João Leão: Economia precisa de imigrantes (e não só dos qualificados)

[The Mechanic]

carf2007

Pode ser válido para a Galiza , mas para o resto de Espanha não é bem assim

Exactamente. Eu na minha profissão, lidava muito com Galegos, que realmente se identificavam mais com os Portugueses do que com os Espanhóis, seja em temos Linguisticos, Culturais e Geográficos . Mas , o resto não tem comparação. Espanha é Espanha e Portugal é Portugal.

Essa onda dos escritores falarem na "Jangada de Pedra" começa a saturar . Primeiro, é o Saramago , que prefere viver em Espanha do que em Portugal e vem dizer que a "Ibéria faz sentido" .Se ele quer ser Espanhol , por mim, tudo bem. Não é o Nobel dele que me dá de comer ! Não queira é que os outros pensem como ele. ( Confesso que não gosto do Saramago , nem que ele fizesse uma plástica e ficasse como a Angelina Jolie... e nem é por não gostar dos livros dele. Não gosto das idéias dele. Logo, não gosto dele.)

Eu entendo-me como Português . Depois como Europeu . E depois, como habitante do planeta Terra. Agora como Ibérico !? Ibérico, só reconheço o Lince e o Presunto . O resto é demencia de escritores a caminhar pra Matusalens...

Mas "prontos"...cada um tem a sua . Eu com a minha e eles com a deles , que não há cá misturas...


Um abraço ,

The Mechanic

[R_Martins]

O Arturo Pérez-Reverte que resolva primeiro as divisões entre catalães, andaluzes, extremenhos, vascos e afins e depois que venha propor uniões de facto ou outras entre espanhois e portugueses.
Se até os galegos, 2,5 milhões deles, sabotam o leite das vaquinhas portuguesas...
Rmartins

[carf2007]

«qualquer espanhol que vem a Portugal sente-se em casa e qualquer português que vá a Espanha sente o mesmo».

Pode ser válido para a Galiza , mas para o resto de Espanha não é bem assim

[uly]

Para mim, este tema é bem simples de resolver..
Não!

Sou Português. (ponto final)

[MarcoAntonio]

Eu recordo a importância de citar a fonte, quando os textos não são da nossa autoria. Em primeiro lugar, para respeitar os direitos de autor. Em segundo lugar, imaginem o que sentiriam se encontrassem os vossos textos por aí sem a referência ao autor original (neste caso hipotético, vocês).

[Elias]

Epá é de bom tom citar as fontes...

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/8be ... e0dd2.html

ou

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... l=26&rss=0

ou

http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?N ... 1199026362

etc.

[Bocciardi]

Açor, foste tu que escreveste isto?

Interessante...

[Açor3]

É «um absurdo» que os dois países vivam «tão desconhecidos um do outro», explica escritor espanhol.
O escritor Arturo Pérez-Reverte defendeu a existência de uma Ibéria, um país único, sem fronteiras que separem Espanha e Portugal, porque é «um absurdo» que os dois países vivam «tão desconhecidos um do outro».

«Há uma Ibéria indiscutível que está entre os Pirinéus e Gibraltar, com comida, raça, costumes, história em comum e as fronteiras são completamente artificiais», disse o escritor espanhol à agência Lusa, de passagem por Portugal a propósito do lançamento do romance «Um dia de cólera».

Para Pérez-Reverte, essa Ibéria não existe administrativamente, mas «qualquer espanhol que vem a Portugal sente-se em casa e qualquer português que vá a Espanha sente o mesmo».

«Houve dificuldades históricas que nos separaram, mas a Ibéria existe. Náo é um mito de Saramago, nem dos historiadores romanos. É uma realidade incontestável que precisa de um empurrão social e não político para concretizar o projecto», disse.

Ainda assim, disse que «é um absurdo que Portugal e Espanha vivam sempre tão separados, tão desconhecidos um do outro», já que deviam olhar para a Europa como ibéricos, porque o mundo de hoje «é um lugar de grandes mudanças sociais».

«Esse Ocidente pacífico, sereno, poderoso, com uma certa coerência cultural e social do século XX não poderá continuar. O Ocidente como o entendemos está na sua etapa final», disse.

Arturo Pérez-Reverte, 57 anos, é um dos escritores mais populares das letras espanholas da actualidade, com obra traduzida em quase 30 idiomas. Antigo repórter de guerra, dedica-se em exclusivo à escrita desde finais dos anos 1980, tendo editado romances como «O cemitério dos barcos sem nome», «Território Comanche», «O hussardo», «O pintor de batalhas» e os seis romances da série de aventuras «Capitão Alatriste».