês, não teriam muito provavelmente, os fracos resultados na carteira.
É realmente impressionante que tu e outros têm neste fórum. A malta deve andar a dormir.. Qualquer dia vêm-te buscar a ti e ao maluco atirador das "junk bonds"![]()
Sou leitor assíduo desde há cerca de 1 ano. Quando tiver um tempinho, a ver se publico aqui a minha carteira criada em Julho de 2013 (Acções / Obrigações = 60% / 40%), com base em muita leitura e material providenciado pelo Caldeirão.
Para quê, iam buscar-nos, se fazemos o mais difícil? Eles sem esforço e trabalho, é só receber os pedidos dos clientes e está feito, nem se chateiam e nem puxam pela cabeça.

Com esta alocação, deves estar porreiro, nem podes te queixar muito, pois não?

Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
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Re: Fundos à la carte
Chanfre Escreveu:Pegando na excelente dica do Chico Laranja, vejamos um resumo:
http://www.quantalys.com/upload/images/ ... cat_03.png
(como é que coloco aqui a imagem, em vez do link ?)
(...)
Basta usares o botão "Img" e colocares o endereço (URL) da imagem no meio.

Exemplo:

Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
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Re: Fundos à la carte
Daemoon Escreveu:Quem deviam ser os oradores era o Vasco Teles o João Zorro e a Susana Vicente

Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
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Re: Fundos à la carte
Chanfre Escreveu:Ainda quanto ao Carmignac Patrimoine:
O Chico fez uma excelente análise técnica: aquele site francês é excelente (pena é que não faz essa análise completa para todos os fundos que nos interessam)
http://www.quantalys.com/fonds/9375/Syn ... c_EUR.aspx
O Rick apresentou argumentos de Análise Fundamental: A gestora (Carmignac) perdeu vários gestores... E apostas falhadas do Edouard Carmignac, resultaram no que se vê.
Portanto, Carmignac Patrimoine, Bye Bye !! Visto assim, se calhar, o VG até o podia substituir lá da 1ª página do excelente tópico dele.![]()
Gostei ! Isto é que é investimento activo.
Os nossos amigos Espanhóis gostavam muito do Carmignac Patrimoine, ainda vai aparecendo umas coisas deste fundo no Unience, como por exemplo, comentários da gestora, newsletters, relatórios, só que já não convence os "nuestros hermanos". O PIMCO Total Return, corre esse risco, com performances miseráveis, estando na cauda da categoria, nos últimos tempos, e enormes quantidades de capital a sair do fundo. São 11 meses consecutivos de saldos negativos, ou seja, mais capital a sair do que a entrar.
Alguns dos maiores erros do gestor desse fundo (Carmignac), foi ter apostado muito em Emergentes e no USD. Chama-se a isto "bad timing". Depois agravou-se com a saída de alguns dos seus gestores da sua equipa. E a performance piorou.
Este fundo mostra que os fundos podem ter bons resultados no passado, por exemplo a 10 anos, e depois a 5, 3 anos, estarem a morrer. Ou seja, já perderam o seu momento. A América Latina tinha retornos anualizados a 10 anos enormes, e depois entrou em estado vegetativo, desde então é sempre a descer.
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Re: Fundos à la carte
Ainda quanto ao Carmignac Patrimoine:
O Chico fez uma excelente análise técnica: aquele site francês é excelente (pena é que não faz essa análise completa para todos os fundos que nos interessam)
http://www.quantalys.com/fonds/9375/Syn ... c_EUR.aspx
O Rick apresentou argumentos de Análise Fundamental: A gestora (Carmignac) perdeu vários gestores... E apostas falhadas do Edouard Carmignac, resultaram no que se vê.
Portanto, Carmignac Patrimoine, Bye Bye !! Visto assim, se calhar, o VG até o podia substituir lá da 1ª página do excelente tópico dele.
Gostei ! Isto é que é investimento activo.
O Chico fez uma excelente análise técnica: aquele site francês é excelente (pena é que não faz essa análise completa para todos os fundos que nos interessam)
http://www.quantalys.com/fonds/9375/Syn ... c_EUR.aspx
O Rick apresentou argumentos de Análise Fundamental: A gestora (Carmignac) perdeu vários gestores... E apostas falhadas do Edouard Carmignac, resultaram no que se vê.
Portanto, Carmignac Patrimoine, Bye Bye !! Visto assim, se calhar, o VG até o podia substituir lá da 1ª página do excelente tópico dele.

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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano Escreveu:Pela quantidade de questões que me colocam através de mensagens privadas, mas valia eu fazer workshops/cursos prácticos com grupos de 10-12 pessoas no máximo, porque só monólogos e 15 minutos de perguntas no final, não é 1 workshop, mas sim, uma palestra, ou conferência. Pode ser alguém de alguma entidade financeira, ou formadora, esteja a ler isto.
Ora nem mais! Já fui a uma destas palestras no Best e não se aprende grande coisa, comparado ao nível de conhecimento que se troca por aqui..
Rick Lusitano Escreveu:Questões laborais acabam por falar mais alto, infelizmente, porque para mim, despedia-me já hoje, se estivesse dedicado ás finanças pessoais, profissionalmente. Se recebesse 1% de retorno anual das carteiras que me apareceram só na última semana, já teria o ordenado anual do meu emprego.
E muitos de vocês, não teriam muito provavelmente, os fracos resultados na carteira.
É realmente impressionante que tu e outros têm neste fórum. A malta deve andar a dormir.. Qualquer dia vêm-te buscar a ti e ao maluco atirador das "junk bonds"

Sou leitor assíduo desde há cerca de 1 ano. Quando tiver um tempinho, a ver se publico aqui a minha carteira criada em Julho de 2013 (Acções / Obrigações = 60% / 40%), com base em muita leitura e material providenciado pelo Caldeirão.
Re: Fundos à la carte
Quem deviam ser os oradores era o Vasco Teles o João Zorro e a Susana Vicente 

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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano Escreveu:jokerportuga Escreveu:Rick Lusitano Escreveu:No intervalo, almoça-se e depois vai-se chatear os nossos PFAs.
Ou então se pode-se sempre conversar com o pessoal conhecido.
lá se vai o "conbibio"
Aquilo até podia virar "stand-up comedy", para se comentar ao almoço.![]()
E que me lixa mais é que estou lá perto. Se eu pedir, achas que eles mudam para dia 16? (Aí já posso ir)
(Com 1 bocado de sorte, eles abrem um 2º dia de workshops)
Se pedires com jeitinho. eles ainda te fazem a vontade...
Eles sabem (muito bem) quem tu és...

Eles andem aí...

Carmignac Patrimoine
Chico_laranja Escreveu:Chanfre
Abrindo o link que estuda o Carmignac Patrimoine E EUR Acc (FR0010306142 )
http://www.quantalys.com/fonds/9375/Syn ... c_EUR.aspx
Consegue-se ver que o forte do Carmignac é nos Bears profundos (safou-se praticamente incólume ao anno horribilis 2008) mas tem comportamentos maus em relação à concorrência em anos normais ou levementa baixista.
Acima de tudo é um refúgio quando tudo cai e é por isso que o VG gosta tanto dele. Acho que neste momento é melhor que os REITs e afins para diversificação e correlação negativa.
Aqui podes ver os comportamentos anuais dele:
http://www.teletrader.com/carmignac-pat ... _100026055
e aqui do seu irmão mais velho
http://www.teletrader.com/carmignac-pat ... _100011669
Consegue ter correlações bastante baixas com fundos bastante diferentes.
O Carmignac E tem as seguintes correlações com fundos aqui falados segundo a Quantalys (bem melhor que o Trustnet neste ponto pois consegue fazer tudo de uma vez, pena não ter o EEF Consumer Staples):
0.21 - PIMCO DI IE00B1Z6D669
0.14 - Templeton TR Eur -H1 LU0294221253
0.65 - Templeton TR Eur (os 2 Templeton TR têm correlação 0.65) LU0260870745
0.19 - Nordea 1 - Global Stable Hedged LU0278530729
0.43 - Nordea 1 - Global Stable UnHedged LU0229519805
0.22 - Franklin European Growth LU0122612764
0.32 - Nordea 1 Global Value E LU0173769935
É espantoso o seu comportamento nos momentos em que os Ursos estiveram em força. No Quantalys vejam em Historique e por baixo do gráfico escolham em Evénements / Perte max os diversos momentos difíceis deste século e vejam como o Carmignac se aguentou
Carmignac Patrimoine E EUR acc

Categoría Morningstar™ Mixtos Moderados EUR - Global
ISIN FR0010306142
http://www.morningstar.es/es/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=FOGBR05K5H
Morningstar Escreveu:1 año 0,18
3 años anualiz. 3,19
5 años anualiz. 4,59
10 años anualiz. -
Carmignac Patrimoine A EUR acc

Categoría Morningstar™ Mixtos Moderados EUR - Global
ISIN FR0010135103
http://www.morningstar.es/es/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F0GBR04F90
Morningstar Escreveu:1 año 0,69
3 años anualiz. 3,70
5 años anualiz. 5,17
10 años anualiz. 6,52
Como eu não gosto de fundos a dar menos de 4% brutos ao ano (para isso, há alternativas com menos risco), e na mesma categoria de mistos de 50/50% em Acções/Obrigações, prefiro o Nordea, para além de ser "low cost" é melhor pois tem menos risco e maior retorno a 3 anos. O Carmignac, teve o 2008 "bom" e depois de 2011, perdeu força. No ano bear de 2011 ficou negativo. Enquanto que o Nordea, tem retornos sempre positivos desde 2009 até a data.
A gestora (Carmignac) perdeu vários gestores... E apostas falhadas do Edouard Carmignac, resultaram no que se vê.
Nordea-1 Stable Return Fund E EUR
Categoría Morningstar™ Mixtos Moderados EUR - Global
ISIN LU0227385266
http://www.morningstar.es/es/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F0GBR067EZ
Morningstar Escreveu:1 año 3,63
3 años anualiz. 6,28
5 años anualiz. 7,21
10 años anualiz. -
Chico se puderes será que podes fazer o mesmo backtest mas com o misto da Nordea? Muito provavelmente, vai ter correlações altas com os teus Nordea de acções.
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