![Mensagem Mensagem](./styles/quarto_asphalt_light/imageset/icon_post_target.gif)
Energia
Espanhóis da Caixa Galicia negoceiam saída da Galp
Ana Maria Gonçalves e António Costa
23/02/10 00:05
-----------------------------------------------------
O accionista espanhol quer vender a posição de 4,5% na petrolífera. Américo Amorim é um potencial interessado.
O acordo parassocial da Galp que impede, até ao final deste ano, alterações no núcleo duro da estrutura accionista da petrolífera, composto pela Amorim Energia, ENI e Estado, poderá estar comprometido. O Diário Económico apurou que a Caixa Galicia está a negociar a venda da participação indirecta de 4,5% que detinha na Galp, fruto da aliança que mantinha com o empresário Américo Amorim - recorde-se que a Amorim Energia controla actualmente 33,34% da Galp.
A instituição financeira espanhola, que se encontra a braços com um processo de fusão com a sua congénere galega Caixa Nova para se defender de um ataque da Caixa de Madrid, prepara-se assim para abandonar definitivamente o capital da Galp. Já em Outubro e Novembro de 2007, a Caixa Galicia tinha alienado os 3% que possuía directamente no grupo energético português.
Resta saber que impacto terá esta operação sobre o acordo parasocial, cujas regras são claras. O documento salvaguarda que "qualquer um dos accionistas está obrigado a manter as respectivas participações na Galp até 31 de Dezembro de 2010, só as podendo alienar, caso se verifiquem situações de impasse, mudança de controlo accionista e incumprimento do acordo parassocial".
Cada uma das partes "não poderá ainda aumentar o seu peso na Galp para além de 33,34%". E a última palavra sobre eventuais alterações accionistas caberá sempre ao Estado, que apesar de deter apenas 8% do capital, tem direito de preferência sobre terceiros.
Espanhóis da Caixa Galicia negoceiam saída da Galp
Ana Maria Gonçalves e António Costa
23/02/10 00:05
-----------------------------------------------------
O accionista espanhol quer vender a posição de 4,5% na petrolífera. Américo Amorim é um potencial interessado.
O acordo parassocial da Galp que impede, até ao final deste ano, alterações no núcleo duro da estrutura accionista da petrolífera, composto pela Amorim Energia, ENI e Estado, poderá estar comprometido. O Diário Económico apurou que a Caixa Galicia está a negociar a venda da participação indirecta de 4,5% que detinha na Galp, fruto da aliança que mantinha com o empresário Américo Amorim - recorde-se que a Amorim Energia controla actualmente 33,34% da Galp.
A instituição financeira espanhola, que se encontra a braços com um processo de fusão com a sua congénere galega Caixa Nova para se defender de um ataque da Caixa de Madrid, prepara-se assim para abandonar definitivamente o capital da Galp. Já em Outubro e Novembro de 2007, a Caixa Galicia tinha alienado os 3% que possuía directamente no grupo energético português.
Resta saber que impacto terá esta operação sobre o acordo parasocial, cujas regras são claras. O documento salvaguarda que "qualquer um dos accionistas está obrigado a manter as respectivas participações na Galp até 31 de Dezembro de 2010, só as podendo alienar, caso se verifiquem situações de impasse, mudança de controlo accionista e incumprimento do acordo parassocial".
Cada uma das partes "não poderá ainda aumentar o seu peso na Galp para além de 33,34%". E a última palavra sobre eventuais alterações accionistas caberá sempre ao Estado, que apesar de deter apenas 8% do capital, tem direito de preferência sobre terceiros.