Escalada do preço das casas bate subidas do Leste europeu

[greeneon]

Caso queira fazer shopping de preços tem de ter uma credencial da empresa para a qual vai realizar esse shopping de preços.

Para educação e cordialidade não é necessária norma ou decreto-Lei apesar do mesmo existir.

E esse shopping não lhe pode ser negado.

[Elias]

P.S. Elias, já mandaste o curriculum ? -> http://www.detectivecorreia.com

Nah... gosto mais de fazer dinheiro nos mercados

[Automech]

A mim aconteceu-me o mesmo que o mquinaz há uns bons 15 anos.

Íamos fazer uma festa qualquer e precisávamos de fazer um orçamentos aproximado e estava no PD da Av. Almirante Reis a anotar uns preços.

Veio um tipo, que parecia o gerente da loja, a mandar vir que não podia andar a anotar preços (e por acaso foi também quando cheguei às bebidas).

Não faço ideia se há alguma lei que o impeça mas hoje é realmente uma idiotice fazer isso.

Se uma pessoa particular estiver a anotar preços, não faz sentido impedirem.

Se querem evitar que haja shopping de preços pela concorrência, quem o queira mesmo fazer é fácil com uma coisa destas por exemplo - > http://www.dmail.pt/prodotto.php?cod=18 ... 6c418efb5d

P.S. Elias, já mandaste o curriculum ? -> http://www.detectivecorreia.com

[artista_]

Elias, tu é que és um verdadeiro artista!!

[Elias]

Não sei se é o tópico adequado, mas fica a questão:

Há alguma lei que me impeça de apontar num papel os preços de determinado artigo de um supermercado ou outro tipo de comércio?

Faço a questão porque hoje fui abordado por uma funcionária de uma loja de bebidas que me disse isso quando eu apontava alguns preços de algumas bebidas e armada em policia proibiu-me de continuar a apontar preços. Eu até podia estar a escrever à minha namorada ou a fazer um poema, ou a mandar uma mensagem. A moça não tem o direito de interferir nisso...

mquinaz,

desconheço se existe essa lei mas a questão já foi levantada noutro site:
http://www.poupaeganha.com/comparar-e-poupar/

Curioso que eu ainda no outro dia decidi comparar os preços do Pingo Doce com os do Continente, e fiz exactamente o que fizeste, mas para não dar bandeira fiz o seguinte: peguei num carrinho, levei um daqueles sacos enormes e agi como se estivesse a fazer anotações na minha lista de compras: ou seja, via os produtos que queria comparar, mexia nalguns, escolhia um ou outro, decorava dois ou três preços, dava uns passos e só depois é que escrevia os ditos preços, em jeito de anotação como quem está a marcar produtos na lista de compras.

Outra estratégia que já segui em tempos é anotar no telemóvel (na secção de notas ou de SMS), assim parece que estás a enviar um SMS mas estás a anotar preços.

Ainda uma terceira estratégia que já segui é esta: vais a falar ao telemóvel (com auricular) enquanto fazes as compras, mas na verdade estás é a gravar uma mensagem de voice mail destinada a ti próprio, ou seja, parece que estás a conversar ao telefone mas na prática estás a gravar preços. Depois chegas a casa, ouves a mensagem e transcreves.

É só esquemas

[mquinaz]

Não sei se é o tópico adequado, mas fica a questão:

Há alguma lei que me impeça de apontar num papel os preços de determinado artigo de um supermercado ou outro tipo de comércio?

Faço a questão porque hoje fui abordado por uma funcionária de uma loja de bebidas que me disse isso quando eu apontava alguns preços de algumas bebidas e armada em policia proibiu-me de continuar a apontar preços. Eu até podia estar a escrever à minha namorada ou a fazer um poema, ou a mandar uma mensagem. A moça não tem o direito de interferir nisso...

[Elias]

É curioso, quando estes grandes grupos decidiram fazer superficies superiores a 2000 metros quadrados, sabiam bem que a restrição que se impunha era de que não podiam abrir aos domingos. Se quissessem, a loja teria que ter menos que os ditos 2000.

De acordo, mas convenhamos que o critério dos 2000 metros quadrados é totalmente arbitrário e desprovido de sentido. Para mim o único critério sensato seria este: ou abrem todos ou não abre nenhum.

Pois bem, passados uns anos, muda-se as regras a meio do jogo. Tipico desta coisa chamada Portugal.

Mas eu pergunto-me se esta situação será benéfica para os consumidores (já para não falar do pequeno comércio que leva mais um duro golpe).

Não percebo que golpe leva o pequeno comércio que na sua quase totalidade está fechado aos domingos.

Além disso tenho sempre alguma dificuldade em entender os argumentos de defesa do pequeno comércio: na sua maioria tratam-se de pessoas que permanecem agarradas a um modelo de negócio que não é rentável (um pouco como os investidores que têm uma acção em carteira que não pára de cair mas se recusam a vender, trocando-a por outra mais lucrativa). Porque é que havemos de insistir em criar condições para um tipo de comércio que os portugueses já deram mostras de não preferir? A ideia pode parecer muito romântica, mas o mercado funciona numa lógica de procura e a procura leva os portugueses para os shoppings, não para o comércio de rua...

Ora vejamos, o consumo geral da população não vai aumentar por estarem abertos ao Domingo. Ou seja, as compras que as pessoas antes faziam noutros dias da semana ou ao sábado passarão a ser, em parte, feitas ao Domingo.

Esse raciocínio parece-me algo especulativo. Também é possível argumentar que como as oportunidades para fazer compras aumentam (há mais estímulo), as pessoas tenderão a comprar mais do que anteriormente.

Ou seja, conclui-se que provavelmente as vendas por loja, em termos semanais, não cresçam significativamente.

Não podes concluir semelhante coisa porque não dispões de quaisquer números, estás apenas a presumir saber qual vai ser o comportamento dos consumidores.

Por outro lado, se a loja tem que estar aberta mais um dia por semana terá mais custos com pessoal e mais custos de funcionamento. Ora, se as vendes durante a semana não deverão aumentar, pois apenas há uma redistribuição das mesmas pelos diferentes dias da semana, como podem as lojas comportam o aumento de custos de funcionamento? Aumentando margens e encarecendo assim o custo do consumidor! Será que o consumidor beneficiou mesmo em termos de preço? Penso que não, sai prejudicado.

Seguindo a tua linha de raciocínio, se não há mais vendas semanais mas apenas uma transferência para o domingo, então as lojas não precisam de contratar mais pessoal, apenas precisam de redistribuir os turnos (tirando por exemplo colaboradores do sábado para o domingo, ou dos dias de semana para o domingo). Assim, o acréscimo com pessoal é residual.
Quanto ao aumento de preços, mais uma vez não há dados que o comprovem. Mas mesmo que aumentem os preços, não vejo que mal tem isso... os preços nos supermercados não são tabelados por lei, cada qual é livre de praticar os preços que quiser, cabendo ao consumidor decidir se compra ou não (a este propósito é preciso dizer que a grande maioria das pessoas não compara preços e por isso nem se apercebe se os preços variam ou não).

Para além disso, mesmo que em algunas lojas haja crescimento de vendas em termos semanais, há outras lojas (as que têm menos de 2000) que vão ver as suas vendas diminuídas, ou seja, trata-se de uma diminuição da rentabilidade por loja, isto é, canibalização.

Cabe a essas lojas adaptarem o seu pessoal para reduzir os custos em conformidade, não é? O mercado é dinâmico e tem uma extraordinária capacidade de adaptação, não me parece razoável criar um conjunto de regras rígidas que não podem ser mexidas porque se poderá prejudicar alguém...

[kpt]

É curioso, quando estes grandes grupos decidiram fazer superficies superiores a 2000 metros quadrados, sabiam bem que a restrição que se impunha era de que não podiam abrir aos domingos. Se quissessem, a loja teria que ter menos que os ditos 2000.

Pois bem, passados uns anos, muda-se as regras a meio do jogo. Tipico desta coisa chamada Portugal.

Mas eu pergunto-me se esta situação será benéfica para os consumidores (já para não falar do pequeno comércio que leva mais um duro golpe).

Ora vejamos, o consumo geral da população não vai aumentar por estarem abertos ao Domingo. Ou seja, as compras que as pessoas antes faziam noutros dias da semana ou ao sábado passarão a ser, em parte, feitas ao Domingo.

Ou seja, conclui-se que provavelmente as vendas por loja, em termos semanais, não cresçam significativamente.

Por outro lado, se a loja tem que estar aberta mais um dia por semana terá mais custos com pessoal e mais custos de funcionamento. Ora, se as vendes durante a semana não deverão aumentar, pois apenas há uma redistribuição das mesmas pelos diferentes dias da semana, como podem as lojas comportam o aumento de custos de funcionamento? Aumentando margens e encarecendo assim o custo do consumidor! Será que o consumidor beneficiou mesmo em termos de preço? Penso que não, sai prejudicado.

Para além disso, mesmo que em algunas lojas haja crescimento de vendas em termos semanais, há outras lojas (as que têm menos de 2000) que vão ver as suas vendas diminuídas, ou seja, trata-se de uma diminuição da rentabilidade por loja, isto é, canibalização.

[Elias]

Tanta conversa como se isto fosse uma novidade, mas afinal nos anos anteriores já abria aos domingos em Novembro e Dezembro...

Abertura de hipermercados ao domingo todo o dia superou expectativas
16 de Novembro, 2010

A procura dos clientes ao novo horário alargado dos hipermercados Continente superou as expectativas do grupo Sonae, uma alteração legislativa que vai permitir ao grupo Sonae criar cerca de 2.000 empregos este ano.

«Ainda é muito cedo para falar em números, mas os três domingos superaram as nossas expectativas, mas acho que o mais relevante é que tivemos inúmeras manifestações por parte dos consumidores, que dizem até que enfim », afirmou o administrador da Sonae Luís Reis.

O responsável da Sonae realçou que a primeira conclusão da nova lei que alargou o horário de funcionamento das superfícies comerciais é que «criou emprego de facto».

Dos mais de 2.000 novos postos de trabalho que o grupo liderado por Paulo Azevedo vai criar este ano, «a maior parte estão relacionados com a abertura ao domingo», sendo que «a parte mais significativa já foi criada».

Luís Reis acrescentou que «até ao final do ano, vão ser criados mais empregos resultantes da abertura de um Continente, no Barreiro, na próxima semana, e três supermercados Modelo (Barcelos, Rio Maior e Peniche)».

Ainda assim, o administrador da Sonae realçou que «os primeiros domingos [em que os hipermercados estiveram abertos até meia noite] foram atípicos» uma vez que «por um lado há o efeito novidade, que é vantajoso, mas, por outro, as pessoas ainda não estão habituadas [ao novo horário]».

A Sonae aderiu ao novo horário de funcionamento das grandes superfícies no primeiro domingo a partir da entrada em vigor do decreto-lei 111/2010, a 24 de Outubro.

Sol/Lusa

[Automech]

Afinal acho que ontem até acabei por ter sorte:

Clientes correm aos hipers com horário alargado

Grandes superfícies reabriram as portas ao domingo até à meia-noite

Filas para as caixas que se prolongam até meio dos corredores, carrinhos cheios e relatos de quem demorou quatro horas para fazer as compras. No primeiro dia da reabertura dos hipermercados ao domingo à tarde, houve corrida dos clientes e até descontos para seduzir mais compradores.

"É bom que abram ao domingo à tarde se isso implica mais opção a nível de tempo e se vai criar postos de trabalho, ainda melhor", disse ao DN Maria do Céu Silva. Esta professora de 46 anos acabou de sair do Continente. Aproveitou a abertura ao domingo à tarde e também o desconto de 10%, mas só trouxe o essencial.

"Comprei leite, fruta, arroz, conservas. Não houve cá mimos. O dinheiro não dá para mais", diz também Ilca Pereira, de 60 anos. "Eu queria vir ontem [sábado], mas o meu filho estava a trabalhar e quis aproveitar o desconto de hoje [ontem]", explica, lembrando que nem sequer concorda muito com a reabertura ao domigo à tarde, 14 anos depois de ter sido proibida, a não ser pela criação de emprego.

À porta do Continente da Amadora, o vendedor de castanhas José Botelho também espera beneficiar deste alargamento do horário: "Sempre prolonga o dia de venda. De manhã é sempre fraquinho, assim poderá melhorar."

Também no Jumbo houve uma grande afluência. Rui Teixeira, director da loja de Alfragide, espera que esta reabertura traga um acréscimo de 40 a 50% de clientes. Já Luís Reis, da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, não acredita num aumento significativo de lucro: "O número de consumidores é o mesmo e os rendimentos também. Haverá é mais tempo para escolher quando se quer ir às compras."

Dezenas de hipermercados estiveram de portas abertas até à meia-noite.

Mas nem todas as grandes superfícies aderiram: hipers como o Feira Nova ou a cadeia sueca IKEA, fecharam ontem à tarde.

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... nomia%2529

[Elias]

Há montes de notícias sobre o assunto, mas daqui a uma semana entramos em Novembro e nesse mês, tal como em Dezembro, já era permitida a abertura ao domingo à tarde.

Até fico com a sensação de que se se apressaram a abrir hoje para ainda ser notícia antes do Natal, senão só em Janeiro

[Lion_Heart]

Não sei como é que há pessoal que faz questão de ir ao shopping todos os fds.

Haja tarados, nem eles sabem os postos de trabalho que sustentam

Nem os postos de trabalho que destroem, para além de criarem ainda maior deficit comercial.

É a vida.

[Elias]

Não sei como é que há pessoal que faz questão de ir ao shopping todos os fds.

Haja tarados, nem eles sabem os postos de trabalho que sustentam

[Automech]

Hoje tive de ir ao Continente do Loures Shopping depois de almoço (calma, não sou dos tarados do shopping - foi o meu filho que fez o favor de se lembrar que tinha de comprar uma coisa para a escola ).

claro, claro, os tarados são só os outros

Lol, tu nem imaginas como fico quando vou a um shopping. Ninguém me pode aturar.

Eu até as compras faço pelo continente online. E o resto dos frescos e frutas é mesmo numa mercearia rápida ao pé de casa (isto porque não dá para comprar logo para um mês lol).

Não sei como é que há pessoal que faz questão de ir ao shopping todos os fds.

[Elias]

Hoje tive de ir ao Continente do Loures Shopping depois de almoço (calma, não sou dos tarados do shopping - foi o meu filho que fez o favor de se lembrar que tinha de comprar uma coisa para a escola ).

claro, claro, os tarados são só os outros

[Automech]

Então, se percebi bem, por defeito todas podem abrir e depois o mais que pode acontecer é passarem a fechar, se as cãmaras assim o decidirem. É isto ?

Hoje tive de ir ao Continente do Loures Shopping depois de almoço (calma, não sou dos tarados do shopping - foi o meu filho que fez o favor de se lembrar que tinha de comprar uma coisa para a escola ).

Aquilo estava cheio de gente por volta das 14.30 e as filas nas caixas estavam enormes (e eu com 1 objecto para pagar...).

Havia muito poucas caixas a funcionar o que é revela que não deviam estar à espera de tantos clientes (como se não soubessem que os tais 10% de desconto iriam atrair muita gente).

[Elias]

Grandes superfícies abertas aos domingos até à meia-noite
24.10.2010 - 11:07 Por Lusa

A partir de hoje as grandes superfícies comerciais já podem estar abertas aos domingos até à meia-noite, com a entrada em vigor de um novo regime de horários a que as principais cadeias de hipermercados já aderiram.

Os hipermercados e grandes superfícies com mais de dois mil metros quadrados passam a poder alargar o horário de funcionamento aos domingos desde que o comuniquem à câmara municipal da área em que se situa o estabelecimento com um dia útil de antecedência.

Os hipermercados Continente, Jumbo e Pão de Açúcar são cadeias que já anunciaram que vão passar a estar abertas até à meia-noite de domingo.

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição estimou já que a decisão de harmonizar os horários dos estabelecimentos comerciais vai permitir criar 8000 empregos e que terá um impacto de 2,5 mil milhões de euros até 2017.

[Elias]

180 Dias

A carf, a parte que eu acho mais fantástica não é essa.

O que me parece (embora a notícia não o mencione) é que se os 180 dias não forem cumpridos, não há sanções e não acontece nada, e se isso for mesmo assim então é só dar vivas a Portugal no seu melhor

[carf2007]

180 Dias

Com a pressão da Sonae e outros decidem já hoje se for preciso !!

[Elias]

Autarquias têm 180 dias para decidir abertura dos hipermercados ao domingo
15 Outubro 2010 | 11:41
Marlene Carriço - marlenecarrico@negocios.pt

As câmaras municipais têm 180 dias, a partir de amanhã, para elaborarem ou reverem os regulamentos municipais sobre os horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais.

O decreto que autoriza a abertura dos hipermercados entre as 6 e as 24 horas todos os dias da semana foi hoje publicado em Diário da República.

Chega assim ao fim a lei, com 14 anos, que impunha o encerramento das grandes superfícies comerciais (superfícies com mais de dois mil metros quadrados) ao domingo e aos feriados.

Com o presente diploma pretende-se “adaptar os horários das grandes superfícies comerciais aos hábitos de consumo entretanto adquiridos pela população portuguesa, corrigir as distorções à concorrência, adequar estes horários aos interesses e mercados locais e permitir uma intervenção mais assertiva e planeada dos órgãos do poder local nas estruturas de negócio existentes no seu território”.

O decreto assinado pelo primeiro-ministro e viabilizado pelo Presidente da República estipula ainda que "deve competir aos municípios, pela proximidade e conhecimento directo da realidade, alargar ou restringir os horários a praticar pelas grandes superfícies comerciais”.

As câmaras têm 180 dias a partir de amanhã para decidirem. Até lá, os titulares dos estabelecimentos aqui referidos podem adaptar os horários de funcionamento em conformidade com o presente decreto-lei desde que o comuniquem com um dia útil de antecedência à câmara municipal.

[Elias]

Lisboa, Gaia e Amadora são os concelhos com maior número de grandes superfícies

07.09.2010 - 07:43 Por Ana Rute Silva
publico.pt

Só a capital tem 17 lojas com mais de dois mil metros quadrados de dimensão, quase o dobro de Gaia. Depois do Presidente, as câmaras decidem se autorizam ou não abertura aos domingos

O concelho de Lisboa é o campeão das superfícies comerciais com mais de dois mil metros quadrados e, nos seus 8447 hectares de área, tem 17 lojas de grandes dimensões que ainda encerram aos domingos à tarde e feriados.

É quase o dobro de Vila Nova de Gaia, a segunda localidade do país a concentrar mais hipermercados e estabelecimentos do ramo não alimentar com estas características (nove). De acordo com dados fornecidos ao PÚBLICO pelo Ministério da Economia, na lista dos concelhos com maior número de grandes superfícies segue-se a Amadora, com oito.

O Presidente da República tem nas mãos o diploma aprovado pelo Governo em início de Agosto que permite a abertura aos domingos depois das 13 horas e feriados durante todo o dia deste tipo de lojas. Segundo a legislação ainda em vigor, os estabelecimentos de comércio a retalho com uma área de venda superior a dois mil metros quadrados não podem estar abertos neste período.

Cavaco Silva tem até finais de Setembro para promulgar a intenção do Ministério da Economia de harmonizar os horários de funcionamento, uma decisão inesperada que surpreendeu o sector depois de anos de polémicas.

Caberá às autarquias autorizar a abertura das lojas sem restrições, "por razões de segurança, protecção da qualidade de vida dos cidadãos ou de defesa de certas actividades profissionais". A Associação Nacional dos Municípios Portugueses já deu parecer favorável ao decreto-lei que, na óptica do Governo, pretende "facilitar a vida aos cidadãos" e "alargar a liberdade de iniciativa económica das empresas". Em Lisboa, a câmara irá definir caso a caso os estabelecimentos que poderão abrir nas tardes de domingo e feriados. A Câmara da Maia (sete grandes superfícies) já admitiu que vai autorizar.

A maior parte dos estabelecimentos de grandes dimensões que estão encerrados ao abrigo da actual lei é da área não alimentar. Será a Sonae - que detém as insígnias Worten ou Continente - que mais irá beneficiar com esta medida, tal como os restantes grupos de retalho especializado (Decathlon e IKEA, por exemplo).

Por outro lado, prevê-se que a proximidade geográfica entre municípios fará com que a maior parte das câmaras decida a favor da harmonização de horários.

Caso a autarquia lisboeta decida encerrar, por exemplo, o Media Markt em São Domingo de Benfica, no concelho vizinho de Sintra haverá alternativa igual se a câmara liderada por Fernando Seara optar pela abertura sem restrições. Outro exemplo: em cada concelho de Barreiro, Moita, Montijo e Seixal há uma loja Mestre Maco. Se uma das autarquias decidir encerrar, os consumidores irão deslocar-se entre municípios.

Na lista dos concelhos que têm maior número de grandes superfícies, destacam-se Albufeira, Aveiro e Maia, cada um com sete estabelecimentos que actualmente têm as portas encerradas aos domingos. Seguem-se Sintra (seis lojas, uma do ramo alimentar) e Coimbra (seis, dos quais dois Continentes e um Jumbo). No total das 1392 grandes superfícies do ramo alimentar que existem por todo o país, apenas cinco por cento não abrem portas todos os dias da semana. Na área não alimentar, 7,7 por cento estão obrigadas a fechar.

A decisão do Governo levantou vozes de protesto da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal. Em comunicado, lamentou "a falta de transparência numa matéria tão delicada" e estranhou a opção por decreto-lei "sem apresentação do projecto às partes interessadas".

Depois de anos de polémicas, que levaram à demissão de um ministro da Economia (Daniel Bessa) e um secretário de Estado (Manuel dos Santos) durante o Governo de Guterres que permitiu a abertura dos hipermercados aos domingos entre as 8h e as 13h, Portugal deverá juntar-se à Suécia e à Bélgica na lista dos únicos países da Europa a quinze com liberdade de abertura.

[Elias]

Caro Elias,
O que fez com que fosse possível passarmos a idade média, foi como sabe o inicio do desenvolvimento economico da europa depois de 1500.
Com isso viram progrssos cientificos em no sec XIX a revolução industrial.
Com isso houve maior distribuição de riqueza, ou por outras palavras, a circulação de moeda.
Vejamos o circuito.
com 10 € compro um peixe ao peixeiro, este por sua vez, compra os livros para o filho.O Livreiro por sua vez compra-me carne, se eu for talhante.
O desemprego o que gera, acima de tudo, é falhas neste circuito, QUEBRA-O.

As pequenas empresas, neste caso de comercio, geram maior circulação monetária, e isso é bom para a ecomonia.Todos ganham.

Está bem, isso é teoria económica, mas voltemos ao tema: nada do que escreveste acerca dos hipermercados é verdade. Ou se é, não o demonstraste.

[ferradura]

Caro Elias,
O que fez com que fosse possível passarmos a idade média, foi como sabe o inicio do desenvolvimento economico da europa depois de 1500.
Com isso viram progrssos cientificos em no sec XIX a revolução industrial.
Com isso houve maior distribuição de riqueza, ou por outras palavras, a circulação de moeda.
Vejamos o circuito.
com 10 € compro um peixe ao peixeiro, este por sua vez, compra os livros para o filho.O Livreiro por sua vez compra-me carne, se eu for talhante.
O desemprego o que gera, acima de tudo, é falhas neste circuito, QUEBRA-O.

As pequenas empresas, neste caso de comercio, geram maior circulação monetária, e isso é bom para a ecomonia.Todos ganham.

[Elias]

Não sei

Então se não sabes não inventes. Nenhum hipermercado deste país funciona com 30 pessoas. Aliás provavelmente nenhum funciona com menos de 100.

o mais importante é mesmo demosntrar que haver pequeno comercio, induz na economia maior circulação monetária, e gera menos desemprego

E onde está essa demonstração?
O que é tu demonstraste com esse exemplo fictício baseado em números que nem tu próprio consegues justificar?

Aklém disso existem estudos que demonstram que em cidades pequenas, a introdução de um grande hipermercado, não fez diminur o desemprego, pelo contrário.

podes apresentar esses estudos?

[ferradura]

Não sei, o mais importante é mesmo demosntrar que haver pequeno comercio, induz na economia maior circulação monetária, e gera menos desemprego, até porque como sabemos o pequenos comercia "falha" exactamente na dificuldade de optimizar recursos humanos.


Aklém disso existem estudos que demonstram que em cidades pequenas, a introdução de um grande hipermercado, não fez diminur o desemprego, pelo contrário.