Off-Topic - Abono para crianças / Jovens - Ajuda
mfsr1980 Escreveu:PS: Acho que a irracionalidade está a tomar conta de voçês!
Explica...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:mfsr1980, eu não pretendo saber de onde vieram os teus 100K nem quando eu argumento no ambito de qualquer discussão deste tipo é em termos pessoais, para tecer acusações particulares a este ou aquele (que fique bem claro).
O que estás a dizer não acrescenta nada à questão conforme a vejo: tu tens os recursos e portanto não precisas do abono, tenham lá de onde vindo os recursos.
A alternativa a uma medida deste género é termos só como medida o rendimento do agregado declarado e isso resulta numa enorme injustiça (uma vez que o que declaram está muito longe da verdade... resultado: não só pagam menos impostos como ainda vão sacar um abono de que não precisam).
Claro que no meu entender não precisam nem eles nem os que obtiveram os recursos de forma legítima.
Mas acho que faz sentido falar sobre os escalões. O limite agora está um bocado para o baixo (mas não chocantemente baixo, tendo em conta as dificuldades orçamentais do Estado, no meu entender).
Sim, a mim também não me choca (e não tenho 100K no banco) ter deixado de receber.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mfsr1980, eu não pretendo saber de onde vieram os teus 100K nem quando eu argumento no ambito de qualquer discussão deste tipo é em termos pessoais, para tecer acusações particulares a este ou aquele (que fique bem claro).
O que estás a dizer não acrescenta nada à questão conforme a vejo: tu tens os recursos e portanto não precisas do abono, tenham lá de onde vindo os recursos.
A alternativa a uma medida deste género é termos só como medida o rendimento do agregado declarado e isso resulta numa enorme injustiça (uma vez que o que declaram está muito longe da verdade... resultado: não só pagam menos impostos como ainda vão sacar um abono de que não precisam).
Claro que no meu entender não precisam nem aqueles nem os que obtiveram os recursos de forma legítima.
Mas acho que faz sentido falar sobre os escalões. O limite agora está um bocado para o baixo (mas não chocantemente baixo, tendo em conta as dificuldades orçamentais do Estado, no meu entender).
O que estás a dizer não acrescenta nada à questão conforme a vejo: tu tens os recursos e portanto não precisas do abono, tenham lá de onde vindo os recursos.
A alternativa a uma medida deste género é termos só como medida o rendimento do agregado declarado e isso resulta numa enorme injustiça (uma vez que o que declaram está muito longe da verdade... resultado: não só pagam menos impostos como ainda vão sacar um abono de que não precisam).
Claro que no meu entender não precisam nem aqueles nem os que obtiveram os recursos de forma legítima.
Mas acho que faz sentido falar sobre os escalões. O limite agora está um bocado para o baixo (mas não chocantemente baixo, tendo em conta as dificuldades orçamentais do Estado, no meu entender).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Caro Marco António,
Posso afirmar que os meus 100k Euros não são de proveniência obscura nem vieram de nenhum offshore e não dão garantias nenhumas à minha descendência!
Se querem algo mesmo dificil de justificar procurem a aquísição do apartamento da mãe do Sócrates.
PS: Acho que a irracionalidade está a tomar conta de voçês!
Posso afirmar que os meus 100k Euros não são de proveniência obscura nem vieram de nenhum offshore e não dão garantias nenhumas à minha descendência!
Se querem algo mesmo dificil de justificar procurem a aquísição do apartamento da mãe do Sócrates.
PS: Acho que a irracionalidade está a tomar conta de voçês!
Editado pela última vez por mfsr1980 em 22/10/2010 22:33, num total de 1 vez.
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moppie85 Escreveu:Discordo de ti, Marco.
Dizes que não é linha divisória de quem poupa ou não, mas também não é linha divisória de quem é rico ou não; de quem tem RENDIMENTOS (que é disto que se trata) ou de quem não os tem.
Eu não falei em "rico" em lado nenhum, moppie85.
Ser rico é uma coisa, não precisar ou não se justificar receber o abono é outra (eu não vejo o abono como algo que tenha de ser pago a todos a menos que se seja milionário).
Isso a meu ver é a mentalidade do "tacho" que está empregnada na sociedade nos diversos sectores da sociedade e nas suas diversas escalas e concedo que as pessoas nem se apercebem disso, mas francamente é como o vejo...
A discussão aqui, como de resto acabei de dizer ao mfsr, deve centrar-se nos escalões do rendimento bruto do agregado familiar, isso sim.
A medida dos 100 mil euros vejo-a como uma medida acessória que vem corrigir muito mais do que vem perturbar, nomeadamente retirando o abono a quem mente à máquina fiscal não declarando os seus verdadeiros rendimentos e que depois ainda vai sugar ao Estado mais uns abonos e tudo o mais a que conseguir por a mão...
Quem tem condições para poupar 100 mil euros, já está em 99.9% dos casos excluído à partida do abono pelos escalões a menos que tenha obtido esse rendimento de outra forma (legal ou ilegal, declarada ou não declarada).
É essa a questão e acho que estar a falar dos 100.000 euros é falar de um pseudo-problema (confesso e sem querer ofender ninguém, que até me soa um pouco ridículo). O que faz sentido é falar dos escalões de rendimento. Bora lá então: os 8 mil e tal euros de rendimento bruto anual do agregado familiar são justos como topo para receber o abono?
moppie85 Escreveu:Além do mais, aquele que tiver os famosos 100mil euro de uma herança, são rendimentos que já foram (supostamente) tributados e pagos pelo falecido.
Epá, estás a inverter completamente a questão: o abono não é um imposto. O abono é um benefício/apoio que se dá a quem supostamente mais precisa!
O que é que interessa se pagou imposto ou não? Não se está a pedir para pagar outro imposto. Está-se a definir se tem direito a uma ajuda adicional a acrescer ao seu rendimento ou não.
Se tem, seja lá porque for, não precisa da ajuda...
Se vier a não ter, passará a receber a ajuda.
moppie85 Escreveu:Também não é verdade a 2ª parte do que dizes.
O abono de familia serve até aos "dependentes" deixarem do o ser - ou seja, abrange estudantes até aos 25 anos que estejam no Ensino Superior.
Logo alguém que tenha um filho aos 25 anos, teoricamente pode ter 50 anos e receber abono de família - como podes ver não é bem "idade reprodutiva".
Eu sei que sim. Mas essas pessoas não precisam da ajuda!
O facto que não precisam é que conseguiram poupar os mais de 100 mil euros. E sim, eu sei que tu estás a dizer que os que desbarataram vão ter... mas não vão ter nada, porque eles desbarataram porque tinham rendimentos para desbaratar e eles também vão deixar de receber, porque o abono agora é só para quem tem rendimentos brutos do agregado que nem a 9 mil euros chegam!
Tás a ver?
Não faz sentido nenhum. Estás a falar de um pseudo-problema (especialmente agora a partir de 1 de Novembro).
Pela enésima vez: a regra dos 100 mil euros e especialmente agora o que vai fazer é cortar o abono a quem se anda a abonar mentindo ao estado (à máquina fiscal) ou a quem efectivamente não precisa do apoio por outra razão qualquer mesmo que legal/legítima!
Ninguém que tenha a capacidade para poupar 100 mil euros mas só não os tem porque os desbaratou (não poupou) que é a aquilo a que te estás a referir vai receber o abono de qualquer das formas, moppie!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
mfsr1980 Escreveu:É isso mesmo, são 13.740 entidades que recebem dinheiro do estado! Mas o buraco que deixam é de todo o tamanho!
Peço desculpa pela imprecisão.
Ah, ok. Mas então isso já é outra coisa e leva-nos a falar não só de remunerações de presidentes e vogais (que é uma coisa completamente perdida lá no meio) mas em que coisas se justifica que o Estado coloque dinheiro em termos completamente gerais.
Tem muito pouco que ver com presidentes e vogais (isso é uma parte mixuruca do buraco todo).
mfsr1980 Escreveu:Sustentar 3 crianças acaba por absorver todo o orçamento familiar!
Se absorve todo o orçamento familiar como é que se poupa? A regra não exclui quem vê o seu orçamento ser absorvido por 3 crianças salvo raríssimas excepções (e mesmo nessas excepções, poderá estar a receber outras ajudas, tipo estar a receber subsídio de desemprego).
mfsr1980 Escreveu:Retirar o abono só porque eu tenho poupanças? É indecente!
Isto é praticamente uma contradição da frase anterior. É extremamente alguém conseguir poupar se ao mesmo tempo tem 3 crianças que lhe absorvem o orçlamento todo...
A menos que tu estejas a falar do "orçamento declarado" e a poupança vem do "não declarado".
Só se for só isso porque caso contrário estás a falar de algo assim meio para o extraordinário: um tipo tem 3 crianças que lhe levam o orçamento todo mas ao mesmo tempo, sabe-se lá como, consegue poupar e amealhar mais de 100 mil euros.
Bem, também há a hipótese de ter herdado ou assim. Mas nesse caso não precisa do Abono também. O abono é uma ajuda para quem tem recursos limitados e essa pessoa não tem os recursos limitados por via da herança (se vier a ter passará a vir a receber o abono).
Bem, eu admito que se pode discutir onde é a que a fasquia deve ser definida, parece-me uma pergunta legítima.
Contudo, a discussão e a questão está na fasquia dos rendimentos brutos do agregado familiar (que define os escalões) e não dos 100 mil euros!
Os 100 mil euros são um pseudo-problema: 99.9% das pessoas não precisam do abono nêm tem razão de queixa (aliás uma boa parte tem é precisamente o contrário e são os outros que têm razão de queixa por eles receber o abono depois de mentirem às finanças sobre os seus rendimentos, isso sim).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Tridion Escreveu:Eheheheh...bem pelos vistos o meu dilema está resolvido. Já não vou entregar o papel!![]()
Tinha que o fazer hoje até às 17:30...valeu esperar até quase ao fim.
Discordo que tenham que entregar o papel nos vossos recursos humanos (és funcionário publico?), isto porque no site da SS directa é claro que a prova deve ser feita via internet, porque uma coisa é seres mais um registo na base de dados da SS, outra é a malta que está contigo todos os dias saber o que tens ou não tens. Não me parece correcto.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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MarcoAntonio Escreveu:Moppie, eu até percebo a tua preocupação. Mas repara bem, ela faz pouco sentido (especialmente agora com as alterações propostas) porque na prática a regra dos 100 mil euros não estabelece uma linha divisória entre quem poupa e quem não poupa.
Em que casos ao certo é que é possível poupar mais de 100 mil euros e continuar a ter direito ao abono por não ter rendimentos que o excluam?
É extremamente difícil, especialmente agora.
Portanto, o que a medida na prática realmente vai separar é quem tem recursos e não precisa do abono (seja por herança, seja porque foge ao fisco e na verdade apesar de declarar rendimentos baixos têm-nos na verdade bem superiores) de quem não tem recursos. Porque direito a abono só tem à partida quem tem rendimentos relativamente baixos e para quem é extremamente difícil poupar mais de 100 mil euros no período em que tem direito a abono!
Quem tem a capacidade para poupar mais de 100 mil euros estando em idade de ter filhos e receber abono já está excluído à partida pelos rendimentos (só não está se fugir e mentir nos rendimentos mas aí é bom que esta medida venha repor justiça pela porta travessa), salvo muitissimo raras excepções digo eu.
Discordo de ti, Marco.
Dizes que não é linha divisória de quem poupa ou não, mas também não é linha divisória de quem é rico ou não; de quem tem RENDIMENTOS (que é disto que se trata) ou de quem não os tem.
Assim sendo, espero que o IRS seja reconvertido em "ISPF" - imposto sobre o património financeiro. Quem tem mais, paga mais de acordo com o património financeiro que tem. Isso é uma total inversão da política fiscal, em que, se previligiaria quem não poupa em relação com os que não poupam, independentemente de ambos terem os mesmos rendimentos.
Além do mais, aquele que tiver os famosos 100mil euro de uma herança, são rendimentos que já foram (supostamente) tributados e pagos pelo falecido.
Além do mais, é diferente não se ter recursos porque não se poupou ou não ter recursos por não se conseguir poupar muito (por isso é que os escalões do Abono não estão afectos ao património, mas aos rendimentos). Por essa lógica, os escalões do próprio Abono deviam estar divididos pelo "dinheiro" que as pessoas têm no banco, o que, como é lógico, não tem qualquer lógica.
Também não é verdade a 2ª parte do que dizes.
O abono de familia serve até aos "dependentes" deixarem do o ser - ou seja, abrange estudantes até aos 25 anos que estejam no Ensino Superior.
Logo alguém que tenha um filho aos 25 anos, teoricamente pode ter 50 anos e receber abono de família - como podes ver não é bem "idade reprodutiva".
cumps
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Mas se juntares tudo (rendimentos + património) já combates melhor a situação.
E é isso que esta nova regra veio tentar fazer.
O único problema é que não olha para o património de forma global (apenas para os activos financeiros, chamemos-lhe assim), porque um tipo traficante não tem rendimentos, pode ter um Ferrari, morar numa casa com piscina e até ter um avião, mas fica com direito ao abono.
Por isso é que eu digo que é essencial olhar, não só para o rendimento (como tu defendes), mas também para todo (mesmo todo) o património.
Ahh e atenção que eu estou apenas a referir-me a RSI e abono. O Subsidio de desemprego deve ter regras diferentes que tenham em linha de conta as indemnizações recebidas, etc.
E é isso que esta nova regra veio tentar fazer.
O único problema é que não olha para o património de forma global (apenas para os activos financeiros, chamemos-lhe assim), porque um tipo traficante não tem rendimentos, pode ter um Ferrari, morar numa casa com piscina e até ter um avião, mas fica com direito ao abono.
Por isso é que eu digo que é essencial olhar, não só para o rendimento (como tu defendes), mas também para todo (mesmo todo) o património.
Ahh e atenção que eu estou apenas a referir-me a RSI e abono. O Subsidio de desemprego deve ter regras diferentes que tenham em linha de conta as indemnizações recebidas, etc.
AutoMech Escreveu:moppie85 Escreveu:
Acho que pura e simplesmente têm de estar ligadas aos rendimentos obtidos.
Mais que X de rendimentos, não tem direito a nada.
Agora não se tem de estar a premiar quem não sabe / não quis poupar.
Aqui vê-se como não há uma solução perfeita Moppie.
Se o Mexia ficar desempregado o tempo suficiente, com esta tua regra ganha o direito ao abono.
Não se pode, quanto a mim, desligar uma prestação social do património da pessoa.
Discordo completamente da tua afirmação.
Se ele ficar desempregado muito tempo (lol - pq isso não vai acontecer), tem o mesmo direito que outro qualquer a ter a protecção social no desemprego e na familia, independentemente do que tem amealhado.
Pelo tua lógica, se ele ganhasse os milhões e gastasse-os todos em seguida, teria direito à prestação, não? lol Onde está a lógica disso?
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É isso mesmo, são 13.740 entidades que recebem dinheiro do estado! Mas o buraco que deixam é de todo o tamanho!
Peço desculpa pela imprecisão.
Sustentar 3 crianças acaba por absorver todo o orçamento familiar!
Retirar o abono só porque eu tenho poupanças? É indecente!
O Estado está e continuará a destruir as empresas pelo que se percebe do orçamento e isso sim, é o que me preocupa mais!
Continuar a assistir o Estado a desbarar dinheiro é revoltante!
Peço desculpa pela imprecisão.
Sustentar 3 crianças acaba por absorver todo o orçamento familiar!
Retirar o abono só porque eu tenho poupanças? É indecente!
O Estado está e continuará a destruir as empresas pelo que se percebe do orçamento e isso sim, é o que me preocupa mais!
Continuar a assistir o Estado a desbarar dinheiro é revoltante!
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Pois, automech, o número que citei era retirado de uma notícia relativa a 2006 e possivelmente/provavelmente não está actualizado e nem me preocupei muito com a exactidão do número. O que está em causa é a ordem de grandeza: se vamos falar de institutos e fundações, está na ordem das centenas.
Das quais umas quantas serão aquilo que o msfr1980 citava (outras nem pouco mais ou menos, pois são estruturas bem mais complexas e produtivas).
Agora, para chegarmos aos 11 mil ou mais, é preciso incluir toda a parefernália de instituições e sei lá mais o quê (provavelmente inclui coisas que não são efectivamente organismos públicos mas sim organismos que recebem dinheiros públicos) ao ponto de já não sabermos do que estamos a falar (confesso que francamente a única coisa que vejo nesse número é uma vontade de impressionar). E depois generalizar e dizer que uma larguíssima parte (de algo que inclui tudo e alguma coisa) não serve para nada e é formado por um presidente e um par de vogais bem remunerados, não tem qualquer sustentação...
Se me disserem que há 100 ou 200 ou 300 que sejam organizações nessas condições ainda consigo acreditar!
Das quais umas quantas serão aquilo que o msfr1980 citava (outras nem pouco mais ou menos, pois são estruturas bem mais complexas e produtivas).
Agora, para chegarmos aos 11 mil ou mais, é preciso incluir toda a parefernália de instituições e sei lá mais o quê (provavelmente inclui coisas que não são efectivamente organismos públicos mas sim organismos que recebem dinheiros públicos) ao ponto de já não sabermos do que estamos a falar (confesso que francamente a única coisa que vejo nesse número é uma vontade de impressionar). E depois generalizar e dizer que uma larguíssima parte (de algo que inclui tudo e alguma coisa) não serve para nada e é formado por um presidente e um par de vogais bem remunerados, não tem qualquer sustentação...
Se me disserem que há 100 ou 200 ou 300 que sejam organizações nessas condições ainda consigo acreditar!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Provavelmente, esses 11 mil refere-se a outra coisa que não os tipo de organismos a que te estavas a referir na altura (do tipo de instituições e fundações) mas inclui tudo e mais alguma coisa como: ministérios, direcções gerais, camaras, empresas públicas, fundações, instituições, etc, etc, etc, etc.
Bem, se somarmos tudo, se calhar vai-se mesmo parar a um número de 11 mil.
Mas como estou aqui a recuperar uma conversa de há dias, convém recordar o que escreveste:
Ora, isto é um completo exagero porque estás a pegar no que se passa no universo de "meia duzia" de fundações ou institutos e aplica-lo a um universo de entidades que engloba coisas completamente diferentes em que nada disto se aplica.
Aquilo que tu dizes aplica-se a um universo de umas centenas de organismos, isso sim (dos quais certamente uma parte se pode perfeitamente eliminar).
Bem, se somarmos tudo, se calhar vai-se mesmo parar a um número de 11 mil.
Mas como estou aqui a recuperar uma conversa de há dias, convém recordar o que escreveste:
mfsr1980 Escreveu:Uma larguissima parte dos organismos públicos (são mais de 11.000) servem para terem lá um presidente e um par de vogais bem remunerados, a sua existência é irrelevante NÃO SERVEM PARA NADA e ninguém lhes conhece utilidade.
Ora, isto é um completo exagero porque estás a pegar no que se passa no universo de "meia duzia" de fundações ou institutos e aplica-lo a um universo de entidades que engloba coisas completamente diferentes em que nada disto se aplica.
Aquilo que tu dizes aplica-se a um universo de umas centenas de organismos, isso sim (dos quais certamente uma parte se pode perfeitamente eliminar).
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:mfsr1980 Escreveu:Não é só ordenado do Governador e até poderia enumerar centenas de coisas erradas que ultrapassam largamente o valor dos abonos! Francamente, Portugal só está falido para algumas coisas?
Claro que não. Falou-se desse porque foi o que tu mencionaste...
Quanto ao valor dos abonos, não sei não. Olha que só a poupança esperada no corte de dois escalões é de 250 milhões (fica a faltar o que vai continuar a ser dado).
Já agora aproveito, há dias falaste que havia mais de 11 mil organismos públicos (o número na altura pareceu-me espatafurdio - segundo o que disseste na altura, a tua fonte terá sido o programa "plano inclinado" - mas eu não disse nada porque não tinha dados). Entretanto fui procurar e descobri que afinal são 400 e tal.
Se calhar, 11 mil eram as pessoas a trabalhar nesses organismos públicos (não faço ideia porque não vi o programa). Seja como for, o número real de organismos públicos é menos de 5% do valor que disseste segundo o que li em notícias...
Eu também ouvi isso mas claro que há uma imprecisão porque não são, obviamente, organismos públicos mas sim entidades que recebem dinheiro do estado (e onde presumo que se inclua tudo, desde clubes desportivos a ranchos folclóricos).
A acreditar na lista do Cantiga Esteves são 14.000 (mais precisamente 13.740).
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Econom ... id=1667486
Aparentemente organismos públicos são 'apenas' 356 institutos públicos e 343 empresas públicas, o que está próximo do teu número. E ainda temos incluídas nesses 14.000 as 639 fundações.
mfsr1980 Escreveu:Não é só ordenado do Governador e até poderia enumerar centenas de coisas erradas que ultrapassam largamente o valor dos abonos! Francamente, Portugal só está falido para algumas coisas?
Claro que não. Falou-se desse porque foi o que tu mencionaste...
Quanto ao valor dos abonos, não sei não. Olha que só a poupança esperada no corte de dois escalões é de 250 milhões (fica a faltar o que vai continuar a ser dado).
Já agora aproveito, há dias falaste que havia mais de 11 mil organismos públicos (o número na altura pareceu-me espatafurdio - segundo o que disseste na altura, a tua fonte terá sido o programa "plano inclinado" - mas eu não disse nada porque não tinha dados). Entretanto fui procurar e descobri que afinal são 400 e tal.
Se calhar, 11 mil eram as pessoas a trabalhar nesses organismos públicos (não faço ideia porque não vi o programa). Seja como for, o número real de organismos públicos é menos de 5% do valor que disseste segundo o que li em notícias...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Concordo com o Automech, ambas as coisas estavam mal e ambas precisavam de ser corrigidas. Por sinal, as propostas correntes que estão em cima da mesa vão no sentido de corrigir ambas (suponho que no caso especifico do governador, se dará um corte de 10% do vencimento bruto e eventualmente a perda de mais alguma coisa).
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
mfsr1980 Escreveu:Tenho 3 crianças e deixei de ter direito ao abono porque tenho mais de 100k Euros.
É mais importante ter um governador a auferir um ordenado superior ao seu congénere dos EUA a dar algum apoio mesmo que baixo, às crianças.
Nem tu deverias ter abono, nem o governador deveria ganhar tanto.
Justificar uma situação com a outra é um dos erros que nos levou à situação em que vivemos hoje.
Moppie, eu até percebo a tua preocupação. Mas repara bem, ela faz pouco sentido (especialmente agora com as alterações propostas) porque na prática a regra dos 100 mil euros não estabelece uma linha divisória entre quem poupa e quem não poupa.
Em que casos ao certo é que é possível poupar mais de 100 mil euros e continuar a ter direito ao abono por não ter rendimentos que o excluam?
É extremamente difícil, especialmente agora.
Portanto, o que a medida na prática realmente vai separar é quem tem recursos e não precisa do abono (seja por herança, seja porque foge ao fisco e na verdade apesar de declarar rendimentos baixos têm-nos na verdade bem superiores) de quem não tem recursos. Porque direito a abono só tem à partida quem tem rendimentos relativamente baixos e para quem é extremamente difícil poupar mais de 100 mil euros no período em que tem direito a abono!
Quem tem a capacidade para poupar mais de 100 mil euros estando em idade de ter filhos e receber abono já está excluído à partida pelos rendimentos (só não está se fugir e mentir nos rendimentos mas aí é bom que esta medida venha repor justiça pela porta travessa), salvo muitissimo raras excepções digo eu.
Em que casos ao certo é que é possível poupar mais de 100 mil euros e continuar a ter direito ao abono por não ter rendimentos que o excluam?
É extremamente difícil, especialmente agora.
Portanto, o que a medida na prática realmente vai separar é quem tem recursos e não precisa do abono (seja por herança, seja porque foge ao fisco e na verdade apesar de declarar rendimentos baixos têm-nos na verdade bem superiores) de quem não tem recursos. Porque direito a abono só tem à partida quem tem rendimentos relativamente baixos e para quem é extremamente difícil poupar mais de 100 mil euros no período em que tem direito a abono!
Quem tem a capacidade para poupar mais de 100 mil euros estando em idade de ter filhos e receber abono já está excluído à partida pelos rendimentos (só não está se fugir e mentir nos rendimentos mas aí é bom que esta medida venha repor justiça pela porta travessa), salvo muitissimo raras excepções digo eu.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
otangas Escreveu:moppie85 Escreveu:O que eu acho é vergonhoso que quem tenha poupado para ter algum nos momentos de crise seja penalizado, senão vejamos:
2 casais com o mesmo vencimento e agregado:
um vai passear todos os verões ao Extremo Oriente e gasta tudo o que ganha --> tem direito ao Abono
outro, sabendo que vêm tempos dificeis decide poupar. -> tem mais de 100 mil euro, logo não tem direito a abono.
Viva a justiça fiscal
À primeira vista não é muito justo.
Mas se vir com cuidado, temos que:
1 - A primeira família "devolveu" o seu dinheiro à sociedade e fez mexer a economia (local e do extremo oriente), a segunda família em nada contribuiu para a economia.
2 - Em termos práticos, à primeira família o abono de família pode fazer falta, enquanto que a segunda família não precisa dele.
Assim, o que parece óbvio e injusto à partida, não é assim tão claro.
P.S.: Não estou com isto a "defender" a primeira família... Mas julgo que um Estado "falido", não deve dar dinheiro a quem não precisa dele e muito menos a quem tem medo que o Estado possa espreitar as suas contas bancárias (que têm a esconder??).
1 - A primeira familia endividou-se e usou o dinheiro a belo-prazer. Não investiu e não precaveu o seu futuro. Em caso de necessidade, vai ser mais um a ir às "prestações sociais não contributivas". Poderá, além disso, não ter dinheiro para pagar as suas obrigações, criando um dano maior à economia do que o beneficio que trouxe com o seu consumo.
A 2ª familia, duvido que tenha o dineiro "parado". Basta estar no banco para este estar a usar esse dinheiro para emprestar a outros e, portanto, ajudando à economia. Nem falo em investimentos em fundos de investimento, acções, obrigações ou titulos de dívida do estado (que são outras formas de financiamento).
Um não gastou a pensar nos tempos mais dificeis (foi formiga) e o outro foi cigarra. O estado o que propõe? Vamos recompensar a cigarra e penalizar a formiga.
2 - Não é pelo abono de familia em si que se "vai safar". Ajuda, mas não "safa". Do ponto de vista moral é errado. Se recebem os 2 o mesmo de base, quem deve ser recompensado é quem soube gerir o seu dinheiro e o seu futuro, não o inverso. Pode fazer falta o dinheiro? Aprenda a poupar. Se não o sabe fazer, tem de arcar com as consequências. Aliás, o grande problema deste país é a subsídio-dependência.
A pessoa "sabe" que não tem mal ser-se irresponsável e gastar tudo, porque no fim "o Estado ajuda".
Uma coisa é o Estado ajudar porque houve um azar na vida e realmente os custos são insuportáveis, mesmo para uma familia que poupe; outra é estes casos da família que gasta tudo e depois ainda é beneficiada, porque "coitadinha", não tem dinheiro... preferiu ir passear e ter o seu plasma...
3 - Aliás, no fim de contas, a 1ª familia está a alimentar a "pançuda" da 2ª familia.
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moppie85 Escreveu:
Acho que pura e simplesmente têm de estar ligadas aos rendimentos obtidos.
Mais que X de rendimentos, não tem direito a nada.
Agora não se tem de estar a premiar quem não sabe / não quis poupar.
Aqui vê-se como não há uma solução perfeita Moppie.
Se o Mexia ficar desempregado o tempo suficiente, com esta tua regra ganha o direito ao abono.
Não se pode, quanto a mim, desligar uma prestação social do património da pessoa.
AutoMech Escreveu:moppie85 Escreveu:O que eu acho é vergonhoso que quem tenha poupado para ter algum nos momentos de crise seja penalizado, senão vejamos:
2 casais com o mesmo vencimento e agregado:
um vai passear todos os verões ao Extremo Oriente e gasta tudo o que ganha --> tem direito ao Abono
outro, sabendo que vêm tempos dificeis decide poupar. -> tem mais de 100 mil euro, logo não tem direito a abono.
Viva a justiça fiscal
Moppie, estamos a falar de uma prestação social cujo objectivo é ajudar as pessoas mais desfavorecidas (vamos esquecer aqui os abusos).
Quem tenha 100.000 euros do banco (e necessariamnete agora terá um rendimento muito baixo para poder ter acesso ao abono) é muito discutível se deve ter abono.
Quanto ao que afirmas é verdade mas nesse caso as únicas alternativas são
a) eliminar toda e qualquer prestação social
b) dar a toda a gente
Nenhuma delas parece ideal. O que é que tu defendes ?
Eu não sei se há uma solução minimamente perfeita, mas já aqui defendi que as prestações sociais deviam estar ligadas á figura do património global que englobaria tudo o que agregado familiar possua.
Acho que pura e simplesmente têm de estar ligadas aos rendimentos obtidos.
Mais que X de rendimentos, não tem direito a nada.
Agora não se tem de estar a premiar quem não sabe / não quis poupar.
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moppie85 Escreveu:O que eu acho é vergonhoso que quem tenha poupado para ter algum nos momentos de crise seja penalizado, senão vejamos:
2 casais com o mesmo vencimento e agregado:
um vai passear todos os verões ao Extremo Oriente e gasta tudo o que ganha --> tem direito ao Abono
outro, sabendo que vêm tempos dificeis decide poupar. -> tem mais de 100 mil euro, logo não tem direito a abono.
Viva a justiça fiscal
Moppie, estamos a falar de uma prestação social cujo objectivo é ajudar as pessoas mais desfavorecidas (vamos esquecer aqui os abusos).
Quem tenha 100.000 euros do banco (e necessariamnete agora terá um rendimento muito baixo para poder ter acesso ao abono) é muito discutível se deve ter abono.
Quanto ao que afirmas é verdade mas nesse caso as únicas alternativas são
a) eliminar toda e qualquer prestação social
b) dar a toda a gente
Nenhuma delas parece ideal. O que é que tu defendes ?
Eu não sei se há uma solução minimamente perfeita, mas já aqui defendi que as prestações sociais deviam estar ligadas á figura do património global que englobaria tudo o que agregado familiar possua.
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