US - A Mãe de todas as dívidas
Muffin Escreveu:E assim se reduz a dívida! Ah, e pelas contas de muitos iluminados não haverá recessão que isso de o déficit publico baixar é positivo para a economia.
E não queres mesmo dizer quem são esses iluminados, Muffin?
Os que tens citado dizem claramente o contrário

Longe de mim querer entalar-te. Apenas tenho tido um azar do caraças, e ainda não apanhei um só artigo de fonte credível a defender empurrar o país pelo cliff abaixo. Os mercados muito menos...
Uma vez que estamos a chegar à época das previsões, deixo a minha: vamos ter um final de nao "à Holliwood"! Um herói qualquer vai aparecer no úlimo segundo a safar a miuda de se afogar na banheira da casa de banho, que por sinal até estava a arder

Recuso-me a acreditar que estejamos perante dois grupos de bombistas suicídas. É uma fé como qualquer outra, mas até ver ainda acho isso impossível numa democracia.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Elias Escreveu:Com efeito, se um acordo de redução do défice não for alcançado até ao dia 31 de Dezembro, no dia seguinte entrarão em vigor uma série de cortes automáticos da despesa, bem como uma subida de impostos - o chamado ‘fiscal cliff', ou ‘abismo orçamental' - que irão levar a maior economia do mundo a entrar em recessão, com efeitos negativos sobre a economia global
E assim se reduz a dívida! Ah, e pelas contas de muitos iluminados não haverá recessão que isso de o déficit publico baixar é positivo para a economia.
Bomba de Austeridade versão USA.
Mas será temporário...
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Republicanos desistem do próprio plano orçamental
Pedro Duarte
21/12/12 12:14
economico
Os congressistas republicanos recusaram apoiar a proposta de redução do défice do seu próprio líder.
A votação que deveria hoje ter lugar no Congresso sobre a proposta orçamental republicana foi cancelada, devido à forte rejeição por parte dos membros mais conservadores deste partido do plano apresentado pelo seu líder, John Boehner.
"A proposta não tem apoio suficiente dos nossos membros para ser aprovada", afirmou o gabinete de Boehner em comunicado emitido ontem à noite.
Os analistas notam que a posição negocial de Boehner sai enfraquecida deste episódio, uma vez que ficou demonstrado que os outros republicanos não aceitam as suas ideias, nomeadamente porque o seu plano previa uma redução dos impostos a 99,8% da população, mas um aumento da carga fiscal a todos os que ganham mais de um milhão de euros.
Em reacção, a Casa Branca disse em comunicado que ainda tem "esperança de que um acordo bipartidário possa ser alcançado rapidamente", enquanto que o porta-voz do presidente Jay Carney já havia classificado o plano do líder republicano como "um exercício em futilidade, numa altura em que não temos tempo para isso".
Com efeito, se um acordo de redução do défice não for alcançado até ao dia 31 de Dezembro, no dia seguinte entrarão em vigor uma série de cortes automáticos da despesa, bem como uma subida de impostos - o chamado ‘fiscal cliff', ou ‘abismo orçamental' - que irão levar a maior economia do mundo a entrar em recessão, com efeitos negativos sobre a economia global
Pedro Duarte
21/12/12 12:14
economico
Os congressistas republicanos recusaram apoiar a proposta de redução do défice do seu próprio líder.
A votação que deveria hoje ter lugar no Congresso sobre a proposta orçamental republicana foi cancelada, devido à forte rejeição por parte dos membros mais conservadores deste partido do plano apresentado pelo seu líder, John Boehner.
"A proposta não tem apoio suficiente dos nossos membros para ser aprovada", afirmou o gabinete de Boehner em comunicado emitido ontem à noite.
Os analistas notam que a posição negocial de Boehner sai enfraquecida deste episódio, uma vez que ficou demonstrado que os outros republicanos não aceitam as suas ideias, nomeadamente porque o seu plano previa uma redução dos impostos a 99,8% da população, mas um aumento da carga fiscal a todos os que ganham mais de um milhão de euros.
Em reacção, a Casa Branca disse em comunicado que ainda tem "esperança de que um acordo bipartidário possa ser alcançado rapidamente", enquanto que o porta-voz do presidente Jay Carney já havia classificado o plano do líder republicano como "um exercício em futilidade, numa altura em que não temos tempo para isso".
Com efeito, se um acordo de redução do défice não for alcançado até ao dia 31 de Dezembro, no dia seguinte entrarão em vigor uma série de cortes automáticos da despesa, bem como uma subida de impostos - o chamado ‘fiscal cliff', ou ‘abismo orçamental' - que irão levar a maior economia do mundo a entrar em recessão, com efeitos negativos sobre a economia global
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Obama, Boehner move closer to ‘cliff’ deal
Washington Post Published: December 17
President Obama and House Speaker John A. Boehner moved close to agreement Monday on a plan to avert the year-end “fiscal cliff,” but they had yet to clear several critical hurdles, including winning the support of wary House Republicans.
Obama and Boehner (R-Ohio) huddled at the White House for 45 minutes Monday morning for their third conversation in the past five days. Later, Boehner met for an hour at the Capitol with his leadership team in advance of a briefing Tuesday morning for the entire House GOP that could be a crucial test of Boehner’s ability to sell the deal.
(...)
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Ainda ninguém quer confirmar oficialmente, mas o facto é que também não há desmentido de que os Republicanos , como quem não quer a coisa, tenham já cedido num ponto fundamental para desbloquear as negociações.
A tragédia no Connecticut teve o condão de temporariamente desviar as atenções da comunicação social, e isso costuma ajudar.
Quando toca a polítiquísses em Washington nada me surpreende, mas custa muito a acreditar que as partes não se entendam no tema do "fiscal cliff" que é unânime que é péssimo para a economia Americana.
A tragédia no Connecticut teve o condão de temporariamente desviar as atenções da comunicação social, e isso costuma ajudar.
Quando toca a polítiquísses em Washington nada me surpreende, mas custa muito a acreditar que as partes não se entendam no tema do "fiscal cliff" que é unânime que é péssimo para a economia Americana.
Fiscal cliff talks: Speaker John Boehner pitches millionaire tax hike
By JOHN BRESNAHAN, JAKE SHERMAN and CARRIE BUDOFF BROWN | 12/15/12 7:32 PM EST Updated: 12/16/12 6:27 PM EST
Speaker John Boehner has proposed allowing tax rates to rise for the wealthiest Americans if President Barack Obama agrees to major entitlement cuts, according to several sources close to the talks.
It is the first time Boehner has offered any boost in marginal tax rates for any income group, and it would represent a major concession for the Ohio Republican. Boehner suggested hiking the Bush-era tax rates for top wage earners, including those with annual incomes of $1 million or more annually, beginning Jan. 1, two sources said.
Obama and Boehner spoke by phone Friday after a lengthy face-to-face session at the White House on Thursday. The quickening pace of private conversations between the two key players in the fiscal-cliff talks shows progress is being made in the negotiations, although they are not close to a deal yet, sources said.
(...)
Boehner’s office would not comment on the current state of the talks with Obama beyond saying no deal has been reached at this time, nor is one expected soon.
“The lines of communication remain open, but there is no agreement, nor is one imminent,” said Michael Steel, Boehner’s spokesman.
Read more: http://www.politico.com/story/2012/12/b ... z2FImMxGzS
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Casa Branca e Congresso estão mais próximos de chegar a um acordo sobre o "precipício orçamental".
"A delegação republicana envolvida nas negociações sobre a redução do défice público nos EUA aceitou, pela primeira vez, aumentar os impostos para os mais ricos, de acordo com a imprensa norte-americana.
O presidente da Câmara dos Representantes e chefe da delegação republicana, John Boehner, ofereceu um aumento da taxa aplicada às famílias que ganham mais de um milhão de dólares por ano, em troca de drásticos cortes na despesa e de uma reforma dos programas sociais, segundo noticiou, este sábado, a cadeia de televisão CNN.
A informação não foi ainda confirmada oficialmente."
http://economico.sapo.pt/noticias/repub ... 58574.html
"A delegação republicana envolvida nas negociações sobre a redução do défice público nos EUA aceitou, pela primeira vez, aumentar os impostos para os mais ricos, de acordo com a imprensa norte-americana.
O presidente da Câmara dos Representantes e chefe da delegação republicana, John Boehner, ofereceu um aumento da taxa aplicada às famílias que ganham mais de um milhão de dólares por ano, em troca de drásticos cortes na despesa e de uma reforma dos programas sociais, segundo noticiou, este sábado, a cadeia de televisão CNN.
A informação não foi ainda confirmada oficialmente."
http://economico.sapo.pt/noticias/repub ... 58574.html
U.S. will go over the fiscal cliff and markets will force a deal: Nouriel ‘Dr. Doom’ Roubini
December 14, 2012, 3:15 PM
Keeping to his nickname of “Dr. Doom” after he foretold of the 2008 financial crisis, economist Nouriel Roubini said Friday he expects the U.S. to fall off the fiscal cliff.
Referring to the combination of tax hikes and spending cuts facing the U.S. on Jan. 1 under current federal law, Roubini said “I think there’s a highly likely chance we’re going to go over the cliff.”
But it won’t be all bad, said Roubini, a professor of economics at New York University and chairman of Roubini Global Economics.
If we do so, the market reaction is going to force the two sides to reach an agreement,” he said in an interview on Bloomberg TV.
Switching back to his gloomy ways, Roubini added that even with an agreement on Capitol Hill, the U.S. will face a roughly 1.4% headwind on gross domestic product related to fiscal and tax policy surrounding the fiscal cliff.
But even with that hardship, Roubini said the U.S. is faring better than other nations.
“In the long term, I think that the fundamentals of the U.S. are a lot stronger than other advanced countries,” he said. “In the short run, I think we will have another year of very anemic economic growth. Next year we will have barely 1.7% including a modest amount of fiscal drag and lots of tail risk could make it worse in the U.S — bigger fiscal cliff, the euro-zone crisis, a Chinese hard landing, maybe tensions will raise oil prices in the Middle East — so the downside scenario is actually having a meaningful probability.”
Asked if he would accept the job as U.S. Treasury secretary, Roubini he doesn’t expect President Barack Obama to tap him for the post.
“He is not going to call me,” Roubini said. “As a public intellectual, I can provide input to the debate where I am now.”
– Steve Gelsi
Follow Steve @MKTWSteveGelsi
Follow The Tell on Twitter @thetellblog
http://blogs.marketwatch.com/thetell/20 ... m-roubini/
December 14, 2012, 3:15 PM
Keeping to his nickname of “Dr. Doom” after he foretold of the 2008 financial crisis, economist Nouriel Roubini said Friday he expects the U.S. to fall off the fiscal cliff.
Referring to the combination of tax hikes and spending cuts facing the U.S. on Jan. 1 under current federal law, Roubini said “I think there’s a highly likely chance we’re going to go over the cliff.”
But it won’t be all bad, said Roubini, a professor of economics at New York University and chairman of Roubini Global Economics.
If we do so, the market reaction is going to force the two sides to reach an agreement,” he said in an interview on Bloomberg TV.
Switching back to his gloomy ways, Roubini added that even with an agreement on Capitol Hill, the U.S. will face a roughly 1.4% headwind on gross domestic product related to fiscal and tax policy surrounding the fiscal cliff.
But even with that hardship, Roubini said the U.S. is faring better than other nations.
“In the long term, I think that the fundamentals of the U.S. are a lot stronger than other advanced countries,” he said. “In the short run, I think we will have another year of very anemic economic growth. Next year we will have barely 1.7% including a modest amount of fiscal drag and lots of tail risk could make it worse in the U.S — bigger fiscal cliff, the euro-zone crisis, a Chinese hard landing, maybe tensions will raise oil prices in the Middle East — so the downside scenario is actually having a meaningful probability.”
Asked if he would accept the job as U.S. Treasury secretary, Roubini he doesn’t expect President Barack Obama to tap him for the post.
“He is not going to call me,” Roubini said. “As a public intellectual, I can provide input to the debate where I am now.”
– Steve Gelsi
Follow Steve @MKTWSteveGelsi
Follow The Tell on Twitter @thetellblog
http://blogs.marketwatch.com/thetell/20 ... m-roubini/
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Texano Bill Escreveu:Muffin Escreveu:Texano, não pára de crescer porque estamos em crise... Quando a economia começar a crescer, voltará a descer, como por exemplo nos tempos do Bill Clinton (se entretanto não houver algum Repúblicano a inventar uma guerra, claro está).
Nada diz que não pode continuar a crescer e tudo diz que se descer agora (já, já, já), apenas vai atrasar a recuperaçao da economia, com amento do desemprego, e sem resultados aparentes positivos. Também me parece evidente que os custos desta situação, quem os paga é o mexilhão.
O orçamento de 2013 sem este corte já contemplava uma redução nos gastos. O que está em causa é o montante dessa redução.
Espero bem que a economia deles comece a crescer depressa, pois se as coisa por lá piorarem lá vai a Europa atrás mais uma vez.
Felizmente eles andam a reduzir a presença militar no Iraque e Afeganistão, de certo que cortarão custos aí.
E estão a cortar militarmente em mais lados... veja-se as base das lages...
Se Portugal optar por rescindir o contrato com os USA, poderia alugar a base com um valor mais alto, por exemplo aos Chineses... e isso poderá ser um indicio do fim do poderio militar americano e consequentemente económico...
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Muffin Escreveu:Texano, não pára de crescer porque estamos em crise... Quando a economia começar a crescer, voltará a descer, como por exemplo nos tempos do Bill Clinton (se entretanto não houver algum Repúblicano a inventar uma guerra, claro está).
Nada diz que não pode continuar a crescer e tudo diz que se descer agora (já, já, já), apenas vai atrasar a recuperaçao da economia, com amento do desemprego, e sem resultados aparentes positivos. Também me parece evidente que os custos desta situação, quem os paga é o mexilhão.
O orçamento de 2013 sem este corte já contemplava uma redução nos gastos. O que está em causa é o montante dessa redução.
Espero bem que a economia deles comece a crescer depressa, pois se as coisa por lá piorarem lá vai a Europa atrás mais uma vez.
Felizmente eles andam a reduzir a presença militar no Iraque e Afeganistão, de certo que cortarão custos aí.
ul Escreveu:Isto pode explicar muito, estamos no nível mais baixo desde há 50 anos.
Isto dá para compreender porque não há inflação
Velocity of M2 Money Stock (M2V)
http://research.stlouisfed.org/fred2/series/M2V
E ao contrário do que apregoam alguns, continuaremos a não ter inflação enquanto a procura agregada não aumentar, sendo o primeiro sintoma, a subida das taxas de juro.
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Isto pode explicar muito, estamos no nível mais baixo desde há 50 anos.
Isto dá para compreender porque não há inflação
Velocity of M2 Money Stock (M2V)
http://research.stlouisfed.org/fred2/series/M2V
Isto dá para compreender porque não há inflação
Velocity of M2 Money Stock (M2V)
http://research.stlouisfed.org/fred2/series/M2V
- Mensagens: 4581
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
Texano Bill Escreveu:Aqui a questão fundamental parece-me ser que os EUA têm uma dívida que não pára de crescer e que um "fiscal cliff" terá que acontecer mais cedo ou mais tarde, e claro que será mau para a economia. Portanto, com o Obama a conseguir o prolongamento das medidas que vão expirar não se está simplesmente a adiar o problema?
Pelo menos os cortes terão de vir, mais cedo ou mais tarde.
Texano, não pára de crescer porque estamos em crise... Quando a economia começar a crescer, voltará a descer, como por exemplo nos tempos do Bill Clinton (se entretanto não houver algum Repúblicano a inventar uma guerra, claro está).
Nada diz que não pode continuar a crescer e tudo diz que se descer agora (já, já, já), apenas vai atrasar a recuperaçao da economia, com amento do desemprego, e sem resultados aparentes positivos. Também me parece evidente que os custos desta situação, quem os paga é o mexilhão.
O orçamento de 2013 sem este corte já contemplava uma redução nos gastos. O que está em causa é o montante dessa redução.
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
QuimPorta Escreveu:Muffin, citaste exactamente a mesma fonte que eu ou seja o Congressional Budget Office.![]()
Fonte, altamente keynesiana, por sinal![]()
O que eu te perguntava era por uma fonte "alternativa", isto é, das boas! que dissesse que cortar na despesa daquela maneira é que vai trazer grosso crescimento no PIB e no emprego! e não a velha lenga dos socialistas, de que só com o Estado a gastar é que a coisa avança![]()
Abraço
Quim, não patrocino histórias da carochinha... já me chegam o Pai Natal e o coelhinho da Páscoa. A fada Madrinha que a Austeridade é expansionista devido aos pózinhos mágicos da confiança é uma história que se vendia há poucos anos na fábrica das salsichas liberais, mas eu sou vegetariano...

quanto ao que pedes, não encontrarás, porque os modelos não keynesianos não lidam com essas coisas simplístas como a álgebra e as previsões... Estão num patamar superior...


- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Aqui a questão fundamental parece-me ser que os EUA têm uma dívida que não pára de crescer e que um "fiscal cliff" terá que acontecer mais cedo ou mais tarde, e claro que será mau para a economia. Portanto, com o Obama a conseguir o prolongamento das medidas que vão expirar não se está simplesmente a adiar o problema?
Pelo menos os cortes terão de vir, mais cedo ou mais tarde.
Pelo menos os cortes terão de vir, mais cedo ou mais tarde.
Na minha opinião até há um certo interesse em manter este tema em aberto até ao último momento. Desta forma os indecisos, nomeadamente aqueles com elevadas mais-valias, vão caindo na tentação de vender já este ano e pagar as mais-valias em 2013, venda que não ocorreria numa situação de estabilidade fiscal.
Quem esfrega as mãos de contente são os cofres do Estado que recebem um encaixe bónus sem mexerem uma palha..
Por outro lado, se a decisão for tomada mesmo no limite e confirmar de facto o incremento brutal nos impostos, então na minha opinião é de esperar um forte selloff no final do ano, porque todos aqueles que estavam a aguardar pelo momento irão agir no curto espaço de tempo que lhes resta.
Vão estando atentos a volumes suspeitos nas puts!
Cumps.
Quem esfrega as mãos de contente são os cofres do Estado que recebem um encaixe bónus sem mexerem uma palha..
Por outro lado, se a decisão for tomada mesmo no limite e confirmar de facto o incremento brutal nos impostos, então na minha opinião é de esperar um forte selloff no final do ano, porque todos aqueles que estavam a aguardar pelo momento irão agir no curto espaço de tempo que lhes resta.
Vão estando atentos a volumes suspeitos nas puts!

Cumps.
- Mensagens: 515
- Registado: 26/1/2007 17:07
Muffin, citaste exactamente a mesma fonte que eu ou seja o Congressional Budget Office.
Fonte, altamente keynesiana, por sinal
O que eu te perguntava era por uma fonte "alternativa", isto é, das boas! que dissesse que cortar na despesa daquela maneira é que vai trazer grosso crescimento no PIB e no emprego! e não a velha lenga dos socialistas, de que só com o Estado a gastar é que a coisa avança
Abraço

Fonte, altamente keynesiana, por sinal

O que eu te perguntava era por uma fonte "alternativa", isto é, das boas! que dissesse que cortar na despesa daquela maneira é que vai trazer grosso crescimento no PIB e no emprego! e não a velha lenga dos socialistas, de que só com o Estado a gastar é que a coisa avança

Abraço
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
QuimPorta Escreveu:Muffin, seu capitalista selvagem, conheces alguma fonte "alternativa" que faça previsão do que acontecerá ao PIB americano nas condições do chamado "Fiscal Cliff"?
Para nos entendermos, a visão "socialista keynesiana" do Congresso Americano , e que provoca este Jazz todo sobrer o que poderá acontecer se não houver acordo até final do ano, é esta:How Substantial is the Fiscal Restraint in 2013?
CBO estimates that the combination of policies under current law will reduce the federal budget deficit by $607 billion, or 4.0 percent of gross domestic product (GDP), between fiscal years 2012 and 2013. The resulting weakening of the economy will lower taxable incomes and raise unemployment, generating a reduction in tax revenues and an increase in spending on such items as unemployment insurance. With that economic feedback incorporated, the deficit will drop by $560 billion between fiscal years 2012 and 2013, CBO projects.
If measured for calendar years 2012 and 2013, the amount of fiscal restraint is even larger. Most of the policy changes that reduce the deficit are scheduled to take effect at the beginning of calendar year 2013, so budget figures for fiscal year 2013—which begins in October 2012—reflect only about three-quarters of the effects of those policies on an annual basis. According to CBO’s estimates, the tax and spending policies that will be in effect under current law will reduce the federal budget deficit by 5.1 percent of GDP between calendar years 2012 and 2013 (with the resulting economic feedback included, the reduction will be smaller).
With that Fiscal Restraint, What Will Economic Growth Be in 2013?
Under those fiscal conditions, which will occur under current law, growth in real (inflation-adjusted) GDP in calendar year 2013 will be just 0.5 percent, CBO expects—with the economy projected to contract at an annual rate of 1.3 percent in the first half of the year and expand at an annual rate of 2.3 percent in the second half. Given the pattern of past recessions as identified by the National Bureau of Economic Research, such a contraction in output in the first half of 2013 would probably be judged to be a recession.
http://www.cbo.gov/publication/43262
As previsões que estão a servir de base são as que apontas, do Congressional Budget Office (CBO), cujo resumo se pode consultar em http://www.cbo.gov/sites/default/files/ ... tening.pdf e o texto integral em http://www.cbo.gov/sites/default/files/ ... tening.pdf
Edit: TPM sobre o mesmo assunto, em que inclui o quadro que ponho de seguida
http://tpmdc.talkingpointsmemo.com/2012 ... office.php
- Anexos
-
- Austerity Bomb
- fiscal-cliff.png (133.11 KiB) Visualizado 4053 vezes
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Muffin Escreveu:lfhm Escreveu:QuimPorta Escreveu:Bem, agora os tipos pegaram-se também pelo "debt ceiling"...![]()
Que cegada de sistema político em que há sempre uma maneira de bloquear o que quer que seja que se esteja a tentar fazer, xiça
Debt ceiling num faz sentido quando muito deficit ceiling. O q vai valendo aos states states é o peso dos privados mas s metem austeridade arriscam-se a perder a pouca industria q resta...
Ah! Seu maldito socialista keynesiano!
Muffin, seu capitalista selvagem

Para nos entendermos, a visão "socialista keynesiana" do Congresso Americano , e que provoca este Jazz todo sobrer o que poderá acontecer se não houver acordo até final do ano, é esta:
How Substantial is the Fiscal Restraint in 2013?
CBO estimates that the combination of policies under current law will reduce the federal budget deficit by $607 billion, or 4.0 percent of gross domestic product (GDP), between fiscal years 2012 and 2013. The resulting weakening of the economy will lower taxable incomes and raise unemployment, generating a reduction in tax revenues and an increase in spending on such items as unemployment insurance. With that economic feedback incorporated, the deficit will drop by $560 billion between fiscal years 2012 and 2013, CBO projects.
If measured for calendar years 2012 and 2013, the amount of fiscal restraint is even larger. Most of the policy changes that reduce the deficit are scheduled to take effect at the beginning of calendar year 2013, so budget figures for fiscal year 2013—which begins in October 2012—reflect only about three-quarters of the effects of those policies on an annual basis. According to CBO’s estimates, the tax and spending policies that will be in effect under current law will reduce the federal budget deficit by 5.1 percent of GDP between calendar years 2012 and 2013 (with the resulting economic feedback included, the reduction will be smaller).
With that Fiscal Restraint, What Will Economic Growth Be in 2013?
Under those fiscal conditions, which will occur under current law, growth in real (inflation-adjusted) GDP in calendar year 2013 will be just 0.5 percent, CBO expects—with the economy projected to contract at an annual rate of 1.3 percent in the first half of the year and expand at an annual rate of 2.3 percent in the second half. Given the pattern of past recessions as identified by the National Bureau of Economic Research, such a contraction in output in the first half of 2013 would probably be judged to be a recession.
http://www.cbo.gov/publication/43262
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
lfhm Escreveu:QuimPorta Escreveu:Bem, agora os tipos pegaram-se também pelo "debt ceiling"...![]()
Que cegada de sistema político em que há sempre uma maneira de bloquear o que quer que seja que se esteja a tentar fazer, xiça
Debt ceiling num faz sentido quando muito deficit ceiling. O q vai valendo aos states states é o peso dos privados mas s metem austeridade arriscam-se a perder a pouca industria q resta...
Ah! Seu maldito socialista keynesiano!
- Mensagens: 848
- Registado: 4/1/2004 22:32
- Localização: lx
Há sinais evidentes que estes tipos se vão deixar afogar, amarrados uns aos outros, com medo que a parte oposta possa nadar e subir à superfície.
O mundo inteiro em recessão... que tal soa?
O mundo inteiro em recessão... que tal soa?
[/quote]
No fiscal cliff solution in sight
By JAKE SHERMAN | 12/2/12 2:54 PM EST
Here’s why you should be concerned about the state of play in the fiscal cliff negotiations: Things are getting worse. Not only is the proverbial precipice approaching, there’s a solid logjam and no momentum
toward breaking it.
The Obama administration says there will be no deal without a tax-rate increase — Treasury Secretary Timothy Geithner was blunt about that on this week’s Sunday news shows. Speaker John Boehner (R-Ohio) is saying the opposite.
(...)
http://www.politico.com/story/2012/12/f ... html?hp=l5
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
QuimPorta Escreveu:Bem, agora os tipos pegaram-se também pelo "debt ceiling"...![]()
Que cegada de sistema político em que há sempre uma maneira de bloquear o que quer que seja que se esteja a tentar fazer, xiça
Debt ceiling num faz sentido quando muito deficit ceiling. O q vai valendo aos states states é o peso dos privados mas s metem austeridade arriscam-se a perder a pouca industria q resta...
Bem, agora os tipos pegaram-se também pelo "debt ceiling"...
Que cegada de sistema político em que há sempre uma maneira de bloquear o que quer que seja que se esteja a tentar fazer, xiça

Que cegada de sistema político em que há sempre uma maneira de bloquear o que quer que seja que se esteja a tentar fazer, xiça

- Anexos
-
- Untitled.png (57.95 KiB) Visualizado 4351 vezes
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
LTCM Escreveu:QuimPorta Escreveu:LTCM Escreveu:QuimPorta Escreveu:pelo que diz tem "estado a comprar acções todos os dias". Podia dizer era quais
Mas ele diz, não porque queira, mas porque a isso é obrigado. Apesar do estatuto especial que conseguiu obter da SEC.
Dizes que o Warren Buffett é "obrigado" exactamente a fazer o quê? A "comprar" ou a "dizer que está a comprar"?
Esta opinião é "interessante por ser desinteressada".
Um gezilionário americano a dizer "aumentem-me os impostos que é justo, não afecta a economia e eu gosto", é no mínimo invulgar.
É obrigado, pela lei, a dizer o que comprou.
Ok. Contudo, não é esse o sentido desta entrevista.
É mais "compro porque a América tem futuro". Imagino que se refira ao longo prazo.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
QuimPorta Escreveu:LTCM Escreveu:QuimPorta Escreveu:pelo que diz tem "estado a comprar acções todos os dias". Podia dizer era quais
Mas ele diz, não porque queira, mas porque a isso é obrigado. Apesar do estatuto especial que conseguiu obter da SEC.
Dizes que o Warren Buffett é "obrigado" exactamente a fazer o quê? A "comprar" ou a "dizer que está a comprar"?
Esta opinião é "interessante por ser desinteressada".
Um gezilionário americano a dizer "aumentem-me os impostos que é justo, não afecta a economia e eu gosto", é no mínimo invulgar.
É obrigado, pela lei, a dizer o que comprou.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."