General Loureiro dos Santos alerta para desespero militares
09 Novembro 2008 - 22h00
Defesa: Sistema de remunerações dos militares das Forças Armadas
Novo regime sobe salários até 70 euros
O novo regime remuneratório dos militares das Forças Armadas, que o Ministério da Defesa enviou no final de Outubro para as chefias do Estado Maior-General e dos três ramos, irá implicar aumentos médios entre 15 e 70 euros nos vencimentos dos militares. Com este aumento, estima-se que as despesas com o pessoal sofra um acréscimo de cerca de dois milhões por ano.
O anteprojecto de diploma do novo regime remuneratório, a que o Correio da Manhã teve acesso, é concebido com base nos princípios consagrados na Lei 12-A/2008, que define e regula os vínculos, carreiras e remunerações na Administração Pública (AP). E prevê-se no Artigo 34º que 'a transição dos militares para as novas posições remuneratórias' se faça 'para a posição a que corresponda nível remuneratório igual ou imediatamente superior à remuneração-base e adicionais actualmente percebidos pelo militar'.
Na prática, apurou o CM, 'os militares das Forças Armadas vão ficar numa posição remuneratória e no índice remuneratório acima do actual escalão salarial.' Por isso, os aumentos salariais oscilarão entre os 15 euros e os 70 euros. Ao vencimento-base acrescem ainda os suplementos remuneratórios.
Para já, o Ministério de Severiano Teixeira deixa claro que 'com o novo regime remuneratório dos militares procurou-se assegurar a indispensável articulação e harmonização com os regimes de remunerações dos restantes trabalhadores que exercem funções públicas'.
A par disso, o Ministério da Defesa tenciona, 'tomando em linha de conta as especificidades decorrentes da organização, competências e funcionamento das Forças Armadas, adoptar um modelo retributivo assente na possibilidade de os militares, no mesmo posto, progredirem no vencimento em função da avaliação do mérito individual'.
SARGENTOS E OFICIAIS VÃO A BRUXELAS
Tanto a Associação Nacional de Sargentos, liderada por Lima Coelho, quanto a Associação dos Oficiais das Forças Armadas vão estar presentes em Bruxelas, a partir de quarta-feira, no terceiro congresso do Euromil. A iniciativa, que se prolonga até ao final da semana, conta com 35 associações e sindicatos de 24 países. Os militares vão levar a Bruxelas os actuais problemas.
SUPLEMENTOS GERAM POLÉMICA ENTRE RAMOS
Os suplementos remuneratórios dos militares das Forças Armadas, como o Suplemento da Condição Militar e os subsídios de risco, estão excluídos do anteprojecto de diploma que aprova o novo regime. A par do sistema remuneratório, o Ministério da Defesa está a negociar também com Marinha, Exército e Força Aérea o novo regime de suplementos remuneratórios dos militares das Forças Armadas.
Para já, a proposta do Ministério de Severiano Teixeira está a gerar uma forte polémica do Exército e da Marinha com a Força Aérea, devido ao aumento previsto para o suplemento de serviço aéreo.
A ser aprovado como está, um tenente-coronel piloto no início do posto ganhará quase 6500 euros por mês, enquanto um oficial dos outros dois ramos com patente similar receberá perto de 2400, por exemplo. Também há subsídios de residência para quem viver a mais de trinta quilómetros do seu local de trabalho.
DESPESAS DE REPRESENTAÇÃO
O novo regime remuneratório dos militares das Forças Armadas prevê também uma actualização no abono mensal das despesas de representação, 'por se encontrar manifestamente desactualizado e desajustado face ao regime que vigora para os restantes trabalhadores que exercem funções públicas', lê-se no preâmbulo do anteprojecto de diploma.
Com esta actualização, segundo o Artigo 16º, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) e os chefes dos Estado-Maior da Armada, do Exército e das Força Aérea passam a ter um subsídio mensal de despesas de representação correspondente a 35 por cento da remuneração-base. Ou seja, 1627 euros por mês.
SAIBA MAIS
ACTUALIZAÇÃO
Os salários dos militares estão abrangidos pela proposta do Governo de aumentar os vencimentos na Função Pública em 2,9 por cento.
2
milhões de euros é o aumento dos gastos com pessoal previsto em função da adaptação do salário-base à tabela remuneratória única na Função Pública.
40 000
é o número de efectivos na Marinha, no Exército e na Força Aérea.
EXIGÊNCIAS
Os militares têm reivindicado a equiparação aos salários dos corpos especiais na Função Pública, como diplomatas e dirigentes da Administração Pública. Segundo cálculos oficiais, esta reequiparação custaria 89 milhões por ano.
NOTAS
DESCONTENTE: LOUREIRO DOS SANTOS
O ex-chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, general Loureiro dos Santos, alertou na semana passada para situações de 'injustiça' entre militares, que poderiam até pôr em risco a Democracia.
DIPLOMA: CORRIGIR DISTORÇÕES
Outro dos objectivos do diploma passa por corrigir algumas 'distorções', nomeadamente a 'existência de sobreposições indiciárias dentro de cada categoria de posto'.
Defesa: Sistema de remunerações dos militares das Forças Armadas
Novo regime sobe salários até 70 euros
O novo regime remuneratório dos militares das Forças Armadas, que o Ministério da Defesa enviou no final de Outubro para as chefias do Estado Maior-General e dos três ramos, irá implicar aumentos médios entre 15 e 70 euros nos vencimentos dos militares. Com este aumento, estima-se que as despesas com o pessoal sofra um acréscimo de cerca de dois milhões por ano.
O anteprojecto de diploma do novo regime remuneratório, a que o Correio da Manhã teve acesso, é concebido com base nos princípios consagrados na Lei 12-A/2008, que define e regula os vínculos, carreiras e remunerações na Administração Pública (AP). E prevê-se no Artigo 34º que 'a transição dos militares para as novas posições remuneratórias' se faça 'para a posição a que corresponda nível remuneratório igual ou imediatamente superior à remuneração-base e adicionais actualmente percebidos pelo militar'.
Na prática, apurou o CM, 'os militares das Forças Armadas vão ficar numa posição remuneratória e no índice remuneratório acima do actual escalão salarial.' Por isso, os aumentos salariais oscilarão entre os 15 euros e os 70 euros. Ao vencimento-base acrescem ainda os suplementos remuneratórios.
Para já, o Ministério de Severiano Teixeira deixa claro que 'com o novo regime remuneratório dos militares procurou-se assegurar a indispensável articulação e harmonização com os regimes de remunerações dos restantes trabalhadores que exercem funções públicas'.
A par disso, o Ministério da Defesa tenciona, 'tomando em linha de conta as especificidades decorrentes da organização, competências e funcionamento das Forças Armadas, adoptar um modelo retributivo assente na possibilidade de os militares, no mesmo posto, progredirem no vencimento em função da avaliação do mérito individual'.
SARGENTOS E OFICIAIS VÃO A BRUXELAS
Tanto a Associação Nacional de Sargentos, liderada por Lima Coelho, quanto a Associação dos Oficiais das Forças Armadas vão estar presentes em Bruxelas, a partir de quarta-feira, no terceiro congresso do Euromil. A iniciativa, que se prolonga até ao final da semana, conta com 35 associações e sindicatos de 24 países. Os militares vão levar a Bruxelas os actuais problemas.
SUPLEMENTOS GERAM POLÉMICA ENTRE RAMOS
Os suplementos remuneratórios dos militares das Forças Armadas, como o Suplemento da Condição Militar e os subsídios de risco, estão excluídos do anteprojecto de diploma que aprova o novo regime. A par do sistema remuneratório, o Ministério da Defesa está a negociar também com Marinha, Exército e Força Aérea o novo regime de suplementos remuneratórios dos militares das Forças Armadas.
Para já, a proposta do Ministério de Severiano Teixeira está a gerar uma forte polémica do Exército e da Marinha com a Força Aérea, devido ao aumento previsto para o suplemento de serviço aéreo.
A ser aprovado como está, um tenente-coronel piloto no início do posto ganhará quase 6500 euros por mês, enquanto um oficial dos outros dois ramos com patente similar receberá perto de 2400, por exemplo. Também há subsídios de residência para quem viver a mais de trinta quilómetros do seu local de trabalho.
DESPESAS DE REPRESENTAÇÃO
O novo regime remuneratório dos militares das Forças Armadas prevê também uma actualização no abono mensal das despesas de representação, 'por se encontrar manifestamente desactualizado e desajustado face ao regime que vigora para os restantes trabalhadores que exercem funções públicas', lê-se no preâmbulo do anteprojecto de diploma.
Com esta actualização, segundo o Artigo 16º, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) e os chefes dos Estado-Maior da Armada, do Exército e das Força Aérea passam a ter um subsídio mensal de despesas de representação correspondente a 35 por cento da remuneração-base. Ou seja, 1627 euros por mês.
SAIBA MAIS
ACTUALIZAÇÃO
Os salários dos militares estão abrangidos pela proposta do Governo de aumentar os vencimentos na Função Pública em 2,9 por cento.
2
milhões de euros é o aumento dos gastos com pessoal previsto em função da adaptação do salário-base à tabela remuneratória única na Função Pública.
40 000
é o número de efectivos na Marinha, no Exército e na Força Aérea.
EXIGÊNCIAS
Os militares têm reivindicado a equiparação aos salários dos corpos especiais na Função Pública, como diplomatas e dirigentes da Administração Pública. Segundo cálculos oficiais, esta reequiparação custaria 89 milhões por ano.
NOTAS
DESCONTENTE: LOUREIRO DOS SANTOS
O ex-chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, general Loureiro dos Santos, alertou na semana passada para situações de 'injustiça' entre militares, que poderiam até pôr em risco a Democracia.
DIPLOMA: CORRIGIR DISTORÇÕES
Outro dos objectivos do diploma passa por corrigir algumas 'distorções', nomeadamente a 'existência de sobreposições indiciárias dentro de cada categoria de posto'.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
NOVA TABELA DOS MILITARES
Posições remuneratórias dos postos dos militares das Forças Armadas, respectivos níveis e salários em euros:
POSTOS - POSIÇÕES - NÍVEIS - SALÁRIO*
Almirante/general - 1.ª - 82 - 4651,44 euros
Vice-almirante/Tenente-general - 1.ª - 67** - 3879,06 euros
Vice-almirante/Tenente-general - 2.ª - 71 - 4085,03 euros
Contra-almirante/Major-general - 1.ª - 60 - 3518,62 euros
Contra-almirante/Major-general - 2.ª - 63 - 3673,10 euros
Brigadeiro-general - 1.ª - 57 - 3364,14 euros
Capitão-de-mar-e-guerra/Coronel - 1.ª - 48 - 2900,72 euros
Capitão-de-mar-e-guerra/Coronel - 2.ª - 51 - 3055,19 euros
Capitão-de-mar-e-guerra/Coronel - 3.ª - 55 - 3261,16 euros
Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 1.ª - 41 - 2540,27 euros
Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 2.ª - 42 - 2591,76 euros
Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 3.ª - 44 - 2694,75 euros
Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 4.ª - 46 - 2797,73 euros
Capitão-tenente/Major - 1.ª - 36 - 2282,81 euros
Capitão-tenente/Major - 2.ª - 37 - 2334,30 euros
Capitão-tenente/Major - 3.ª - 39 - 2437,29 euros
Capitão-tenente/Major - 4.ª - 40 - 2488,78 euros
Primeiro-tenente/Capitão - 1.ª - 27 - 1819,38 euros
Primeiro-tenente/Capitão - 2.ª - 29 - 1922,37 euros
Primeiro-tenente/Capitão - 3.ª - 31 - 2025,35 euros
Primeiro-tenente/Capitão - 4.ª - 33 - 2128,34 euros
Primeiro-tenente/Capitão - 5.ª - 35 - 2231,32 euros
Segundo-tenente/Tenente - 1.ª - 21 - 1510,43 euros
Segundo-tenente/Tenente - 2.ª - 22 - 1561,92 euros
Segundo-tenente/Tenente - 3.ª - 24 - 1664,91 euros
Guarda-marinha/Subtenente/Alferes - 1.ª - 18 - 1355,96 euros
Guarda-marinha/Subtenente/Alferes - 2.ª - 19 - 1407,45 euros
Aspirante/Aspirante tirocinado - 1.ª - 8 - 837,60 euros
Sargento-mor - 1.ª - 29 - 1922,37 euros
Sargento-mor - 2.ª - 32 - 2076,84 euros
Sargento-chefe - 1.ª - 25 - 1716,40 euros
Sargento-chefe - 2.ª - 26 - 1767,89 euros
Sargento-chefe - 3.ª - 27 - 1819,38 euros
Sargento-ajudante - 1.ª - 21 - 1510,43 euros
Sargento-ajudante - 2.ª - 22 - 1561,92 euros
Sargento-ajudante - 3.ª - 23 - 1613,42 euros
Sargento-ajudante - 4.ª - 24 - 1664,91 euros
Primeiro-sargento - 1.ª - 17 - 1304,46 euros
Primeiro-sargento - 2.ª - 18 - 1355,96 euros
Primeiro-sargento - 3.ª - 19 - 1407,45 euros
Primeiro-sargento - 4.ª - 20 - 1458,94 euros
Segundo-sargento - 1.ª - 15 - 1201,48 euros
Segundo-sargento - 2.ª - 16 - 1252,97 euros
Subsargento/furriel - 1.ª - 9 - 892,53 euros
Subsargento/furriel - 2.ª - 10 - 944,02 euros
Subsargento/furriel - 3.ª - 11 - 995,51 euros
Segundo-subsargento/Segundo-furriel - 1.ª - 7 - 789,54 euros
Cabo-mor - 1.ª - 17 - 1304,46 euros
Cabo-mor - 2.ª - 18 - 1355,96 euros
Cabo-mor - 3.ª - 19 - 1407,45 euros
Cabo da Armada/cabo-de-secção - 1.ª - 13 - 1098,50 euros
Cabo da Armada/cabo-de-secção - 2.ª - 14 - 1149,99 euros
Cabo da Armada/cabo-de-secção - 3.ª - 15 - 1201,48 euros
Cabo da Armada/cabo-de-secção - 4.ª - 16 - 1252,97 euros
Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 1.ª - 8 - 837,60 euros
Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 2.ª - 9 - 892,53 euros
Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 3.ª - 10 - 944,02 euros
Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 4.ª - 11 - 995,51 euros
Segundo-marinheiro/Primeiro-cabo - 1.ª - 6 - 738,05 euros
Segundo-marinheiro/Primeiro-cabo - 2.ª - 7 - 789,54 euros
Primeiro-grumete/Segundo-cabo - 1.ª - 5 - 683,13 euros
Segundo-grumete/Soldado - 1.ª - 3 - 583,58 euros
Segundo-grumete/Soldado - 2.ª - 4 - 635,07 euros
*Salário base. A este acrescem os suplementos de condição militar e de risco.
** Cada posição remuneratória corresponde a cada um dos actuais escalões de salário-base
António Sérgio Azenha
Posições remuneratórias dos postos dos militares das Forças Armadas, respectivos níveis e salários em euros:
POSTOS - POSIÇÕES - NÍVEIS - SALÁRIO*
Almirante/general - 1.ª - 82 - 4651,44 euros
Vice-almirante/Tenente-general - 1.ª - 67** - 3879,06 euros
Vice-almirante/Tenente-general - 2.ª - 71 - 4085,03 euros
Contra-almirante/Major-general - 1.ª - 60 - 3518,62 euros
Contra-almirante/Major-general - 2.ª - 63 - 3673,10 euros
Brigadeiro-general - 1.ª - 57 - 3364,14 euros
Capitão-de-mar-e-guerra/Coronel - 1.ª - 48 - 2900,72 euros
Capitão-de-mar-e-guerra/Coronel - 2.ª - 51 - 3055,19 euros
Capitão-de-mar-e-guerra/Coronel - 3.ª - 55 - 3261,16 euros
Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 1.ª - 41 - 2540,27 euros
Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 2.ª - 42 - 2591,76 euros
Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 3.ª - 44 - 2694,75 euros
Capitão-de-fragata/Tenente-coronel - 4.ª - 46 - 2797,73 euros
Capitão-tenente/Major - 1.ª - 36 - 2282,81 euros
Capitão-tenente/Major - 2.ª - 37 - 2334,30 euros
Capitão-tenente/Major - 3.ª - 39 - 2437,29 euros
Capitão-tenente/Major - 4.ª - 40 - 2488,78 euros
Primeiro-tenente/Capitão - 1.ª - 27 - 1819,38 euros
Primeiro-tenente/Capitão - 2.ª - 29 - 1922,37 euros
Primeiro-tenente/Capitão - 3.ª - 31 - 2025,35 euros
Primeiro-tenente/Capitão - 4.ª - 33 - 2128,34 euros
Primeiro-tenente/Capitão - 5.ª - 35 - 2231,32 euros
Segundo-tenente/Tenente - 1.ª - 21 - 1510,43 euros
Segundo-tenente/Tenente - 2.ª - 22 - 1561,92 euros
Segundo-tenente/Tenente - 3.ª - 24 - 1664,91 euros
Guarda-marinha/Subtenente/Alferes - 1.ª - 18 - 1355,96 euros
Guarda-marinha/Subtenente/Alferes - 2.ª - 19 - 1407,45 euros
Aspirante/Aspirante tirocinado - 1.ª - 8 - 837,60 euros
Sargento-mor - 1.ª - 29 - 1922,37 euros
Sargento-mor - 2.ª - 32 - 2076,84 euros
Sargento-chefe - 1.ª - 25 - 1716,40 euros
Sargento-chefe - 2.ª - 26 - 1767,89 euros
Sargento-chefe - 3.ª - 27 - 1819,38 euros
Sargento-ajudante - 1.ª - 21 - 1510,43 euros
Sargento-ajudante - 2.ª - 22 - 1561,92 euros
Sargento-ajudante - 3.ª - 23 - 1613,42 euros
Sargento-ajudante - 4.ª - 24 - 1664,91 euros
Primeiro-sargento - 1.ª - 17 - 1304,46 euros
Primeiro-sargento - 2.ª - 18 - 1355,96 euros
Primeiro-sargento - 3.ª - 19 - 1407,45 euros
Primeiro-sargento - 4.ª - 20 - 1458,94 euros
Segundo-sargento - 1.ª - 15 - 1201,48 euros
Segundo-sargento - 2.ª - 16 - 1252,97 euros
Subsargento/furriel - 1.ª - 9 - 892,53 euros
Subsargento/furriel - 2.ª - 10 - 944,02 euros
Subsargento/furriel - 3.ª - 11 - 995,51 euros
Segundo-subsargento/Segundo-furriel - 1.ª - 7 - 789,54 euros
Cabo-mor - 1.ª - 17 - 1304,46 euros
Cabo-mor - 2.ª - 18 - 1355,96 euros
Cabo-mor - 3.ª - 19 - 1407,45 euros
Cabo da Armada/cabo-de-secção - 1.ª - 13 - 1098,50 euros
Cabo da Armada/cabo-de-secção - 2.ª - 14 - 1149,99 euros
Cabo da Armada/cabo-de-secção - 3.ª - 15 - 1201,48 euros
Cabo da Armada/cabo-de-secção - 4.ª - 16 - 1252,97 euros
Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 1.ª - 8 - 837,60 euros
Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 2.ª - 9 - 892,53 euros
Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 3.ª - 10 - 944,02 euros
Primeiro-marinheiro/Cabo-adjunto - 4.ª - 11 - 995,51 euros
Segundo-marinheiro/Primeiro-cabo - 1.ª - 6 - 738,05 euros
Segundo-marinheiro/Primeiro-cabo - 2.ª - 7 - 789,54 euros
Primeiro-grumete/Segundo-cabo - 1.ª - 5 - 683,13 euros
Segundo-grumete/Soldado - 1.ª - 3 - 583,58 euros
Segundo-grumete/Soldado - 2.ª - 4 - 635,07 euros
*Salário base. A este acrescem os suplementos de condição militar e de risco.
** Cada posição remuneratória corresponde a cada um dos actuais escalões de salário-base
António Sérgio Azenha
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Militares pagam missões do próprio bolso, diz ANS
«Não só reafirmamos a situação existente na Armada, como também se constata que essa situação é usual nos três ramos»
A Associação Nacional de Sargentos (ANS) voltou esta terça-feira a defender que existem militares da Armada a adiantar do seu próprio bolso os «suplementos» para missões externas e revelou que a situação também se verifica no Exército e Força Aérea, noticia a Lusa.
«Não só reafirmamos a situação existente na Armada, como também se constata que essa situação é usual nos três ramos (...) é tão usual os suplementos não serem abonados em tempo, como o Governo incumbir missões externas aos ramos sem fazer a devida transferência de verbas», afirma em comunicado a associação.
No dia 3 de Novembro, o sector da Armada da ANS revelou que os cortes orçamentais estão a obrigar militares da Marinha Portuguesa a «custearem do seu bolso despesas de missões oficiais», esperando meses pelos pagamentos e pondo em causa a realização de missões.
Contudo, no dia seguinte, dia 4, o gabinete do chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Melo Gomes, considerou «falsas» as acusações e assegurou que todos os «pagamentos e ajudas de custo» devidos a militares da Marinha estão «regularizados».
No comunicado desta terça-feira, a ANS reitera a posição da semana passada e exemplifica com uma «missão de patrulhamento da costa africana para prevenir a emigração ilegal, atribuída à Marinha no ano passado».
«Os montantes [da missão], se foram transferidos, só o foram muito depois das despesas estarem feitas (...) as guarnições só foram ressarcidas dos subsídios de embarque meses após a missão estar concluída», refere a associação.
«Não só reafirmamos a situação existente na Armada, como também se constata que essa situação é usual nos três ramos»
A Associação Nacional de Sargentos (ANS) voltou esta terça-feira a defender que existem militares da Armada a adiantar do seu próprio bolso os «suplementos» para missões externas e revelou que a situação também se verifica no Exército e Força Aérea, noticia a Lusa.
«Não só reafirmamos a situação existente na Armada, como também se constata que essa situação é usual nos três ramos (...) é tão usual os suplementos não serem abonados em tempo, como o Governo incumbir missões externas aos ramos sem fazer a devida transferência de verbas», afirma em comunicado a associação.
No dia 3 de Novembro, o sector da Armada da ANS revelou que os cortes orçamentais estão a obrigar militares da Marinha Portuguesa a «custearem do seu bolso despesas de missões oficiais», esperando meses pelos pagamentos e pondo em causa a realização de missões.
Contudo, no dia seguinte, dia 4, o gabinete do chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Melo Gomes, considerou «falsas» as acusações e assegurou que todos os «pagamentos e ajudas de custo» devidos a militares da Marinha estão «regularizados».
No comunicado desta terça-feira, a ANS reitera a posição da semana passada e exemplifica com uma «missão de patrulhamento da costa africana para prevenir a emigração ilegal, atribuída à Marinha no ano passado».
«Os montantes [da missão], se foram transferidos, só o foram muito depois das despesas estarem feitas (...) as guarnições só foram ressarcidas dos subsídios de embarque meses após a missão estar concluída», refere a associação.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
tabelas retribuitivas
Foi publicada uma nova tabela de remunerações dos militares ao que parece no correio da manhã alguem a poderia colocar aqui.Desde ja o meu obrigado
- Mensagens: 123
- Registado: 24/1/2008 21:38
Afinal não percebo
Mas que raio de treino de tiro têm estes gajos?
Apontam aos " outros" e morrem eles
Suicídio: Número de casos na GNR quadruplicou nos últimos dois anos
Porto, 08 Nov (Lusa) - O número de suicídios na GNR, que até 2006 era de dois por ano, é agora quatro vezes superior, de acordo com dados fornecidos hoje em Gaia pelo chefe do Gabinete de Psicologia daquela força policial.
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"Em 2008 estamos com 10 e até 2006 tínhamos uma média anual de pouco mais de dois", referiu o major Ilídio Canas, que falava nas I Jornadas de Prevenção do Suicídio, uma iniciativa da associação Escutar.
O oficial revelou também os esforços para travar estes casos e explicou que 100 militares da GNR já recorreram a uma linha SOS que a corporação criou em Outubro do ano passado para prevenção de suicídios.
Contrariando os dados genéricos sobre o suicídio em Portugal, que apontam para uma maior prevalência na região Sul, a GNR regista situações um pouco por todo o país.
Também ao arrepio dos dados genéricos, que indicam uma prevalência dos suicídios entre os 15 e os 24 anos e a partir dos 45/50, a média etária dos casos na GNR ronda os 33 anos de idade.
Só um caso envolveu um militar do sexo feminino.
Além de criar uma linha SOS para estes casos, a GNR está a reforçar a avaliação de traços de personalidade das pessoas que concorrem aos quadros da corporação.
"Não é fácil encontrar testes ou de avaliação. No entanto, estamos a desenvolver alguns estudos com institutos e universidades, no sentido de encontrarmos instrumentos para a fazer esta avaliação", disse.
Por decisão de junta médica, apoiada em recomendação do Gabinete de Psicologia, a GNR está igualmente a retirar a arma e a remeter temporariamente para funções administrativas militares sujeitos a acompanhamento psiquiátrico.
No âmbito desta estratégia de prevenção dos suicídios, a GNR criou uma rede de apoio psicológico e psiquiátrico aos seus 26 mil efectivos e incrementou em 2007 o despiste de álcool e substâncias psicotrópicas.
Um estudo sobre o suicídio nas forças de segurança, realizado no ano passado e envolvendo nove situações concretas permitiu concluir que estes casos ocorrem sobretudo em agentes de autoridade que em 90 por cento dos casos têm apenas com a escolaridade obrigatória.
Em 56 por cento das situações, os agentes de autoridade que se suicidaram eram pessoas reservadas, tinham mau relacionamento familiar e abusavam do álcool.
Verificou-se também historial de violência familiar em 88 por cento dos casos e tentativas de suicídio próprias (22 por cento) ou de familiares (33 por cento).
O estudo mostrou que 78 por cento tinham mudado de estilo de vida nos últimos seis meses, 57 tinham perdido familiares, 56 por cento tinham-se endividado ou enfrentavam processos disciplinas e 77 por cento tinham mudado a sua actividade profissional recentemente.
Dos casos estudados, 45 por cento tinham solicitado ajuda.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-11-08 14:05:01
Apontam aos " outros" e morrem eles

Suicídio: Número de casos na GNR quadruplicou nos últimos dois anos
Porto, 08 Nov (Lusa) - O número de suicídios na GNR, que até 2006 era de dois por ano, é agora quatro vezes superior, de acordo com dados fornecidos hoje em Gaia pelo chefe do Gabinete de Psicologia daquela força policial.
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"Em 2008 estamos com 10 e até 2006 tínhamos uma média anual de pouco mais de dois", referiu o major Ilídio Canas, que falava nas I Jornadas de Prevenção do Suicídio, uma iniciativa da associação Escutar.
O oficial revelou também os esforços para travar estes casos e explicou que 100 militares da GNR já recorreram a uma linha SOS que a corporação criou em Outubro do ano passado para prevenção de suicídios.
Contrariando os dados genéricos sobre o suicídio em Portugal, que apontam para uma maior prevalência na região Sul, a GNR regista situações um pouco por todo o país.
Também ao arrepio dos dados genéricos, que indicam uma prevalência dos suicídios entre os 15 e os 24 anos e a partir dos 45/50, a média etária dos casos na GNR ronda os 33 anos de idade.
Só um caso envolveu um militar do sexo feminino.
Além de criar uma linha SOS para estes casos, a GNR está a reforçar a avaliação de traços de personalidade das pessoas que concorrem aos quadros da corporação.
"Não é fácil encontrar testes ou de avaliação. No entanto, estamos a desenvolver alguns estudos com institutos e universidades, no sentido de encontrarmos instrumentos para a fazer esta avaliação", disse.
Por decisão de junta médica, apoiada em recomendação do Gabinete de Psicologia, a GNR está igualmente a retirar a arma e a remeter temporariamente para funções administrativas militares sujeitos a acompanhamento psiquiátrico.
No âmbito desta estratégia de prevenção dos suicídios, a GNR criou uma rede de apoio psicológico e psiquiátrico aos seus 26 mil efectivos e incrementou em 2007 o despiste de álcool e substâncias psicotrópicas.
Um estudo sobre o suicídio nas forças de segurança, realizado no ano passado e envolvendo nove situações concretas permitiu concluir que estes casos ocorrem sobretudo em agentes de autoridade que em 90 por cento dos casos têm apenas com a escolaridade obrigatória.
Em 56 por cento das situações, os agentes de autoridade que se suicidaram eram pessoas reservadas, tinham mau relacionamento familiar e abusavam do álcool.
Verificou-se também historial de violência familiar em 88 por cento dos casos e tentativas de suicídio próprias (22 por cento) ou de familiares (33 por cento).
O estudo mostrou que 78 por cento tinham mudado de estilo de vida nos últimos seis meses, 57 tinham perdido familiares, 56 por cento tinham-se endividado ou enfrentavam processos disciplinas e 77 por cento tinham mudado a sua actividade profissional recentemente.
Dos casos estudados, 45 por cento tinham solicitado ajuda.
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-11-08 14:05:01
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Segundo ainda o mesmo site mês Nov:
1-Major-General 3611,38 euros;
2-1º Sargento 1341,02 euros;
3-Cabo da Marinha Quadro permanente 1268,32 euros.
Isto penões em valores brutos.
1-Major-General 3611,38 euros;
2-1º Sargento 1341,02 euros;
3-Cabo da Marinha Quadro permanente 1268,32 euros.
Isto penões em valores brutos.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Boas
Segundo se pode ler site Caixa Geral Aposentações lista mensal reformas:
1-Coronel 3013,91 euros;
2-Tenente Coronel 2745,05 euros;
3-Sargento-Mor 2028,10 euros.
Abraço
Segundo se pode ler site Caixa Geral Aposentações lista mensal reformas:
1-Coronel 3013,91 euros;
2-Tenente Coronel 2745,05 euros;
3-Sargento-Mor 2028,10 euros.
Abraço
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Chefes militares metidos num colete de forças
MANUEL CARLOS FREIRE
RUI COUTINHO-ARQUIVO DN
Defesa. Polémica entrevista de Loureiro dos Santos à TSF foi há uma semana
A polémica criada há uma semana pelas declarações do general Loureiro dos Santos, alertando o poder político para as consequências de não resolver os problemas existentes, fragilizou um pouco mais a posição dos chefes das Forças Armadas.
Esse entendimento é partilhado por diferentes fontes militares ouvidas pelo DN, tanto no activo como na reserva e reforma. As declarações feitas ontem à Lusa pelo presidente da Associação 25 de Abril, coronel Vasco Lourenço, reforçam essa percepção: as chefias "não fazem sentir as necessidades" dos militares à tutela e "têm uma atitude mais politicamente correcta do que outra coisa", os militares foram "habituados a que os chefes militares defendessem os interesses, quer da instituição quer dos militares enquanto cidadãos".
Subjacente a estas afirmações daquele capitão de Abril e de vários outros militares está o entendimento de que os chefes deveriam demitir-se, face ao silêncio do poder político, e que os escolhidos para os substituir rejeitassem o convite - criando um vazio que forçaria o Governo a resolver os problemas, a exemplo do que ocorreu em França há alguns anos.
A verdade é que a situação das chefias se assemelha a um colete de forças: por um lado, a resolução dos problemas é da responsabilidade exclusiva do poder político, por outro "não podem dizer aos seus homens o que fazem [para persuadir a tutela] porque, se o fizessem para todas as 'casernas', no minuto seguinte havia um jornalista a receber um email com essa informação e lá estava o chefe à perna com o ministro", frisou um oficial na reserva.
Não se demitindo, resta aos chefes ouvir o ministro e o secretário de Estado da Defesa dizerem que desconhecem qualquer "mal-estar generalizado" nas fileiras - e assistir às sucessivas manifestações mais ou menos públicas de protesto das fileiras. "Cada vez que as associações adquirem protagonismo, é inevitável que passe a imagem que os chefes nada fazem", reconheceu aquele oficial, um dos que contesta a existência dessas estruturas representativas. Mas "a triste realidade é que a 'rua' tem força para lidar com estes políticos. E também se deve à 'rua' algumas medidas positivas para os militares que o poder político tomou, [sem as quais] estávamos bem pior".
Segundo o almirante Reis Rodrigues (reforma), "o Governo, na sua 'lógica' de olhar para os militares como funcionários públicos, parece não ver qualquer inconveniente nessas manifestações e nem sequer presta atenção a esses acontecimentos". Mas se o ministro da Defesa parece dar-lhe razão, ao dizer que desconhece o "mal-estar generalizado" nas fileiras, um general na reforma aponta "dois erros" à tutela: "Primeiro não ouvem os chefes, depois minam-nos ao responder aos gritos das associações e não através dos chefes, fartos de alertar o poder político" para resolver os problemas.
Face à ausência de respostas da tutela, há também quem veja, na repetida afirmação do ministro de que está "a trabalhar em conjunto com os chefes", uma "tentativa de os transformar no alvo do desagrado dos militares". Ora, a crítica crescente às chefias parece apoiar a teoria, sabendo-se que, em política, o que parece é. |
MANUEL CARLOS FREIRE
RUI COUTINHO-ARQUIVO DN
Defesa. Polémica entrevista de Loureiro dos Santos à TSF foi há uma semana
A polémica criada há uma semana pelas declarações do general Loureiro dos Santos, alertando o poder político para as consequências de não resolver os problemas existentes, fragilizou um pouco mais a posição dos chefes das Forças Armadas.
Esse entendimento é partilhado por diferentes fontes militares ouvidas pelo DN, tanto no activo como na reserva e reforma. As declarações feitas ontem à Lusa pelo presidente da Associação 25 de Abril, coronel Vasco Lourenço, reforçam essa percepção: as chefias "não fazem sentir as necessidades" dos militares à tutela e "têm uma atitude mais politicamente correcta do que outra coisa", os militares foram "habituados a que os chefes militares defendessem os interesses, quer da instituição quer dos militares enquanto cidadãos".
Subjacente a estas afirmações daquele capitão de Abril e de vários outros militares está o entendimento de que os chefes deveriam demitir-se, face ao silêncio do poder político, e que os escolhidos para os substituir rejeitassem o convite - criando um vazio que forçaria o Governo a resolver os problemas, a exemplo do que ocorreu em França há alguns anos.
A verdade é que a situação das chefias se assemelha a um colete de forças: por um lado, a resolução dos problemas é da responsabilidade exclusiva do poder político, por outro "não podem dizer aos seus homens o que fazem [para persuadir a tutela] porque, se o fizessem para todas as 'casernas', no minuto seguinte havia um jornalista a receber um email com essa informação e lá estava o chefe à perna com o ministro", frisou um oficial na reserva.
Não se demitindo, resta aos chefes ouvir o ministro e o secretário de Estado da Defesa dizerem que desconhecem qualquer "mal-estar generalizado" nas fileiras - e assistir às sucessivas manifestações mais ou menos públicas de protesto das fileiras. "Cada vez que as associações adquirem protagonismo, é inevitável que passe a imagem que os chefes nada fazem", reconheceu aquele oficial, um dos que contesta a existência dessas estruturas representativas. Mas "a triste realidade é que a 'rua' tem força para lidar com estes políticos. E também se deve à 'rua' algumas medidas positivas para os militares que o poder político tomou, [sem as quais] estávamos bem pior".
Segundo o almirante Reis Rodrigues (reforma), "o Governo, na sua 'lógica' de olhar para os militares como funcionários públicos, parece não ver qualquer inconveniente nessas manifestações e nem sequer presta atenção a esses acontecimentos". Mas se o ministro da Defesa parece dar-lhe razão, ao dizer que desconhece o "mal-estar generalizado" nas fileiras, um general na reforma aponta "dois erros" à tutela: "Primeiro não ouvem os chefes, depois minam-nos ao responder aos gritos das associações e não através dos chefes, fartos de alertar o poder político" para resolver os problemas.
Face à ausência de respostas da tutela, há também quem veja, na repetida afirmação do ministro de que está "a trabalhar em conjunto com os chefes", uma "tentativa de os transformar no alvo do desagrado dos militares". Ora, a crítica crescente às chefias parece apoiar a teoria, sabendo-se que, em política, o que parece é. |
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comentário
Caro Alcoutim
Não disse nada do que afirmas, nem preciso desse esclarecimento.
Apenas disse que a pensão de reforma é atribuída por um órgão da Segurança Social.
O IASFA é um órgão de assistência Social logo eu nunca afirmei que tratava da pensão de reforma. Não me baralhes.
Estava a olhar para o Exército e não me lembrei das praças da marinha que são do quadro permanente. Neste aspecto tens razão.
O IASFA apoia os militares em diversas eventualidades da vida. Como já disse é um órgão mutualista dos militares do quadro permanente.
A ADM está abusivamente atribuída ao IASFA, porque deveria ser função de um òrgão da estrutura funcional do pessoal das forças armadas.
Como está é um remedeio e como dizes, está um granel.
Tens de entender a destrinça entre Segurança social e assistência social
e assim já se pode saber onde se situa o IASFA e o que é a natureza deste òrgão.
cumps
Não disse nada do que afirmas, nem preciso desse esclarecimento.
Apenas disse que a pensão de reforma é atribuída por um órgão da Segurança Social.
O IASFA é um órgão de assistência Social logo eu nunca afirmei que tratava da pensão de reforma. Não me baralhes.
Estava a olhar para o Exército e não me lembrei das praças da marinha que são do quadro permanente. Neste aspecto tens razão.
O IASFA apoia os militares em diversas eventualidades da vida. Como já disse é um órgão mutualista dos militares do quadro permanente.
A ADM está abusivamente atribuída ao IASFA, porque deveria ser função de um òrgão da estrutura funcional do pessoal das forças armadas.
Como está é um remedeio e como dizes, está um granel.
Tens de entender a destrinça entre Segurança social e assistência social
e assim já se pode saber onde se situa o IASFA e o que é a natureza deste òrgão.
cumps
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IASFA
Jotabilo
Só agora vi a resposta á minha intervenção de ontem.
Esclareço que a pensão de reforma não é da responsabilidade do Iasfa mas sim da caixa geral de aposentações para o qual os militares descontam mensalmente 10% do seu vencimento desde o inicio da sua carreira.
Fui marinheiro (quadro permanente)e cabo durante 20 anos e inscrito no iasfa desde 1975. Só em 1995 consegui subir de categoria (não fui ultrapassado por ninguem dentro da minha classe)e alguns do meu tempo ainda lá continuam (em praças QP). Em 1984 concorri a uma dessa casas de renda económica (mas era marinheiro!...) no mesmo ano usufrui de um emprestimo para aquisição de mobilia a uma taxa inferior á praticada pelos bancos (6% se a memória não me falha. Desde 2006 as ADM´S foram incluidas no iasfa e aqui começou o caos. Estou bastante familiarizado com os serviços para os quis desconto á mais de 30 anos.
Alcoutim
Só agora vi a resposta á minha intervenção de ontem.
Esclareço que a pensão de reforma não é da responsabilidade do Iasfa mas sim da caixa geral de aposentações para o qual os militares descontam mensalmente 10% do seu vencimento desde o inicio da sua carreira.
Fui marinheiro (quadro permanente)e cabo durante 20 anos e inscrito no iasfa desde 1975. Só em 1995 consegui subir de categoria (não fui ultrapassado por ninguem dentro da minha classe)e alguns do meu tempo ainda lá continuam (em praças QP). Em 1984 concorri a uma dessa casas de renda económica (mas era marinheiro!...) no mesmo ano usufrui de um emprestimo para aquisição de mobilia a uma taxa inferior á praticada pelos bancos (6% se a memória não me falha. Desde 2006 as ADM´S foram incluidas no iasfa e aqui começou o caos. Estou bastante familiarizado com os serviços para os quis desconto á mais de 30 anos.
Alcoutim
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Cortes orçamentais obrigam militares da marinha a «custearem do seu bolso despesas de missões oficiais»
Comissão permanente da Marinha da Associação Nacional de Sargentos denuncia ainda «perseguições e demoras nas promoções»
Segundo a comissão permanente da Marinha da Associação Nacional de Sargentos (ANS), os militares já estão a recusar continuar a retirar do seu «orçamento familiar» o avanço inicial das ajudas de custo das missões, o que já levou a que algumas missões não se tivessem realizado, algo que, segundo a associação, «ainda» não teve «consequências graves».
Enquanto «o Governo, prossegue com a sub-orçamentação das verbas para as Forças Armadas, disponibiliza uma verba de 20 mil milhões de euros para a banca que, só este ano, já tem lucros de centenas de milhões de euros», critica a ANS.
Os atrasos no pagamento das ajudas de custo, suplementos de embarque e suplementos de residência, bem como «as perseguições e demoras nas promoções», têm vindo a criar um sentimento de «desânimo, frustração e revolta», defende ainda a comissão.
Comissão permanente da Marinha da Associação Nacional de Sargentos denuncia ainda «perseguições e demoras nas promoções»
Segundo a comissão permanente da Marinha da Associação Nacional de Sargentos (ANS), os militares já estão a recusar continuar a retirar do seu «orçamento familiar» o avanço inicial das ajudas de custo das missões, o que já levou a que algumas missões não se tivessem realizado, algo que, segundo a associação, «ainda» não teve «consequências graves».
Enquanto «o Governo, prossegue com a sub-orçamentação das verbas para as Forças Armadas, disponibiliza uma verba de 20 mil milhões de euros para a banca que, só este ano, já tem lucros de centenas de milhões de euros», critica a ANS.
Os atrasos no pagamento das ajudas de custo, suplementos de embarque e suplementos de residência, bem como «as perseguições e demoras nas promoções», têm vindo a criar um sentimento de «desânimo, frustração e revolta», defende ainda a comissão.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Ministro critica politização de descontentamento de militares
Hoje às 07:29
O ministro da Defesa criticou a politização que se tem feito acerca do descontentamento dos militares. Em entrevista à RTP, Nuno Severiano Teixeira considerou ainda que o general Loureiro dos Santos não tem legitimidade para falar sobre a polémica entre o governo e as associações militares.
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Nuno Severiano Teixeira critica politização de descontentamento de militaresMinistro da Defesa afirma não compreender os termos utilizados por Loureiro dos Santos para denunciar o alegado mal-estar que se vive nas Forças ArmadasSeveriano Teixeira garante estar a trabalhar para responder às exigências dos militares
O ministro da Defesa condenou o aproveitamento político que está a ser feito de algum eventual descontentamento por parte dos militares e frisou que, em democracia, a hierarquia deve ser respeitada.
«Não é aceitável em democracia que se politize como se politizou uma questão que deve ser de Estado, as reformas internas nas Forças Armadas, pondo em causa a imagem externa e o prestígio das Forças Armadas», afirmou Nuno Severiano Teixeira.
Em entrevista à RTP, o titular da pasta da Defesa criticou ainda o facto de esta politização «ser feita por quem não tem legitimidade para o fazer», tendo lembrado que há «hierarquia, instituições próprias e interlocutores» em democracia.
Nuno Severiano Teixeira defendeu ainda que, em democracia, as Forças Armadas são o garante da legalidade e que não é correcto falar-se em perigo da democracia no que respeita ao descontentamento dos militares.
O ministro da defesa afirmou ainda não compreender os termos utilizados por Loureiro dos Santos para denunciar o alegado mal-estar que se vive nas forças armadas.
«Quando se diz que está em causa a democracia de certa forma está a dizer-se que há um carácter anti-democrático ou alguma possibilidade anti-democrática, ao dizer que podem haver coisas irreflectidas ou disparates levanta-se a ideia de que pode haver alguma leviandade», defendeu.
Nuno Severiano Teixeira adiantou que não encontra nenhuma daquelas situações «nas Forças Armadas, nem é essa a ideia que vejo quando vou ao Kosovo ou Afeganistão. Não só as Forças Armadas não põem em perigo a democracia, como são o garante da democracia».
Neste entrevista à RTP, Nuno Severiano Teixeira garantiu ainda estar a trabalhar para responder às exigências que têm vindo a ser apresentadas pelos militares.
«Há um conjunto de preocupações, de expectativa, de anseios em várias áreas da sociedade portuguesa e também existem nas Forças Armadas, mas isso há interlocutores institucionais. O Governo através do ministério da Defesa e os quatro chefes militares, estão a trabalhar para resolver as preocupações que existem», salientou.
Nuno Severiano Teixeira sublinhou ainda que as políticas que tem vindo a seguir têm como objectivo preparar as forças armadas para os desafios do futuro.
Hoje às 07:29
O ministro da Defesa criticou a politização que se tem feito acerca do descontentamento dos militares. Em entrevista à RTP, Nuno Severiano Teixeira considerou ainda que o general Loureiro dos Santos não tem legitimidade para falar sobre a polémica entre o governo e as associações militares.
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Nuno Severiano Teixeira critica politização de descontentamento de militaresMinistro da Defesa afirma não compreender os termos utilizados por Loureiro dos Santos para denunciar o alegado mal-estar que se vive nas Forças ArmadasSeveriano Teixeira garante estar a trabalhar para responder às exigências dos militares
O ministro da Defesa condenou o aproveitamento político que está a ser feito de algum eventual descontentamento por parte dos militares e frisou que, em democracia, a hierarquia deve ser respeitada.
«Não é aceitável em democracia que se politize como se politizou uma questão que deve ser de Estado, as reformas internas nas Forças Armadas, pondo em causa a imagem externa e o prestígio das Forças Armadas», afirmou Nuno Severiano Teixeira.
Em entrevista à RTP, o titular da pasta da Defesa criticou ainda o facto de esta politização «ser feita por quem não tem legitimidade para o fazer», tendo lembrado que há «hierarquia, instituições próprias e interlocutores» em democracia.
Nuno Severiano Teixeira defendeu ainda que, em democracia, as Forças Armadas são o garante da legalidade e que não é correcto falar-se em perigo da democracia no que respeita ao descontentamento dos militares.
O ministro da defesa afirmou ainda não compreender os termos utilizados por Loureiro dos Santos para denunciar o alegado mal-estar que se vive nas forças armadas.
«Quando se diz que está em causa a democracia de certa forma está a dizer-se que há um carácter anti-democrático ou alguma possibilidade anti-democrática, ao dizer que podem haver coisas irreflectidas ou disparates levanta-se a ideia de que pode haver alguma leviandade», defendeu.
Nuno Severiano Teixeira adiantou que não encontra nenhuma daquelas situações «nas Forças Armadas, nem é essa a ideia que vejo quando vou ao Kosovo ou Afeganistão. Não só as Forças Armadas não põem em perigo a democracia, como são o garante da democracia».
Neste entrevista à RTP, Nuno Severiano Teixeira garantiu ainda estar a trabalhar para responder às exigências que têm vindo a ser apresentadas pelos militares.
«Há um conjunto de preocupações, de expectativa, de anseios em várias áreas da sociedade portuguesa e também existem nas Forças Armadas, mas isso há interlocutores institucionais. O Governo através do ministério da Defesa e os quatro chefes militares, estão a trabalhar para resolver as preocupações que existem», salientou.
Nuno Severiano Teixeira sublinhou ainda que as políticas que tem vindo a seguir têm como objectivo preparar as forças armadas para os desafios do futuro.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Ministro critica politização de descontentamento de militares
Hoje às 07:29
O ministro da Defesa criticou a politização que se tem feito acerca do descontentamento dos militares. Em entrevista à RTP, Nuno Severiano Teixeira considerou ainda que o general Loureiro dos Santos não tem legitimidade para falar sobre a polémica entre o governo e as associações militares.
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Nuno Severiano Teixeira critica politização de descontentamento de militaresMinistro da Defesa afirma não compreender os termos utilizados por Loureiro dos Santos para denunciar o alegado mal-estar que se vive nas Forças ArmadasSeveriano Teixeira garante estar a trabalhar para responder às exigências dos militares
O ministro da Defesa condenou o aproveitamento político que está a ser feito de algum eventual descontentamento por parte dos militares e frisou que, em democracia, a hierarquia deve ser respeitada.
«Não é aceitável em democracia que se politize como se politizou uma questão que deve ser de Estado, as reformas internas nas Forças Armadas, pondo em causa a imagem externa e o prestígio das Forças Armadas», afirmou Nuno Severiano Teixeira.
Em entrevista à RTP, o titular da pasta da Defesa criticou ainda o facto de esta politização «ser feita por quem não tem legitimidade para o fazer», tendo lembrado que há «hierarquia, instituições próprias e interlocutores» em democracia.
Nuno Severiano Teixeira defendeu ainda que, em democracia, as Forças Armadas são o garante da legalidade e que não é correcto falar-se em perigo da democracia no que respeita ao descontentamento dos militares.
O ministro da defesa afirmou ainda não compreender os termos utilizados por Loureiro dos Santos para denunciar o alegado mal-estar que se vive nas forças armadas.
«Quando se diz que está em causa a democracia de certa forma está a dizer-se que há um carácter anti-democrático ou alguma possibilidade anti-democrática, ao dizer que podem haver coisas irreflectidas ou disparates levanta-se a ideia de que pode haver alguma leviandade», defendeu.
Nuno Severiano Teixeira adiantou que não encontra nenhuma daquelas situações «nas Forças Armadas, nem é essa a ideia que vejo quando vou ao Kosovo ou Afeganistão. Não só as Forças Armadas não põem em perigo a democracia, como são o garante da democracia».
Neste entrevista à RTP, Nuno Severiano Teixeira garantiu ainda estar a trabalhar para responder às exigências que têm vindo a ser apresentadas pelos militares.
«Há um conjunto de preocupações, de expectativa, de anseios em várias áreas da sociedade portuguesa e também existem nas Forças Armadas, mas isso há interlocutores institucionais. O Governo através do ministério da Defesa e os quatro chefes militares, estão a trabalhar para resolver as preocupações que existem», salientou.
Nuno Severiano Teixeira sublinhou ainda que as políticas que tem vindo a seguir têm como objectivo preparar as forças armadas para os desafios do futuro.
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O ministro da Defesa criticou a politização que se tem feito acerca do descontentamento dos militares. Em entrevista à RTP, Nuno Severiano Teixeira considerou ainda que o general Loureiro dos Santos não tem legitimidade para falar sobre a polémica entre o governo e as associações militares.
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Nuno Severiano Teixeira critica politização de descontentamento de militaresMinistro da Defesa afirma não compreender os termos utilizados por Loureiro dos Santos para denunciar o alegado mal-estar que se vive nas Forças ArmadasSeveriano Teixeira garante estar a trabalhar para responder às exigências dos militares
O ministro da Defesa condenou o aproveitamento político que está a ser feito de algum eventual descontentamento por parte dos militares e frisou que, em democracia, a hierarquia deve ser respeitada.
«Não é aceitável em democracia que se politize como se politizou uma questão que deve ser de Estado, as reformas internas nas Forças Armadas, pondo em causa a imagem externa e o prestígio das Forças Armadas», afirmou Nuno Severiano Teixeira.
Em entrevista à RTP, o titular da pasta da Defesa criticou ainda o facto de esta politização «ser feita por quem não tem legitimidade para o fazer», tendo lembrado que há «hierarquia, instituições próprias e interlocutores» em democracia.
Nuno Severiano Teixeira defendeu ainda que, em democracia, as Forças Armadas são o garante da legalidade e que não é correcto falar-se em perigo da democracia no que respeita ao descontentamento dos militares.
O ministro da defesa afirmou ainda não compreender os termos utilizados por Loureiro dos Santos para denunciar o alegado mal-estar que se vive nas forças armadas.
«Quando se diz que está em causa a democracia de certa forma está a dizer-se que há um carácter anti-democrático ou alguma possibilidade anti-democrática, ao dizer que podem haver coisas irreflectidas ou disparates levanta-se a ideia de que pode haver alguma leviandade», defendeu.
Nuno Severiano Teixeira adiantou que não encontra nenhuma daquelas situações «nas Forças Armadas, nem é essa a ideia que vejo quando vou ao Kosovo ou Afeganistão. Não só as Forças Armadas não põem em perigo a democracia, como são o garante da democracia».
Neste entrevista à RTP, Nuno Severiano Teixeira garantiu ainda estar a trabalhar para responder às exigências que têm vindo a ser apresentadas pelos militares.
«Há um conjunto de preocupações, de expectativa, de anseios em várias áreas da sociedade portuguesa e também existem nas Forças Armadas, mas isso há interlocutores institucionais. O Governo através do ministério da Defesa e os quatro chefes militares, estão a trabalhar para resolver as preocupações que existem», salientou.
Nuno Severiano Teixeira sublinhou ainda que as políticas que tem vindo a seguir têm como objectivo preparar as forças armadas para os desafios do futuro.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
comentário
Caro Açor
Não quero fazer juízos de valor sobre isso.
O IASFA é um organismo cujo património, foi constituído pelos militares do quadro permanente.
Tem várias áreas de actuação, como referi. As casas são apenas uma parte.
Um general não tem comandita nenhuma, isso é já um preconceito que introduzes no diálogo que travamos.
Tens de convir que um general não é general tantos anos como referes para poder ocupar tanto tempo essas casas.
Foi em outro posto que ocupou a casa e por ali se mantêve.
Disse-te que existem militares responsáveis que gerem esse património. Existem leis e somos um país democrático.
Ou não será?
O militar, de um modo geral, vive do seu vencimento que não é chorudo, relativamente à condição militar. Uma condição da qual, os cidadãos apenas têm um conhecimento muito parcelar e cheio de aparências.
A realidade é um pouco mais dura e mais áspera em todas as categorias em que se estrutura.
cumps
Não quero fazer juízos de valor sobre isso.
O IASFA é um organismo cujo património, foi constituído pelos militares do quadro permanente.
Tem várias áreas de actuação, como referi. As casas são apenas uma parte.
Um general não tem comandita nenhuma, isso é já um preconceito que introduzes no diálogo que travamos.
Tens de convir que um general não é general tantos anos como referes para poder ocupar tanto tempo essas casas.
Foi em outro posto que ocupou a casa e por ali se mantêve.
Disse-te que existem militares responsáveis que gerem esse património. Existem leis e somos um país democrático.
Ou não será?
O militar, de um modo geral, vive do seu vencimento que não é chorudo, relativamente à condição militar. Uma condição da qual, os cidadãos apenas têm um conhecimento muito parcelar e cheio de aparências.
A realidade é um pouco mais dura e mais áspera em todas as categorias em que se estrutura.
cumps
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Caro Jotabilo
Se essas habitações como dizes são para fazer face a situações de car~encia como é possivel enquadrar os Generais nessa categoria de credenciados?Ainda ontem depois de uns telefonemas que fiz a pessoas que estão dentro do assunto fui informado do seguinte:
1-A maioria dos terrenos onde estão implementados esses fogos são das camaras municipais,do ministério das finanças e de outras entidades;
2-Muitas dessas casas«ditas para assistir situações de carência», são 2ªs casas de habitação estando muitas delas sub-alugadas;
3-Este parque habitacional tem casas de rendas controladas e rendas livres(a que qualquer cidadão pode habilitar-se;
4-Há casos e não são poucos de individuos com postos inferiores e como tal mais carenciados a pagar mt mais que as altas chefias;
5-Muito do parque habitacional está por e simplesmenre ao abandono e o que está habitável está na maioria dos casos uma desgraça;
6-Como tu disses-te estas casas na teoria são para ajudar temporáriamente quem necessite delas em determinada altura e não como fazem Generais e a sua comandita que estão lá há mais de 20 e trinta anos;
7-Por último que a exposição já vai longa não percebo como é que o desconto para esta assistência é obrigatória quando só alguns é que beneficiam destas mordomias pois imagino com um parque habitacional reduzido e alguns a usufruirem das mesmas por mais de 30 anos há militares que só devem descontar sem nunca lá porem os pés.
Um abraço
P.S.A maioria dos factos que me foram relatados acerca deste parque habitacional por quem está dentro do assunto são demais vergonhosas para estar a expô-las em público.
Um abraço.
Se essas habitações como dizes são para fazer face a situações de car~encia como é possivel enquadrar os Generais nessa categoria de credenciados?Ainda ontem depois de uns telefonemas que fiz a pessoas que estão dentro do assunto fui informado do seguinte:
1-A maioria dos terrenos onde estão implementados esses fogos são das camaras municipais,do ministério das finanças e de outras entidades;
2-Muitas dessas casas«ditas para assistir situações de carência», são 2ªs casas de habitação estando muitas delas sub-alugadas;
3-Este parque habitacional tem casas de rendas controladas e rendas livres(a que qualquer cidadão pode habilitar-se;
4-Há casos e não são poucos de individuos com postos inferiores e como tal mais carenciados a pagar mt mais que as altas chefias;
5-Muito do parque habitacional está por e simplesmenre ao abandono e o que está habitável está na maioria dos casos uma desgraça;
6-Como tu disses-te estas casas na teoria são para ajudar temporáriamente quem necessite delas em determinada altura e não como fazem Generais e a sua comandita que estão lá há mais de 20 e trinta anos;
7-Por último que a exposição já vai longa não percebo como é que o desconto para esta assistência é obrigatória quando só alguns é que beneficiam destas mordomias pois imagino com um parque habitacional reduzido e alguns a usufruirem das mesmas por mais de 30 anos há militares que só devem descontar sem nunca lá porem os pés.
Um abraço
P.S.A maioria dos factos que me foram relatados acerca deste parque habitacional por quem está dentro do assunto são demais vergonhosas para estar a expô-las em público.
Um abraço.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Caro Açor
Esse facto que referes,das rendas das casas de aluns militares, é do inteiro conhecimento dos interessados. Os socios têm camaradas que são responsáveis pelas gestão dos bens que pertencem a este organismo. Lá terão os seus critérios para a sua gestão que deve obedecer aos condicionalismos legais existentes.
cumps
Esse facto que referes,das rendas das casas de aluns militares, é do inteiro conhecimento dos interessados. Os socios têm camaradas que são responsáveis pelas gestão dos bens que pertencem a este organismo. Lá terão os seus critérios para a sua gestão que deve obedecer aos condicionalismos legais existentes.
cumps
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comentário
Caro Alcoutim
Apenas para esclarecer.
Do que se trata é de assistência social e não como tu afirmas, segurança social que é uma coisa diferente.
O Instituto de Acção Social das Foças Armadas (IASFA) reune em si, fundamentalmente, os sócios dos antigos Servicos Sociais e do Cofre de previdência das FA.
É uma organização assistêncial apenas. Foi criada para fazer face a situações de carência dos militares do quadro permanente (Oficiais e Sargentos)
É uma organização mutualista militar, ou seja, os militares resolveram um dia associarem-se e cotizarem-se para se socorrerem nos momentos difíceis ou para usufruiem apoio para si ou família em áreas de que necessita desse apoio como sejam, educação dos filhos, o lazer, a viuvez, a velhice....and s on . É, portanto, uma organização assistencial em que é necessaro demonstrar uma situação de carência para se ser socorrido, socorro esse que é rateado por prioridade a definir.
Por acaso, incluiram, recentemente, a Assistência Sanitária (ADM) no IASFA, mas isso só sucedeu por uma questão funcional. A assistência sanitária é segurança social,e está abusivamente metida no IASFA. Creio que só lá está, por uma questão funcional.
Esse caso das casas do Serviços Sociais é do conhecimento dos militares sócios, mas isso é uma realidade interna do IASFA e são os militares interessados que decidem sobre isso.
Quais praças do quadro permanente queres referir?
As praças do contrato não estão incluídas no IASFA, os cabos readmitidos já não existem ....quem são essas praças?
A segurança social respeita a direitos que usufruis quer estejas em situação de carência ou não. É o caso da tua pensão de reforma, ADM, e outros direitos de segurança social.
Ou seja, a assistência social é um mutualismo entre pessoas. A segurança Social, são direitos de segurança social que conseguimos ao longo dos descontos que para o efeito fizemos na profissão.
cumps
Apenas para esclarecer.
Do que se trata é de assistência social e não como tu afirmas, segurança social que é uma coisa diferente.
O Instituto de Acção Social das Foças Armadas (IASFA) reune em si, fundamentalmente, os sócios dos antigos Servicos Sociais e do Cofre de previdência das FA.
É uma organização assistêncial apenas. Foi criada para fazer face a situações de carência dos militares do quadro permanente (Oficiais e Sargentos)
É uma organização mutualista militar, ou seja, os militares resolveram um dia associarem-se e cotizarem-se para se socorrerem nos momentos difíceis ou para usufruiem apoio para si ou família em áreas de que necessita desse apoio como sejam, educação dos filhos, o lazer, a viuvez, a velhice....and s on . É, portanto, uma organização assistencial em que é necessaro demonstrar uma situação de carência para se ser socorrido, socorro esse que é rateado por prioridade a definir.
Por acaso, incluiram, recentemente, a Assistência Sanitária (ADM) no IASFA, mas isso só sucedeu por uma questão funcional. A assistência sanitária é segurança social,e está abusivamente metida no IASFA. Creio que só lá está, por uma questão funcional.
Esse caso das casas do Serviços Sociais é do conhecimento dos militares sócios, mas isso é uma realidade interna do IASFA e são os militares interessados que decidem sobre isso.
Quais praças do quadro permanente queres referir?
As praças do contrato não estão incluídas no IASFA, os cabos readmitidos já não existem ....quem são essas praças?
A segurança social respeita a direitos que usufruis quer estejas em situação de carência ou não. É o caso da tua pensão de reforma, ADM, e outros direitos de segurança social.
Ou seja, a assistência social é um mutualismo entre pessoas. A segurança Social, são direitos de segurança social que conseguimos ao longo dos descontos que para o efeito fizemos na profissão.
cumps
Editado pela última vez por jotabilo em 3/11/2008 2:27, num total de 1 vez.
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IASFA
Jotabilo
Como Militar (na reserva)confirmo no essencial e acrescento (oficiais sargentos e praças dos quadros) descontos mensais (obrigatóriamente), não sou general nem tenho casas de renda económica e desde 2007 aguardo regularização de comparticipações na assistencia á saude. Os descontos são mensais, pois é esta a segurança social dos militares. Acrescente-se que no ano 2007 perderam a relaçao das despesas de saude que deveriam ser incluidas no IRS
Como Militar (na reserva)confirmo no essencial e acrescento (oficiais sargentos e praças dos quadros) descontos mensais (obrigatóriamente), não sou general nem tenho casas de renda económica e desde 2007 aguardo regularização de comparticipações na assistencia á saude. Os descontos são mensais, pois é esta a segurança social dos militares. Acrescente-se que no ano 2007 perderam a relaçao das despesas de saude que deveriam ser incluidas no IRS
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Jotabilo
As rendas não são promovidas mas no minimo devem ser actualizadas.Não se admite que um General que ganha mais de 4000 euros pague uma renda de casa de 100euros ou menos.Mais que não seja para dormir à noite descansado.
As rendas não são promovidas mas no minimo devem ser actualizadas.Não se admite que um General que ganha mais de 4000 euros pague uma renda de casa de 100euros ou menos.Mais que não seja para dormir à noite descansado.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
comentário
Caro Açor
O IASFA é um a espécie de montepio dos militares (oficiais e sargentos do quadro permanente, exclusivamente).É uma instituição de assistência social que tenta socorrer os militares em situação de carência.
Esses militares descontam, mensalmente, para essa instituição uma percentagem do seu soldo. É essa contribuição que, unicamente, serve a essa assistência
Em tempos, foram construídas umas casas dos então chamados serviços sociais da FA que transitaram para o IASFA que reuniu em si outras instituições assistênciais existentes neste âmbito.
Essas casas foram alugadas a alguns militares quando estavam num outro posto, agora são generais....bem, mas as rendas não são promovidas...que eu saiba.
É esta a razão. Mas que fiques ciente de que se trata de uma organização de mutualismo entre os militares do quadro permanente (oficiais e sargentos).
O governo não tem intervenção significativa ou nenhuma....nesta realidade.
cumps
O IASFA é um a espécie de montepio dos militares (oficiais e sargentos do quadro permanente, exclusivamente).É uma instituição de assistência social que tenta socorrer os militares em situação de carência.
Esses militares descontam, mensalmente, para essa instituição uma percentagem do seu soldo. É essa contribuição que, unicamente, serve a essa assistência
Em tempos, foram construídas umas casas dos então chamados serviços sociais da FA que transitaram para o IASFA que reuniu em si outras instituições assistênciais existentes neste âmbito.
Essas casas foram alugadas a alguns militares quando estavam num outro posto, agora são generais....bem, mas as rendas não são promovidas...que eu saiba.
É esta a razão. Mas que fiques ciente de que se trata de uma organização de mutualismo entre os militares do quadro permanente (oficiais e sargentos).
O governo não tem intervenção significativa ou nenhuma....nesta realidade.
cumps
Editado pela última vez por jotabilo em 3/11/2008 11:20, num total de 5 vezes.
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Defesa
Casas de generais com rendas de 100 euros
Os militares das Forças Armadas pagam uma renda média mensal de 139 euros nas casas atribuídas pelo Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA), organismo responsável pela execução da política social no Ministério da Defesa. Ao que o Correio da Manhã apurou junto de fontes conhecedoras, "há vários generais e almirantes que pagam menos de cem euros por mês de renda em casas com cinco e seis assoalhadas em zonas nobres de Lisboa."
Casas de generais com rendas de 100 euros
Os militares das Forças Armadas pagam uma renda média mensal de 139 euros nas casas atribuídas pelo Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA), organismo responsável pela execução da política social no Ministério da Defesa. Ao que o Correio da Manhã apurou junto de fontes conhecedoras, "há vários generais e almirantes que pagam menos de cem euros por mês de renda em casas com cinco e seis assoalhadas em zonas nobres de Lisboa."
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Defesa
Casas de generais com rendas de 100 euros
Os militares das Forças Armadas pagam uma renda média mensal de 139 euros nas casas atribuídas pelo Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA), organismo responsável pela execução da política social no Ministério da Defesa. Ao que o Correio da Manhã apurou junto de fontes conhecedoras, "há vários generais e almirantes que pagam menos de cem euros por mês de renda em casas com cinco e seis assoalhadas em zonas nobres de Lisboa."
Casas de generais com rendas de 100 euros
Os militares das Forças Armadas pagam uma renda média mensal de 139 euros nas casas atribuídas pelo Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA), organismo responsável pela execução da política social no Ministério da Defesa. Ao que o Correio da Manhã apurou junto de fontes conhecedoras, "há vários generais e almirantes que pagam menos de cem euros por mês de renda em casas com cinco e seis assoalhadas em zonas nobres de Lisboa."
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
[quote="Açor3"]Oficiais querem chefias com atitudes mais firmes
Se ganham tão pouco como podem ter sinais exteriores de riqueza.
O SMO fazia muita falta a estes oficiais.
Bastava ver o que comiam os recrutas e verificar o que " comiam# os sargentes e os oficiais. Comida não era com certeza.
Lembro-me de um dia estar em serviço e um sargente estar a tirar gasoleo de um navio de guerra. E não era um litrinhos.
Se ganham tão pouco como podem ter sinais exteriores de riqueza.
O SMO fazia muita falta a estes oficiais.
Bastava ver o que comiam os recrutas e verificar o que " comiam# os sargentes e os oficiais. Comida não era com certeza.
Lembro-me de um dia estar em serviço e um sargente estar a tirar gasoleo de um navio de guerra. E não era um litrinhos.
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