Joe Berardo-A Bolsa é um casino sem limites
Xissa, ninguem se lembrou disto ?
pepi Escreveu:Deviam fazer um teste de alcoolemia aos convidados da SIC Noticias...
"Precisamos de um plano Marshall", Joe Berardo dixit.
O Joe veste de preto mas nao ee Gootico... ee rupestre.
LOL
Editado pela última vez por bboniek33 em 12/7/2011 21:22, num total de 1 vez.

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Um homem simples...
PT_Trader Escreveu:Disse que compra e vende o que tem...
cof cof cof...
Gosta de Arte... mas aquilo ficou com a mente da furnas ajuntado a uns milhoes e deu este hiibrido que atee me faz doer os dentes.
Raiozuzpartam !

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Fenicio Escreveu:Trata-se de uma pessoa que fez a sua fortuna em cima da especulação, do investimento em acções e na exploração de recursos naturais em África. Num país como Portugal, onde só pelo facto de se ser rico já é uma "vergonha", é normal que pessoas como ele sejam mal vistas. Basta lermos alguns posts neste tópico para nos apercebermos disso. Se fosse nos EUA, seria o Donald Trump cá do sítio.
O que está aqui em causa é o contra senso das palavras de Joe Berardo,critica tudo aquilo em que se baseou para conseguir a sua fortuna!Eu pessoalmente tenho bastante respeito por quem fez fortuna apartir do zero, mas este tipo com as afirmações que faz, começa a tornar-se anedótico!
Trata-se de uma pessoa que fez a sua fortuna em cima da especulação, do investimento em acções e na exploração de recursos naturais em África. Num país como Portugal, onde só pelo facto de se ser rico já é uma "vergonha", é normal que pessoas como ele sejam mal vistas. Basta lermos alguns posts neste tópico para nos apercebermos disso. Se fosse nos EUA, seria o Donald Trump cá do sítio.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
m2010 Escreveu:Essa história do "virtual", faz-me lembrar quando vistei o nasdaq, virei-me para o guia e perguntei então onde está todo frenesim de uma sala de mercados? E ele respondeu ( com ironia ou não) isto é tudo virtual.
E lá fui para o hotel a pensar, então isto é um circo!
Um abraço!
m2010 repara que quando fazes pagamentos por multibanco também estás no domínio do virtual, o dinheiro entrou na tua conta e voltou a sair de lá sem tu alguma vez o teres visto.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Essa história do "virtual", faz-me lembrar quando vistei o nasdaq, virei-me para o guia e perguntei então onde está todo frenesim de uma sala de mercados? E ele respondeu ( com ironia ou não) isto é tudo virtual.
E lá fui para o hotel a pensar, então isto é um circo!
Um abraço!
E lá fui para o hotel a pensar, então isto é um circo!
Um abraço!
- Mensagens: 338
- Registado: 2/1/2010 15:38
Lion_Heart Escreveu:O problema não é a bolsa ser um casino sem limites.
São alguns dos jogadores não terem limite para jogar.E jogarem com o dinheiro que NAO é deles!
Ora nem mais... Incluindo o próprio comendador...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Joe Berardo-A Bolsa é um casino sem limites
Fez os seus primeiros milhões com investimentos em minas, mas o sector do retalho foi o escolhido por Joe Berardo para ser a primeira aventura na bolsa portuguesa. "Em Portugal o primeiro investimento foi a cadeia de supermercados Inô", recorda o investidor ao Económico. Corria o ano de 1993 e a Jerónimo Martins fora obrigada pela CMVM a lançar uma oferta pública de aquisição sobre a Inô Supermercados. Berardo construiu uma posição de 19,9% depois do anúncio da oferta e terá conseguido lucrar 700 mil contos em dois meses (cerca de 3,5 milhões de euros).
Antes desta operação, o empresário madeirense de 66 anos, já havia testado os mercados sul-africano, canadiano e australiano. E os alvos de eleição eram empresas do sector mineiro. Até porque os primeiros milhões de Berardo foram conseguidos nesta área: "O primeiro investimento que fiz foi numa mina de ouro na África do Sul em 1978 numa parceria com o ‘chairman' da Sallis Goldmine", refere. O negócio correu bem e Berardo conseguiu parcerias no país africano com empresas gigantes como a Anglo American. O sucesso destes investimentos levou a mais apostas no mesmo sector: "Fiz uns investimentos numa empresa mineira do Canadá numa altura em que houve várias greves e também numa australiana, mas nada de muito relevante".
Diz que já não detém muitos dos seus primeiros investimentos, mas que continua a apostar na indústria mineira. "E ainda bem. É o que me vale", numa alusão à valorização do metal precioso e das acções do sector.
Nos 32 anos que leva de negócios tem uma filosofia socrática, ao jeito do só sei que nada sei: "Quando o Soros quase levou o Reino Unido à bancarrota, tudo o que tenho estado a aprender é que cada vez sei menos", confessa Berardo. "É tudo virtual e sem relação com a realidade. É a maior fraude da Humanidade. Nem os romanos, nem os franceses, nem os egípcios fizeram o que se está a fazer. É um casino sem limites. Aproveitaram uma época sem regulamentação que acompanhasse a sofisticação", desabafa, referindo-se aos especuladores que "se especializaram em vender curto".
O investidor, que ficou conhecido pelo seu papel na OPA da Sonaecom à PT e pelas denúncias de ilegalidades no BCP, entende que "é tudo dinheiro virtual, conseguido a especular moedas e companhias, tudo através de ‘offshores'. E não se cria desenvolvimento nem empregos". Critica a falta de regulamentação nos mercados. "Tem de se controlar. Até nos casinos há limites mas no mercado não há regulamentos". E mesmo a sua última esperança o desiludiu: "Eu estava esperançoso com o Obama, mas as campanhas são pagas pelas companhias e depois as regulamentações acabam por não avançar".
Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/o-meu-primeiro-investimento-foi-os-supermercados-ino_98407.html
E eu que pensava que tinham sido os longos a fazer rebentar a bolha...
Antes desta operação, o empresário madeirense de 66 anos, já havia testado os mercados sul-africano, canadiano e australiano. E os alvos de eleição eram empresas do sector mineiro. Até porque os primeiros milhões de Berardo foram conseguidos nesta área: "O primeiro investimento que fiz foi numa mina de ouro na África do Sul em 1978 numa parceria com o ‘chairman' da Sallis Goldmine", refere. O negócio correu bem e Berardo conseguiu parcerias no país africano com empresas gigantes como a Anglo American. O sucesso destes investimentos levou a mais apostas no mesmo sector: "Fiz uns investimentos numa empresa mineira do Canadá numa altura em que houve várias greves e também numa australiana, mas nada de muito relevante".
Diz que já não detém muitos dos seus primeiros investimentos, mas que continua a apostar na indústria mineira. "E ainda bem. É o que me vale", numa alusão à valorização do metal precioso e das acções do sector.
Nos 32 anos que leva de negócios tem uma filosofia socrática, ao jeito do só sei que nada sei: "Quando o Soros quase levou o Reino Unido à bancarrota, tudo o que tenho estado a aprender é que cada vez sei menos", confessa Berardo. "É tudo virtual e sem relação com a realidade. É a maior fraude da Humanidade. Nem os romanos, nem os franceses, nem os egípcios fizeram o que se está a fazer. É um casino sem limites. Aproveitaram uma época sem regulamentação que acompanhasse a sofisticação", desabafa, referindo-se aos especuladores que "se especializaram em vender curto".
O investidor, que ficou conhecido pelo seu papel na OPA da Sonaecom à PT e pelas denúncias de ilegalidades no BCP, entende que "é tudo dinheiro virtual, conseguido a especular moedas e companhias, tudo através de ‘offshores'. E não se cria desenvolvimento nem empregos". Critica a falta de regulamentação nos mercados. "Tem de se controlar. Até nos casinos há limites mas no mercado não há regulamentos". E mesmo a sua última esperança o desiludiu: "Eu estava esperançoso com o Obama, mas as campanhas são pagas pelas companhias e depois as regulamentações acabam por não avançar".
Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/o-meu-primeiro-investimento-foi-os-supermercados-ino_98407.html
E eu que pensava que tinham sido os longos a fazer rebentar a bolha...