Quantos dias para entrar o FMI?
AutoMech Escreveu:Claro que isto depois pressupunha haver tribunais em Portugal...
Essa foi muito forte!!

Eu só tive uma experiência num, já foi há cerca de 20 anos (era um jovem inconsciente

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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A melhor maneira de evitar a evasão fiscal seria, de certo, deixar de usar “dinheiro vivo”. Hoje, já temos comunicações moveis que cobrem praticamente a totalidade da área do país. Temos “Tablets” do tamanho de uma carteira;Temos comunicações por via Bluetooth. Basta colocar um dispositivo à frente do outro, ou nas proximidades, para que seja feita rapidamente transmissão de dados a alta velocidade. Temos um sistema electrónico (Sibs) de alta fidelidade.
Sempre que fosse necessário fazer um qualquer pagamento,introduzíamos o valor da compra no nosso dispositivo; ou em alternativa, fazíamos a leitura de um qualquer código de barras. Introduzíamos o código do comerciante, colocávamos o nosso dispositivo à frente do dispositivo do comerciante e fazíamos a transmissão do valor da compra para o dispositivo do comerciante. O comerciante deveria ser obrigado a abrir uma “conta aberta”; quero dizer, uma conta com ligação directa ao sistema fiscal. No momento em que a transacção era feita, o bem transaccionado, seria imediatamente taxado pela administração fiscal. Caso não houvesse cobertura de rede móvel, o dispositivo do comerciante, deverá ter uma memória de armazenamento. Que pode ser descarregada a qualquer momento, logo que surja sinal de rede. Dessa forma, poderíamos fazer transacções de qualquer local. Houvesse rede ou não!Caso houvesse um colapso das comunicações, as transacções seriam guardadas na memoria de cada dispositivo, até que houvesse condições para fazer transmissão de dados.
Todo o cidadão deveria ser obrigado a ter uma “conta aberta”.Caso as transacções fossem feitas entre tablets de pais e filhos não seriam taxadas. No caso de “compras erro”, deveria haver uma maneira de inverter o erro.
Uma espécie de Big Brother?Em que qualquer transacção passava por uma espécie de super computador? Talvez! Algo futurista e impraticável? Talvez!De certo que a implementação de um sistema destes, causaria muita celeuma em muitas pessoas. Foi assim com as portagens electrónicas! E quanto à vídeo vigilância, não se fala. Mas, quem sabe, muitos de nós passa-se a pagar metade dos impostos que paga?E muitos outros passassem a pagar 0% de imposto. Acresce ainda, que talvez fosse levantada a tal classificação medíocre (PIGS) que nos é atribuída. Já que muito no nosso rating, é devido à economia paralela. Sou dos que acredito nos Portugueses; e sei que no que ao trabalho diz respeito, são brilhantes. A prova disso é a auto Europa e os imigrantes espalhados por esse mundo fora; por exemplo Luxemburgo. Muito facilmente daríamos uma «coça» nos Alemães.
Sempre que fosse necessário fazer um qualquer pagamento,introduzíamos o valor da compra no nosso dispositivo; ou em alternativa, fazíamos a leitura de um qualquer código de barras. Introduzíamos o código do comerciante, colocávamos o nosso dispositivo à frente do dispositivo do comerciante e fazíamos a transmissão do valor da compra para o dispositivo do comerciante. O comerciante deveria ser obrigado a abrir uma “conta aberta”; quero dizer, uma conta com ligação directa ao sistema fiscal. No momento em que a transacção era feita, o bem transaccionado, seria imediatamente taxado pela administração fiscal. Caso não houvesse cobertura de rede móvel, o dispositivo do comerciante, deverá ter uma memória de armazenamento. Que pode ser descarregada a qualquer momento, logo que surja sinal de rede. Dessa forma, poderíamos fazer transacções de qualquer local. Houvesse rede ou não!Caso houvesse um colapso das comunicações, as transacções seriam guardadas na memoria de cada dispositivo, até que houvesse condições para fazer transmissão de dados.
Todo o cidadão deveria ser obrigado a ter uma “conta aberta”.Caso as transacções fossem feitas entre tablets de pais e filhos não seriam taxadas. No caso de “compras erro”, deveria haver uma maneira de inverter o erro.
Uma espécie de Big Brother?Em que qualquer transacção passava por uma espécie de super computador? Talvez! Algo futurista e impraticável? Talvez!De certo que a implementação de um sistema destes, causaria muita celeuma em muitas pessoas. Foi assim com as portagens electrónicas! E quanto à vídeo vigilância, não se fala. Mas, quem sabe, muitos de nós passa-se a pagar metade dos impostos que paga?E muitos outros passassem a pagar 0% de imposto. Acresce ainda, que talvez fosse levantada a tal classificação medíocre (PIGS) que nos é atribuída. Já que muito no nosso rating, é devido à economia paralela. Sou dos que acredito nos Portugueses; e sei que no que ao trabalho diz respeito, são brilhantes. A prova disso é a auto Europa e os imigrantes espalhados por esse mundo fora; por exemplo Luxemburgo. Muito facilmente daríamos uma «coça» nos Alemães.
Editado pela última vez por ferreira10 em 4/3/2011 1:11, num total de 1 vez.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
Eu por acaso tenho uma ideia algo diferente. Penso que a simplificação fiscal viria diminuir a elisão fiscal, retirando margem de manobra a todo um conjunto de esquemas legais que existem para reduzir os impostos, mas pouco faria pela evasão.
Sou mais apologistas de medidas duríssimas (que possam envolver mesmo cadeia) de forma a que os evasores ganhem respeito e sobretudo medo. Acompanhadas, claro, de acções de fiscalização para servirem de exemplo.
Claro que isto depois pressupunha haver tribunais em Portugal...
Sou mais apologistas de medidas duríssimas (que possam envolver mesmo cadeia) de forma a que os evasores ganhem respeito e sobretudo medo. Acompanhadas, claro, de acções de fiscalização para servirem de exemplo.
Claro que isto depois pressupunha haver tribunais em Portugal...
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AM,
Eu não tenho dúvidas que o problema é acima de tudo ético. Concordo contigo.
Mas se o sistema fiscal fosse mais simples seriam mais facilmente detectadas as fraudes, digo eu...
Eu não tenho dúvidas que o problema é acima de tudo ético. Concordo contigo.
Mas se o sistema fiscal fosse mais simples seriam mais facilmente detectadas as fraudes, digo eu...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Migluso, não sei se a evasão reduziria drasticamente com uma simplificação fiscal (com a qual também concordo, note-se).
O tipo habilidoso que hoje pergunta se é com factura ou sem factura, não o faz pelo facto do sistema ser complicado.
E o empregado que recebe o ordenado e uma parte por fora idem.
O tipo habilidoso que hoje pergunta se é com factura ou sem factura, não o faz pelo facto do sistema ser complicado.
E o empregado que recebe o ordenado e uma parte por fora idem.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
artista Escreveu:Eu não disse que não concordava com o que escreveste, apenas fiz a ressalva que estavas a generalizar, sendo certo que no que enunciaste há ainda muito por onde cortar... e quis sobretudo reafirmar que não é só no sector estado que está o problema como afirmaste lá atrás!
Eu também concordo com o que disseste. Sempre me mostrei contra qualquer subsídio do Estado a empresas, seja para o que for. Sempre me bati pela simplificação do sistema fiscal, pois considero ser a melhor forma de combater a evasão.
Cumps
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:A mim espanta-me a resposta que deste ao gráfico que postei.
Espanta-me também que nada do que mencionaste neste post contribua para a redução da despesa. Ou melhor, não me espanta. Afinal, foi o que o governo andou a fazer até agora...
Eu não disse que não concordava com o que escreveste, apenas fiz a ressalva que estavas a generalizar, sendo certo que no que enunciaste há ainda muito por onde cortar... e quis sobretudo reafirmar que não é só no sector estado que está o problema como afirmaste lá atrás!
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artista Escreveu:Isso inclui muita gente, algumas das quais de difícil designação... e mesmo assim estás a meter muita gente no mesmo saco, algumas têm mais regalias que outras, têm melhores vencimentos que outros!
Mas espanta-me que não olhes para o privado:
- As empresas e funcionários que têm um vencimento declarado e recebem o resto por baixo da mesa;
- As empresas que dão regularmente prejuízo mas não fecham;![]()
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- As empresas que beneficiam de subsídios do estado para a sua constituição e abrem falência assim que o estado lhes corta os fundos;
- Os milhares de privados que não declaram os seus rendimentos (biscates de maior ou menor dimensão), muitos dos quais ainda recebem RSI;
A mim espanta-me a resposta que deste ao gráfico que postei.
Espanta-me também que nada do que mencionaste neste post contribua para a redução da despesa. Ou melhor, não me espanta. Afinal, foi o que o governo andou a fazer até agora...
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migluso Escreveu:Quando mencionei engordar estava-me a referir a:
- políticos (nacionais, regionais e locais) e boys;
- funcionários públicos (os dos direitos adquiridos);
- pensionistas (os dos direitos adquiridos);
- empresas do regime.
Isso inclui muita gente, algumas das quais de difícil designação... e mesmo assim estás a meter muita gente no mesmo saco, algumas têm mais regalias que outras, têm melhores vencimentos que outros!
Mas espanta-me que não olhes para o privado:
- As empresas e funcionários que têm um vencimento declarado e recebem o resto por baixo da mesa;
- As empresas que dão regularmente prejuízo mas não fecham;



- As empresas que beneficiam de subsídios do estado para a sua constituição e abrem falência assim que o estado lhes corta os fundos;
- Os milhares de privados que não declaram os seus rendimentos (biscates de maior ou menor dimensão), muitos dos quais ainda recebem RSI;
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EuroVerde Escreveu:Vejamos 2 pessoas A e B que deixem de trabalhar e ambas têm partimonio 1 milhão.
(sem contar com inflação)
A pessoa A gasta por mês 500 euros x 12 meses dá 12000euros retirados. imaginamos x70 anos de vida dá 420000 euros gastos. sobra então 580000 euros para os filhos/sobrinhos..
A pessoa B gasta por mês 1600euros x12 meses dá 19200 euros retirados. imaginamos x 70 anos de vida dá 1344000 euros gastos!!! então antes sequer de atingir os 70 anos, a pessoa B fica sem patrimonio, logo à partida desde o inicio é mais pobre e imerecida do patrimonio que tinha quando começou.
Estatisticamente é milionério quem tem 1 milhão de unidades na sua moeda para investir.Está excluida a casa , carro , etc.
È um valor muito difícil de juntar, e quem chega lá descobre que não pode deixar de trabalhar e viver só deles.
È uma poupança confortável , permite uma vida desafogada , mas sem exageros , mas não permite que levemos essa vida só a depender desse milhão. Na verdade , quem quiser viver só dele , terá que baixar bem o seu padrão de vida (despesas mensais) para que o milionário não acabe falido.
Hà um tempo atrás dizia isso e chamaram-me de lunático, que não tenho noção da realidade nacional,etc.,mas pareçe que já se vai chegando a essa conclusão.
Na verdade ,para mim , o milhão é uma barreira mais psicológica do que real.
A330
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Quando mencionei engordar estava-me a referir a:
- políticos (nacionais, regionais e locais) e boys;
- funcionários públicos (os dos direitos adquiridos);
- pensionistas (os dos direitos adquiridos);
- empresas do regime.
- políticos (nacionais, regionais e locais) e boys;
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pepi Escreveu:Desde a MFL como Ministra das Finanças que está estipulada a regra de que apenas pode haver 1 entrada para 2 saídas?
Essa é das coisas mais demagógicas que já ouvi, obviamente dizem isso e não podem cumprir... como é que poderiam garantir a educação dos jovevns portugueses se por cada dois funcionários de uma escola (professores, auxiliares, administrativos) que saissem entrasse apenas um? e nos hospitais?
É claro que se poderia fazer isso, desde que os serviços deixassem de ser garantidos...
Migluso, essa tabela também não nos ajuda muito, o peso da despesa com pessoal na totalidade da mesma é maior em Portugal do que na UE mas isso pode dever-se a muitos factores... eu conheço mal o assunto!
Mas estás a fugir ao essencial e não tarda muito estamos a discutir o sexo dos anjos. Eu não concordei apenas com isto que tu escreveste:
Os particulares e as empresas andam há uma década a apertarem o cinto e a serem sujeitos a aumentos de impostos, enquanto outros engordaram como se não houvesse amanhã.
Os funcionários públicos e, sobretudo, os trabalhadores a contrato para o estado não o têm apertado? É só isto...
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mais_um Escreveu:E depois sou eu que brinco com as palavras?![]()
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Mais_um, eu digo que quero que Portugal seja, pelo menos, tão rico como a média.
E também digo que crescendo abaixo da média nunca vamos chegar à média.
Ora, tu sabes muito bem o que é uma média, por isso não venhas agora desconversar a dizer que eu estou a brincar com as palavras. O que eu quero dizer é o que disse, preto no branco.
mais_um Escreveu:Estás a esquecer-te de um detalhe, é que eu usei o facto para desmontar a falsas conclusões (que os encargos com os custos da divida em 2011 iam disparar) e não como algo bom.
Mas tens acusado o pessoal de fazer a coisa mais negra do que é. O que é que interessa que não tenha impacto significativo em 2011 ? Estamos a incorrer em dívida a 10 anos a taxas altíssimas.
mais_um Escreveu:AutoMech Escreveu:
Não não é. Mas tu defendeste que a taxa de juro era a mesma que no passado.
E? é mentira?
Outra vez ? Não, não é mentira. É apenas meia verdade. Porque ao dizeres que a taxa era a mesma mas ao esconderes que a Euribor desceu drasticamente no mesmo período estás a subverter a análise.
mais_um Escreveu:Não me esqueci, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Pega na Euribor antes da crise e nas taxas da dívida publica antes da crise e vê por ti próprio a correlação.
mais_um Escreveu:Eu não estou a comparar Portugal com os outros paises, nem afirmo que estamos no bom caminho e que não há problemas, limito-me a rebater afirmações deturpadas.
Então para justificar os défices e as taxas de juro a crise internacional é válida. Para nos compararmos em matéria de indicadores económicos, os outros já não interessam ?
mais_um Escreveu:Sim, é o que eu faço limito-me a desmontar algumas barbaridades que se vão escrevendo por aqui mas de uma forma isenta.
OK, então já somos dois porque eu também detesto as barbaridades que às vezes se escrevem aqui.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
artista Escreveu:O que é isso prova? nada... verificaste pelo menos se o número de trabalhadores subiu? e a inflação quanto subiu nesses anos?
A realidade pode ser comprovada nos aumentos salariais anuais, na maioria dos anos estiveram congelados.
De 2009 para cá tivémos dois anos com inflação positiva, num deles não houve aumentos na FP, no outro houve uma redução salarial média de 5%...
Artista, eu não vou retomar uma discussão que tivemos há semanas atrás.
Felizmente, o pordata agora também tem dados da Europa, o que nos permite ter um termo de comparação.
Cada um que tire as conclusões que quiser...
As minhas são as seguintes: em 2000 o peso das despesas com pessoal na despesa total eram 10 pontos base superiores em Portugal em comparação com UE 27; em 2009 essa diferença reduziu-se para 3%, continuando no entanto a ser superior à media da UE 27.
EDIT - correcção - a percentagem é em relação à despesa total e não do pib
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- comp. ue 27 - despesas pessoal.png (33.66 KiB) Visualizado 1324 vezes
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
AutoMech Escreveu:Para mim a ambição não é ficar mais rico de um ano para o outro. A ambição é conseguir chegar ao nível de vida de outros países que estão à frente de nós.
E, se continuarmos a crescer abaixo da média isso nunca irá acontecer.
Agora chama-lhe lá o que quiseres e arranja os exemplos que quiseres. Quem cresce abaixo da média nunca chegará à média. Eu não fico contente com isso.
E depois sou eu que brinco com as palavras?



AutoMech Escreveu:Eu nunca questionei isso mais_um. O que questionei é andarmos a ver a dívida a ser colocada com taxas altíssimas e vir usar o argumento que tu usas. Claro que esse argumento pode continuar a ser usado durante bastante mais tempo, até que o problema se torne realmente sério em termos de % da dívida reestruturada.
Estás a esquecer-te de um detalhe, é que eu usei o facto para desmontar a falsas conclusões (que os encargos com os custos da divida em 2011 iam disparar) e não como algo bom.
AutoMech Escreveu:
Não não é. Mas tu defendeste que a taxa de juro era a mesma que no passado.
E? é mentira?
AutoMech Escreveu:
Esqueceste de dizer que a Euribor (que é a taxa do interbancário) não era a mesma que no passado (a Euribor caiu bastante).
Não me esqueci, uma coisa não tem nada a ver com a outra.
AutoMech Escreveu:
Não é areia para os olhos mais_um. A crise afectou o mundo inteiro. Agora vê abaixo as yields de Portugal, França, Holanda, Austria e UK (já nem fui buscar a Alemanha). Repara onde estavam as taxas há um ano e onde estão hoje.
Eu não estou a comparar Portugal com os outros paises, nem afirmo que estamos no bom caminho e que não há problemas, limito-me a rebater afirmações deturpadas.
AutoMech Escreveu:
Mas a questão aqui é que a yields subiram, subiram bem e não vamos a lado nenhum com argumentos do género "mas isso afecta uma pequena % da dívida por isso (ainda) não é um problema".
Está tirar a minha afirmação do contexto, essa afirmação foi feita como resposta a comentários que o custo da divida ia disparar em 2011, eu expliquei a realidade, que isso não ia acontecer assim de um momento para outro, nunca afirmei que as yields não subiram muito, nem nunca afirmei que estava tudo bem e que não havia problemas, limitei-me a colocar o problema na sua real dimensão. Mas se não gostas da realidade, lamento.
AutoMech Escreveu:Errado. Um argumento do governo dever ser interpretado, questionado e se necessário desmontado. É o que procuro fazer. Seja deste ou outro governo qualquer.
Sim, é o que eu faço limito-me a desmontar algumas barbaridades que se vão escrevendo por aqui mas de uma forma isenta.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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artista Escreveu:migluso Escreveu:Artista,
Com base em dados do pordata, entre 2000 e 2009 as despesas do Estado com pessoal subiram aprox. 15%.
O que é isso prova? nada... verificaste pelo menos se o número de trabalhadores subiu? e a inflação quanto subiu nesses anos?
A realidade pode ser comprovada nos aumentos salariais anuais, na maioria dos anos estiveram congelados.
De 2009 para cá tivémos dois anos com inflação positiva, num deles não houve aumentos na FP, no outro houve uma redução salarial média de 5%...
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migluso Escreveu:Artista,
Com base em dados do pordata, entre 2000 e 2009 as despesas do Estado com pessoal subiram aprox. 15%.
O que é isso prova? nada... verificaste pelo menos se o número de trabalhadores subiu? e a inflação quanto subiu nesses anos?
A realidade pode ser comprovada nos aumentos salariais anuais, na maioria dos anos estiveram congelados.
De 2009 para cá tivémos dois anos com inflação positiva, num deles não houve aumentos na FP, no outro houve uma redução salarial média de 5%...
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Pata-Hari Escreveu:20 milhões de património semi-líquido(estou a falar a sério para quem possa ter dúvidas).
Pata, a resposta a esta pergunta deve ter não sei quantos "depende" mas quanto é que é razoável esperar de rentabilidade liquida anual num capital desta grandeza, com um risco muito baixo ? 3% ? 4% ? 5% ? 6% ? Mais ?
Assim de repente 4% líquidos sobre 20M são 800K de rendimento anual, ou seja quase 67.000 euros de rendimento mensal. Eu acho que conseguia viver assim.

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mais_um Escreveu:Agora dá jeito para desvalorizar o facto (o crescimento do PIB) e por isso utilizaste essa falacia, estamos mais pobres do que os outros porque os outros cresceram mais que nós, só que na realidade o que conta é o que temos e não o que os outros têm.
Para mim a ambição não é ficar mais rico de um ano para o outro. A ambição é conseguir chegar ao nível de vida de outros países que estão à frente de nós.
E, se continuarmos a crescer abaixo da média isso nunca irá acontecer.
Agora chama-lhe lá o que quiseres e arranja os exemplos que quiseres. Quem cresce abaixo da média nunca chegará à média. Eu não fico contente com isso.
mais_um Escreveu:até porque a taxa média da nossa divida subiu 0,1%, passou de 3,5% para 3,6%. Qualquer pessoa que saiba fazer contas chega à mesma conclusão.
Eu nunca questionei isso mais_um. O que questionei é andarmos a ver a dívida a ser colocada com taxas altíssimas e vir usar o argumento que tu usas. Claro que esse argumento pode continuar a ser usado durante bastante mais tempo, até que o problema se torne realmente sério em termos de % da dívida reestruturada.
mais_um Escreveu:Não, não esqueci e? É o facto de a Euribor estar mais baixa ou mais alta que vai aumentar a confiança dos mercados na nossa capacidade em pagar o que devemos?
Não não é. Mas tu defendeste que a taxa de juro era a mesma que no passado. Esqueceste de dizer que a Euribor (que é a taxa do interbancário) não era a mesma que no passado (a Euribor caiu bastante).
mais_um Escreveu:Assim como considero mandar areia para os olhos a tua argumentação.
Não é areia para os olhos mais_um. A crise afectou o mundo inteiro. Agora vê abaixo as yields de Portugal, França, Holanda, Austria e UK (já nem fui buscar a Alemanha). Repara onde estavam as taxas há um ano e onde estão hoje.
Estes países, mesmo tendo sofrido um aumento recente, mesmo tendo sofrido a mesma crise, estão aprox. ao mesmo nível que há um ano, ao contrário de nós.
Claro que podemos ir buscar os desgraçados dos Gregos, dos Irlandeses ou mesmo dos Espanhois ou Italianos.
Mas a questão aqui é que a yields subiram, subiram bem e não vamos a lado nenhum com argumentos do género "mas isso afecta uma pequena % da dívida por isso (ainda) não é um problema".
mais_um Escreveu:Aqui provas a tua falta de isenção na análise dos factos. Acabaste de confirmar que um argumento usado pelo governo deixa de ser valido para ti só porque este o utiliza e assim vais tentar encontrar algo que desvalorize o argumento usado pelo governo.
Errado. Um argumento do governo dever ser interpretado, questionado e se necessário desmontado. É o que procuro fazer. Seja deste ou outro governo qualquer.
mais_um Escreveu:Eu não condiciono, nem quero condicionar a tua interpretação dos factos (nem de outras pessoas), tu é que o fazes, como acabaste de confessar.
Acabei de confessar ? Hummm

mais_um Escreveu:Eu limito-me a tentar interpretar os factos sem ser condicionado por outros interesses, seja contra ou a favor.
Então já somos dois.
mais_um Escreveu:Por isso não preciso de fazer nada camuflado (ao contrario de outros).
Referiste 'outros' 3 vezes neste tópico. Não sei que outros são esses. Como não sou eu, não comentei esses parágrafos. Terão de ser comentados por alguém que se sinta visado.
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resistência de Sócrates serve Portugal
03 Março2011 | 11:34
Marina Costa Lobo
Num artigo do "Financial Times" desta semana, Paulo Rangel e Marques Mendes são citados como sendo a favor de que Portugal peça ajuda externa o mais rapidamente possível.
Parece que as coisas se perspectivam mais ou menos assim, para alguns dirigentes do PSD: Portugal é forçado a pedir apoio maciço externo, reconhecendo de uma vez por todas que as taxas de juro da divida pública são incomportáveis. Imediatamente o Presidente da República convoca eleições, que o PS vai perder e o PSD vai ganhar, quem sabe até com maioria absoluta. Haverá lugares para "boys" e "girls" que estão fora do poder há anos. E o principal problema de Portugal, isto é, o facto de termos um governo liderado por José Sócrates, ficará resolvido. Vamos todos à nossa vida renovados, com o sol a brilhar e os horizontes largos. A cereja em cima do bolo será que o PSD poderá enquanto governo responsabilizar o PS, a Angela Merkel, a Comissão Europeia, ou o Jean-Claude Trichet, à vez, por tudo o que de medidas de austeridade tiverem que ser tomadas durante toda a legislatura.
Infelizmente, esta atitude tão "blasé" do PSD em relação à inevitabilidade da ajuda externa é contrária aos interesses do País. A ideia de que uma intervenção externa igual à da Grécia e Irlanda pode ser benéfica para Portugal já foi desconstruída várias vezes. Desde logo, pelo que está a acontecer naqueles dois países: desde que solicitaram ajuda as taxas de juro associadas às suas dívidas públicas não desceram. Pelo contrário. Actualmente os mercados estão interessados em testar a solidez do euro. O que está em causa é a própria sobrevivência da moeda única.
Se houver ajuda externa nos mesmos moldes que na Grécia e na Irlanda, haverá sérios efeitos económicos, como tão bem explicou Pedro Santos Guerreiro no editorial de quarta-feira deste jornal. A começar pela fuga de capitais que afectará os bancos, mas não só. Haverá também gravíssimos efeitos políticos, que atingirão não apenas o PS mas toda a classe política com responsabilidades governativas desde a entrada de Portugal na UE. A crise de soberania política que se abaterá sobre nós fará alicerces em cima de um fosso crescente que existe e tem vindo a agravar-se desde 2003 entre políticos e cidadãos. Por isso, esta ânsia do PSD em derrubar Sócrates, ao ponto de abrir os braços a uma ajuda externa maciça é um bocadinho como aqueles que apoiaram a guerra no Iraque porque serviu para tirar o Saddam do poder.
Ao longo dos últimos meses, José Sócrates e Teixeira dos Santos têm feito bem em resistir às supostas evidências de necessidade de recurso à ajuda externa invocadas por um coro de operadores económicos, muitas vezes anónimos, e agora pelo PSD. Sócrates será teimoso, mas a sua resistência tem objectivos políticos reais. Porque enquanto Portugal tem resistido, a conjuntura e a forma de auxílio a Portugal tem-se tornado ligeiramente mais favorável.
De facto, essa resistência já deu frutos. Quais? Bem, tem servido para que a Europa - e sobretudo a Alemanha - dêem passos no sentido de assumirem esta crise como uma crise do euro, e não uma crise dos "gastadores do Sul". Temos de assumir as nossas responsabilidades no que respeita ao défice orçamental, mas não somos responsáveis pela vontade que alguns operadores de mercado têm de testar a solidez da moeda europeia. No momento que escrevo, Sócrates e Merkel reúnem para decidir se vai ou não haver uma possibilidade de acesso a uma linha de crédito europeia, sem necessidade de recurso a ajudas maciças, desde que o País se comprometa com objectivos de redução de défice e de reformas. Seria um bom compromisso.
Visto desta perspectiva, o PSD não deveria fazer mais do que colocar-se responsavelmente na oposição, tal como sugere Pacheco Pereira numa entrevista desta semana honrando os seus compromissos tanto orçamentais como do PEC I e PEC II. E apoiando patrioticamente os esforços do Governo em negociar na UE um acordo que impeça que Portugal sirva como mero "firewall" de Espanha, essa sim o verdadeiro teste à solidez do euro. Neste momento, tempo é dinheiro e mais do que isso. Tempo é soberania.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=471443
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Fitch
Portugal terá "muito provavelmente" de tomar mais medidas
Económico com Lusa
03/03/11 13:05
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As cimeiras de Março serão decisivas, avisa a Fitch.
.O ‘rating' de Portugal poderá ser alvo de ‘downgrade' se a Europa não encontrar soluções para a crise de dívida soberana, diz a Fitch.
Portugal está em risco de perder acesso ao mercado de financiamento caso as próximas reuniões do Eurogrupo e Conselho Europeu frustrarem as expectativas dos mercados quanto a uma "estratégia global" para resolver a crise da dívida, considera a Fitch.
Numa análise hoje divulgada pela agência de 'rating', intitulada 'The Eurozone Sovereign Debt Crisis: Reaching Decision Point', a Fitch considera que caso esta solução não convença os mercados e Portugal venha a ficar sem acesso ao mercado de financiamento, tal teria "implicações adversas nos seus 'ratings'".
A Fitch explica que a actual avaliação da agência à República Portuguesa está baseada nos pressupostos de que Portugal continuará a ter acesso ao mercado de financiamento sem um programa de apoio internacional de Bruxelas e do Fundo Monetário Internacional, mas com um apoio indirecto do programa de compra de dívida soberana em mercado secundário do Banco Central Europeu.
A agência considera ainda que "muito provavelmente" o Governo terá de anunciar medidas adicionais para conseguir atingir a meta de défice orçamental de 4,6% em 2011, o que, diz, representa um ajustamento estrutural na ordem dos 4%.
No entanto, a agência sublinha que apesar do risco de mercado ser "elevado", a estratégia de financiamento de Portugal está a funcionar, notando que o Estado já conseguiu financiar cerca de seis mil milhões de euros, cerca de 30% das necessidades brutas de financiamento, excluindo financiamento de curto prazo
http://economico.sapo.pt/noticias/portu ... 12548.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Vejamos 2 pessoas A e B que deixem de trabalhar e ambas têm partimonio 1 milhão.
(sem contar com inflação)
A pessoa A gasta por mês 500 euros x 12 meses dá 12000euros retirados. imaginamos x70 anos de vida dá 420000 euros gastos. sobra então 580000 euros para os filhos/sobrinhos..
A pessoa B gasta por mês 1600euros x12 meses dá 19200 euros retirados. imaginamos x 70 anos de vida dá 1344000 euros gastos!!! então antes sequer de atingir os 70 anos, a pessoa B fica sem patrimonio, logo à partida desde o inicio é mais pobre e imerecida do patrimonio que tinha quando começou.
(sem contar com inflação)
A pessoa A gasta por mês 500 euros x 12 meses dá 12000euros retirados. imaginamos x70 anos de vida dá 420000 euros gastos. sobra então 580000 euros para os filhos/sobrinhos..
A pessoa B gasta por mês 1600euros x12 meses dá 19200 euros retirados. imaginamos x 70 anos de vida dá 1344000 euros gastos!!! então antes sequer de atingir os 70 anos, a pessoa B fica sem patrimonio, logo à partida desde o inicio é mais pobre e imerecida do patrimonio que tinha quando começou.
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