Off-topic - Presidenciais
mais_um Escreveu:AutoMech Escreveu:Para quem foi convidado para a comissão de honra, são comentários pouco abonatórios sobre o seu candidato...Cavaco "destruiu" o PSD de Sá Carneiro, aumentou o peso do Estado e foi autoritário
José Miguel Júdice, da comissão de honra da candidatura de Cavaco, reflecte sobre o legado do fundador do PSD. O Presidente foi um dos "coveiros" do pensamento estratégico de Sá Carneiro
Ao longo dos últimos 30 anos, o pensamento político de Francisco Sá Carneiro desapareceu no PSD, apesar de as sucessivas lideranças invocarem constantemente o legado do fundador do partido. Mas terá sido nos governos de Cavaco Silva (1985/1995) que a mensagem política de Sá Carneiro foi completamente banida. Em 10 anos, assistiu-se à acentuada alteração da "matriz ideológica" do PSD, à "destruição do pensamento estratégico" do antigo primeiro-ministro da AD e à "mudança da natureza sociológica" do partido.
Um retrato muito pouco simpático de Cavaco Silva e do consulado cavaquista consta do livro O meu Sá Carneiro - Reflexões sobre o seu pensamento político (D. Quixote), do advogado José Miguel Júdice, que, à semelhança do que aconteceu nas últimas presidenciais, voltou a ser convidado para integrar a Comissão de Honra da recandidatura do Presidente da República. A obra chega às livrarias no fim-de-semana e será apresentada no dia 30, às 18h30, no El Corte Inglés, por Manuel Braga da Cruz, reitor da Universidade Católica.
Cavaco Silva, que "entrou na cena política como o verdadeiro herdeiro" de Sá Carneiro, "procurando assumir o seu estilo frontal e sem cedências", acabou por transformar o PSD num partido "feito à sua imagem e semelhança: um partido tecnocrático, um catch all party, ou seja, um partido sem fronteiras, onde todos poderiam vir plantar a sua tenda, desde que aceitassem a liderança indiscutida do então primeiro-ministro, e assim ajudassem a conquistar votos e a manter suseranias".
O livro, que também reproduz excertos de uma conferência dada por Júdice em 1981, quando se filiou no PSD, serviu para o autor reflectir sobre "o que falhou" nas últimas três décadas. E as falhas, que provocaram a "destruição do edifício" que Sá Carneiro tinha começado a construir, não são notórias apenas nos governos de Cavaco, mas também no Bloco Central, na governação de António Guterres e de Durão Barroso.
Contudo, Júdice dedica grande parte do capítulo A herança desbaratada a Cavaco, notando que, a partir de 85, as mudanças no PSD aproximaram-no do PS e dissiparam o legado de Sá Carneiro. Ao ponto de o PSD, nos dias de hoje, se apresentar como um partido "feudalizado, com militantes criados aos milhares para as trocas políticas". "Cavaco Silva fez um partido de consumidores e abdicou da bipolarização", afirma Júdice ao PÚBLICO, qualificando ainda o Presidente como "um grande político, que não é ideólogo, e que olha para a sociedade civil com uma certa suspeição". Entre 85 e 95, com duas maiorias absolutas, o então primeiro-ministro "aumentou o peso do Estado e apresentou-se como um líder autoritário, não permitindo a libertação da sociedade civil, como Sá Carneiro sempre defendera".
Ou seja, "desperdiçou" 10 anos: "Teve poder e tinha dinheiro a rodos. Se o Estado tivesse emagrecido, se ele tivesse alterado a lei laboral e libertasse a sociedade civil, hoje estaríamos melhor." "Com Cavaco teria podido ser diferente", lê-se no final do livro. Não foi.
http://jornal.publico.pt/noticia/25-11- ... mpressa%29
Quem tem acompanhado os meus comentários "politicos" sabe que penso exactamente o mesmo.
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Olá mais_um,
estou descobrindo o teu sentido "politico", lendo somente agora as tuas mensagens

Neste artigo, concordo em parte com o que apareçe aqui e com aquilo que discutímos em outro tópico.
Mas ficam-me algumas duvidas...
1) Será que Sá Carneiro teve tempo para deixar um legado tão grande ao PSD?
2) Será que Cavaco Silva não é a imagem verdadeira do PSD? Tal como na Revolução Russa, Lenine foi o idealizador, mas não foi Estaline a "face do regime"?
3) "PSD num partido "feito à sua imagem e semelhança: um partido tecnocrático, um catch all party, ... e assim ajudassem a conquistar votos e a manter suseranias"... Mas não é mais um partido "populista", tal como os outros, na politica portuguêsa?
4) "Cavaco Silva fez um partido de consumidores e abdicou da bipolarização"... Estará a referir-se que o PSD reduziu-se ao "consumo das massas", aos gastos exagerados?... Talvez deve-se tornar o PSD num partido de jatos particulares e de mansões?

Bem, o resto todos nós sabemos...
Paz, Pão, Povo e liberdade, todos sempre unidos no caminho da verdade....
(http://www.youtube.com/watch?v=ycDnQg9I ... re=related)
Abraço,
Mares.
Debates televisivos das presidenciais começam dia 14
07.12.2010 - 18:16 Por Maria Lopes
publico.pt
Os debates televisivos para as presidenciais já estão marcados: começam dia 14 de Dezembro com Francisco Lopes a enfrentar Fernando Nobre e terminam a 29 com Cavaco Silva frente a Manuel Alegre.
Depois dos avanços e recuos na marcação dos frente a frente sobretudo por causa da recusa de Cavaco Silva em participar em debates até formalizar a sua candidatura junto do Tribunal Constitucional, esta tarde as televisões e os representantes das cinco candidaturas chegaram a acordo quanto ao calendário. E os canais procederam ao sorteio entre si dos vários debates.
A estação pública acabou por ficar com quatro debates e cada um dos privados irá emitir três. Assim, em vez da intenção inicial das televisões de escapar à semana natalícia e concentrar os frente a frente entre os dias 8 e 21, o calendário prolonga-se desde o dia 14 até ao final do ano.
A duração dos debates mantém-se entre os 25 e os 30 minutos – metade do que foi nas presidenciais de 2006 -, que serão feitos num programa próprio, com cenário específico, logo a seguir aos noticiários da noite. Deverão começar entre as 20h30 e as 20h50, segundo acordaram os canais com as candidaturas. Por escrito ficou também já definido quem fala primeiro em cada debate e onde se senta cada um dos candidatos.
Dia Canal Candidatos
14 RTP Francisco Lopes - Fernando Nobre
16 RTP Manuel Alegre – Defensor Moura
17 SIC Cavaco Silva – Fernando Nobre
18 SIC Manuel Alegre – Francisco Lopes
21 TVI Cavaco Silva – Francisco Lopes
22 TVI Fernando Nobre – Manuel Alegre
23 SIC Cavaco Silva – Defensor Moura
27 RTP Defensor Moura – Manuel Alegre
28 TVI Francisco Lopes – Defensor Moura
29 RTP Cavaco Silva – Manuel Alegre
07.12.2010 - 18:16 Por Maria Lopes
publico.pt
Os debates televisivos para as presidenciais já estão marcados: começam dia 14 de Dezembro com Francisco Lopes a enfrentar Fernando Nobre e terminam a 29 com Cavaco Silva frente a Manuel Alegre.
Depois dos avanços e recuos na marcação dos frente a frente sobretudo por causa da recusa de Cavaco Silva em participar em debates até formalizar a sua candidatura junto do Tribunal Constitucional, esta tarde as televisões e os representantes das cinco candidaturas chegaram a acordo quanto ao calendário. E os canais procederam ao sorteio entre si dos vários debates.
A estação pública acabou por ficar com quatro debates e cada um dos privados irá emitir três. Assim, em vez da intenção inicial das televisões de escapar à semana natalícia e concentrar os frente a frente entre os dias 8 e 21, o calendário prolonga-se desde o dia 14 até ao final do ano.
A duração dos debates mantém-se entre os 25 e os 30 minutos – metade do que foi nas presidenciais de 2006 -, que serão feitos num programa próprio, com cenário específico, logo a seguir aos noticiários da noite. Deverão começar entre as 20h30 e as 20h50, segundo acordaram os canais com as candidaturas. Por escrito ficou também já definido quem fala primeiro em cada debate e onde se senta cada um dos candidatos.
Dia Canal Candidatos
14 RTP Francisco Lopes - Fernando Nobre
16 RTP Manuel Alegre – Defensor Moura
17 SIC Cavaco Silva – Fernando Nobre
18 SIC Manuel Alegre – Francisco Lopes
21 TVI Cavaco Silva – Francisco Lopes
22 TVI Fernando Nobre – Manuel Alegre
23 SIC Cavaco Silva – Defensor Moura
27 RTP Defensor Moura – Manuel Alegre
28 TVI Francisco Lopes – Defensor Moura
29 RTP Cavaco Silva – Manuel Alegre
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Cavaco só participa em debates após entregar processo de candidatura no tribunal
03.12.2010 - 12:02 Por Lusa
Cavaco Silva não participará em nenhum debate com outros candidatos presidenciais enquanto não entregar o processo de registo de candidatura no Tribunal Constitucional. O dia dessa formalização não foi, no entanto, avançado.
O prazo para a entrega do processo de registo de candidaturas às eleições presidenciais no Tribunal Constitucional termina a 23 de Dezembro.
“O candidato Aníbal Cavaco Silva aceita realizar debates com todos os restantes candidatos presidenciais”, afirma fonte da candidatura à Lusa, desvalorizando os argumentos de que o actual Presidente não quer debater com outros candidatos.
No entanto, a intenção manifestada pelas direcções das televisões de realizar debates televisivos todos antes do Natal, tem na candidatura de Cavaco uma forte oposição, dada a intenção de só querer participar nos debates depois da entrega formal do registo de candidatura. “O candidato Aníbal Cavaco Silva não realizará nenhum debate enquanto não entregar o processo de registo da sua candidatura no Tribunal Constitucional”, afirmou à Lusa fonte da candidatura de Cavaco Silva que, no entanto, não quis informar qual o dia em que prevê proceder a essa formalização.
Outra das condições impostas pela candidatura do actual Presidente da República prende-se com a igualdade de condições para todos os candidatos: “Os responsáveis pela candidatura de Aníbal Cavaco Silva não discutirão datas para os debates enquanto não estiver assegurada, em documento escrito, a igualdade de condições entre todos os candidatos para a realização dos debates”.
Na prática, até dia 23 de Dezembro, podem ser formalizadas novas candidaturas a Belém, pelo que a realização de debates até dia 18 impediriam essa igualdade de condições para eventuais candidaturas que venham a ser formalizadas perto do final do prazo definido por lei.
Os candidatos presidenciais Manuel Alegre e Francisco Lopes (PCP) desafiaram quinta-feira Cavaco Silva a esclarecer urgentemente qual é a sua disponibilidade para participar em debates televisivos com os restantes concorrentes, considerando “inaceitável” que o Presidente “continue a aproveitar-se das suas funções”.
As televisões têm procurado nos últimos dias agendar a realização de debates entre os candidatos presidenciais, mas até ao momento ainda não foi possível obter um consenso.
(será que ele está à espera do MJV?
)
03.12.2010 - 12:02 Por Lusa
Cavaco Silva não participará em nenhum debate com outros candidatos presidenciais enquanto não entregar o processo de registo de candidatura no Tribunal Constitucional. O dia dessa formalização não foi, no entanto, avançado.
O prazo para a entrega do processo de registo de candidaturas às eleições presidenciais no Tribunal Constitucional termina a 23 de Dezembro.
“O candidato Aníbal Cavaco Silva aceita realizar debates com todos os restantes candidatos presidenciais”, afirma fonte da candidatura à Lusa, desvalorizando os argumentos de que o actual Presidente não quer debater com outros candidatos.
No entanto, a intenção manifestada pelas direcções das televisões de realizar debates televisivos todos antes do Natal, tem na candidatura de Cavaco uma forte oposição, dada a intenção de só querer participar nos debates depois da entrega formal do registo de candidatura. “O candidato Aníbal Cavaco Silva não realizará nenhum debate enquanto não entregar o processo de registo da sua candidatura no Tribunal Constitucional”, afirmou à Lusa fonte da candidatura de Cavaco Silva que, no entanto, não quis informar qual o dia em que prevê proceder a essa formalização.
Outra das condições impostas pela candidatura do actual Presidente da República prende-se com a igualdade de condições para todos os candidatos: “Os responsáveis pela candidatura de Aníbal Cavaco Silva não discutirão datas para os debates enquanto não estiver assegurada, em documento escrito, a igualdade de condições entre todos os candidatos para a realização dos debates”.
Na prática, até dia 23 de Dezembro, podem ser formalizadas novas candidaturas a Belém, pelo que a realização de debates até dia 18 impediriam essa igualdade de condições para eventuais candidaturas que venham a ser formalizadas perto do final do prazo definido por lei.
Os candidatos presidenciais Manuel Alegre e Francisco Lopes (PCP) desafiaram quinta-feira Cavaco Silva a esclarecer urgentemente qual é a sua disponibilidade para participar em debates televisivos com os restantes concorrentes, considerando “inaceitável” que o Presidente “continue a aproveitar-se das suas funções”.
As televisões têm procurado nos últimos dias agendar a realização de debates entre os candidatos presidenciais, mas até ao momento ainda não foi possível obter um consenso.
(será que ele está à espera do MJV?

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Presidenciais com debates dois-a-dois a seguir ao Natal
27 de Novembro, 2010
Cavaco Silva deverá aceitar três ou quatro frente-a-frente televisivos com os restantes candidatos.
Numa reunião promovida pela SIC, ontem à noite, a equipa de Cavaco terá concordado com um modelo que implica a realização de 10 confrontos 2-a-2 (confirmando-se que todos os pré-candidatos conseguem obter o número de assinaturas para ir a votos). Estes frente-a-frente começam a seguir ao Natal, dia 26 ou 27, divididos pelas três televisões, (RTP, SIC e TVI), até ao início da campanha. Haverá ainda um ou dois debates com todos os candidatos presentes, já no período oficial de campanha.
O director de informação da SIC, Alcides Vieira, reconheceu ao SOL que «o calendário começa a apertar», por isso tomou a iniciativa de realizar o encontro de ontem com mandatários dos candidatos. A RTP e a TVI não foram convidadas. «Depois de acertamos com as candidaturas o modelo, vamos falar com as outras televisões. O normal é haver um sorteio», justifica Alcides Vieira.
No início da semana, Francisco Lopes, candidato do PCP, revelou que tinha escrito a todas as televisões, propondo debates a dois. E Manuel Alegre acusou Cavaco Silva de querer evitar confrontos.
SOL
27 de Novembro, 2010
Cavaco Silva deverá aceitar três ou quatro frente-a-frente televisivos com os restantes candidatos.
Numa reunião promovida pela SIC, ontem à noite, a equipa de Cavaco terá concordado com um modelo que implica a realização de 10 confrontos 2-a-2 (confirmando-se que todos os pré-candidatos conseguem obter o número de assinaturas para ir a votos). Estes frente-a-frente começam a seguir ao Natal, dia 26 ou 27, divididos pelas três televisões, (RTP, SIC e TVI), até ao início da campanha. Haverá ainda um ou dois debates com todos os candidatos presentes, já no período oficial de campanha.
O director de informação da SIC, Alcides Vieira, reconheceu ao SOL que «o calendário começa a apertar», por isso tomou a iniciativa de realizar o encontro de ontem com mandatários dos candidatos. A RTP e a TVI não foram convidadas. «Depois de acertamos com as candidaturas o modelo, vamos falar com as outras televisões. O normal é haver um sorteio», justifica Alcides Vieira.
No início da semana, Francisco Lopes, candidato do PCP, revelou que tinha escrito a todas as televisões, propondo debates a dois. E Manuel Alegre acusou Cavaco Silva de querer evitar confrontos.
SOL
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mais_um Escreveu:Quem tem acompanhado os meus comentários "politicos" sabe que penso exactamente o mesmo.
Mas se o Júdice sabia que o livro estava para sair, com este tipo de comentários, penso que faria mais sentido ter declinado discretamente o convite.
Comissão de honra não é propriamente um mero apoio ao candidato.
AutoMech Escreveu:Para quem foi convidado para a comissão de honra, são comentários pouco abonatórios sobre o seu candidato...Cavaco "destruiu" o PSD de Sá Carneiro, aumentou o peso do Estado e foi autoritário
José Miguel Júdice, da comissão de honra da candidatura de Cavaco, reflecte sobre o legado do fundador do PSD. O Presidente foi um dos "coveiros" do pensamento estratégico de Sá Carneiro
Ao longo dos últimos 30 anos, o pensamento político de Francisco Sá Carneiro desapareceu no PSD, apesar de as sucessivas lideranças invocarem constantemente o legado do fundador do partido. Mas terá sido nos governos de Cavaco Silva (1985/1995) que a mensagem política de Sá Carneiro foi completamente banida. Em 10 anos, assistiu-se à acentuada alteração da "matriz ideológica" do PSD, à "destruição do pensamento estratégico" do antigo primeiro-ministro da AD e à "mudança da natureza sociológica" do partido.
Um retrato muito pouco simpático de Cavaco Silva e do consulado cavaquista consta do livro O meu Sá Carneiro - Reflexões sobre o seu pensamento político (D. Quixote), do advogado José Miguel Júdice, que, à semelhança do que aconteceu nas últimas presidenciais, voltou a ser convidado para integrar a Comissão de Honra da recandidatura do Presidente da República. A obra chega às livrarias no fim-de-semana e será apresentada no dia 30, às 18h30, no El Corte Inglés, por Manuel Braga da Cruz, reitor da Universidade Católica.
Cavaco Silva, que "entrou na cena política como o verdadeiro herdeiro" de Sá Carneiro, "procurando assumir o seu estilo frontal e sem cedências", acabou por transformar o PSD num partido "feito à sua imagem e semelhança: um partido tecnocrático, um catch all party, ou seja, um partido sem fronteiras, onde todos poderiam vir plantar a sua tenda, desde que aceitassem a liderança indiscutida do então primeiro-ministro, e assim ajudassem a conquistar votos e a manter suseranias".
O livro, que também reproduz excertos de uma conferência dada por Júdice em 1981, quando se filiou no PSD, serviu para o autor reflectir sobre "o que falhou" nas últimas três décadas. E as falhas, que provocaram a "destruição do edifício" que Sá Carneiro tinha começado a construir, não são notórias apenas nos governos de Cavaco, mas também no Bloco Central, na governação de António Guterres e de Durão Barroso.
Contudo, Júdice dedica grande parte do capítulo A herança desbaratada a Cavaco, notando que, a partir de 85, as mudanças no PSD aproximaram-no do PS e dissiparam o legado de Sá Carneiro. Ao ponto de o PSD, nos dias de hoje, se apresentar como um partido "feudalizado, com militantes criados aos milhares para as trocas políticas". "Cavaco Silva fez um partido de consumidores e abdicou da bipolarização", afirma Júdice ao PÚBLICO, qualificando ainda o Presidente como "um grande político, que não é ideólogo, e que olha para a sociedade civil com uma certa suspeição". Entre 85 e 95, com duas maiorias absolutas, o então primeiro-ministro "aumentou o peso do Estado e apresentou-se como um líder autoritário, não permitindo a libertação da sociedade civil, como Sá Carneiro sempre defendera".
Ou seja, "desperdiçou" 10 anos: "Teve poder e tinha dinheiro a rodos. Se o Estado tivesse emagrecido, se ele tivesse alterado a lei laboral e libertasse a sociedade civil, hoje estaríamos melhor." "Com Cavaco teria podido ser diferente", lê-se no final do livro. Não foi.
http://jornal.publico.pt/noticia/25-11- ... mpressa%29
Quem tem acompanhado os meus comentários "politicos" sabe que penso exactamente o mesmo.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Para quem foi convidado para a comissão de honra, são comentários pouco abonatórios sobre o seu candidato...
http://jornal.publico.pt/noticia/25-11- ... mpressa%29
Cavaco "destruiu" o PSD de Sá Carneiro, aumentou o peso do Estado e foi autoritário
José Miguel Júdice, da comissão de honra da candidatura de Cavaco, reflecte sobre o legado do fundador do PSD. O Presidente foi um dos "coveiros" do pensamento estratégico de Sá Carneiro
Ao longo dos últimos 30 anos, o pensamento político de Francisco Sá Carneiro desapareceu no PSD, apesar de as sucessivas lideranças invocarem constantemente o legado do fundador do partido. Mas terá sido nos governos de Cavaco Silva (1985/1995) que a mensagem política de Sá Carneiro foi completamente banida. Em 10 anos, assistiu-se à acentuada alteração da "matriz ideológica" do PSD, à "destruição do pensamento estratégico" do antigo primeiro-ministro da AD e à "mudança da natureza sociológica" do partido.
Um retrato muito pouco simpático de Cavaco Silva e do consulado cavaquista consta do livro O meu Sá Carneiro - Reflexões sobre o seu pensamento político (D. Quixote), do advogado José Miguel Júdice, que, à semelhança do que aconteceu nas últimas presidenciais, voltou a ser convidado para integrar a Comissão de Honra da recandidatura do Presidente da República. A obra chega às livrarias no fim-de-semana e será apresentada no dia 30, às 18h30, no El Corte Inglés, por Manuel Braga da Cruz, reitor da Universidade Católica.
Cavaco Silva, que "entrou na cena política como o verdadeiro herdeiro" de Sá Carneiro, "procurando assumir o seu estilo frontal e sem cedências", acabou por transformar o PSD num partido "feito à sua imagem e semelhança: um partido tecnocrático, um catch all party, ou seja, um partido sem fronteiras, onde todos poderiam vir plantar a sua tenda, desde que aceitassem a liderança indiscutida do então primeiro-ministro, e assim ajudassem a conquistar votos e a manter suseranias".
O livro, que também reproduz excertos de uma conferência dada por Júdice em 1981, quando se filiou no PSD, serviu para o autor reflectir sobre "o que falhou" nas últimas três décadas. E as falhas, que provocaram a "destruição do edifício" que Sá Carneiro tinha começado a construir, não são notórias apenas nos governos de Cavaco, mas também no Bloco Central, na governação de António Guterres e de Durão Barroso.
Contudo, Júdice dedica grande parte do capítulo A herança desbaratada a Cavaco, notando que, a partir de 85, as mudanças no PSD aproximaram-no do PS e dissiparam o legado de Sá Carneiro. Ao ponto de o PSD, nos dias de hoje, se apresentar como um partido "feudalizado, com militantes criados aos milhares para as trocas políticas". "Cavaco Silva fez um partido de consumidores e abdicou da bipolarização", afirma Júdice ao PÚBLICO, qualificando ainda o Presidente como "um grande político, que não é ideólogo, e que olha para a sociedade civil com uma certa suspeição". Entre 85 e 95, com duas maiorias absolutas, o então primeiro-ministro "aumentou o peso do Estado e apresentou-se como um líder autoritário, não permitindo a libertação da sociedade civil, como Sá Carneiro sempre defendera".
Ou seja, "desperdiçou" 10 anos: "Teve poder e tinha dinheiro a rodos. Se o Estado tivesse emagrecido, se ele tivesse alterado a lei laboral e libertasse a sociedade civil, hoje estaríamos melhor." "Com Cavaco teria podido ser diferente", lê-se no final do livro. Não foi.
http://jornal.publico.pt/noticia/25-11- ... mpressa%29
'PR passou o mínimo da decência'
7 de Novembro, 2010
Por Helena Pereira*
Cavaco Silva chamou Eduardo Catroga a Belém para o convidar para a campanha. Manuel Alegre não gostou da atitude do seu adversário na corrida à Presidência da República.
Eduardo Catroga foi chamado a Belém há duas semanas para Cavaco Silva o convidar para ser o fund raising da sua campanha. O episódio foi contado pelo próprio Catroga, em entrevista ao Expresso, no sábado. E não passou despercebido à candidatura de Manuel Alegre.
«Cavaco Silva não sabe distinguir as funções de Presidente da República das de candidato. Exige-se o mínimo de decência», critica, em declarações ao SOL, o director de campanha de Manuel Alegre, Duarte Cordeiro.
Este responsável acrescenta, aliás, que quem faz questão de anunciar «que leva o seu próprio carro à sessão de apresentação da candidatura devia marcar reuniões sobre a campanha para outros locais que não o Palácio de Belém».
Além disso, conclui, «vê-se como, neste momento difícil para o país, o PR anda mais preocupado com a sua campanha eleitoral».
Catroga, que foi ministro das Finanças de Cavaco e é seu amigo pessoal, acabou, assim, por criar um embaraço ao Presidente-recandidato.
Manuel Alegre já alertou em várias ocasiões anteriores para a utilização do cargo de Presidente, por parte de Cavaco, para fazer campanha. «É absolutamente evidente que o PR utiliza as suas funções institucionais» para fazer campanha, insiste Cordeiro, dando como exemplo o facto de nas últimas semanas se ter deslocado a vários concelhos, na maioria liderados por autarcas do PSD, para fazer inaugurações.
helena.pereira@sol.pt com Sofia Rainho
7 de Novembro, 2010
Por Helena Pereira*
Cavaco Silva chamou Eduardo Catroga a Belém para o convidar para a campanha. Manuel Alegre não gostou da atitude do seu adversário na corrida à Presidência da República.
Eduardo Catroga foi chamado a Belém há duas semanas para Cavaco Silva o convidar para ser o fund raising da sua campanha. O episódio foi contado pelo próprio Catroga, em entrevista ao Expresso, no sábado. E não passou despercebido à candidatura de Manuel Alegre.
«Cavaco Silva não sabe distinguir as funções de Presidente da República das de candidato. Exige-se o mínimo de decência», critica, em declarações ao SOL, o director de campanha de Manuel Alegre, Duarte Cordeiro.
Este responsável acrescenta, aliás, que quem faz questão de anunciar «que leva o seu próprio carro à sessão de apresentação da candidatura devia marcar reuniões sobre a campanha para outros locais que não o Palácio de Belém».
Além disso, conclui, «vê-se como, neste momento difícil para o país, o PR anda mais preocupado com a sua campanha eleitoral».
Catroga, que foi ministro das Finanças de Cavaco e é seu amigo pessoal, acabou, assim, por criar um embaraço ao Presidente-recandidato.
Manuel Alegre já alertou em várias ocasiões anteriores para a utilização do cargo de Presidente, por parte de Cavaco, para fazer campanha. «É absolutamente evidente que o PR utiliza as suas funções institucionais» para fazer campanha, insiste Cordeiro, dando como exemplo o facto de nas últimas semanas se ter deslocado a vários concelhos, na maioria liderados por autarcas do PSD, para fazer inaugurações.
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Cavaco arrasa Alegre nas intenções de voto
29/10/10 00:05
economico.pt
Sondagem da Marktest para o Económico e TSF dá 71% de intenções de voto ao actual Presidente e 20% a Alegre, a 85 dias das eleições.
A 85 dias dos portugueses escolherem o próximo Presidente da República, Cavaco Silva parte com uma vantagem confortável, com mais de 50 pontos percentuais de diferença face ao seu principal adversário.
De acordo com o barómetro de Outubro da Marktest para o Diário Económico e TSF, o actual Presidente recolhe 71% das intenções de voto face aos 20% de Manuel Alegre. Fernando Nobre fica-se pelos 5%, Francisco Lopes (apoiado pelo PCP) por uns residuais 1%, o mesmo valor que é atribuído ao deputado socialista Defensor de Moura.
Com o trabalho de campo a ser realizado já depois do actual Chefe de Estado ter confirmado que era candidato mas ainda antes da apresentação formal da candidatura, o dado mais surpreendente deste estudo de opinião está na erosão de votos de Manuel Alegre entre o eleitorado socialista.
No mês de Setembro 49% dos votantes PS davam o sentido do seu voto ao poeta, em Outubro esse valor recuou para 38%. Num clima de austeridade e de enorme pressão sobre o Governo de José Sócrates, 54% dos votantes PS elegeriam Cavaco Silva se as eleições presidenciais fossem hoje. Entre o eleitorado PSD, o ex-líder do partido faz praticamente o pleno: 95% dos votos social-democratas, Alegre tem uns inexpressivos 2%.
29/10/10 00:05
economico.pt
Sondagem da Marktest para o Económico e TSF dá 71% de intenções de voto ao actual Presidente e 20% a Alegre, a 85 dias das eleições.
A 85 dias dos portugueses escolherem o próximo Presidente da República, Cavaco Silva parte com uma vantagem confortável, com mais de 50 pontos percentuais de diferença face ao seu principal adversário.
De acordo com o barómetro de Outubro da Marktest para o Diário Económico e TSF, o actual Presidente recolhe 71% das intenções de voto face aos 20% de Manuel Alegre. Fernando Nobre fica-se pelos 5%, Francisco Lopes (apoiado pelo PCP) por uns residuais 1%, o mesmo valor que é atribuído ao deputado socialista Defensor de Moura.
Com o trabalho de campo a ser realizado já depois do actual Chefe de Estado ter confirmado que era candidato mas ainda antes da apresentação formal da candidatura, o dado mais surpreendente deste estudo de opinião está na erosão de votos de Manuel Alegre entre o eleitorado socialista.
No mês de Setembro 49% dos votantes PS davam o sentido do seu voto ao poeta, em Outubro esse valor recuou para 38%. Num clima de austeridade e de enorme pressão sobre o Governo de José Sócrates, 54% dos votantes PS elegeriam Cavaco Silva se as eleições presidenciais fossem hoje. Entre o eleitorado PSD, o ex-líder do partido faz praticamente o pleno: 95% dos votos social-democratas, Alegre tem uns inexpressivos 2%.
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Ramalho Eanes preside à Comissão de Honra de Cavaco Silva
25.10.2010 - 10:03 Por PÚBLICO
O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes deverá presidir à Comissão de Honra da recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República, que amanhã é apresentada no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, divulgou a Rádio Renascença.
João Lobo Antunes deverá voltar a ser o mandatário nacional, do actual Presidente, nesta recandidatura. O director de campanha será Luís Palha, ex-secretário de Estado do Comércio e actual administrador da Jerónimo Martins.
Segundo a Renascença, está praticamente encerrada a lista de nomes dos mandatários distritais, que, em 2005, foram ocupados por Medina Carreira, em Lisboa, e por Valente de Oliveira, no Porto.
A fadista Kátia Guerreiro deverá manter-se como mandatária da juventude.
25.10.2010 - 10:03 Por PÚBLICO
O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes deverá presidir à Comissão de Honra da recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República, que amanhã é apresentada no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, divulgou a Rádio Renascença.
João Lobo Antunes deverá voltar a ser o mandatário nacional, do actual Presidente, nesta recandidatura. O director de campanha será Luís Palha, ex-secretário de Estado do Comércio e actual administrador da Jerónimo Martins.
Segundo a Renascença, está praticamente encerrada a lista de nomes dos mandatários distritais, que, em 2005, foram ocupados por Medina Carreira, em Lisboa, e por Valente de Oliveira, no Porto.
A fadista Kátia Guerreiro deverá manter-se como mandatária da juventude.
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kanes Escreveu:dar-lhe a possibilidade de estar no boletim de voto, e ouvirem as barbaridades que ele tem a dizer, só mostra a decadencia a que este pais continua a cair!
Ele ainda não reuniu assinaturas Kanes. Já noutras campanhas se perfilou como potencial candidato mas nunca conseguiu.
Agora o nível de alguns políticos bem merecia ter o MJV a concorrer com eles.
E até tinha muito interesse em ver qual seria a votação (típica de protesto) nele. Eu com a simpatia que tenho pela classe política iria pensar 3 vezes...
Entrevista a Manuel João Vieira: http://www.vidas.xl.pt/noticia.aspx?cha ... 0d4205da12
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Alegre promete 'dignificar' estatutos das regiões
23 de Outubro, 2010
O candidato presidencial Manuel Alegre promete «dignificar» os estatutos político-administrativos das regiões autónomas, combatendo «os preconceitos e o desconhecimento», mas adverte que na Madeira autonomia tem de ser «sinónimo de democracia» e «respeito pela diferença».
Manuel Alegre assume estas posições num manifesto dedicado à questão das autonomias regionais e ao qual a agência Lusa teve acesso.
Neste manifesto, Manuel Alegre, que visitará a Madeira na terça feira - dia em que Cavaco Silva anunciará a sua recandidatura a chefe de Estado -, toca num dos pontos que, na legislatura anterior, maior tensão política motivou entre o PS e o Presidente da República: o Estatuto Político - Administrativo dos Açores.
Para o candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, «a autonomia é sinónimo de liberdade» e o seu aprofundamento «reforça a especificidade dos Açores e da Madeira como parte integrante da identidade nacional portuguesa».
«Por isso mesmo, torna-se um imperativo de pedagogia democrática acarinhar estas expressões de poder regional e combater os preconceitos e o desconhecimento que ainda persistem em certos sectores da opinião pública portuguesa relativamente às experiências autonómicas atlânticas», defende Manuel Alegre.
Manuel Alegre considera mesmo que «uma das maiores conquistas do Portugal democrático foi a consagração, na Constituição da República e na prática social, das autonomias político-administrativas dos Açores e da Madeira».
«O reconhecimento devido às Assembleias Legislativas regionais como primeiro órgão de poder autonómico, a clarificação da competência legislativa, a dignificação dos respectivos Estatutos Político-Administrativos e a sua conformidade com a Constituição, o incremento da cooperação entre a República e as autonomias e a preservação de regras claras de relacionamento financeiro são, pois, tarefas face às quais o Presidente da República deve desenvolver uma influência positiva e unificadora», defende Alegre.
No manifesto, no entanto, o candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda faz também referências à situação concreta da Madeira.
«Para todos, e para a Madeira em particular, a autonomia tem que ser, também, sinónimo de democracia, construída no respeito pela diferença de opinião, na concretização dos direitos, na participação cívica e na redução das desigualdades sociais. Comigo na Presidência, os madeirenses podem ter a certeza que haverá compreensão, solidariedade e apoio», acrescenta.
Lusa / SOL
23 de Outubro, 2010
O candidato presidencial Manuel Alegre promete «dignificar» os estatutos político-administrativos das regiões autónomas, combatendo «os preconceitos e o desconhecimento», mas adverte que na Madeira autonomia tem de ser «sinónimo de democracia» e «respeito pela diferença».
Manuel Alegre assume estas posições num manifesto dedicado à questão das autonomias regionais e ao qual a agência Lusa teve acesso.
Neste manifesto, Manuel Alegre, que visitará a Madeira na terça feira - dia em que Cavaco Silva anunciará a sua recandidatura a chefe de Estado -, toca num dos pontos que, na legislatura anterior, maior tensão política motivou entre o PS e o Presidente da República: o Estatuto Político - Administrativo dos Açores.
Para o candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda, «a autonomia é sinónimo de liberdade» e o seu aprofundamento «reforça a especificidade dos Açores e da Madeira como parte integrante da identidade nacional portuguesa».
«Por isso mesmo, torna-se um imperativo de pedagogia democrática acarinhar estas expressões de poder regional e combater os preconceitos e o desconhecimento que ainda persistem em certos sectores da opinião pública portuguesa relativamente às experiências autonómicas atlânticas», defende Manuel Alegre.
Manuel Alegre considera mesmo que «uma das maiores conquistas do Portugal democrático foi a consagração, na Constituição da República e na prática social, das autonomias político-administrativas dos Açores e da Madeira».
«O reconhecimento devido às Assembleias Legislativas regionais como primeiro órgão de poder autonómico, a clarificação da competência legislativa, a dignificação dos respectivos Estatutos Político-Administrativos e a sua conformidade com a Constituição, o incremento da cooperação entre a República e as autonomias e a preservação de regras claras de relacionamento financeiro são, pois, tarefas face às quais o Presidente da República deve desenvolver uma influência positiva e unificadora», defende Alegre.
No manifesto, no entanto, o candidato presidencial apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda faz também referências à situação concreta da Madeira.
«Para todos, e para a Madeira em particular, a autonomia tem que ser, também, sinónimo de democracia, construída no respeito pela diferença de opinião, na concretização dos direitos, na participação cívica e na redução das desigualdades sociais. Comigo na Presidência, os madeirenses podem ter a certeza que haverá compreensão, solidariedade e apoio», acrescenta.
Lusa / SOL
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Alegre acusa Cavaco de recrutar crianças em escolas
por Lusa
O candidato presidencial Manuel Alegre afirmou hoje ter informações de que estão a ser recrutadas crianças em escolas para levarem "bandeirinhas" para as visitas do Presidente da República a determinados concelhos do país.
Falando com os jornalistas no final da sessão de inauguração da sua sede de candidatura, Alegre renovou o apelo para que Cavaco Silva se assuma como candidato a Presidente da República, invocando uma questão de igualdade de meios entre todos os candidatos.
"Temos de ficar numa posição de igualdade, porque todos os actos que praticamos, todas as despesas que fazemos, nós candidatos, são obrigatoriamente declaradas, mas o Presidente da República tem estado bastante em campanha eleitoral", apontou o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda.
Manuel Alegre referiu-se depois às visitas feitas pelo chefe de Estado nos últimos tempos.
"O Presidente [da República] tem feito deslocações, visitas aos seus bastiões eleitorais, inclusivamente em sítios onde, segundo me disseram, vão recrutar crianças às escolas com bandeirinhas, como em tempos que deviam estar no passado", acusou o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda.
por Lusa
O candidato presidencial Manuel Alegre afirmou hoje ter informações de que estão a ser recrutadas crianças em escolas para levarem "bandeirinhas" para as visitas do Presidente da República a determinados concelhos do país.
Falando com os jornalistas no final da sessão de inauguração da sua sede de candidatura, Alegre renovou o apelo para que Cavaco Silva se assuma como candidato a Presidente da República, invocando uma questão de igualdade de meios entre todos os candidatos.
"Temos de ficar numa posição de igualdade, porque todos os actos que praticamos, todas as despesas que fazemos, nós candidatos, são obrigatoriamente declaradas, mas o Presidente da República tem estado bastante em campanha eleitoral", apontou o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda.
Manuel Alegre referiu-se depois às visitas feitas pelo chefe de Estado nos últimos tempos.
"O Presidente [da República] tem feito deslocações, visitas aos seus bastiões eleitorais, inclusivamente em sítios onde, segundo me disseram, vão recrutar crianças às escolas com bandeirinhas, como em tempos que deviam estar no passado", acusou o candidato apoiado pelo PS e Bloco de Esquerda.
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Vamos todos ajudar MJV a ser candidato, e que seja o nosso "Tiririca" para ver se anima a nossa politica
Em Baixo o Link para preencher as declarações e juntar as 7500 assinaturas necessarias para MJV se poder candidatar.
www.vieira2011.com/assina.htm

Em Baixo o Link para preencher as declarações e juntar as 7500 assinaturas necessarias para MJV se poder candidatar.
www.vieira2011.com/assina.htm
E Ninguém fala do Candidato Vieira porquê????
Há um candidato que só os mais atentos conhecem, mas que promete uma divertida
campanha...
Falo de MANUEL JOÃO VIEIRA, vocalista dos Irmãos Catita e dos ENA PA 2000
Para ficarem a conhecer melhor o "Candidato" aqui fica o CV tirado do site da candidatura www.Vieira2011.com
MANUEL JOÂO VIEIRA
Manuel João Edmundo Guedes Matraquilho Bonifácio Hércules DeSotto Sottomayor Vidigueira Vidigal Venceslau Gonçalves Bettencourt Rodrigues Vieira, nasceu em 1962 e pouco tempo depois em 1963 sendo o únicio candidato desta cor política (burro quando foge) a ter nascido duas vezes. Desde a mais tenra idade revelou as mais diversas aptidões: esgrima, natação sincronizada, cavaquinho, escalada, montagem de kits, nouvelle cuisine, pesca desportiva, física nuclear (I e II), gaspacho andaluz, artes marciais diversas, e uma impressionante gama de instrumentos musicais: harpa, clavicórdio, ferrinhos, bongo, gongo, piano acústico, piano nobile e trombone de varas. Fez parte parte do famoso sexteto de tubas de Igor Bobosvsky e foi tenor attachée na penitenciária de Pinheiro da Cruz onde esteve preso pro tráfico de vaselina, cocaina, bensedrina, chocolates Regina e aspirina. Adolescência: começou a masturbar-se aos 5 meses com a mão direita e aos 7 meses descobre com perplexidade a mão esquerda. O perímetro abdominal, digamos avantajado impediu a prática da auto-satisfação oral.
Realizou 172 excursões a Fátima, de costas, a fazer o pino, de joelhos, de patins, em queda livre, de barriga, de marcha atrás, sóbrio, grosso, detendo o record mundial e europeu de curas milagrosas à vista do santuário. Apalpou o rabo com sucesso ao papa João Paulo II.
Já antes tinha feito com relativo sucesso o exame da 1ª classe (ensino especial). Preocupado com a fome em África compra uns óculos Rayban em 1987 (partiram-se no ano seguinte). É preso por exibicionismo nos seguintes espaços verdes: Cemitério do Alto de São João, Rotunda do Aeroporto, Jardim da Estrela e Monsanto. Finalmente aos 7 anos realiza os seguintes incêndios: Grande Incêndio da Pampilhosa da Serra (falsamente atribuído ao comboio a vapor), 1965, grande incêndio de Roma (falsamente atribuído a Nero).
Faz do grupo Irmãos Chuchets de Massassuchets. Ganha o concurso para o nome da cidade de Porto. Tem a ideia para a esfinge mas quem ganha o concurso é o Siza (daí a falta do nariz por causa do minimalismo do Porto).
Liceu: conhece alguns jovens promissores como Theodor Roosevelt, Nelson Mandela, Nelson Ned, Pestana e Brito, e Adolf Hitler.
Autor dos livros: Código da Estrada, A nossa vida sexual, Páginas Amarelas 1967, 1968 e 1970, Pato Donald números 7, 19 e 40,
Mais tarde fez a proeza épica de atravessar o oceano Atlantico a pé, a nado, por cima do fundo do mar e por baixo da crosta terreste.
No 25 de Abril de 1973 julga que está no 25 de Abril de 1974, pelo que tem que regressar à clandestinidade na Flandres, ganhando o torneio de sueca da batalha de La Lys, para ser honrosamente recambiado para guarda do parque nacional do Buçaco (suplente). Joga na equipa dos "seis violinos" nas seguintes modalidades: matraquilhos (espectador), Futebol de pé (avançado centro), andebol de pé. Frequenta vários cursos de artes marciais, especializando-se no jogo do pau, porrada à traição e jogos de sociedade.
Invenções: Contraplacado (1914), Cortiça (1920), Telenovela (1921) e outras.
Ingressa na vida política como director regional das páginas amarelas da Golegã em 1999. Ministro da Cultura do Burkina Faso em 1989, Pasta de dentes do Ministro sem Pasta do Governo de Pinheiro de Azevedo em 1979. Sub-emprenteiro das obras da Torralta na Expo 98 em 1978.
Penas de prisão (leves): assalto com arma branca às bombas de gasolina de Alcácer do Sal (norte) Leiria, Setúbal, Miróbriga, Santa Comba Dão e Leiria (este). Perde o concurso para comandante do paquete "Titanic" caindo no inferno do álcool, cocaína, vaselina, morfina e Sumol de Ananás. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Fala fluentemente as seguintes linguas: Português, Brasileiro, Mirandês e Alentejano. Prémio Nobel da Fisico-Química, Aritmética e respiração boca a boca. Vive e trabalha no Rio de Janeiro (outra vez). É expulso da universidade de Coimbra por teorizar a homossexualidade. Vive e trabalha em campo de Ourique.
(continua nos próximos capítulos)

Falo de MANUEL JOÃO VIEIRA, vocalista dos Irmãos Catita e dos ENA PA 2000

Para ficarem a conhecer melhor o "Candidato" aqui fica o CV tirado do site da candidatura www.Vieira2011.com
MANUEL JOÂO VIEIRA
Manuel João Edmundo Guedes Matraquilho Bonifácio Hércules DeSotto Sottomayor Vidigueira Vidigal Venceslau Gonçalves Bettencourt Rodrigues Vieira, nasceu em 1962 e pouco tempo depois em 1963 sendo o únicio candidato desta cor política (burro quando foge) a ter nascido duas vezes. Desde a mais tenra idade revelou as mais diversas aptidões: esgrima, natação sincronizada, cavaquinho, escalada, montagem de kits, nouvelle cuisine, pesca desportiva, física nuclear (I e II), gaspacho andaluz, artes marciais diversas, e uma impressionante gama de instrumentos musicais: harpa, clavicórdio, ferrinhos, bongo, gongo, piano acústico, piano nobile e trombone de varas. Fez parte parte do famoso sexteto de tubas de Igor Bobosvsky e foi tenor attachée na penitenciária de Pinheiro da Cruz onde esteve preso pro tráfico de vaselina, cocaina, bensedrina, chocolates Regina e aspirina. Adolescência: começou a masturbar-se aos 5 meses com a mão direita e aos 7 meses descobre com perplexidade a mão esquerda. O perímetro abdominal, digamos avantajado impediu a prática da auto-satisfação oral.
Realizou 172 excursões a Fátima, de costas, a fazer o pino, de joelhos, de patins, em queda livre, de barriga, de marcha atrás, sóbrio, grosso, detendo o record mundial e europeu de curas milagrosas à vista do santuário. Apalpou o rabo com sucesso ao papa João Paulo II.
Já antes tinha feito com relativo sucesso o exame da 1ª classe (ensino especial). Preocupado com a fome em África compra uns óculos Rayban em 1987 (partiram-se no ano seguinte). É preso por exibicionismo nos seguintes espaços verdes: Cemitério do Alto de São João, Rotunda do Aeroporto, Jardim da Estrela e Monsanto. Finalmente aos 7 anos realiza os seguintes incêndios: Grande Incêndio da Pampilhosa da Serra (falsamente atribuído ao comboio a vapor), 1965, grande incêndio de Roma (falsamente atribuído a Nero).
Faz do grupo Irmãos Chuchets de Massassuchets. Ganha o concurso para o nome da cidade de Porto. Tem a ideia para a esfinge mas quem ganha o concurso é o Siza (daí a falta do nariz por causa do minimalismo do Porto).
Liceu: conhece alguns jovens promissores como Theodor Roosevelt, Nelson Mandela, Nelson Ned, Pestana e Brito, e Adolf Hitler.
Autor dos livros: Código da Estrada, A nossa vida sexual, Páginas Amarelas 1967, 1968 e 1970, Pato Donald números 7, 19 e 40,
Mais tarde fez a proeza épica de atravessar o oceano Atlantico a pé, a nado, por cima do fundo do mar e por baixo da crosta terreste.
No 25 de Abril de 1973 julga que está no 25 de Abril de 1974, pelo que tem que regressar à clandestinidade na Flandres, ganhando o torneio de sueca da batalha de La Lys, para ser honrosamente recambiado para guarda do parque nacional do Buçaco (suplente). Joga na equipa dos "seis violinos" nas seguintes modalidades: matraquilhos (espectador), Futebol de pé (avançado centro), andebol de pé. Frequenta vários cursos de artes marciais, especializando-se no jogo do pau, porrada à traição e jogos de sociedade.
Invenções: Contraplacado (1914), Cortiça (1920), Telenovela (1921) e outras.
Ingressa na vida política como director regional das páginas amarelas da Golegã em 1999. Ministro da Cultura do Burkina Faso em 1989, Pasta de dentes do Ministro sem Pasta do Governo de Pinheiro de Azevedo em 1979. Sub-emprenteiro das obras da Torralta na Expo 98 em 1978.
Penas de prisão (leves): assalto com arma branca às bombas de gasolina de Alcácer do Sal (norte) Leiria, Setúbal, Miróbriga, Santa Comba Dão e Leiria (este). Perde o concurso para comandante do paquete "Titanic" caindo no inferno do álcool, cocaína, vaselina, morfina e Sumol de Ananás. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Fala fluentemente as seguintes linguas: Português, Brasileiro, Mirandês e Alentejano. Prémio Nobel da Fisico-Química, Aritmética e respiração boca a boca. Vive e trabalha no Rio de Janeiro (outra vez). É expulso da universidade de Coimbra por teorizar a homossexualidade. Vive e trabalha em campo de Ourique.
(continua nos próximos capítulos)
Instabilidade começa a retirar fôlego a Cavaco
13 Outubro 2010 | 00:01
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
O ambiente de instabilidade política pelo impasse em torno da aprovação do Orçamento do Estado para 2011 parece já começar a penalizar Cavaco Silva, enquanto putativo candidato a um segundo mandato em Belém, apesar de se manter na dianteira para as Presidenciais de 23 de Janeiro.
De acordo com o barómetro da Aximage para o Negócios, no último mês o actual chefe de Estado perdeu três pontos nas intenções de voto para as Presidenciais de 23 de Janeiro, baixando de 58,1% para 55,1% em Outubro.
O principal beneficiado desta quebra foi Manuel Alegre, o candidato apoiado pelo PS e pelo BE que já se encontra em pré-campanha, passando de 32,1% para 35,7%.
13 Outubro 2010 | 00:01
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
O ambiente de instabilidade política pelo impasse em torno da aprovação do Orçamento do Estado para 2011 parece já começar a penalizar Cavaco Silva, enquanto putativo candidato a um segundo mandato em Belém, apesar de se manter na dianteira para as Presidenciais de 23 de Janeiro.
De acordo com o barómetro da Aximage para o Negócios, no último mês o actual chefe de Estado perdeu três pontos nas intenções de voto para as Presidenciais de 23 de Janeiro, baixando de 58,1% para 55,1% em Outubro.
O principal beneficiado desta quebra foi Manuel Alegre, o candidato apoiado pelo PS e pelo BE que já se encontra em pré-campanha, passando de 32,1% para 35,7%.
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O Manuel (j vieira) de tão louco que é, é, como a ironia que de vez em quando nos aparece como a mais normal das recorrências, o mais equlibrado e profundo macaco político.
Ele desta vez promete que usará o seu poder para dissolver o parlamento, em aguardente.
Promete também implantar a cultura milenar de outros povos em que os homens têm direito a setenta virgens, mas sem terem necessidade de se fazer explodir.
Ele desta vez promete que usará o seu poder para dissolver o parlamento, em aguardente.
Promete também implantar a cultura milenar de outros povos em que os homens têm direito a setenta virgens, mas sem terem necessidade de se fazer explodir.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
O Alegre é um palhacito... basta ouvir as declarações dele...
Para além de não dizer aquilo que faria, não é capaz de ser coerente no que defende.
O objectivo de vida do Alegre é apenas criticar o Cavaco... faça o que o Cavaco fizer!
- num dia critica o Cavaco de se intrometer no governo
- noutro dia critica por ainda não se ter intrometido e reunido os partidos por causa do orçamento (mesmo antes do PS dizer qualquer coisa sobre o orçamento ou apresentar no parlamento)
- logo a seguir critica o Cavaco por fazer campanha ao se reunir com os partidos por causa do orçamento
- depois critica que não pode apoiar cortes e aumento de impostos
- mas depois do PS dizer que precisa mesmo de aprovar o orçamento, já vem dizer que temos de compreender
- critica o Cavaco por ser culpado pela crise, quando quem governa não é o Cavaco
- curiosamente o Alegre também esteve no parlamento e exactamente num partido e num lugar onde poderia aplicar o seu voto
Com um político destes, creio que para além de ser Péssimo para o PS será pior ainda para o país!!!
O senhor pensa que a política é uma poesia, mas tem de rever as suas orientações!
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Para além de não dizer aquilo que faria, não é capaz de ser coerente no que defende.
O objectivo de vida do Alegre é apenas criticar o Cavaco... faça o que o Cavaco fizer!
- num dia critica o Cavaco de se intrometer no governo
- noutro dia critica por ainda não se ter intrometido e reunido os partidos por causa do orçamento (mesmo antes do PS dizer qualquer coisa sobre o orçamento ou apresentar no parlamento)
- logo a seguir critica o Cavaco por fazer campanha ao se reunir com os partidos por causa do orçamento
- depois critica que não pode apoiar cortes e aumento de impostos
- mas depois do PS dizer que precisa mesmo de aprovar o orçamento, já vem dizer que temos de compreender
- critica o Cavaco por ser culpado pela crise, quando quem governa não é o Cavaco
- curiosamente o Alegre também esteve no parlamento e exactamente num partido e num lugar onde poderia aplicar o seu voto
Com um político destes, creio que para além de ser Péssimo para o PS será pior ainda para o país!!!
O senhor pensa que a política é uma poesia, mas tem de rever as suas orientações!
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