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Caldeirão da Bolsa

Desemprego em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 29/2/2012 16:45

Mais de um em cada três jovens portugueses estão hoje sem trabalho, com a taxa de desemprego dos 14 aos 24 anos a atingir os 35,4 por cento no final de 2011 e a afetar 156 mil jovens.

São valores absolutamente históricos que a Comissão Interministerial de Criação de Emprego e Formação Jovem, coordenada pelo ministro Miguel Relvas e composta por 12 secretários de Estado, terá de atacar com medidas concretas.

A taxa de desemprego total teve uma subida significativa nos últimos três meses do ano, chegando aos 14 por cento, mas o aumento foi ainda mais expressivo entre os mais jovens.

No segundo trimestre de 2011, o desemprego jovem estava nos 27 por cento, subindo para os 30 por cento no terceiro trimestre, e saltou mais de cinco pontos percentuais nos últimos três meses do ano.

Os últimos números foram divulgados a 16 de fevereiro, dois dias antes de entrar em vigor a medida de apoio à contratação de jovens desempregados "Estímulo 2012", que tem como meta o apoio à criação de 56 mil postos de trabalho dirigidos a desempregados com menos de 25 anos, com um orçamento estimado de 100 milhões de euros.

Este apoio, que poderá ascender aos 419,22 euros mensais por cada jovem desempregado, será uma das "armas" nesta luta, mas o Governo terá que apresentar mais a Bruxelas.

Portugal já avisou, contudo, que a execução do programa de combate ao desemprego jovem depende da "reafectação de verbas comunitárias", dadas as restrições à despesa pública que afetam o país.

O país está entre oito da União Europeia com taxas de desemprego jovem acima da média e que receberam a visita de uma delegação de 12 elementos da Comissão Europeia, no âmbito da iniciativa do presidente, José Manuel Durão Barroso, destinada a combater este problema.

Entre os Estados-membros abrangidos pelas equipas de ação da Comissão Europeia de combate ao desemprego jovem, Portugal é o terceiro pior, depois da Espanha (com uma taxa de 49,6 por cento) e Grécia (com uma taxa de 46,6 por cento), sendo que os restantes países envolvidos no programa são Eslováquia, Itália, Irlanda, Letónia e Lituânia.

Entretanto na sexta-feira, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, disse aos jornalistas, à margem de uma visita a empresas do concelho de Sintra, que medidas como o "relançamento dos centros de emprego" e a acumulação de subsídio de desemprego com salário para quem aceitar trabalho com remuneração inferior à do subsídio vão também ajudar a diminuir o desemprego jovem.

A situação portuguesa, segundo a Comissão Europeia, deve-se principalmente "à segmentação do mercado de trabalho, ao baixo nível das qualificações ou a uma grande percentagem de desemprego de longa duração entre os mais jovens".

Bruxelas apresenta como exemplos de medidas de curta duração a promoção de estágios profissionais em áreas "relevantes para o mercado de trabalho", o apoio ao auto-emprego, o desenvolvimento de estratégias para reduzir o abandono escolar precoce ou a reforma da legislação laboral.

O projeto das equipas de ação foi proposto, a 30 de janeiro, pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, aos líderes da UE durante um Conselho Europeu informal.

Durão Barroso conta apresentar resultados preliminares no Conselho Europeu de 01 e 02 de março e ter progressos concretos no combate ao desemprego entre os jovens até abril.



Andam a emprestar dinheiro a um Portugal onde os jovens nem sequer para comer ganham, quanto mais pagar as dividas de quem andou anos a viver no bem bom. Acho melhor o pessoal começar a cair na real. A começar por quem continua a querer mais empréstimos.
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por db7 » 29/2/2012 16:18

AutoMech Escreveu:Totalmente de acordo.

Não sabe, não mexe
Por:Paulo Morais, Professor Universitário


O programa de apoio ao emprego jovem anunciado pelo governo português é uma medida inútil. Provavelmente, contraproducente e até injusta. Apesar disso, tem o suporte da Comissão Europeia e Durão Barroso manifestou o seu entusiástico apoio ao projecto.


Os programas publicitados nem sequer existem. E ainda bem. Porque se há coisa que os governantes não sabem mesmo, é criar empregos.

Essa tarefa deve ser deixada aos empresários, já que só através do surgimento de novas empresas e do crescimento das já existentes se cria emprego. Ao estado competiria criar um contexto favorável ao funcionamento da economia e à subsequente criação de riqueza.

O que não acontece em Portugal. Assim, um estado que não faz bem o que lhe compete, não deve tentar outras aventuras.

E se a criação de emprego não cabe aos governos, muito menos devem os políticos favorecer o emprego dos jovens, ou a qualquer grupo parti-cular.

Ao discriminarem positivamente um determinado segmento da sociedade, estão a discriminar negativamente todos os outros. Por que motivo há-de o governo beneficiar, de forma sectária, o emprego para os jovens? E os desempregados de meia-idade? Admitir-se-ia que se favorecesse o emprego dos homens em detrimento das mulheres?

Este tipo de apoios é aliás perverso, pois muitos patrões serão tentados a substituir funcionários competentes por outros que pertençam a grupos beneficiários de incentivos ou subsídios e, logo, mais baratos.

Os governantes que pensam criar programas de emprego deveriam deixar-se disso. Se não sabem, não mexam! Mas se de facto sabem como criar emprego, demitam-se já do governo e dediquem-se à vida empresarial. Os desempregados agradecem.

Quanto a Durão Barroso, o seu apoio só pode ser entendido à luz da vontade de ficar bem-visto perante o eleitorado jovem, que poderá ajudá-lo numa eleição presidencial de 2016. Ou seja, o único emprego que o programa de apoio ao emprego jovem ainda poderá vir a criar é o de Durão Barroso como Presidente da República. Um único emprego, que nem sequer é jovem.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... e-nao-mexe

Acho uma opinião muito valida.
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por Automech » 29/2/2012 16:15

Totalmente de acordo.

Não sabe, não mexe
Por:Paulo Morais, Professor Universitário


O programa de apoio ao emprego jovem anunciado pelo governo português é uma medida inútil. Provavelmente, contraproducente e até injusta. Apesar disso, tem o suporte da Comissão Europeia e Durão Barroso manifestou o seu entusiástico apoio ao projecto.


Os programas publicitados nem sequer existem. E ainda bem. Porque se há coisa que os governantes não sabem mesmo, é criar empregos.

Essa tarefa deve ser deixada aos empresários, já que só através do surgimento de novas empresas e do crescimento das já existentes se cria emprego. Ao estado competiria criar um contexto favorável ao funcionamento da economia e à subsequente criação de riqueza.

O que não acontece em Portugal. Assim, um estado que não faz bem o que lhe compete, não deve tentar outras aventuras.

E se a criação de emprego não cabe aos governos, muito menos devem os políticos favorecer o emprego dos jovens, ou a qualquer grupo parti-cular.

Ao discriminarem positivamente um determinado segmento da sociedade, estão a discriminar negativamente todos os outros. Por que motivo há-de o governo beneficiar, de forma sectária, o emprego para os jovens? E os desempregados de meia-idade? Admitir-se-ia que se favorecesse o emprego dos homens em detrimento das mulheres?

Este tipo de apoios é aliás perverso, pois muitos patrões serão tentados a substituir funcionários competentes por outros que pertençam a grupos beneficiários de incentivos ou subsídios e, logo, mais baratos.

Os governantes que pensam criar programas de emprego deveriam deixar-se disso. Se não sabem, não mexam! Mas se de facto sabem como criar emprego, demitam-se já do governo e dediquem-se à vida empresarial. Os desempregados agradecem.

Quanto a Durão Barroso, o seu apoio só pode ser entendido à luz da vontade de ficar bem-visto perante o eleitorado jovem, que poderá ajudá-lo numa eleição presidencial de 2016. Ou seja, o único emprego que o programa de apoio ao emprego jovem ainda poderá vir a criar é o de Durão Barroso como Presidente da República. Um único emprego, que nem sequer é jovem.
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por MVP » 28/2/2012 19:01

tugadaytrader Escreveu:Regresso À Agricultura 01

Regresso À Agricultura 02



Muito bom tugadaytrader, obrigado por teres colocado, ainda não tinha visto.
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por L.S.S » 28/2/2012 18:17

Regresso À Agricultura 01

<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/wwoaDPJRoYA?hl=pt&fs=1" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.youtube.com/user/especuladorzen

Regresso À Agricultura 02

<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/sm_sLM2pnFA?hl=pt&fs=1" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
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por alexandre7ias » 28/2/2012 15:11

"Troika" dá nota positiva e Governo admite que desemprego "vai aumentar"
Publicado hoje às 11:17

(Em atualização) O Ministro das Finanças, Vítor Gaspar, reconheceu, nesta terça-feira, que o desemprego vai continuar a subir em 2012 e no início de 2013. O governante anunciou que a avaliação da troika "foi positiva" e que vai ser apresentado um orçamento retificativo até final de março.
As declarações de Vítor Gaspar foram proferidas na conferência de imprensa do ministro para dar conta da terceira avaliação da "troika" ao programa português. Segundo o Governante, os credores - BCE, FMI e União Europeia - fizeram "uma avaliação positiva" ao cumprimento do programa e aprovaram o desbloqueamento nova tranche de 14,6 mil milhões de euros para Portugal, dos 78 mil milhões que foram concedidos.

O ministro das Finanças admitiu um cenário de agravamento da falta de emprego. "O desemprego vai continuar a aumentar em 2012 até ao início de 2013", disse o ministro das Finanças. Vítor Gaspar disse que a taxa de desemprego vai atingir os 14,5% em 2012 e diminuirá "apenas ligeiramente" em 2013.

A média prevista pelo Governo no Orçamento de Estado para 2012 era de 13,4%. No quarto trimestre de 2011 a taxa de desemprego atingiu os 14%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O ministro das Finanças anunciou que o Governo reviu em baixa a sua previsão de crescimento para 2012 prevendo agora uma contração de 3,3%, tal como as mais recentes previsões da Comissão Europeia.

Na proposta de Orçamento do Estado para 2012, o Governo previa uma contração da economia de 2,8%. Apesar destas previsões, o Governo "mantém o objectivo de um défice de 4,5% do PIB em 2012", assegurou Vítor Gaspar.

Na ocasião, Vítor Gaspar anunciou a intenção do Governo em "apresentar um orçamento retificativo até final de março", que contempla "um reforço de 200 milhões de euros para o setor da Saúde".

Vítor Gaspar anunciou, ainda, que a venda do BPN estará concluída até ao final do mês de Março, e que o reforço do capital da CDG será feito sem recurso aos 12 mil milhões da troika ao dispor da banca.
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por L.S.S » 28/2/2012 3:26

Estudo
Número de pessoas a receber subsídio de desemprego bate recorde
Cristina Oliveira da Silva
28/02/12 00:05



Em Janeiro, a Segurança Social aceitou 25.840 pedidos, o valor mais alto desde 2005.

Os números do desemprego continuam em escalada e 2012 não traz previsões animadoras. Desde logo, a avaliar pelos dados da Segurança Social que indicam que, no primeiro mês do ano, o número de pessoas que passaram a receber subsídio de desemprego voltou a bater recordes.

Em Janeiro, a Segurança Social aceitou 25.840 pedidos de subsídio de desemprego (mais 53,9% face ao mês homólogo) o valor mais alto desde, pelo menos, 2005. Mas se a estes quase 26 mil novos subsídios ainda juntarmos as 4.139 prestações sociais (para famílias de menores rendimentos e insuficiente carreira contributiva para ter acesso ao subsídio principal), o valor acumulado também atinge valores máximos: quase 30 mil.

Os novos pedidos de subsídio aceites em Janeiro foram mais um contributo para engrossar o número total de pessoas que recebem este tipo de prestações. Ao todo, são 334.184, mais 12,6% do que no ano passado. A maioria recebe o subsídio principal, mas também se contam 57.750 pessoas com apoios sociais (incluindo aqueles que esgotaram o subsídio e passaram ao subsídio social por terem fracos rendimentos), ainda que aqui haja uma quebra de 3,4%.
http://economico.sapo.pt/noticias/numero-de-pessoas-a-receber-subsidio-de-desemprego-bate-recorde_139114.html
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Artista

por Iniciado » 27/2/2012 19:52

Artista , não só credito facil...
Importadores das marcas sempre foram exercendo muita pressão para sobredimensionarem os concessionarios , tanto a nivel de pessoal , como de instalações se entrares em qualquer concessionario de uma cidade facilmente verificas isso mesmo.
A titulo de curiosidade sei de grandes grupos que há coisa de 4 ou 5 anos pagaram milhoes de euros para ficarem com uma marca , agora sei de uma (top5) que anda a ver se arranja algum concessionario para a minha zona , e ninguem lhe pega.
Vai ser o que Deus quiser
Cumprimentos
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Re: Ora aí está uma boa ideia

por artista_ » 27/2/2012 19:35

p3droPT Escreveu:
Iniciado Escreveu:Ora aí esta uma boa ideia , as empresas de automoveis (vulgo concessionarios) deviam era internacionalizar se....assim tipo exportar automoveis.
Para começar podiamos exportar BMW para a Alemanha , a seguir logo se via :mrgreen:


Exactamente :lol: eu nem peguei nesta parte mas está aqui a solução para a crise !


Pois, infelizmente, neste setor não há muito a fazer, a correcção tem de ser feita, ou seja, o ajuste à dimensão real do mercado, que esteve sobredimensionado pelo crédito fácil!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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Re: Ora aí está uma boa ideia

por MVP » 27/2/2012 19:09

Iniciado Escreveu:Ora aí esta uma boa ideia , as empresas de automoveis (vulgo concessionarios) deviam era internacionalizar se....assim tipo exportar automoveis.
Para começar podiamos exportar BMW para a Alemanha , a seguir logo se via :mrgreen:


Exactamente :lol: eu nem peguei nesta parte mas está aqui a solução para a crise !
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Ora aí está uma boa ideia

por Iniciado » 27/2/2012 19:05

Ora aí esta uma boa ideia , as empresas de automoveis (vulgo concessionarios) deviam era internacionalizar se....assim tipo exportar automoveis.
Para começar podiamos exportar BMW para a Alemanha , a seguir logo se via :mrgreen:
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por MVP » 27/2/2012 18:56

ferradura Escreveu:Quem devia pagar deviam ser os empresários, e não quem trabalha.


Exactamente! ! ! Eles pagam salários, indemnizações, impostos a torto e a direito, correm o risco e não apenas o risco de perder o emprego, mas sim tudo o que têm se a empresa falir. E para não falar que ao dizeres isso pressupões que os empresários não trabalham. Mas realmente eles é que ainda deviam pagar a crise só para aprenderem a não ser o motor da economia ! :lol:
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por ferradura » 27/2/2012 18:13

"atualmente o setor automóvel português apenas "

Isto diz tudo " português ", onde está o problema, nos empregado ou na gestão ?
Onde anda a internacionalização.Toda a gente sabe que uma empresa que não aposte na internacionalização, e principalmente neste sector fica condicionada.
Como grande parte da nossa economia é local, iremos ter o colapsso total na nossa economia.
Quem devia pagar deviam ser os empresários, e não quem trabalha.
 
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por artista_ » 27/2/2012 17:06

O setor automóvel será certamente muito atingido! :(
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por alexandre7ias » 27/2/2012 16:59

Salvador Caetano avança com despedimento coletivo
Publicado hoje às 13:52

O grupo Salvador Caetano avançou na sexta-feira com um despedimento coletivo de 37 trabalhadores da sua subsidiária Caetano Auto, uma medida que a empresa se viu forçada a realizar por se terem "esgotado todas as alternativas".
Em comunicado, a empresa refere que iniciou um despedimento coletivo de "trabalhadores de norte a sul do país -- 37, num total de 879 trabalhadores da Caetano Auto (sendo que o grupo representa cerca de 6.000 postos de trabalho) -- seguindo-se todos os trâmites legalmente consagrados, incluindo o pagamento da compensação legalmente devida".

A Caeteno Auto frisa que se viu forçada "a recorrer à medida mais traumática mas que se afigura como o único modo de assegurar a necessária diminuição de custos, assegurando simultaneamente o acesso dos trabalhadores por ela abrangidos ao subsídio de desemprego".

A empresa justifica o despedimento com os impactos das medidas de austeridade que se traduziram "numa quebra de vendas de veículos que representou, de um ano para o outro, cerca de 50 por cento", acrescentando que "uma quebra tão grande de receitas não se compadece com a manutenção da mesma estrutura de custos que vigorava até aqui, pelo que se impõe a reestruturação da empresa por forma a habilitá-la a enfrentar as circunstâncias atuais de mercado".

O comunicado da Salvador Caetano adianta que "a situação que vive atualmente o setor automóvel português apenas pode ser classificada de dramática" e que já há algum tempo que o grupo tem vindo a fazer uma reestruturação, "seja por via do reequacionamento de investimentos e de despesas correntes, seja pela diminuição da sua força de trabalho".
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por alexandre7ias » 27/2/2012 16:57

Encontraram fábrica fechada no regresso das férias
Publicado hoje às 11:57, actualizado às 12:34
Emília Monteiro/JN

Foto: Emília Monteiro/JN
Cerca e 90 trabalhadoras da Fersoni, do Grupo Sonicarla, estão desde esta segunda-feira de manhã, à porta da empresa, em Joane, Famalicão.
Depois de uma semana de férias, as operárias regressavam ao trabalho, mas encontraram a porta fechada. A administração da empresa de confecção ainda não pagou o Subsídio de Natal nem o mês de Janeiro.

Contactada pela JN, a administração da Fersoni esteve indisponível para prestar informações. Também as trabalhadoras não obtiveram qualquer resposta dos responsáveis pela empresa.

"Trabalho no grupo há mais de 20 anos e antes de ficarmos de férias, tínhamos muitas encomendas. Agora ninguém sabe o que se passou", disse Fátima Coelho, empregada na Fersoni e dirigente do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.

As trabalhadoras ameaçam permanecer junto às instalações da empresa até que tenham alguma resposta da administração sobre o futuro da fábrica.
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por L.S.S » 26/2/2012 18:45

Centros de emprego: mais de 300 mil sem subsídio

Vídeo-http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/emprego-trabalho-desemprego-subsidio-iefp-agencia-financeira/1328474-1730.html


O desemprego persistente está a fazer aumentar o número de pessoas sem trabalho que acabam por esgotar o tempo de subsídio de desemprego. Em janeiro eram já 303.478 mil os desempregados sem direito a esta prestação social, de acordo com dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Um universo que representa quase metade dos inscritos nos centros de emprego.

Só no último mês, 15.500 desempregados perderam o direito ao subsídio, ao mesmo tempo que aumenta também o número de beneficiários. Há mais 7.700 desempregados a receberem subsídio.

E o desemprego cresce todos os meses. Nos centros de emprego há mais de 637.662 inscritos, mais 14,4% do que em janeiro do ano passado.

Os números do Instituto Nacional de Estatística revelam que a taxa de desemprego disparou no quarto trimestre para os 14 por cento com o número de desempregados a ascender a 771 mil.
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por alexandre7ias » 26/2/2012 18:14

A equipa de Vítor Gaspar vai ter uma dor de cabeça adicional este ano. A execução orçamental está condicionada pela evolução do desemprego, que já está acima das previsões do Orçamento do Estado para 2012 (OE2012), o que aumenta as despesas públicas e reduz as receitas fiscais. Pelos dados já revelados pela Direcção-Geral do Orçamento, relativos a Janeiro, as despesas com Rendimento Social de Inserção e subsídio de desemprego estão 9% e 13% acima das projecções. Se este desvio se mantiver no resto do ano, haverá uma derrapagem na ordem dos 293 milhões de euros.

O problema reside no facto do OE2012 ter sido elaborado com base numa previsão de desemprego de 13,4%, que já foi ultrapassada, com o desemprego a atingir 14%, no último trimestre de 2011. E a generalidade dos economistas antecipa que o desemprego aumente, pelo menos, até ao Verão, havendo assim uma tendência de crescimento adicional das despesas com prestações sociais.

A execução de Janeiro, embora mostre uma melhoria do saldo orçamental devido ao corte das despesas correntes do Estado, revela também sinais de risco ao nível da Segurança Social.

Foram gastos 192,1 milhões de euros com subsídios de desemprego, 13% acima do que estipula o OE2012, que prevê uma despesa anual de 2.046 milhões de euros (170,5 milhões de euros em termos mensais). Se o nível de despesas de Janeiro se mantiver no resto do ano, haverá um desvio de 259 milhões de euros nesta rubrica.

Quanto ao RSI, estão previstos, no OE2012, 370 milhões de euros este ano. Ou seja, 30,8 milhões de euros por mês. Mas, tal como no subsídio de desemprego, a execução não está a ocorrer como projectado. Em Janeiro foram gastos 33,7 milhões de euros, 9% acima do nível ideal de execução. Se este comportamento se mantiver, haverá um desvio de 34,4 milhões de euros este ano.

Os números podem tornar-se ainda mais problemáticos se acabarem por se concretizar os receios de que o desemprego vai aumentar. Esta semana, a Comissão Europeia revelou novas projecções económicas e antecipou que o mercado de trabalho vai deteriorar-se ainda mais, em Portugal.

Esta é também a opinião do economista Manuel Caldeira Cabral (ler ao lado), que antevê uma taxa de desemprego de 15% já este ano. «As previsões de desemprego, feitas anteriormente, tinham como base um cenário interno de consolidação de acordo com o plano da troika, enquanto o Governo está a seguir um plano mais recessivo», justifica.

Paulo Trigo Pereira, economista especializado em Finanças Públicas, escreveu esta semana, no Público, que há uma «suborçamentação» das despesas com subsídios de desemprego, em «algumas centenas» de milhões de euros. Somando este problema a outras insuficências na execução orçamental, coma «sobreorçamentação» das receitas fiscais – que, em Janeiro, caíram 8% em termos homólogos –, o docente conclui que «tudo indica que o cumprimento do valor do défice para 2012, em termos nominais, exige algum tipo de medidas extraordinárias».
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por tava3 » 25/2/2012 16:19

O próprio pm já aumentou o numero de seguranças, eles sabem onde se estão a meter, não sei é se sabem como sair.
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por L.S.S » 25/2/2012 16:10

tavaverquenao2 Escreveu:E com uma reforma baixa que não dá para pagar as despesas, são uns malandros, vão mas é roubar os ricos. 8-)


Os ricos que neste pobre país estão em vias de extinção se isto der para o torto são os primeiros a dar a sola..

Não viram a semana passada alguns dos rapazes do relvas a pedirem mais proteção com medo que lhe caiam algumas no corpo!?
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por tava3 » 25/2/2012 16:06

E com uma reforma baixa que não dá para pagar as despesas, são uns malandros, vão mas é roubar os ricos. 8-)
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por alexandre7ias » 25/2/2012 16:02

tavaverquenao2 Escreveu:Gostei de ver o presidente dizer que estava admirado com o valor do desemprego. O homem que mais tempo esteve no poleiro em Portugal, parece que veio de outro planeta. O presidente já está a dar sinais de medo, medo de miúdos de 12 ou 15 anos, segundo a ultima mentira, foi medo de ser atacado com ovos. Deviam ser ovos sabotados com antrax ou outra coisa qualquer.
Vão embora agora enquanto é tempo, depois não nos responsabilizamos pelos acontecimentos. Ainda temos uns tomates que é o ultimo grito em ataques terroristas, em marte tem resultado, aquilo está deserto, que deve ter sido de onde veio o presidente.



Esses miúdos possivelmente serão os próximos a roubar, matar etc etc porque os graúdos andaram a roubar durante anos e agora querem que sejam eles a pagar. Acredite que é mesmo para ter muito cuidado.
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por tava3 » 25/2/2012 15:57

Só mais uma coisa, esta atitude do presidente leva-me a crer que vamos começar ver batedores a limpar o terreno antes de sua excelência chegar. Já vimos infiltrados a descaracterizar manifestações, jornalistas a serem corridos por incomodar e agora isto? Mas não se iludam, a acontecer alguma coisa, não vai ser com cravos, desta vez vamos fazer as contas, vão ver que começam logo a piar fininho.
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por tava3 » 25/2/2012 15:10

Gostei de ver o presidente dizer que estava admirado com o valor do desemprego. O homem que mais tempo esteve no poleiro em Portugal, parece que veio de outro planeta. O presidente já está a dar sinais de medo, medo de miúdos de 12 ou 15 anos, segundo a ultima mentira, foi medo de ser atacado com ovos. Deviam ser ovos sabotados com antrax ou outra coisa qualquer.
Vão embora agora enquanto é tempo, depois não nos responsabilizamos pelos acontecimentos. Ainda temos uns tomates que é o ultimo grito em ataques terroristas, em marte tem resultado, aquilo está deserto, que deve ter sido de onde veio o presidente.
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Re: Carnaval tardio...

por L.S.S » 25/2/2012 14:55

bboniek00 Escreveu:Que tal estabelecerem PPPs com as empresas de trabalho temporaario ?

Se um trabalhador for colocado a empresa recebe uma percentagem do Estado laa combinada com o Pedro; se nao conseguir, recebe apenas 50% dessa verba mas nunca inferior a 15% do que o trabalhador receberia na sua condicao profissional.
Ora, assim sendo estabelecido, raapidamente apareceriam milhares de empresas de colocac,ao que, por sua vez, criariam centenas de milhares de postos de trabalho. Como haveria a tendencia para um crescimento excessivo fruto de um natural desiquiliibrio do mercado, haveriam novamente mais desempregados que, por sua vez, iriam estar na origem da criac,ao de mais empresas de colocac,ao, e assim sucessivamente, atee que todos os desempregados estivessem, ou desempregados mas a caminho de trabalharem numa empresa de colocac,ao, ou mesmo a trabalhar num empresa de trabalho temporaario, suportando o Estado quer a colocac,ao ou a nao-colocac,ao conforme a situac,ao especiifica.

Muito provaavelmente nasceriam mais de 3.000 empregos dstes por mees e haveriam cerca de 800.000 colocadores e 400.000 desempregados, mas isto numa perspectiva de rotatividade em que cada um trabalharia 2/3 e estaria no desemprego apenas o outro ter,co do tempo, isto sendo, conforme explicado acima, financiado pelo Estado e dando lugar a uma verdadeira onda de inovac,ao e empreendedorismo no sector do trabalho temporaario, ideia que podia ser franchisada para outros paiises num pacote de exportac,ao de servic,os que poderia englobar a receita dos pasteis de nata.

Pode-se sem titubeac,oes dizer que estaa a nascer um verdadeiro sector cuja importancia se sobreporaa aa construc,ao civil e que poderaa empregar cerca de 1 milhao e duzentos mil portugueses em cerca de 1 ano e meio.

Assim haja a vontade poliitica...


Vou já enviar este texto genial e inovador ao Chefe de Governo ao Relvas... ;)

E o bboniek00 ainda vai ser condecorado com uma comenda pela brilhante ideia, como aquele rapaz de Braga que também tem um tacho no Governo!

O Caldeirão podia fazer uma governo sombra (ideias não faltam) e sempre tínhamos uma oposição (igual a que temos agora que é virtual) aos miúdos do Relvas... ;)
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O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
 
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