Desemprego em Portugal
17/02/2012 19:16
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, chamou hoje a atenção para a situação de "emergência social" em que se encontra Portugal devido à escalada do desemprego. Mas frisou que não há alternativa ao actual programa de consolidação orçamental.
O alerta de Durão Barroso foi feito em Lisboa, durante uma conferência na Universidade Católica. Barroso veio a Portugal para participar numa homenagem ao antigo ministro das Finanças Ernâni Lopes, falecido há dois anos.
"Portugal está numa situação de emergência social", afirmou. "O desemprego jovem de 30% [valor que subiu para 35,4% segundo dados mais recentes] é moralmente inaceitável".
Durão frisou a importância que a Comissão Europeia atribui ao tema, e lembrou que já estão a ser tomadas medidas para combater este fenómeno, que é transversal à maioria dos países mas que assume proporções significativamente maiores na Europa periférica.
"Queremos usar o Fundo Social Europeu [contra o desemprego jovem], para apoiar a contratação de jovens estagiários. E equipas de acção vão deslocar-se aos Estados membros para redireccionar fundos europeus para acções com impacto imediato no desemprego jovem", afirmou.
Não há alternativa à consolidação
Apesar de admitir a gravidade da situação social, Durão foi claro: não há alternativa a uma política de forte consolidação orçamental como a que está a ser levada a cabo em Portugal.
"Os ajustamentos são difíceis e podem mesmo conduzir a uma recessão. Mas os desequilíbrios que existiam são o maior travão ao crescimento. Sem os corrigirmos, não teremos crescimento".
Em relação às metas - défice de 4,5% este ano, um objectivo que muitos consideram uma miragem -, Durão disse considerou-as "ambiciosas", mas considerou que elas serão "cumpridas". Neste momento, muitos analistas consideram que o ajustamento não será possível de fazer e Portugal terá de pedir mais dinheiro para um segundo programa de financiamento.
E deixou também uma palavra de esperança para a Europa, que deve "usar a oportunidade" da crise para "construir uma economia mais forte". Como? Através de "reformas estruturais", do "aprofundamento" do mercado único e do "aumento das exportações".
lfhm Escreveu:A-330 Escreveu:E sim , o tuga é mesmo invejoso. Atacam logo quem ganha um pouco acima da média.E como a inveja é cega , nem querem entender que um médico demora muito mais a ser formado do que qualquer outro profissional , teve que ter melhores notas toda a vida , etc, etc.
Demora mais a ser formado mas é pago para isso, em internato recebem 1500 deve o regime de estágio mais bem remunerado em todas as profissões e maior parte do tempo só estão a aprender. E quanto a melhores notas nem vou comentar... Estereótipo autêntico achas que as pessoas que tiram outros cursos não têm as mesmas capacidades nem dificuldades? Só a competitividade que tem de se enfrentar mal se sai para o mercado de trabalho a luta para manter o emprego para agradar a chefes e em muitos casos receber-se uma miséria de uns 750 euros.
Não, não recebem 1500€. Recebem sim 1300-1350€ no internato complementar. Que na maior parte do tempo só estão a aprender também estás enganado, nalgumas especialidades são os internos que asseguram quase tudo: enfermaria, consultas, urgência, ensaios clínicos, etc.. a aprendizagem é feita em casa a ler livros. Em média dá 13h de trabalho por dia...às vezes nem fazem estágios fora para assegurar o funcionamento do serviço onde estão. Não vás por aí. Não foram os médicos internos novatos que mais contribuíram para a situação de dívida pública em que nos encontramos.
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lfhm Escreveu:ticojuno666 Escreveu:lfhm Escreveu:A-330 Escreveu:E quanto ao salário , tem que se convencer que não são os médicos que ganham muito , você é que ganha pouco.
Por acaso até não! Tenho 3 médicos +2 de dentária da minha turma de secundário e nenhum ganha mais do que eu. Sei exactamente a vida deles e sei que em termos de estudar um deles era 8 meses por ano a curtir 4 a estudar, tirou no exame para a especialidade um 12 e prontos é o que é preciso em medicina para se andar para a frente noutras profissões é preciso pelo menos 14, sabe quantos médicos tiram mais de 14 no exame? Secalhar nem metades e vem-me falar de boas notas.
E sim ganham 1500 (eu comecei melhor porque tive a sorte de existir o INOV), um desses colegas começou agora no regime de internato. Trabalhar muito dos dias é das 9:30 ás 16 e à sexta feira à tarde nem põe lá os pés. Depois ainda para mais como se não basta-se vai ter 2 meses de férias este ano, vá-se lá saber porquê têm direito a umas pausas extra...
E já agora por acaso já viu quanto recebe um médico em Espanha? Recebe menos do que em Portugal na ordem dos 20% e aumenta a diferença com anos de carreira (até há enfermeiros a ganharem mais). Porquê? Porque têm concorrência como em qualquer outra profissão não como os protegidos de Portugal que anda-mos à 20anos com falta de médicos e têm de ir estudar para fora (se acha que tem razão nalguma coisa perde-a toda aqui). Não digo que não seja um trabalho meritório, é, e muito agora que são uns protegidos lá isso são e isso meu amigo é injusto para o resto da população para além que quem lhe paga o ordenado são os meus impostos, porque se tivesse-mos como nos states não me fazia diferença nenhuma, mas eles levam com uma fatia do PIB demasiado grande.
Bem isso deve ser os seus amigos. 1200 liquidos (brutos 1500). Ninguem tem 2 meses de ferias, absolutamente ninguem. A sua ignorancia no assunto revela que nao sabe nada do que esta a falar. A nota do exame de especialidade e cotada de 0 a 100 e nao de zero a 20, prtanto o que falou e absurdo.
A nota estava convertida. O ordenado é exactamente 1439 se não estou em erro tem os 22 dias de férias como toda a gente mais 2 semanas que já nem me lembro bem porquê.
Já agora na RC os ordenados estão ao mesmo nível?
A ignorância é uma benção...
Esse "exame da especialidade" não é exame da especialidade, mas sim um exame nacional de seriação - ou seja, um exame feito para todos os que JÁ TIVERAM APROVAÇÃO NO CURSO DE MEDICINA, serem seriados. É baseado num livro (Harrison) e nesse exame são feitas 100 perguntas de diferentes áreas com um grau de dificuldade elevado (para conseguir de facto SERIAR qualquer coisa). Ter 12 (60) significa apenas que acertou em 60 dessas perguntas - o que pode ser bom ou mau, dependendo da dificuldade da mesma. É exactamente a mesma coisa que se todos os "gajos" que se formassem contigo e quisessem ir para um emprego tivessem de fazer um exame para entrar. Ter 10 no exame até pode ser bom, se os outros todos chumbarem. Logo comparar uma nota de exame de SERIAÇÃO com uma nota de fim de curso é ridiculo - se calhar a média desses teus colegas de curso até foi superior a 14. Aliás, este exame é para por todos em pé de igualdade, sendo que a nota de curso é apenas 2º critério de desempate (ou seja, só interessa para desempatar quem tiver a mesma nota no exame de seriação).
Quanto à empregada, pagas-lhe os 6€ liquidos (pq 99,9% delas fogem aos impostos como o diabo da cruz e ainda vão buscar os SASE todos), ao médico pagas-lhe (nem chega) a 9€/h brutos por um horário de 40h.
No ano comum, incluindo horas incómodas (normalmente 1h por semana) e incluindo o s alimentação, o valor liquido pago é de 1200€ (mais ou menos p*ntelho).
Antes do ano comum, o 6º ano é um "estágio profissional" (chamam-lhe "estágio pré-graduado") não remunerado (aliás pago, pq paga-se as propinas)... era bom que me pagassem os 750€ que recebes no estágio. O curso era para reduzir para 5 anos e continuar 2 anos de "internato geral". O que se arranjou para não pagar o ano e ter a mão de obra na mesma foi deixar o curso em 6 anos e reduzir o internato geral para 1 ano (o agora denominado ano comum).
Para continuar:
- é MENTIRA que tenha 2 meses de férias - tem 20 dias, tal como qualquer interno de ano comum
- é MENTIRA que tenha "direito a pausas extra" - existe descanso compensatório, mas é só para quem faz bancos de noite ou fim de semana
- é MENTIRA que tenha mais do que os outros em termos de dispensa de formação - tem 15 dias no ano, TAL COMO TODOS os trabalhadores em contrato têm direito (2h/ semana)
- É MENTIRA que faça menos horas - o horário dele deve ser este: 4 dias das 8h30 às 16h30 com uma hora de almoço (7*4=28h) + um dia de banco (9h - 21h) = 12h, o que prefaz 40h de trabalho.
- É MENTIRA que um médico espanhol receba menos em Espanha do que se vier para Portugal
- Gosto da piada de "eu pago o médico com os meus impostos" - deve pensar que o médico não paga impostos e que só quem trabalha no privado paga impostos.
- Os maiores gastos no SNS não são os médicos (o pessoal de saúde corresponde a 15% se não me engano do Ministério da Saúde (http://static.publico.clix.pt/docs/econ ... el2011.pdf - página 274)
etc., etc., etc.,
fico à espera que destile mais um pouco o ódio que tem para ver se perco mais alguns segundos a elucidá-lo que como é que as coisas são na realidade e não como são na sua mente...
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Se for capaz convença o seu filho a não tirar um destes 10 cursos
Com base nos dados constantes no site da Forum Estudante, e que resultam do tratamento da informação colocada pelas instituições de ensino superior naquela plataforma online, criou-se um ranking dos cursos com mais saída, até aos que têm menos. Os dados apresentados referem-se a 2011. Veja aqui algumas das licenciaturas que menos saída profissional têm.
1. Filosofia. Por muito atrativo que seja estudar o pensamento de Aristóteles, Sócrates ou Platão, a verdade é que as saídas profissionais para os licenciados em Filosofia são cada vez mais estreitas. A ideia (errada) de que se trata de uma disciplina perfeitamente dispensável nos dias que correm afasta-a das preferências de muitos alunos. A taxa de empregabilidade entre os licenciados da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa nesta área está pouco acima dos 16%.
2. Radiologia. Os cortes na saúde não são boa notícias para que escolheu Radiologia como via profissional. É que este é um dos cursos com mais alta taxa de desemprego pós-licenciatura. No curso do Instituto Politécnico de Coimbra, apenas 30% dos estudantes que terminaram o curso conseguiram colocação no mercado de trabalho.
3. Relações Internacionais. Foi um curso muito popular durante os anos de 1990. A plena integração europeia e a internacionalização e globalização económica deram asas à licenciatura. Mas os tempos de ouro já lá vão há muito. Atualmente, o desemprego atinge cerca de 50% dos licenciados que tiram este curso na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
4. Ciências da Comunicação. Os cursos de comunicação social foram-se multiplicando à mesma velocidade que o mercado se ia contraindo e muitas publicações fechavam portas. O programa acabou por se ir alargando às assessorias mediáticas, permitindo mais algumas saídas profissionais. Mas, nos dias que correm, é uma escolha de alto risco, com altíssimas taxas de desemprego. No curso disponível na Escola Superior de Viseu, por exemplo, apenas 52% dos licenciados conseguiu começar a trabalhar. Mas desde então, o mercado estreitou-se ainda mais.
5. História. Um dia vai ser preciso alguém para contar toda a história dos tempos conturbados que se vivem em Portugal. Mas atualmente, tirar o curso de História é um passo de gigante para o desemprego. Pelo menos para quem quiser exercer a atividade. A vertente do ensino está praticamente fechada e a investigação apresenta idênticas dificuldades de acesso. Aproximadamente metade (55%) dos formados em História pela Universidade de Lisboa não conseguem trabalho na área.
6. Psicologia. Aqui está outra licenciatura que, eventualmente, poderá ainda vir a ser muito útil aos portugueses. No entanto, a realidade atual é de que se trata de um curso com cada vez menos saída profissional, com altas taxas de desemprego entre os licenciados. No Instituto Superior da Maia, por exemplo, apenas 31% dos licenciados entrou no mercado de trabalho.
7. Bioquímica. A Bioquímica, anteriormente chamada de química biológica ou fisiológica, é uma ciência interdisciplinar que estuda principalmente a química dos processos biológicos que ocorrem em todos os seres vivos. É voltada principalmente para o estudo e tecnologia da estrutura e função de componentes celulares. Mas não tem muita saída. A taxa de sucesso dos licenciados em Bioquímica na Universidade Nova de Lisboa anda pelos 15,3%.
8. Línguas e Literaturas. Nem com o novo Acordo Ortográfico o curso de Línguas e Literaturas consegue ter mais saídas profissionais. Uma vez mais, a vertente ensino está completamente esgotada e a única hipótese para quem é formado nesta área parece ser mesmo sair da «zona de conforto». É que na Universidade de Lisboa, a título de exemplo, apenas 25% dos licenciados nesta área conseguiu emprego.
9. Estudos Europeus. É verdade que nunca se falou tanto de Europa como atualmente, mas a verdade é que esta é uma licenciatura com pouquíssimas hipóteses de saída profissional. Na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a taxa de licenciados nesta área a conseguir emprego era de 18%...
10. Ciências Bioanalíticas. É o curso com menos possibilidades de saída profissional. Tem competências multidisciplinares com aplicação em áreas analíticas e pré-clínicas de controlo da qualidade alimentar, ambiental, agro-ambiental, de produtos farmacêuticos e cosméticos, de águas, efluentes e solos, bem como de análises químico-biológicas de aplicação ao diagnóstico clínico e toxicológico. Só existe da Universidade de Coimbra e a taxa de empregabilidade em 2011 era de apenas 15%.
http://www.dinheirovivo.pt/Guru/Artigo/CIECO035276.html
Licenciaturas e Instituições - Rankings
http://www.forum.pt/component/formacao/?tdb=empreg&view=rankings&itemid=345
Com base nos dados constantes no site da Forum Estudante, e que resultam do tratamento da informação colocada pelas instituições de ensino superior naquela plataforma online, criou-se um ranking dos cursos com mais saída, até aos que têm menos. Os dados apresentados referem-se a 2011. Veja aqui algumas das licenciaturas que menos saída profissional têm.
1. Filosofia. Por muito atrativo que seja estudar o pensamento de Aristóteles, Sócrates ou Platão, a verdade é que as saídas profissionais para os licenciados em Filosofia são cada vez mais estreitas. A ideia (errada) de que se trata de uma disciplina perfeitamente dispensável nos dias que correm afasta-a das preferências de muitos alunos. A taxa de empregabilidade entre os licenciados da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa nesta área está pouco acima dos 16%.
2. Radiologia. Os cortes na saúde não são boa notícias para que escolheu Radiologia como via profissional. É que este é um dos cursos com mais alta taxa de desemprego pós-licenciatura. No curso do Instituto Politécnico de Coimbra, apenas 30% dos estudantes que terminaram o curso conseguiram colocação no mercado de trabalho.
3. Relações Internacionais. Foi um curso muito popular durante os anos de 1990. A plena integração europeia e a internacionalização e globalização económica deram asas à licenciatura. Mas os tempos de ouro já lá vão há muito. Atualmente, o desemprego atinge cerca de 50% dos licenciados que tiram este curso na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
4. Ciências da Comunicação. Os cursos de comunicação social foram-se multiplicando à mesma velocidade que o mercado se ia contraindo e muitas publicações fechavam portas. O programa acabou por se ir alargando às assessorias mediáticas, permitindo mais algumas saídas profissionais. Mas, nos dias que correm, é uma escolha de alto risco, com altíssimas taxas de desemprego. No curso disponível na Escola Superior de Viseu, por exemplo, apenas 52% dos licenciados conseguiu começar a trabalhar. Mas desde então, o mercado estreitou-se ainda mais.
5. História. Um dia vai ser preciso alguém para contar toda a história dos tempos conturbados que se vivem em Portugal. Mas atualmente, tirar o curso de História é um passo de gigante para o desemprego. Pelo menos para quem quiser exercer a atividade. A vertente do ensino está praticamente fechada e a investigação apresenta idênticas dificuldades de acesso. Aproximadamente metade (55%) dos formados em História pela Universidade de Lisboa não conseguem trabalho na área.
6. Psicologia. Aqui está outra licenciatura que, eventualmente, poderá ainda vir a ser muito útil aos portugueses. No entanto, a realidade atual é de que se trata de um curso com cada vez menos saída profissional, com altas taxas de desemprego entre os licenciados. No Instituto Superior da Maia, por exemplo, apenas 31% dos licenciados entrou no mercado de trabalho.
7. Bioquímica. A Bioquímica, anteriormente chamada de química biológica ou fisiológica, é uma ciência interdisciplinar que estuda principalmente a química dos processos biológicos que ocorrem em todos os seres vivos. É voltada principalmente para o estudo e tecnologia da estrutura e função de componentes celulares. Mas não tem muita saída. A taxa de sucesso dos licenciados em Bioquímica na Universidade Nova de Lisboa anda pelos 15,3%.
8. Línguas e Literaturas. Nem com o novo Acordo Ortográfico o curso de Línguas e Literaturas consegue ter mais saídas profissionais. Uma vez mais, a vertente ensino está completamente esgotada e a única hipótese para quem é formado nesta área parece ser mesmo sair da «zona de conforto». É que na Universidade de Lisboa, a título de exemplo, apenas 25% dos licenciados nesta área conseguiu emprego.
9. Estudos Europeus. É verdade que nunca se falou tanto de Europa como atualmente, mas a verdade é que esta é uma licenciatura com pouquíssimas hipóteses de saída profissional. Na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a taxa de licenciados nesta área a conseguir emprego era de 18%...
10. Ciências Bioanalíticas. É o curso com menos possibilidades de saída profissional. Tem competências multidisciplinares com aplicação em áreas analíticas e pré-clínicas de controlo da qualidade alimentar, ambiental, agro-ambiental, de produtos farmacêuticos e cosméticos, de águas, efluentes e solos, bem como de análises químico-biológicas de aplicação ao diagnóstico clínico e toxicológico. Só existe da Universidade de Coimbra e a taxa de empregabilidade em 2011 era de apenas 15%.
http://www.dinheirovivo.pt/Guru/Artigo/CIECO035276.html
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Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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lfhm Escreveu:ticojuno666 Escreveu:lfhm Escreveu:A-330 Escreveu:E quanto ao salário , tem que se convencer que não são os médicos que ganham muito , você é que ganha pouco.
Por acaso até não! Tenho 3 médicos +2 de dentária da minha turma de secundário e nenhum ganha mais do que eu. Sei exactamente a vida deles e sei que em termos de estudar um deles era 8 meses por ano a curtir 4 a estudar, tirou no exame para a especialidade um 12 e prontos é o que é preciso em medicina para se andar para a frente noutras profissões é preciso pelo menos 14, sabe quantos médicos tiram mais de 14 no exame? Secalhar nem metades e vem-me falar de boas notas.
E sim ganham 1500 (eu comecei melhor porque tive a sorte de existir o INOV), um desses colegas começou agora no regime de internato. Trabalhar muito dos dias é das 9:30 ás 16 e à sexta feira à tarde nem põe lá os pés. Depois ainda para mais como se não basta-se vai ter 2 meses de férias este ano, vá-se lá saber porquê têm direito a umas pausas extra...
E já agora por acaso já viu quanto recebe um médico em Espanha? Recebe menos do que em Portugal na ordem dos 20% e aumenta a diferença com anos de carreira (até há enfermeiros a ganharem mais). Porquê? Porque têm concorrência como em qualquer outra profissão não como os protegidos de Portugal que anda-mos à 20anos com falta de médicos e têm de ir estudar para fora (se acha que tem razão nalguma coisa perde-a toda aqui). Não digo que não seja um trabalho meritório, é, e muito agora que são uns protegidos lá isso são e isso meu amigo é injusto para o resto da população para além que quem lhe paga o ordenado são os meus impostos, porque se tivesse-mos como nos states não me fazia diferença nenhuma, mas eles levam com uma fatia do PIB demasiado grande.
Bem isso deve ser os seus amigos. 1200 liquidos (brutos 1500). Ninguem tem 2 meses de ferias, absolutamente ninguem. A sua ignorancia no assunto revela que nao sabe nada do que esta a falar. A nota do exame de especialidade e cotada de 0 a 100 e nao de zero a 20, prtanto o que falou e absurdo.
A nota estava convertida. O ordenado é exactamente 1439 se não estou em erro tem os 22 dias de férias como toda a gente mais 2 semanas que já nem me lembro bem porquê.
Já agora na RC os ordenados estão ao mesmo nível?
Esse e o salario bruto.
Nao ha conversao de notas,
Na republica checa os salarios dos medicos sao mais baixos mas a oferta e grande e exporta medicos para a alemanha, austria e UK
O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu
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ticojuno666 Escreveu:lfhm Escreveu:A-330 Escreveu:E quanto ao salário , tem que se convencer que não são os médicos que ganham muito , você é que ganha pouco.
Por acaso até não! Tenho 3 médicos +2 de dentária da minha turma de secundário e nenhum ganha mais do que eu. Sei exactamente a vida deles e sei que em termos de estudar um deles era 8 meses por ano a curtir 4 a estudar, tirou no exame para a especialidade um 12 e prontos é o que é preciso em medicina para se andar para a frente noutras profissões é preciso pelo menos 14, sabe quantos médicos tiram mais de 14 no exame? Secalhar nem metades e vem-me falar de boas notas.
E sim ganham 1500 (eu comecei melhor porque tive a sorte de existir o INOV), um desses colegas começou agora no regime de internato. Trabalhar muito dos dias é das 9:30 ás 16 e à sexta feira à tarde nem põe lá os pés. Depois ainda para mais como se não basta-se vai ter 2 meses de férias este ano, vá-se lá saber porquê têm direito a umas pausas extra...
E já agora por acaso já viu quanto recebe um médico em Espanha? Recebe menos do que em Portugal na ordem dos 20% e aumenta a diferença com anos de carreira (até há enfermeiros a ganharem mais). Porquê? Porque têm concorrência como em qualquer outra profissão não como os protegidos de Portugal que anda-mos à 20anos com falta de médicos e têm de ir estudar para fora (se acha que tem razão nalguma coisa perde-a toda aqui). Não digo que não seja um trabalho meritório, é, e muito agora que são uns protegidos lá isso são e isso meu amigo é injusto para o resto da população para além que quem lhe paga o ordenado são os meus impostos, porque se tivesse-mos como nos states não me fazia diferença nenhuma, mas eles levam com uma fatia do PIB demasiado grande.
Bem isso deve ser os seus amigos. 1200 liquidos (brutos 1500). Ninguem tem 2 meses de ferias, absolutamente ninguem. A sua ignorancia no assunto revela que nao sabe nada do que esta a falar. A nota do exame de especialidade e cotada de 0 a 100 e nao de zero a 20, prtanto o que falou e absurdo.
A nota estava convertida. O ordenado é exactamente 1439 se não estou em erro tem os 22 dias de férias como toda a gente mais 2 semanas que já nem me lembro bem porquê.
Já agora na RC os ordenados estão ao mesmo nível?
lfhm Escreveu:A-330 Escreveu:E quanto ao salário , tem que se convencer que não são os médicos que ganham muito , você é que ganha pouco.
Por acaso até não! Tenho 3 médicos +2 de dentária da minha turma de secundário e nenhum ganha mais do que eu. Sei exactamente a vida deles e sei que em termos de estudar um deles era 8 meses por ano a curtir 4 a estudar, tirou no exame para a especialidade um 12 e prontos é o que é preciso em medicina para se andar para a frente noutras profissões é preciso pelo menos 14, sabe quantos médicos tiram mais de 14 no exame? Secalhar nem metades e vem-me falar de boas notas.
E sim ganham 1500 (eu comecei melhor porque tive a sorte de existir o INOV), um desses colegas começou agora no regime de internato. Trabalhar muito dos dias é das 9:30 ás 16 e à sexta feira à tarde nem põe lá os pés. Depois ainda para mais como se não basta-se vai ter 2 meses de férias este ano, vá-se lá saber porquê têm direito a umas pausas extra...
E já agora por acaso já viu quanto recebe um médico em Espanha? Recebe menos do que em Portugal na ordem dos 20% e aumenta a diferença com anos de carreira (até há enfermeiros a ganharem mais). Porquê? Porque têm concorrência como em qualquer outra profissão não como os protegidos de Portugal que anda-mos à 20anos com falta de médicos e têm de ir estudar para fora (se acha que tem razão nalguma coisa perde-a toda aqui). Não digo que não seja um trabalho meritório, é, e muito agora que são uns protegidos lá isso são e isso meu amigo é injusto para o resto da população para além que quem lhe paga o ordenado são os meus impostos, porque se tivesse-mos como nos states não me fazia diferença nenhuma, mas eles levam com uma fatia do PIB demasiado grande.
Bem isso deve ser os seus amigos. 1200 liquidos (brutos 1500). Ninguem tem 2 meses de ferias, absolutamente ninguem. A sua ignorancia no assunto revela que nao sabe nada do que esta a falar. A nota do exame de especialidade e cotada de 0 a 100 e nao de zero a 20, prtanto o que falou e absurdo.
O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu
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A-330 Escreveu:E quanto ao salário , tem que se convencer que não são os médicos que ganham muito , você é que ganha pouco.
Por acaso até não! Tenho 3 médicos +2 de dentária da minha turma de secundário e nenhum ganha mais do que eu. Sei exactamente a vida deles e sei que em termos de estudar um deles era 8 meses por ano a curtir 4 a estudar, tirou no exame para a especialidade um 12 e prontos é o que é preciso em medicina para se andar para a frente noutras profissões é preciso pelo menos 14, sabe quantos médicos tiram mais de 14 no exame? Secalhar nem metades e vem-me falar de boas notas.
E sim ganham 1500 (eu comecei melhor porque tive a sorte de existir o INOV), um desses colegas começou agora no regime de internato. Trabalhar muito dos dias é das 9:30 ás 16 e à sexta feira à tarde nem põe lá os pés. Depois ainda para mais como se não basta-se vai ter 2 meses de férias este ano, vá-se lá saber porquê têm direito a umas pausas extra...
E já agora por acaso já viu quanto recebe um médico em Espanha? Recebe menos do que em Portugal na ordem dos 20% e aumenta a diferença com anos de carreira (até há enfermeiros a ganharem mais). Porquê? Porque têm concorrência como em qualquer outra profissão não como os protegidos de Portugal que anda-mos à 20anos com falta de médicos e têm de ir estudar para fora (se acha que tem razão nalguma coisa perde-a toda aqui). Não digo que não seja um trabalho meritório, é, e muito agora que são uns protegidos lá isso são e isso meu amigo é injusto para o resto da população para além que quem lhe paga o ordenado são os meus impostos, porque se tivesse-mos como nos states não me fazia diferença nenhuma, mas eles levam com uma fatia do PIB demasiado grande.
Ah , e ainda por cima é durante o internato da especialidade.Ou seja ,o médico já está formado , já é clínico geral.
Se entendi bem ainda mais reforça a minha opinião de que o tuga gosta do melhor mas bem baratinho.Claro que quando toca aos outros.Sim , porque agora há pouco queixava-se do salário de 750 euros, que acha pouco , mas é bom para os outros.
Além disso , poucos querem, podem ou gostariam de ser médicos ,o que faz com que a lei do mercado tenha tendência a funcionar para o lado deles. E digo ter tendência porque acho que para o que investem na carreira , ainda ganham pouco.
A330
Se entendi bem ainda mais reforça a minha opinião de que o tuga gosta do melhor mas bem baratinho.Claro que quando toca aos outros.Sim , porque agora há pouco queixava-se do salário de 750 euros, que acha pouco , mas é bom para os outros.
Além disso , poucos querem, podem ou gostariam de ser médicos ,o que faz com que a lei do mercado tenha tendência a funcionar para o lado deles. E digo ter tendência porque acho que para o que investem na carreira , ainda ganham pouco.
A330
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lfhm Escreveu:A-330 Escreveu:E sim , o tuga é mesmo invejoso. Atacam logo quem ganha um pouco acima da média.E como a inveja é cega , nem querem entender que um médico demora muito mais a ser formado do que qualquer outro profissional , teve que ter melhores notas toda a vida , etc, etc.
Demora mais a ser formado mas é pago para isso, em internato recebem 1500 deve o regime de estágio mais bem remunerado em todas as profissões e maior parte do tempo só estão a aprender. E quanto a melhores notas nem vou comentar... Estereótipo autêntico achas que as pessoas que tiram outros cursos não têm as mesmas capacidades nem dificuldades? Só a competitividade que tem de se enfrentar mal se sai para o mercado de trabalho a luta para manter o emprego para agradar a chefes e em muitos casos receber-se uma miséria de uns 750 euros.
Nao chega a 1500 durante o internato da especialidade, perto de 1300, o que pudera vir a mais e em detrimento de estar fins de semana fora de casa e muitas noites
Durante o internato e quando mais se trabalha, portanto as afirmacoes que proferiu estao erradas e carecem de conhecimento da realidade do SNS
O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu
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lfhm Escreveu:A-330 Escreveu:E sim , o tuga é mesmo invejoso. Atacam logo quem ganha um pouco acima da média.E como a inveja é cega , nem querem entender que um médico demora muito mais a ser formado do que qualquer outro profissional , teve que ter melhores notas toda a vida , etc, etc.
Demora mais a ser formado mas é pago para isso, em internato recebem 1500 deve o regime de estágio mais bem remunerado em todas as profissões e maior parte do tempo só estão a aprender. E quanto a melhores notas nem vou comentar... Estereótipo autêntico achas que as pessoas que tiram outros cursos não têm as mesmas capacidades nem dificuldades? Só a competitividade que tem de se enfrentar mal se sai para o mercado de trabalho a luta para manter o emprego para agradar a chefes e em muitos casos receber-se uma miséria de uns 750 euros.
Demora mais a ser formado mas é pago para isso, em internato recebem 1500 deve o regime de estágio mais bem remunerado em todas as profissões e maior parte do tempo só estão a aprender.
E??? Alguém tem que ser o mais bem pago.Calhou aos médicos.E?? Ok , vc acha que lhe deveria calhar a si o estágio mais bem pago , e eu a mim , mas não é , e eu fico satisfeito que se há alguém que merece o que ganha são eles.
Já agora também inveja os plantões de 24 horas que fazem várias vezes ao mês?
Estereótipo autêntico achas que as pessoas que tiram outros cursos não têm as mesmas capacidades nem dificuldades?
Não acho que as pessoas de outras profissões sejam menos capazes.Há muita gente que tinha média para ir para medicina e optou por outra carreira.Agora , todos os médicos tem que ter tido um desempenho escolar acima da média.Isso é inegável.
Só a competitividade que tem de se enfrentar mal se sai para o mercado de trabalho a luta para manter o emprego para agradar a chefes e em muitos casos receber-se uma miséria de uns 750 euros.
Cada profissão tem as suas especificidades.E você escolheu a sua porque quis, a menos que quisesse ser médico mas não tinha média.
Chefes de certeza que os médicos também tem os deles.
E quanto ao salário , tem que se convencer que não são os médicos que ganham muito , você é que ganha pouco.
E erro crasso é tentar abaixar o salário de quem ganha mais.Deveria tê-los como referência e concentrar esforços para fazer com que o seu chegue lá.
A330
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Desemprego
Mais de um milhão de portugueses não tem emprego
Cristina Oliveira da Silva e Luís Reis Pires
17/02/12 00:05
Taxa de desemprego teve a maior subida de sempre no último trimestre de 2011 e atingiu os 14%.
Há mais de um milhão de portugueses capazes e disponíveis para trabalhar, mas que não encontram emprego. As contas são do Diário Económico, com base nos dados do desemprego divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que mostram que entre Outubro e Dezembro do ano passado houve o maior aumento de desempregados num trimestre, desde que há registos. Os jovens são cada vez mais afectados e um em cada três não consegue encontrar trabalho.
É a maior taxa de desemprego de que há memória. No último trimestre do ano passado, o número de desempregados em Portugal atingiu os 771 mil. O que significa que a taxa de desemprego ficou nos 14%, um valor que não foi atingido em mais nenhum trimestre desde, pelo menos, 1983.
Os dados são do INE, que publicou ontem as estatísticas do Inquérito ao Emprego relativas ao quarto trimestre de 2011. Mas, de acordo com a metodologia do INE, não são considerados desempregados aqueles indivíduos que, estando sem emprego e disponíveis para trabalhar, não tenham feito diligências para encontrar posto de trabalho nas três semanas anteriores à data do inquérito.
E, juntando aos 770 mil considerados pelo INE, os 82,9 mil indivíduos considerados "inactivos desencorajados" e os 203,1 mil considerados como "inactivos disponíveis para trabalhar", o "desemprego real" em Portugal atingiu 1.057.000 de pessoas no final do ano passado. http://economico.sapo.pt/noticias/mais-de-um-milhao-de-portugueses-nao-tem-emprego_138473.html
Mais de um milhão de portugueses não tem emprego
Cristina Oliveira da Silva e Luís Reis Pires
17/02/12 00:05
Taxa de desemprego teve a maior subida de sempre no último trimestre de 2011 e atingiu os 14%.
Há mais de um milhão de portugueses capazes e disponíveis para trabalhar, mas que não encontram emprego. As contas são do Diário Económico, com base nos dados do desemprego divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que mostram que entre Outubro e Dezembro do ano passado houve o maior aumento de desempregados num trimestre, desde que há registos. Os jovens são cada vez mais afectados e um em cada três não consegue encontrar trabalho.
É a maior taxa de desemprego de que há memória. No último trimestre do ano passado, o número de desempregados em Portugal atingiu os 771 mil. O que significa que a taxa de desemprego ficou nos 14%, um valor que não foi atingido em mais nenhum trimestre desde, pelo menos, 1983.
Os dados são do INE, que publicou ontem as estatísticas do Inquérito ao Emprego relativas ao quarto trimestre de 2011. Mas, de acordo com a metodologia do INE, não são considerados desempregados aqueles indivíduos que, estando sem emprego e disponíveis para trabalhar, não tenham feito diligências para encontrar posto de trabalho nas três semanas anteriores à data do inquérito.
E, juntando aos 770 mil considerados pelo INE, os 82,9 mil indivíduos considerados "inactivos desencorajados" e os 203,1 mil considerados como "inactivos disponíveis para trabalhar", o "desemprego real" em Portugal atingiu 1.057.000 de pessoas no final do ano passado. http://economico.sapo.pt/noticias/mais-de-um-milhao-de-portugueses-nao-tem-emprego_138473.html
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Lion_Heart Escreveu:Vamos até aos 20% quase de certeza, e so vamos recuperar daqui a muitos anos quando existir um verdadeiro plano Nacional de objectivos economicos e menos impostos para as empresas.
Ah e temos de deixar de formar subordinados e f. publicos para formar empreendedores.
Não diria tanto porque muita gente vai emigrar. A esse valor estamos numa situação explosiva...
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Vamos até aos 20% quase de certeza, e so vamos recuperar daqui a muitos anos quando existir um verdadeiro plano Nacional de objectivos economicos e menos impostos para as empresas.
Ah e temos de deixar de formar subordinados e f. publicos para formar empreendedores.
Ah e temos de deixar de formar subordinados e f. publicos para formar empreendedores.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Sim tens razão, erro crasso.
Apontamos então para uma desvalorização de 33%
.
Eh pah... estamos tramados é o que é, dentro ou fora do Euro estamos condenados a trabalhar mais por menos...
E o desemprego vai com toda a certeza para níveis elevadíssimos, muito acima destes 14%



Eh pah... estamos tramados é o que é, dentro ou fora do Euro estamos condenados a trabalhar mais por menos...
E o desemprego vai com toda a certeza para níveis elevadíssimos, muito acima destes 14%

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Mcmad Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Já agora, há aí um equívoco: onde multiplicaste por 1.5 convém assinalar que corresponde a uma desvalorização da moeda de apenas 33.3%. A matéria prima passa a custar o dobro (x2) e não mais 50%...
Não entendi...
Se a moeda passa a valer metade, passas a ter de pagar o dobro pelos artigos (e não mais 50%).
O cenário onde passas a pagar mais 50% pelo produto é aquele onde a moeda desvaloriza 1/3.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Mcmad Escreveu:Admitia essa política por vários motivos. Primeiro, porque a situação era excepcional. Uma desvalorização de moeda de 50% era colossal. Depois num cenário de incumprimento os impostos tenderiam a baixar pelo ajustamento criado no Estado.
Mas também iria ocorrer uma quebra de consumo (importação). Como é que o Estado acomoda isso no cálculo e (pior ainda) como é que tu o prevês?
Além disso, estás a discutir meia duzia de centimos quase (o teu calculo está errado logo na matéria prima).
Voltando aos combustíveis, recordo que o consumo de combustíveis auto já retraiu em 2011 (num cenário destes continuaria a retrair concerteza e noutros produtos a retracção deveria ser ainda maior). É um exercício de pura adivinhação estar a projectar novas taxas de imposto neste momento que não as actuais...
Sim MA, não é nada fácil fazer projecções certeiras, estamos numa troca de ideias.
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Mcmad Escreveu:Admitia essa política por vários motivos. Primeiro, porque a situação era excepcional. Uma desvalorização de moeda de 50% era colossal. Depois num cenário de incumprimento os impostos tenderiam a baixar pelo ajustamento criado no Estado.
Mas também iria ocorrer uma quebra de consumo (importação). Como é que o Estado acomoda isso no cálculo e (pior ainda) como é que tu o prevês?
Além disso, estás a discutir meia duzia de centimos quase (o teu calculo está errado logo na matéria prima).
Voltando aos combustíveis, recordo que o consumo de combustíveis auto já retraiu em 2011 (num cenário destes continuaria a retrair concerteza e noutros produtos a retracção deveria ser ainda maior). É um exercício de pura adivinhação estar a projectar novas taxas de imposto neste momento que não as actuais...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Já agora, há aí um equívoco: onde multiplicaste por 1.5 convém assinalar que corresponde a uma desvalorização da moeda de apenas 33.3%. A matéria prima passa a custar o dobro (x2) e não mais 50%...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mcmad Escreveu:Repara. Se 0.6€ representa o preço a pagar ao exterior pela gasolina já na bomba, sendo o preço de mercado de 1,6€. Então num cenário de desvalorização do escudo em 50% o novo preço para a mesma receita ( politica acomodatícia do governo), seria de 0.6€*1,5+1€=1,9€
E porque razão vais assumir que o Estado vai manter a receita quando no passado nunca o fez?
O IVA é um valor em percentagem e que afecta não só produtos do exterior mas produtos nacionais. A generalidade dos produtos (incluindo os combustíveis) está sujeita a 23% actualmente.
Quanto ao ISP, o Estado não mexe nele desde 2007 quer suba ou desça a matéria prima (e sempre que mexeu, antes disso, foi para subir o valor).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Repara. Se 0.6€ representa o preço a pagar ao exterior pela gasolina já na bomba, sendo o preço de mercado de 1,6€. Então num cenário de desvalorização do escudo em 50% o novo preço para a mesma receita ( politica acomodaticia do governo), seria de 0.6€*1,5+1€=1,9€
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