Batemos com os Cabeça na parede???? sim ou Não?
Ele é irresponsável ao proferir estas declarações, e na defesa à OPA ao banco também o foi.
Penso que nesta altura, ou se aconselham medidas, como por exemplo endividamento desenfreado como estocada final, ou se está calado..
Reparem num exercicio:
É melhor Portugal falir com 3 pontes sobre o tejo ou 4?
Penso que nesta altura, ou se aconselham medidas, como por exemplo endividamento desenfreado como estocada final, ou se está calado..
Reparem num exercicio:
É melhor Portugal falir com 3 pontes sobre o tejo ou 4?

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artista Escreveu:JCS Escreveu:
e o que teria acontecido ao BCP se comprasse o BPI a 7 euros (não foram 7,5?)? já teria falido?!
abraços
artista
Boas Artista. Quem sabe... mas que os accionistas do BPI estariam agora carregadinhos de capital, estariam...
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
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"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
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"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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JCS Escreveu:
A Opazinha a €7,00 afinal era tão boa...
Eu já disse aqui algumas vezes que é um assunto que me passa frequentemente pela cabeça... será que não estão já todos arrependidos de não terem aceite? e o que teria acontecido ao BCP se comprasse o BPI a 7 euros (não foram 7,5?)? já teria falido?!
abraços
artista
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Lion_Heart Escreveu:O Ulrich também é bom a dizer asneiradas.
As vezes até me pergunto como chegou a CEO do BPI.
Se vai bater na parede a culpa e dele!
Ninguém o mandou endividar-se!
A culpa do Estado estar super endividado também é da banca. Ainda hoje o disse na sic o José Gomes Ferreira.
Andaram todos a (m a m a r) a custa do Estado. Faliram o Estado, agora querem fugir.
Assumam as responsabilidades como todos os outros.
A Opazinha a €7,00 afinal era tão boa...
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A alegoria do PORCO (PIG)
Fernando Ulrich em desenhos animados:
Imaginem um PORCO (um dos PIGs ou vários) a tentar subir um tabuleiro de inox, inclinado, com uma Bruta PAREDE cá em baixo!
As medidas que deveriam ser tomadas para evitar que o PORCO se esborrache contra a parede, deveria ser aliviar a inclinação da rampa.
Mas não! O que estes Senhores politicos, que nos governam há uns anos, fazem, é cada vez mais inclinar o tabuleiro e de vez em quando, para piorar ainda mais as coisas, atiram para lá uns "baldes de manteiga".
Coitado do PIG, ele bem olha para trás, vendo aquela Parede Grossa de Betão lá em baixo e tenta, tenta subir a rampa.....mas enfim.
O resto deste filme deixo á consideração de cada um.
Imaginem um PORCO (um dos PIGs ou vários) a tentar subir um tabuleiro de inox, inclinado, com uma Bruta PAREDE cá em baixo!
As medidas que deveriam ser tomadas para evitar que o PORCO se esborrache contra a parede, deveria ser aliviar a inclinação da rampa.
Mas não! O que estes Senhores politicos, que nos governam há uns anos, fazem, é cada vez mais inclinar o tabuleiro e de vez em quando, para piorar ainda mais as coisas, atiram para lá uns "baldes de manteiga".
Coitado do PIG, ele bem olha para trás, vendo aquela Parede Grossa de Betão lá em baixo e tenta, tenta subir a rampa.....mas enfim.
O resto deste filme deixo á consideração de cada um.
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Não vamos nada bater com acabeça.
O nosso PM até já tem um par para dançar o tango.(será que isto tem alguma coisa a ver com a intervenção so presidente da republica)
Isto agora vai ser melhor que o bailinho da Madeira do JJ.
Não se esqueçam é de uma coisa. No final das contas, nós o povo é que é culpado disto tudo porque, somos
improdutivos,calões, só gostamos de enganar o estado,somos subsidio-dependentes Etc... Estc...
Se o Bordalo Pinheiro fosse vivo tenho a certeza que alterava a figura actual do zé do manguito, porque isto já lá não vai nem de G3 quanto mais de manguitos.
O nosso PM até já tem um par para dançar o tango.(será que isto tem alguma coisa a ver com a intervenção so presidente da republica)
Isto agora vai ser melhor que o bailinho da Madeira do JJ.
Não se esqueçam é de uma coisa. No final das contas, nós o povo é que é culpado disto tudo porque, somos
improdutivos,calões, só gostamos de enganar o estado,somos subsidio-dependentes Etc... Estc...
Se o Bordalo Pinheiro fosse vivo tenho a certeza que alterava a figura actual do zé do manguito, porque isto já lá não vai nem de G3 quanto mais de manguitos.
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Azelha13 Escreveu:Só não percebo uma coisa, então para se financiarem no exterior podem pagar entre 4 a 6 % e aqui em Portugal dão no máximo 1%.
Não percebo a razão porque não o fazem, bastaria que os bancos pagassem juros decentes e de certeza que conseguiriam captar muitos depósitos.
Desculpem a ignorância, se alguém me conseguisse explicar a razão de não o fazerem agradeço
Isso já foi explicado aí várias vezes.
O problema é que neste país não há dinheiro disponível que chegue para financiar a dívida.
A dívida externa total do país (pública + privada) vai nos 300% do PIB e a subir. A taxa de poupança vai nos 8% do PIB e a descer. A taxa de poupança líquida (a bruta - a depreciação do capital) até é negativa.
Este país não tem capacidade para se autofinanciar. Ponto. Estamos totalmente dependentes dos outros.
E ainda por cima as medidas de aumento dos impostos para reduzir a dívida pública vão apenas transferir a dívida pública para dívida privada. Ou seja, não reduzem a dívida total.
Os bancos portugueses estão com cada vez maior dificuladde em se financiarem lá fora. Uma das razões é precisamente a baixa do rating do Estado, isso afecta o rating dos bancos porque o Estado é o garante último da solvabilidade dos bancos, se o seu rating baixa o dos bancos baixa por arrasto.
Bancos portugueses viveram esta semana situação aflitiva
Oficialmente ainda nenhum banco admite, mas uma nova crise de crédito às empresas e famílias pode estar para breve. Na semana passada e nos primeiros dias desta semana, algumas das principais instituições financeiras portuguesas decidiram adiar, ou mesmo cancelar, contratos de crédito que estavam agendados, apurou o SOL junto de fontes da banca e de empresas.
O problema resulta das dificuldades de financiamento dos bancos no mercado externo, agudizadas na primeira semana de Maio, quando a situação na Grécia se agudizou. Foi mesmo registado o encerramento temporário de linhas de crédito de instituições financeiras portuguesas junto de entidades internacionais.
Em entrevista ao SOL, o gestor e ex-ministro das Finanças, Eduardo Catroga reconhece que «a generalidade dos bancos já teve contrapartes estrangeiras a fechar um pouco a torneira».
Tudo indica que, neste momento, apesar das sérias dificuldades que se mantêm no acesso ao funding e dos elevados custos de financiamento, a situação terá melhorado.
Ainda assim, não é altura para respirar de alívio: fontes da banca alertam empresas e particulares para se prepararem para um maior abrandamento na concessão de crédito.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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O Ulrich também é bom a dizer asneiradas.
As vezes até me pergunto como chegou a CEO do BPI.
Se vai bater na parede a culpa e dele!
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A culpa do Estado estar super endividado também é da banca. Ainda hoje o disse na sic o José Gomes Ferreira.
Andaram todos a (m a m a r) a custa do Estado. Faliram o Estado, agora querem fugir.
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As vezes até me pergunto como chegou a CEO do BPI.
Se vai bater na parede a culpa e dele!
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A culpa do Estado estar super endividado também é da banca. Ainda hoje o disse na sic o José Gomes Ferreira.
Andaram todos a (m a m a r) a custa do Estado. Faliram o Estado, agora querem fugir.
Assumam as responsabilidades como todos os outros.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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F Ulrich, uma eminencia.
Se tirarem o C do PEC, jaa agora que lhe forem mexer, tirem tambem o E.
O senhor Fernando deve falar com os seus amigos, fazer-se ouvir. A Paatria nao pode esperar e homens assim, de estofo e elevac,ao, devem dar o contributo que deles se espera.
Lixarem isto... jaa lixaram: agora limpem a sujidade.
O senhor Fernando deve falar com os seus amigos, fazer-se ouvir. A Paatria nao pode esperar e homens assim, de estofo e elevac,ao, devem dar o contributo que deles se espera.
Lixarem isto... jaa lixaram: agora limpem a sujidade.

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mcarvalho Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:mcarvalho, infelizmente parece-me que a expressão "bater na parede" usada por Fernando Ulrich tem um significado diferente de "bater no fundo".
Um abraço,
Ulisses
Obrigado Ulisses
a raiva é tanta... que às vezes sai outra coisa.
bater no fundo significa hipótese de inversão e bater a cabeça significa .. poder ficar sem ela , sem nada e sem sentido
Tantos anos ..tanto ódio para com os velhos , pais, avós etc, tanto denegrir a nossa História. tantas promessas de melhorias para as novas gerações, tanta ilusão ... para abandonarem o país num caos muito pior que o encontraram..
a emninência de bater com a cabeça na parede significa, em primeiro lugar, que actualmente vamos num sentido duvidoso, que futuramente será errado (a parede), e que em segundo, dependendo da nossa velocidade nesse sentido, essa colisão podemos provocar uma paralesia suficiente para cairmos irremediavelmente num qualquer abismo, que actualmente não temos desejo, ferramentas ou coragem de procurar, descobrir ou esclarecer e mostrar.
mas mais vale batermos agora do que depois com mais força ou mais desgastados. os alertas estão dados e parece-me que muita gente está a tentar tirar a limpo as consições de navegação, rochedos pela frente e abismos por baixo.
Espero que não sejam cegos num quarto escuro à procura de um gato preto. Se forem, desejo que o gato preto, como o abismo, não estejam lá!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
caro Azelha
a minha modesta opinião
onde tens o teu dinheiro?
qual o juro que pagam?
se te pagarem mais juros .. arranjas mais dinheiro?
Não porque não o tens...
Portanto porque hão-de os bancos pagar-te 3% pelo teu dinheiro se o têm a 1%
é um exemplo muito simplezinho ... mas é a realidade
os que t~em muito dinheiro pedem aos fundos para o investirem ... não o poêm em certificados de aforro de um país falido
os que têm algum .. está no banco deles.controlado e a juros muito baixo.. se todos forem levantar acontece o mesmo que aconteceu ao BPP e ao BPN... fecham-te as portas e com o dinheiro que te roubaram pagam à polícia para te pontapear...
desculpa a simplicidade mas detesto letras pequeninas
abraço
mcarvalho
onde tens o teu dinheiro?
qual o juro que pagam?
se te pagarem mais juros .. arranjas mais dinheiro?
Não porque não o tens...
Portanto porque hão-de os bancos pagar-te 3% pelo teu dinheiro se o têm a 1%
é um exemplo muito simplezinho ... mas é a realidade
os que t~em muito dinheiro pedem aos fundos para o investirem ... não o poêm em certificados de aforro de um país falido
os que têm algum .. está no banco deles.controlado e a juros muito baixo.. se todos forem levantar acontece o mesmo que aconteceu ao BPP e ao BPN... fecham-te as portas e com o dinheiro que te roubaram pagam à polícia para te pontapear...
desculpa a simplicidade mas detesto letras pequeninas
abraço
mcarvalho
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"Muitos empresários dificilmente sobreviverão se paranóia dos défices continuar"
18/05/2010
Francisco Pinto Balsemão, presidente do grupo Impresa e militante nº1 do PSD, disse hoje que muitos empresários portugueses não vão conseguir resistir se a “paranóia dos défices” continuar.
"São muitos os empresários conscientes no país, que sabem que dificilmente conseguirão sobreviver se o sistema financeiro não funcionar, se a recessão e a paranóia dos défices orçamentais continuar, se a regulação não funcionar ou se os bancos não tiverem dinheiro para emprestar a tempo e horas", afirmou na conferência anual organizada pela revista “Exame” dedicada ao tema "Dos Défices ao Desenvolvimento".
"Estávamos convencidos de que tínhamos saído de uma crise e entrámos noutra crise mais profunda", disse o empresário, sublinhando que "não podemos cruzar os braços e esperar que os outros resolvam os nossos problemas".
"É preciso sair desta encruzilhada e definir o caminho a seguir, mantendo-nos fiéis à esperança", acrescentou, citado pelo Expresso online.
Pouco depois, na mesma conferência, Fernando Ulrich, CEO do BPI, afirmava não está longe o dia em que Portugal baterá na parede. “Talvez semanas. E bater na parede significa, por exemplo, a intervenção do FMI. Lamento, mas o país tem que saber", advertiu.
“Medidas de austeridade vão manter-se enquanto forem necessárias”
Ambos falavam no dia em que o ministro das Finanças admitiu que o pacote extraordinário de medidas de austeridade aprovado na semana passada se possa manter em vigor para além de 2011. “São medidas que se manterão até que a consolidação se mostre sustentável e duradoura”, frisou Teixeira dos Santos, em Bruxelas.
Governo português foi forçado pelo parceiros europeus e os mercados financeiros a refazer contas e o último compromisso apresentado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, é de que, até ao fim de 2010, o défice estará em 7,3%, que compara com os 8,3% inscritos no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovado há pouco mais de um mês Em 2011 o indicador voltará a baixar para 4,6% do PIB - menos um ponto percentual do que os 6,6% inicialmente previstos.
Portugal terá assim de concentrar em 2010 e 2011 o essencial do esforço de saneamento orçamental que o Governo esperava, até há poucos dias, poder adiar para a segunda metade do período de ajustamento para cumprir a promessa de que, em 2013, o défice estará aquém do limite de 3% imposto pelas regras do euro.
Para atingir as novas metas, o Governo, com o acordo do PSD, decidiu, entre outras medidas, aumentar em um ponto percentual todas as taxas do IVA, impor uma taxa adicional sobre o IRS e o IRC das grandes empresas. Os salários dos políticos e gestores públicos serão, por seu lado, reduzidos em 5%.
Este "pacote" foi anunciado por José Sócrates como sendo para vigorar até ao fim de 2011, mas o ministro das Finanças, tal como o Banco de Portugal, admite que o aperto de cinto se tenha de prolongar para além desse prazo.
Zona Euro não vai asfixiar com vaga de austeridade
Já o comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos garantiu que a Zona Euro não vai ser varrida por uma vaga de austeridade capaz de por em causa a retoma económica. Quem tem e está a preparar-se para fazer mais cortes orçamentais são os países mais endividados, caso de Portugal e de Esp...
18/05/2010
Francisco Pinto Balsemão, presidente do grupo Impresa e militante nº1 do PSD, disse hoje que muitos empresários portugueses não vão conseguir resistir se a “paranóia dos défices” continuar.
"São muitos os empresários conscientes no país, que sabem que dificilmente conseguirão sobreviver se o sistema financeiro não funcionar, se a recessão e a paranóia dos défices orçamentais continuar, se a regulação não funcionar ou se os bancos não tiverem dinheiro para emprestar a tempo e horas", afirmou na conferência anual organizada pela revista “Exame” dedicada ao tema "Dos Défices ao Desenvolvimento".
"Estávamos convencidos de que tínhamos saído de uma crise e entrámos noutra crise mais profunda", disse o empresário, sublinhando que "não podemos cruzar os braços e esperar que os outros resolvam os nossos problemas".
"É preciso sair desta encruzilhada e definir o caminho a seguir, mantendo-nos fiéis à esperança", acrescentou, citado pelo Expresso online.
Pouco depois, na mesma conferência, Fernando Ulrich, CEO do BPI, afirmava não está longe o dia em que Portugal baterá na parede. “Talvez semanas. E bater na parede significa, por exemplo, a intervenção do FMI. Lamento, mas o país tem que saber", advertiu.
“Medidas de austeridade vão manter-se enquanto forem necessárias”
Ambos falavam no dia em que o ministro das Finanças admitiu que o pacote extraordinário de medidas de austeridade aprovado na semana passada se possa manter em vigor para além de 2011. “São medidas que se manterão até que a consolidação se mostre sustentável e duradoura”, frisou Teixeira dos Santos, em Bruxelas.
Governo português foi forçado pelo parceiros europeus e os mercados financeiros a refazer contas e o último compromisso apresentado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, é de que, até ao fim de 2010, o défice estará em 7,3%, que compara com os 8,3% inscritos no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovado há pouco mais de um mês Em 2011 o indicador voltará a baixar para 4,6% do PIB - menos um ponto percentual do que os 6,6% inicialmente previstos.
Portugal terá assim de concentrar em 2010 e 2011 o essencial do esforço de saneamento orçamental que o Governo esperava, até há poucos dias, poder adiar para a segunda metade do período de ajustamento para cumprir a promessa de que, em 2013, o défice estará aquém do limite de 3% imposto pelas regras do euro.
Para atingir as novas metas, o Governo, com o acordo do PSD, decidiu, entre outras medidas, aumentar em um ponto percentual todas as taxas do IVA, impor uma taxa adicional sobre o IRS e o IRC das grandes empresas. Os salários dos políticos e gestores públicos serão, por seu lado, reduzidos em 5%.
Este "pacote" foi anunciado por José Sócrates como sendo para vigorar até ao fim de 2011, mas o ministro das Finanças, tal como o Banco de Portugal, admite que o aperto de cinto se tenha de prolongar para além desse prazo.
Zona Euro não vai asfixiar com vaga de austeridade
Já o comissário europeu responsável pelos Assuntos Económicos garantiu que a Zona Euro não vai ser varrida por uma vaga de austeridade capaz de por em causa a retoma económica. Quem tem e está a preparar-se para fazer mais cortes orçamentais são os países mais endividados, caso de Portugal e de Esp...
mcarvalho
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Só não percebo uma coisa, então para se financiarem no exterior podem pagar entre 4 a 6 % e aqui em Portugal dão no máximo 1%.
Não percebo a razão porque não o fazem, bastaria que os bancos pagassem juros decentes e de certeza que conseguiriam captar muitos depósitos.
Desculpem a ignorância, se alguém me conseguisse explicar a razão de não o fazerem agradecia.
Obrigado
Não percebo a razão porque não o fazem, bastaria que os bancos pagassem juros decentes e de certeza que conseguiriam captar muitos depósitos.
Desculpem a ignorância, se alguém me conseguisse explicar a razão de não o fazerem agradecia.
Obrigado
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Há pessoas que são mais clarividentes sobre os problemas dos outros do que sobre os seus!
http://ruifilipecoelhofernandes.blogspot.com
Cumprimentos,
RCF.
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Cumprimentos,
RCF.
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Ulisses Pereira Escreveu:mcarvalho, infelizmente parece-me que a expressão "bater na parede" usada por Fernando Ulrich tem um significado diferente de "bater no fundo".
Um abraço,
Ulisses
Obrigado Ulisses
a raiva é tanta... que às vezes sai outra coisa.
bater no fundo significa hipótese de inversão e bater a cabeça significa .. poder ficar sem ela , sem nada e sem sentido
Tantos anos ..tanto ódio para com os velhos , pais, avós etc, tanto denegrir a nossa História. tantas promessas de melhorias para as novas gerações, tanta ilusão ... para abandonarem o país num caos muito pior que o encontraram..
O meu amigo Salgueiro Maia e outros... devem estar angustiados com os monstros que com o seu ideal puro .. pariram...
Caro AEFernandes.. continuas a ser ,com o teu avatar,
das coisas "boas" que nos acontecem e fazem subir a
"nossa" ...autoestima
grande abraço só para alguns
mcarvalho
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Famílias vão apertar o cinto:
Agravamento de impostos pode manter-se até 2013.
Teixeira dos Santos diz que medidas de austeridade deverão vigorar «enquanto for necessário»
Apertar o cinto até aos ossos.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/por ... -5282.html
Teixeira dos Santos diz que medidas de austeridade deverão vigorar «enquanto for necessário»
Apertar o cinto até aos ossos.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/por ... -5282.html
É nestes momentos que o brilhantismo destes gestores é posto em causa...............
Só agora é que se apercebeu destas dificuldades?? Pelo que parece, só quando bateu com a cabeça na parede é que se apercebeu desta realidade!!!!
Agora é que a crise vai realmente começar.........quando passa dos mercados para a economia real.
Vamos ter muito que penar.
Abraços
E que melhores tempos venham.
Só agora é que se apercebeu destas dificuldades?? Pelo que parece, só quando bateu com a cabeça na parede é que se apercebeu desta realidade!!!!
Agora é que a crise vai realmente começar.........quando passa dos mercados para a economia real.
Vamos ter muito que penar.
Abraços
E que melhores tempos venham.
Estás a sentir????
O 50 Cent, looooooool
O 50 Cent, looooooool
Ministro responde a Ulrich: «Vai ser à custa de todos»
O ministro da Economia garante que Portugal tem como se financiar e que o novo Plano de Estabilidade e Crescimento é concretizável. Como? À custa de todos os portugueses, responde Vieira da Silva
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/fin ... -1729.html
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«Podemos estar a semanas de pedir ajuda ao FMI»
Portugal não se consegue financiar, defende presidente do BPI.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/fin ... -1729.html
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/fin ... -1729.html
Crédito vai ficar mais caro e exigente
Presidente do BPI diz que mercado está fechado para Portugal.
Os problemas vão assim prender-se com quem quiser um novo crédito. «Desde o Verão de 2007, o nosso problema é de excesso de dívida, que tem de ser reduzida. E nós, não temos feito nada para isso. O que mercado nos está (agora) a dizer é que não está disponível para nos deixar aumentar a dívida», afirmou Fernando Ulrich, que considera que Portugal nao tem como se financiar desde Janeiro.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/por ... -5282.html
Os problemas vão assim prender-se com quem quiser um novo crédito. «Desde o Verão de 2007, o nosso problema é de excesso de dívida, que tem de ser reduzida. E nós, não temos feito nada para isso. O que mercado nos está (agora) a dizer é que não está disponível para nos deixar aumentar a dívida», afirmou Fernando Ulrich, que considera que Portugal nao tem como se financiar desde Janeiro.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/por ... -5282.html
Viva,
(como é óbvio não sou o Fernando
)
Infelizmente ainda não batemos no fundo, já apanhamos vários sustos, mas nenhum deles foi terapêutico o suficiente para definitivamente acordarmos deste estado de alienação em que continuamos à espera do "Don Sebastião" que nos resolva os problemas.
Opiniões destas são sintomáticas, as nossas ditas elites têm a obrigação de reforçar a realidade.
Um abraço
(como é óbvio não sou o Fernando

Infelizmente ainda não batemos no fundo, já apanhamos vários sustos, mas nenhum deles foi terapêutico o suficiente para definitivamente acordarmos deste estado de alienação em que continuamos à espera do "Don Sebastião" que nos resolva os problemas.
Opiniões destas são sintomáticas, as nossas ditas elites têm a obrigação de reforçar a realidade.
Um abraço
Batemos com os Cabeça na parede???? sim ou Não?
quem contesta ULrich?... não sabe o que diz???
enfim..
"O dia em que batermos na parede não está muito longe"
18/05/2010
"O dia em que batermos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. Lamento, mas o país tem de saber". A frase foi dita hoje por Fernando Ulrich, CEO do BPI.
Na sua intervenção no debate 'Do Défice ao Desenvolvimento' da Conferência Portugal em Exame, o presidente do BPI afirmou, citado pela edição online do Expresso, "O dia em que batermos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. E bater na parede significa, por exemplo, a intervenção do FMI. Lamento mas o país tem que saber".
"Tirem já o C do PEC, o c é para esquecer", disse Fernando Ulrich, acrescentando que “o principal problema de Portugal não é apenas de tesouraria, mas sim o facto de não nos conseguirmos financiar".
"Não se trata de um problema de preço, mas sim de acesso ao crédito. Um problema que não sabemos hoje quando se vai resolver. Por isso mesmo, sugiro ao Governo que não publique cenários macroeconómicos sem explicar como estes se vão financiar."
"Portugal tem dificuldade em financiar-se e não sabemos quando vai deixar de ter, ou se vai deixar ter, só saberemos se conseguirmos financiamento quando o BCE deixar de comprar", disse, de acordo com o Expresso Online.
"Ou se discute a sério a economia portuguesa e o seu sistema financeiro, ou teremos graves problemas de futuro", acrescentou.
enfim..
"O dia em que batermos na parede não está muito longe"
18/05/2010
"O dia em que batermos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. Lamento, mas o país tem de saber". A frase foi dita hoje por Fernando Ulrich, CEO do BPI.
Na sua intervenção no debate 'Do Défice ao Desenvolvimento' da Conferência Portugal em Exame, o presidente do BPI afirmou, citado pela edição online do Expresso, "O dia em que batermos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. E bater na parede significa, por exemplo, a intervenção do FMI. Lamento mas o país tem que saber".
"Tirem já o C do PEC, o c é para esquecer", disse Fernando Ulrich, acrescentando que “o principal problema de Portugal não é apenas de tesouraria, mas sim o facto de não nos conseguirmos financiar".
"Não se trata de um problema de preço, mas sim de acesso ao crédito. Um problema que não sabemos hoje quando se vai resolver. Por isso mesmo, sugiro ao Governo que não publique cenários macroeconómicos sem explicar como estes se vão financiar."
"Portugal tem dificuldade em financiar-se e não sabemos quando vai deixar de ter, ou se vai deixar ter, só saberemos se conseguirmos financiamento quando o BCE deixar de comprar", disse, de acordo com o Expresso Online.
"Ou se discute a sério a economia portuguesa e o seu sistema financeiro, ou teremos graves problemas de futuro", acrescentou.
Editado pela última vez por mcarvalho em 18/5/2010 13:45, num total de 1 vez.
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