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Caldeirão da Bolsa

BES - A LUTA

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 13/11/2014 16:38

Boas,

NUMA COISA RICARDO SALGADO TEM RAZÃO: NÃO TEM QUE RESPONDER PERANTE AUTORIDADES NÃO JUDICIÁRIAS
Novembro 11th, 2014
Citamos:

Ricardo Salgado quebrou o silêncio que prometeu manter até conhecer as conclusões da auditoria forense às contas do Banco Espírito Santo para dizer que está a ser vítima de uma “tentativa de julgamento público”.

O ex-presidente do BES enviou um comunicado a afirmar que 48 horas antes de a SIC avançar com algumas conclusões da auditoria, tinha sido contactado pela Deloitte para uma reunião de esclarecimentos que devia ser realizada durante esta semana.

Salgado diz que foi contactado sexta-feira “no contexto do processo de auditoria em curso que está a ser conduzido pelo Banco de Portugal e CMVM ao Banco Espírito Santo com a colaboração da Deloitte”. O objetivo seria “clarificar alguma informação recolhida no âmbito da referida auditoria, e obter informação adicional”. A própria consultora terá mostrado preferência em agendar o encontro para o “final” desta semana.

“Perante esta factualidade, e sem ter existido qualquer contraditório por parte do Dr. Ricardo Salgado (e, presume-se, de outros visados) parece evidente que estamos, uma vez mais, perante uma desleal e inusitada tentativa de se fazer um julgamento público e mediático, com motivações predeterminadas e preanunciadas, com vista ao condicionamento da opinião pública e, eventualmente, da própria Comissão Parlamentar de Inquérito”, refere o comunicado enviado pela assessoria de imprensa de Ricardo Salgado.

A SIC avançou este domingo que a auditoria estaria “praticamente fechada e pronta para o governador do Banco de Portugal levar ao arranque da comissão parlamentar de inquérito”, a 17 de novembro.

Segundo avançou a SIC – e conseguiu confirmar o Observador – a Deloitte não conseguiu identificar o destinatário final das muitas centenas de milhões de euros que saíram do BES nos últimos dias da gestão de Ricardo Salgado, depois de o banqueiro ter saída marcada e ainda antes de Vítor Bento ter assumido o lugar de presidente executivo.

A auditoria concentrou-se particularmente nos 1,5 mil milhões de euros que as contas do primeiro semestre de 2014 identificaram como perdas adicionais e que elevaram os prejuízos do banco ao valor histórico de 3,6 mil milhões de euros, precipitando a resolução.

Os peritos localizaram as ordens de transferência dentro do BES, o que permitirá a Carlos Costa enviar dados concretos para o Ministério Público dentro de alguns dias, quando os trabalhos da auditora e do Banco de Portugal estiverem concluídos. A hipótese que se levanta nesta fase é de prática de atos ruinosos, que colocaram em causa os rácios de solvabilidade do BES.

Uma hipótese que Ricardo Salgado considera, para já “uma desleal e inusitada tentativa de se fazer um julgamento público e mediático”.

Ricardo Salgado também foi chamado a prestar declarações no âmbito da comissão de inquérito, cujo início está agendado para dia 17 de novembro.

Ó óbvio que Ricardo Salgado tem razão.

As auditorias forenses são uma palhaçada, desenvolvida por entidades que não têm independência e que são contratadas para realizar as encomendas.

Praticamente, todos os auditores estão envolvidos em escândalos e em denúncias.

Só há uma justiça que é a dos tribunais, com igualdade de armas e com contraditório.

Não sabemos até que ponto tudo isto não são manobras para criar vitimas, enquanto destroiem os patrimónios.

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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 13/11/2014 14:07

Boas,

Prezado Acionista,

Estamos escrevendo como acionista com uma série de ações relevantes para você realizar qualquer consulta telefônica responsável por esta questão no escritório da RSA Advogados.

É importante que você pode juntar-se a ação para obter o número mínimo de acionistas que precisam para o arquivo.

Ela trabalha em castelhano e Inglês.

Contato:

RSA Advogados

Antonio Pedro Ferreira

+351 910 285 675


Saudações
 
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Re: BES - A LUTA

por Sr_SNiper » 13/11/2014 1:58

jbmt9 Escreveu:Boa noite a todos!

Tenho 1292 acções do BES e pretendo me desfazer delas a qualquer preço. Já perdi muito dinheiro com este titulo e pretendo fechar a conta no meu intermediário financeiro e levantar o resto do dinheiro, que muito preciso dele.

Obrigado

E que procuras? COmprador?
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Re: BES - A LUTA

por jbmt9 » 12/11/2014 23:56

Boa noite a todos!

Tenho 1292 acções do BES e pretendo me desfazer delas a qualquer preço. Já perdi muito dinheiro com este titulo e pretendo fechar a conta no meu intermediário financeiro e levantar o resto do dinheiro, que muito preciso dele.

Obrigado
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 23:39

Boas,

COMUNICADO OFICIAL / DECLARAÇÃO OFICIAL / OFFICIAL STATEMENT - INTERNATIONAL VICTIMS BES (NOV, 11th.)



COMUNICADO



Después de tres meses de trabajo y de contactos con al menos 10 despachos de abogados y dos asociaciones (ATM y Asoc. Pequeños accionistas), hemos llegado a la conclusión definitiva de que consideramos la mejor defensa legal y al mejor coste la oferta del despacho RSA Advogados (www.rsa-advogados.com).



Tomad en consideración este email ya que debemos pasar a otra fase de nuestra defensa o habremos perdido la fuerza que hemos conseguido al unirnos tantos.



¿POR QUE HEMOS ELEGIDO RSA Advogados?



1) Por el compromiso personal del Socio Fundador D. Antonio Raposo Subtil en la defensa de los derechos de los accionistas.



2) Por haber conseguido la mejor oferta económica



3) Por ser un despacho con mas de 50 profesionales y presencia en varios países del área de influencia portuguesa.



4) Por haber planteado una estrategia de defensa basada en la negociación extrajudicial hasta que se prepara la demanda y una vez agotada esta vía, ir a los tribunales y para ello, contamos con la presencia mediática de Antonio Subtil (buscar en Youtube: Raposo Subtil).



5) La acción de defensa será, según proceda en cada momento, contra: Gobierno de Portugal, Banco de Portugal, CMVM, Administradores del Banco, Aseguradoras de los Administradores, Auditores del Banco y cualquier empresa o entidad implicada en la ampliación de capital.



Para ello, nos indica D. Antonio Subtil que necesita defender a un numero no inferior a 500 accionistas para poder tener fuerza ante las autoridades y los medios y por ello nos ha hecho una oferta para que nos unamos todos los miembros de esta plataforma.





HONORARIOS A PAGAR

(oferta colectiva de RSA Advogados para no menos de 500 accionistas):





Los honorarios constan de un pago inicial que va entre 100€ y 500€ y un porcentaje sobre el exito de las acciones (success fee) del 15% del dinero que se recupere.

Número de Acciones

de a Coste fijo

1 3.999 100 €

4.000 7.999 135 €

8.000 11.999 165 €

12.000 15.999 185 €

16.000 21.999 200 €

22.000 39.999 250 €

40.000 59.999 300 €

60.000 99.999 350 €

100.000 199.999 400 €

200.000 o más 500 €



A esta cantidad hay que añadir 50 € por accionista para el trabajo de gestión administrativa de cada participante.



CONCLUSIÓN



Debemos proceder rápido ya que la auditoría pericial del banco encargada a PriceWaterhouse se hará pública en unos días y ya se nos han quitado las acciones, no va a haber dos bancos sino que se nos saca por la fuerza del banco, esto significa expropiarnos sin el pago de un justiprecio y sin respeto a la propiedad privada, el cual, es un derecho esencial de la sociedad supuestamente libre en la que vivimos.



Si no actuamos en la defensa de este derecho fundamental, las elites nos lo volverán a hacer y seremos merecedores de un futuro sin respeto, por parte de ellos, del ordenamiento jurídico.



PRÓXIMO PASO



Los que se quieran unir a la acción colectiva pueden indicarlo en el enlace que aparece a continuación.



Cerraremos el registro de víctimas en los próximos días y los accionistas que no estén interesados serán dados de baja de la plataforma ya que deberemos modificar esta web para que sea vehículo de comunicación directa entre abogados y accionistas.



Si por el contrario, NO conseguimos en 30 días un número mínimo de accionistas que se unan a la demanda colectiva, consideraremos que hemos fracasado en nuestras gestiones y lamentablemente procederemos a cancelar esta web.



Si estás interesado en unirte a la acción legal colectiva y quieres ser informado del procedimiento a seguir a partir de ahora, pincha en el enlace siguiente (podrá descargarse la oferta del despacho de abogados en formato PDF):

http://www.internationalvictimsbes.info ... s/447/ea...



--------------------------------------

OFFICIAL STATEMENT



After three months of work and contact with at least 10 law firms and two associations (ATM and Assoc. Small shareholders), we have come to the definite conclusion and we consider that the best legal defense and cost efficient is RSA Advogados (www.rsa-advogados.com).



Take into serious consideration this email because we must move forward to another phase of our defense or we may loose the strength that we have been all together.



WHY DO WE HAVE CHOSEN Advogados RSA?



1) Because of the personal commitment of the Founder Antonio Raposo Subtil in defending the rights of shareholders.



2) Because of having obtained the best economic offer



3) Because is a law firm with over 50 professionals and presence in several countries in the area of Portuguese influence.



4) Because of having proposed a defense strategy based on extrajudicial negotiations until demand is prepared and once the extradjudicial strategy is exhausted then go to court.



For such purposes we have the media presence of Antonio Subtil (search on Youtube: Raposo Subtil ).



5) Legal defense will be, as appropriate at each time, against: Government of Portugal, CMVM, Banco de Portugal, Bank Managers, Insurance of the Directors, Auditors of the Bank and any company or entity involved in raise of capital last june.



To do this, Antonio Subtil needs to defend a number not less than 500 shareholders to have enough strength in front of the authorities and the media and that is why he has made us an offer to unite all members of this platform.



FEES TO BE PAID (collectively offer RSA Advogados for not less than 500 shareholders):

Number of shares per shareholder

From to Flat fee

1 3.999 100 €

4.000 7.999 135 €

8.000 11.999 165 €

12.000 15.999 185 €

16.000 21.999 200 €

22.000 39.999 250 €

40.000 59.999 300 €

60.000 99.999 350 €

100.000 199.999 400 €

200.000 o más 500 €


An administrative fee of 50 € per each shareholder should be added to the above flat fee figure.



CONCLUSION



We must proceed quickly because the audit of the bank requested to PriceWaterhouse will be made public in a few days and already our shares have taken away, it will NOT be two banks, the real situation is that we have been pulled out of the bank by an act of force of the Government and this means expropriate without payment of a fair price and with no respect for private property, which is an essential right of supposedly free society in which we live.



To do not act in the defense of this fundamental right may allow the elites to do it again with no respect of the legal system.





NEXT STEP



Those who want to join this collective action can be noted in the link below.



We will close the registration of victims in the coming days and shareholders who are not interested will be disenrolled from the platform because we will modify this website to be the vehicle of direct communication between lawyers and shareholders.



If, however, we DO NOT get in 30 days the minimum number of shareholders to join the class action, we will consider that we have failed in our efforts and unfortunately we will cancel this website.



If you are interested in joining the class action and want to be informed of the procedure to follow the legal demand from now on, click on the link below (you can download PDF file with the law firm offer:

http://www.internationalvictimsbes.info ... s/447/ea...



---------------------------------------

DECLARAÇÃO OFICIAL



Depois de três meses de trabalho e contato com pelo menos 10 escritórios de advocacia e duas associações (ATM e Assoc. Pequenos acionistas), têm chegado à conclusão definitiva de que consideramos a melhor defesa legal eo melhor custo e RSA Advogados (www.rsa-advogados.com).



Leve em consideração este e-mail porque temos de passar para outra fase da nossa defesa e nós perdemos a força que conseguimos unir muitos.



PORQUE ESCOLHEU Advogados RSA?



1) Por empenho pessoal do fundador Antonio Raposo Subtil em defesa dos direitos dos acionistas.



2) Por têm oferecido a melhor oferta econômica



3) Por ser um escritório com mais de 50 profissionais e presença em vários países da área de influência Português.



4) Tendo concebido uma estratégia de defesa baseada em negociações extrajudiciais até que a demanda é feita e uma vez esgotado esse caminho, ir a tribunal e para isso, temos a presença da mídia de Antonio Subtil (pesquisa no Youtube: Raposo Subtil ).



5) A ação de defesa irá, conforme o caso, contra: Governo de Portugal, o Banco de Portugal, CMVM, Administradores do Banco, Seguro dos Administradores, Auditores do Banco e qualquer empresa ou entidade envolvida na capital.



Para fazer isso, ele diz Antonio Subtil você precisa defender um número não inferior a 500 acionistas para ter força para as autoridades e os meios de comunicação e isso nos fez uma oferta para unir todos os membros desta plataforma.



TAXAS A RECEBER (Oferta Coletiva de RSA Advogados não inferior a 500 acionistas): As taxas consistem de um pré-pagamento é de 100 € e 500 € e uma percentagem de sucesso da ação (taxa de sucesso) 15% do dinheiro recuperado.

Nº de Acções

de para taxas

1 3.999 100 €

4.000 7.999 135 €

8.000 11.999 165 €

12.000 15.999 185 €

16.000 21.999 200 €

22.000 39.999 250 €

40.000 59.999 300 €

60.000 99.999 350 €

100.000 199.999 400 €

200.000 ou máis 500 €



Para isto deve ser adicionado € 50 por acionista para o trabalho administrativo de cada participante.



CONCLUSÃO



Temos de avançar rapidamente, porque a auditoria forense do banco encomendado a PriceWaterhouse serão tornado público em poucos dias e as suas acções foram já removidos, não há dois bancos,temos sido forçosamente explusados do banco, isso significa expropriar sem pagamento de um preço justo e sem respeito pela propriedade privada, que é um direito fundamental da sociedade supostamente livre em que vivemos.



Omissão na defesa deste direito fundamental, as elites voltará a fazer novamente e você vai ser digno de um futuro sem respeito, por eles, o sistema legal.





PRÓXIMO PASSO



Aqueles que querem juntar-se a ação coletiva pode ser observado no link abaixo.



Vamos fechar o registro de vítimas nos próximos dias e os acionistas que não estão serão excluídos da plataforma porque nós modificar este site para ser o veículo de comunicação direta entre os advogados e acionistas.



SE, NO ENTANTO, NÓS NÃO TEMOS A 30 DÍAS O NÚMERO MÍNIMO DE ACIONISTAS PARA SE JUNTAR À AÇÃO DE CLASSE, CONSIDERE QUE NÓS FALHAMOS EM NOSSOS ESFORÇOS E, INFELIZMENTE VAMOS CANCELAR ESTE SITE.



Se você está interessado em juntar-se a ação de classe e deseja ser informado sobre o procedimento a seguir a partir de agora, clique no link abaixo (você pode baixar a oferta do escritório de advocacia como um PDF):

HTTP://WWW.INTERNATIONALVICTIMSBES.INFO ... S/447/EA...
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 23:37

Boas,

Quem vai pagar: o BES ou o Novo Banco?
Novembro 12th, 2014
BES condenado em Espanha
O Tribunal Supremo espanhol condenou o Banco Espírito Santo a devolver 2,24 milhões de euros a um total de 31 clientes da província espanhola de Guipúzcoa que investiram em obrigações do Lehman Brothers sem estarem devidamente informados.

A justiça espanhola considerou que os clientes não eram investidores qualificados e que não tiveram a devida informação no momento em que investiram. Ou seja, o BES não os informou “do risco considerável associado à operação”.

Os magistrados provaram que o banco apenas fez uma pequena referência ao risco associado àqueles papéis em documentos anexos e considerados “acessórios”. Além disso concluíram que “não foram entregues com a devida antecedência e sim no momento de subscrição”.

O acórdão apurou ainda que nos power-points de apresentação, os técnicos do BES omitiram quem eram os emissores daquelas obrigações. “Deviam ser os clientes quem, contando com a informação exigida pelo mercado de valores, deviam decidir se aqueles emissores eram ou não fiáveis”, afirmou o tribunal.

E se este caso se assemelha com a venda de papéis comerciais da Rioforte que em Portugal levantou várias ondas, especialmente nas semanas pós-resgate do BES, em Espanha estes casos também não são novos. No ano passado, o tribunal confirmou a condenação de uma sucursal do BES por esta não ter informado devidamente um cliente de perfil conservador do risco associado ao contrato de um determinado produto financeiro que acabaria por levar o cliente a uma perda total do investimento.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 23:36

Boas,

Isto é uma auditoria ou uma encomenda?
Novembro 12th, 2014
Citamos:

Porque é que é gato escondido?

A auditoria forense que pretende detectar irregularidades na gestão do BES detectadas está numa fase muito adiantada, diz o regulador.
O Banco de Portugal confirma que os relatórios finais da auditoria forense ao Banco Espírito Santo não vão ser alvo de divulgação pública. Muitas das conclusões podem, por isso, ficar em segredo, tal como avançou o Negócios.



O i e o Correio da Manhã escrevem esta quarta-feira, 12 de Novembro, que quatro das cinco linhas de investigação desta auditoria estão concluídas. Neste momento, a auditoria forense ao BES “encontra-se numa fase já muito avançada mas não está ainda concluída”, confirma o Banco de Portugal num esclarecimento enviado no dia em que o jornal i sublinha que a auditoria forense em curso ao BES detectou quatro infracções especialmente graves por parte da gestão encabeçada por Ricardo Salgado: actos dolosos de gestão; falsificação de contabilidade; desobediência a ordens dos reguladores; prestação de informações falsas.



A auditoria forense foi determinada em Julho de 2014 pelo Banco de Portugal, sendo que foram contratados os serviços da auditora Deloitte. Além do regulador e da auditora externa, também a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários aceitou juntar-se ao processo.



“O objectivo da referida auditoria é o de aprofundar a análise de diversas situações identificadas pelos reguladores, até 31 de Julho de 2014, no âmbito da supervisão ao grupo BES, de modo a recolher e, até onde for possível no contexto da auditoria, documentar a existência de indícios de eventuais práticas ilícitas levadas a cabo pelo Grupo BES e/ou pelos membros dos seus órgãos sociais”, aponta o esclarecimento do Banco de Portugal.



O regulador presidido por Carlos Costa sublinha que os relatórios finais desta auditoria ” e os respectivos documentos de suporte” vão integrar os processos sancionatórias já instaurados ou a instaurar. O i refere que foram já abertos cinco processos contra-ordenacionais à anterior gestão do BES. A comissão executiva era constituída por 10 membros, sendo que Ricardo Salgado e Amílcar Morais Pires são os nomes referidos pelo jornal i como sendo os principais alvos da auditoria. Os processos do Banco de Portugal prendem olhar para “responsabilidades individuais”.



Além disso, “constando daqueles relatórios finais indícios de factos relevantes do ponto de vista criminal, os reguladores não deixarão de, como é seu dever, fazer a respectiva comunicação ao Ministério Público para que, também a esse nível, possam ser asseguradas todas as responsabilidades”.



O Ministério Público tem já inquéritos em torno do BES e do GES em curso. Esta segunda-feira, 17 de Novembro, iniciam-se as audições na comissão parlamentar de inquérito ao BES.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 23:34

Boas,

BdP diz que vai haver uma “avaliação independente”. Alguém acredita?
Novembro 12th, 2014
Citamos:

“Avaliação independente”

Está a ser feita uma avaliação independente para determinar qual o valor do BES se fosse alvo de uma insolvência normal. O objectivo é perceber se accionistas e credores subordinados têm algo a receber. Podem não ter.
O Banco de Portugal reafirma que os accionistas e os credores subordinados, que acabaram por suportar o fim do Banco Espírito Santo, não podem sentir perdas maiores com a decisão de resolução do que com aquelas que enfrentariam com uma insolvência normal.



A indicação dada pelo regulador do sector financeiro vem numa caixa sobre a medida de resolução aplicada ao BES inserida no relatório de estabilidade financeira, publicado esta quarta-feira, 12 de Novembro.



O Banco de Portugal fala na “existência de um mecanismo legalmente consagrado que visa garantir que as referidas perdas não serão superiores às inerentes a um processo de liquidação”.



Esta ideia tinha sido já referida pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) quando, a 6 de Outubro, lançou uma lista de perguntas e respostas sobre o BES e sublinhou que a Directiva 2014/59/UE impõe esta comparação. Mas agora é o regulador do sector financeiro, liderado por Carlos Costa, que vem passar a mesma ideia.



Os accionistas e os credores subordinados não transitaram, com a resolução, para o Novo Banco. Ficaram no veículo financeiro que herdou os activos e passivos considerados problemáticos. A negociação de títulos do BES está suspensa neste momento.



Para saber quais seriam as perdas numa insolvência, tem de ser realizada uma avaliação independente, seguindo uma óptica de liquidação. Algo que está, neste momento, em curso.



Mas a avaliação independente pode não significar indemnização, porque a mesma pode determinar que, num processo de insolvência, nada seria recebido. Se houver algo a pagar, não é certo de que forma tal pagamento poderá ser assegurado.



Ainda assim, a directiva europeia estabelece que “o eventual resultado positivo da venda do banco de transição (neste caso o Novo Banco) reverta para os accionistas e credores do banco objecto de resolução (o BES)” – uma venda abaixo será suportado pelos bancos que financiam o fundo de resolução.



Conforme avançou, em Outubro, a CMVM, mesmo com o valor de uma eventual liquidação a ser definido por avaliação independente, e mesmo que o valor da venda seja superior, a verdade é que os accionistas serão os últimos a ser ressarcidos, como acontece em qualquer processo normal de insolvência.



Antes dos investidores que detêm acções do BES estão os credores comuns e os credores subordinados daquela mesma instituição financeira.



“Da aplicação deste quadro normativo resultará o valor da indemnização eventualmente devida aos accionistas do BES e, portando, o valor patrimonial das acções sendo que os respectivos titulares assumirão prioritariamente as perdas e serão, por isso, graduados em último lugar, depois dos credores comuns e dos credores subordinados, tal como num processo de liquidação comum”, conclui o regulador do mercado de capitais.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 23:32

Boas,

BANCO DE PORTUGAL NÃO DIVULGA RESULTADOS DA AUDITORIA AO GES
12-11-2014 19:35Supervisor refere que devido a indícios de crime revelados pelos relatórios, os resultados vão ser enviados ao Ministério Público para apuramento de responsabilidades.

Colapso do BES é "deplorável, chocante e machucou" a banca
Os resultados da auditoria forense ao Grupo Espírito Santo (GES) não vão ser divulgados publicamente. O Banco de Portugal emitiu um comunicado depois das notícias conhecidas nos últimos dias e que dão conta de levantamentos do BES para entidades “offshore” antes da resolução, o que terá deixado o banco sem capitais suficientes.
No comunicado, o supervisor refere que devido a indícios de crime revelados pelos relatórios, os resultados vão ser enviados ao Ministério Público para apuramento de responsabilidades e por essa razão, não serão divulgados publicamente.
Esta decisão do Banco de Portugal poderá inviabilizar o envio dos relatórios da auditoria para a comissão parlamentar ao BES que começa na próxima segunda-feira.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 22:57

Boas,

BES condenado em Espanha por vender dívida do Lehman sem dizer que era do Lehman
12 Novembro 2014, 19:13 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
O Supremo Tribunal de Espanha condenou o BES em Espanha a devolver 2 milhões de euros a clientes que subscreveram títulos de dívida de dois bancos internacionais sem saberem que estavam a comprar aqueles produtos.
Um cliente do Banco Espírito Santo em Espanha chega ao balcão e assina um contrato de seguro de dívida. Não lhe é dito especificamente, pelo funcionário do banco, que o produto incorpora obrigações emitidas pelo norte-americano Lehman Brothers e pelo islandês Kaupthing. Só em documentos acessórios, e com referências pontuais, se fazia alusão ao risco do investimento.

Esta é a conclusão do Supremo Tribunal de Espanha, o mais alto órgão judicial de Espanha (tirando o Constitucional, que trata da defesa de direitos fundamentais). Daí que tenha condenado o Banco Espírito Santo a devolver a 31 clientes da região de Guipúscoa, no País Basco, norte de Espanha, um total de 2 milhões de euros, o montante que por eles tinha sido investido, através daquela entidade, em obrigações emitidas pelo Lehman e pelo Kaupthing, dois bancos que se viram envolvidos em dificuldades financeiras (o primeiro faliu, o segundo foi alvo de intervenção estatal que passou pelo fecho de várias operaçoes).

De acordo com o comunicado disponibilizado no site oficial, "na apresentação com ‘power point’ dos produtos, os responsáveis do BES omitiram quem eram os emissores reais dos produtos". A decisão em Espanha surge depois de o Novo Banco ter assumido que irá indemnizar os clientes aos balcões do BES em Portugal que adquiriram título de dívida, em forma de papel comercial, de sociedades do Grupo Espírito Santo (Rioforte e Espírito Santo International).

O Supremo aceita, assim, o recurso apresentado pelos clientes do BES em Espanha que tinham contestado uma decisão judicial anterior.

"O tribunal considera que os clientes não eram investidores qualificados e destaca que o banco não os informou adequadamente do considerável risco associado à operação e que só em alguns documentos contratuais muito acessórios, que não foram entregues com a necessária antecedência a não ser no momento de subscrição do pedido de seguro e, até, depois disso, se faziam referenciais pontuais à existência de risco", indica o comunicado do tribunal.

O tribunal rejeita o argumento do banco no recurso que disse que os dados que não favoreceu aos clientes mostravam que a aplicação naqueles produtos era favorável. A justiça espanhola diz que é a quem compra os produtos que cabe essa decisão.

Quem tem de pagar a estes clientes?

O BES foi alvo de uma medida de resolução a 3 de Agosto de 2014, que o dividiu em Novo Banco, que ficou com activos e passivos considerados saudáveis, sendo que ficaram no BES aqueles que eram tidos como problemáticos.

Na transição de activos, foi indicado que as responsabilidades do BES perante terceiros eram transferidas para o Novo Banco, retirando algumas excepções.

"Quaisquer responsabilidades ou contingências decorrentes de dolo, fraude, violações de disposições regulatórias, penais ou contra-ordenacionais; quaisquer responsabilidades ou contingências do BES relativas a emissões de acções ou dívida subordinada; quaisquer responsabilidades ou contingências relativas a comercialização, intermediação financeira e distribuição de instrumentos de divida emitidos por entidades que integram o universo do Grupo Espirito Santo", indica a deliberação do conselho de administração do Banco de Portugal, de 3 de Agosto, relativa à medida de resolução.

Não se sabe a quem cabe assegurar este tipo de contingências, se o BES se o Novo Banco. Nem o Novo Banco nem o Banco de Portugal responderam ao contacto do Negócios.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 19:45

Boas,

Encargo para o Estado com a resolução do BES será determinado pelo Tribunal de Contas
12 Novembro 2014, 16:59 por Filipa Lino | flino@negocios.pt
O fundo de resolução da banca encontra-se sob a jurisdição do Tribunal de Contas, recorda o presidente da instituição Guilherme d'Oliveira Martins. Por isso, será o Tribunal de Contas a determinar se há, ou não, encargos para o Estado com a resolução do BES.
Guilherme d'Oliveira Martins chama à instituição que lidera a responsabilidade de, feitas as contas, determinar se o Estado ficou, ou não, a perder com a resolução do Banco Espírito Santo.

"Será o Tribunal de Contas que terá, em última análise, que dizer qual o encargo para o Estado, se houver, relativamente a esta operação", afirmou numa conversa com jornalistas durante uma visita à mostra "Um percurso pela história da fiscalização das contas em Portugal", que marca os 165 anos do Tribunal de Contas.

O presidente do Tribunal de Contas recorda que é sob a jurisdição do "seu" tribunal que está o fundo de resolução do sistema bancário. E garante que "só o Tribunal de Contas é que tem esses elementos devidamente legitimados e corrigidos", para prestar "informação rigorosa" ao parlamento, quando requerido.

Guilherme d'Oliveira Martins não consta na lista de mais de 100 pessoas que vão ser ouvidas no parlamento no âmbito do caso BES.

O presidente do Tribunal de Contas admite que "já há encargos" com este processo para o Estado, mas considera "prematuro" avançar números uma vez que "os encargos apuram-se no final da operação".

"O que desejamos todos é que o contribuinte não seja afectado por esta operação. Mas o Tribunal de Contas não funciona por desejo. Tem que ver as contas e apurar valores", referiu.

Mas desta vez o caso tem uma dimensão maior do que o BPN. Por isso, "vai ser indispensável, e estou certo que acontecerá, o reforço dos mecanismos de controlo e de acompanhamento". Mas Guilherme d'Oliveira Martins não quis concretizar de que forma isso vai acontecer. "Não posso dizer mais", afirmou.
 
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Re: BES - A LUTA

por Sr_SNiper » 12/11/2014 15:27

Disto não há dúvida, mas parece me que no final a avaliação vai dizer que nada vale após liquidação. Como referi, se chegar a receber mais de 15% a 20% das minhas subordinadas vou ficar espantado, o que pressupõe que os accionistas vão receber zero.
Se alguém quiser comprar as minhas subordinadas por 20% que mande mp
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 14:45

Boas,


BdP: Resolução ao BES não pode impor perdas maiores a accionistas do que liquidação
12 Novembro 2014, 13:04 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
Está a ser feita uma avaliação independente para determinar qual o valor do BES se fosse alvo de uma insolvência normal. O objectivo é perceber se accionistas e credores subordinados têm algo a receber. Podem não ter.
O Banco de Portugal reafirma que os accionistas e os credores subordinados, que acabaram por suportar o fim do Banco Espírito Santo, não podem sentir perdas maiores com a decisão de resolução do que com aquelas que enfrentariam com uma insolvência normal.

A indicação dada pelo regulador do sector financeiro vem numa caixa sobre a medida de resolução aplicada ao BES inserida no relatório de estabilidade financeira, publicado esta quarta-feira, 12 de Novembro.

O Banco de Portugal fala na "existência de um mecanismo legalmente consagrado que visa garantir que as referidas perdas não serão superiores às inerentes a um processo de liquidação".

Esta ideia tinha sido já referida pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) quando, a 6 de Outubro, lançou uma lista de perguntas e respostas sobre o BES e sublinhou que a Directiva 2014/59/UE impõe esta comparação. Mas agora é o regulador do sector financeiro, liderado por Carlos Costa, que vem passar a mesma ideia.

Os accionistas e os credores subordinados não transitaram, com a resolução, para o Novo Banco. Ficaram no veículo financeiro que herdou os activos e passivos considerados problemáticos. A negociação de títulos do BES está suspensa neste momento.

Para saber quais seriam as perdas numa insolvência, tem de ser realizada uma avaliação independente, seguindo uma óptica de liquidação. Algo que está, neste momento, em curso.

Mas a avaliação independente pode não significar indemnização, porque a mesma pode determinar que, num processo de insolvência, nada seria recebido. Se houver algo a pagar, não é certo de que forma tal pagamento poderá ser assegurado.

Ainda assim, a directiva europeia estabelece que "o eventual resultado positivo da venda do banco de transição (neste caso o Novo Banco) reverta para os accionistas e credores do banco objecto de resolução (o BES)" – uma venda abaixo será suportado pelos bancos que financiam o fundo de resolução.

Conforme avançou, em Outubro, a CMVM, mesmo com o valor de uma eventual liquidação a ser definido por avaliação independente, e mesmo que o valor da venda seja superior, a verdade é que os accionistas serão os últimos a ser ressarcidos, como acontece em qualquer processo normal de insolvência.

Antes dos investidores que detêm acções do BES estão os credores comuns e os credores subordinados daquela mesma instituição financeira.

"Da aplicação deste quadro normativo resultará o valor da indemnização eventualmente devida aos accionistas do BES e, portando, o valor patrimonial das acções sendo que os respectivos titulares assumirão prioritariamente as perdas e serão, por isso, graduados em último lugar, depois dos credores comuns e dos credores subordinados, tal como num processo de liquidação comum", conclui o regulador do mercado de capitais.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 14:02

Boas,


Empresas/Finanças11:35
Banco de Portugal diz que já forneceu quase toda a informação ao Parlamento
MARIA ANA BARROSO
maria.barroso@economico.pt
11:35
Banco de Portugal diz que já forneceu quase toda a informação ao Parlamento
Dos 19 pedidos, apenas dois estão em falta. Um porque depende da 'luz verde' do Banco Nacional de Angola para revelar correspondência e outro não pode ainda seguir por estar relacionado com a auditoria forense ao BES ainda em curso.
Fonte oficial do Banco de Portugal nega que tenha sido invocado o sigilo bancário para não enviar ao Parlamento as informações pedidas no âmbito da comissão de inquérito ao caso BES.
De acordo com fonte oficial do supervisor, dos 19 pedidos de informação feitos ao Banco de Portugal, 16 já foram remetidos para a Assembleia da República e o 17º será enviado ainda hoje, ficando a faltar dois.
Um deles diz respeito à auditoria forense, que não poderá seguir uma vez que a mesma não está ainda concluída. Resta o pedido feito quanto à troca de correspondência entre o Banco de Portugal e supervisores estrangeiros, em que o envio depende da 'luz verde' que ainda se aguarda do Banco Nacional de Angola (BNA).
O jornal Expresso noticiou esta manhã que o Banco de Portugal e a Caixa Geral de Depósitos invocaram sigilo bancário para não entregarem à comissão parlamentar de inquérito do caso BES a documentação pedida pelos deputados.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 13:17

Boas,

Colapso do BES é "deplorável, chocante e machucou" a banca
Irregularidades "foram uma surpresa muito grande" e a conta do BES pode sobrar para clientes de toda a banca, afirma o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, em entrevista ao programa "Terça à Noite", da Renascença.

12-11-2014 01:35
Terça à Noite (11/11/2014)
O que aconteceu no Banco Espírito Santo (BES) "é simplesmente deplorável, chocante" e provocou um "dano enorme" na reputação do sector, afirma o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB).

Em entrevista ao programa "Terça à Noite" da Renascença, Faria de Oliveira diz que os outros bancos, que têm feito um "trabalho notável" numa conjuntura de crise, "acabam por ser machucados" pelo colapso do BES.

"Não se trata apenas de falarmos do dano de imagem. A verdade é que ainda não sabemos, também, o que é que vai representar o custo para o conjunto do sector bancário da solução adoptada para resolver um problema com características sistémicas", sublinha o presidente da APB.

"Nunca mais falei com Ricardo Salgado"
Faria de Oliveira garante que, apesar da "amizade de natureza profissional" que o une a Ricardo Salgado, “nunca mais falou” com o antigo presidente do BES desde o colapso do banco, em Agosto. No entanto, admite que gostava de ouvir Ricardo Salgado justificar "as muitas dúvidas que muitos de nós temos" sobre o que levou à queda de um dos maiores bancos privados portugueses.

Para o antigo ministro, o que aconteceu no BES foi uma "verdadeira ocultação de dados", "eventualmente manipulações" e "promiscuidade nas relações de grupo", que "contaminaram" o banco, quando a instituição aparecia com uma almofada financeira "significativa" e um balanço que "parecia rigoroso".

"Todos estes elementos, que foram descobertos numa fase já avançada do processo, foram uma surpresa muito grande até para os tais organismos de controlo dentro da instituição e a nível da supervisão", sublinha Faria de Oliveira, que não relaciona colapso do BES com a saída da "troika" de Portugal.

Conta do BES pode sobrar para clientes de toda a banca
O presidente da APB não garante que os clientes bancários não venham a pagar a conta no BES, caso a venda do Novo Banco se faça com prejuízo.

“Se as instituições bancárias tiverem de registar prejuízos por força desta operação, para melhoria da sua rentabilidade poderão ter que tomar algumas medidas de gestão que pudessem ter alguma repercussão nos clientes mas, neste momento, não é de prever que isso aconteça”, sublinha.

Sobre a comissão parlamentar inquérito ao caso BES, Faria de Oliveira espera um debate com grande elevação e questões pertinentes, que se apurem responsabilidades e retirem conclusões para o futuro, nomeadamente sobre relações de grupo. Em relação à proposta do presidente do BPI, Fernando Ulrich, para que o inquérito fosse conduzido pela APB, Faria de Oliveira explica que a associação não tem tempo nem meios para uma tarefa destas.

O presidente da APB é uma das pessoas que os deputados querem ouvir. Nesta entrevista à Renascença, conta que tomou conhecimento da solução para o BES um dia antes de ela ser tornada pública. Recebeu um telefonema, em que o avisaram que “estava muita gente no Banco de portugal, se isso queria dizer alguma coisa”.

Depois de saber que estes movimentos estavam ligados ao BES, Faria de Oliveira decidiu pedir uma reunião ao governador Carlos Costa, com mais três presidentes de bancos membros da direcção da APB. Foi então que tiveram “conhecimento do problema” e questionaram o governador porque não se optava por outra solução, como a recapitalização. Nesse mesmo sábado, perto das 22h00, foram ainda recebidos pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, de quem ouviram também “as explicações” da decisão. Na noite seguinte, a divisão do BES em dois seria anunciada ao país pelo governador do Banco de Portugal.

Banca queixa-se de "aumento brutal de todo o tipo de custos"
No programa “Terça à Noite” da Renascença, Faria de Oliveira admite que a banca "não esperava de todo" o agravamento da contribuição extraordinária cobrada ao sector, medida prevista no Orçamento do Estado para 2015.

Lamenta não só a subida como a permanência desta contribuição extraordinária, que "continua a existir ao fim de cinco anos", isto num cenário em que a banca enfrenta um "aumento brutal de todo o tipo de custos". Apesar destes encargos, o presidente da APB acredita que o sector da banca portuguesa vai conseguir regressar aos lucros já no próximo ano.

O ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) considera que o banco estatal está a cumprir o seu papel de financiar a economia. Acrescenta que a banca portuguesa já não tem problemas de liquidez, antes pelo contrário, está interessada em emprestar, é a forma mais rápida de obter lucros, no entanto, neste momento os reguladores estão mais exigentes com a avaliação de risco.

"Não" ao resgate da PT
O repto para que o resgate da Portugal Telecom (PT) foi lançado por um conjunto de personalidades da esquerda à direita, mas não convence Faria de Oliveira. Nesta entrevista à Renascença, Faria de Oliveira gostava que a PT continuasse a ser uma empresa de referência nacional, mas a palavra agora é dos accionistas.

Não subscreve que seja dada liberdade total aos mercados e até admite que, "em casos que se justifiquem, há que defender o interesse nacional". No entanto, "neste momento, ainda estamos numa fase em que não se justificará nenhum tipo de intervenção" estatal na PT, acrescenta Faria de Oliveira.

Taxas e taxinhas sem avaliação de impacto são má decisão
Em relação às polémicas taxas turísticas anunciadas pela Câmara de Lisboa, o antigo ministro do Comércio e Turismo defende que a equipa de António Costa "agiu mal" se não avaliou previamente o impacto destas taxas sobre o turismo da capital.

"São matérias que devem ser profundamente ponderadas. Em todas as medidas que são tomadas devemos fazer uma análise muito rigorosa dos impactos que essas medidas têm. Essa medida é instrumental, é para aumentar as receitas da Câmara Municipal. Se fizeram uma avaliação do que isso pode representar em termos de diminuição das receitas de turismo que podem ser captadas em Lisboa e verificaram que o efeito é relativamente reduzido, talvez tenha justificação. Se não foi feita essa avaliação, acho que se agiu mal", argumenta Faria de Oliveira.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 13:04

Boas,

COMUNICADO OFICIAL / DECLARAÇÃO OFICIAL / OFFICIAL STATEMENT - INTERNATIONAL VICTIMS BES (NOV, 11th.)



COMUNICADO



Después de tres meses de trabajo y de contactos con al menos 10 despachos de abogados y dos asociaciones (ATM y Asoc. Pequeños accionistas), hemos llegado a la conclusión definitiva de que consideramos la mejor defensa legal y al mejor coste la oferta del despacho RSA Advogados (www.rsa-advogados.com).



Tomad en consideración este email ya que debemos pasar a otra fase de nuestra defensa o habremos perdido la fuerza que hemos conseguido al unirnos tantos.



¿POR QUE HEMOS ELEGIDO RSA Advogados?



1) Por el compromiso personal del Socio Fundador D. Antonio Raposo Subtil en la defensa de los derechos de los accionistas.



2) Por haber conseguido la mejor oferta económica



3) Por ser un despacho con mas de 50 profesionales y presencia en varios países del área de influencia portuguesa.



4) Por haber planteado una estrategia de defensa basada en la negociación extrajudicial hasta que se prepara la demanda y una vez agotada esta vía, ir a los tribunales y para ello, contamos con la presencia mediática de Antonio Subtil (buscar en Youtube: Raposo Subtil).



5) La acción de defensa será, según proceda en cada momento, contra: Gobierno de Portugal, Banco de Portugal, CMVM, Administradores del Banco, Aseguradoras de los Administradores, Auditores del Banco y cualquier empresa o entidad implicada en la ampliación de capital.



Para ello, nos indica D. Antonio Subtil que necesita defender a un numero no inferior a 500 accionistas para poder tener fuerza ante las autoridades y los medios y por ello nos ha hecho una oferta para que nos unamos todos los miembros de esta plataforma.





HONORARIOS A PAGAR

(oferta colectiva de RSA Advogados para no menos de 500 accionistas):





Los honorarios constan de un pago inicial que va entre 100€ y 500€ y un porcentaje sobre el exito de las acciones (success fee) del 15% del dinero que se recupere.

Número de Acciones

de a Coste fijo

1 3.999 100 €

4.000 7.999 135 €

8.000 11.999 165 €

12.000 15.999 185 €

16.000 21.999 200 €

22.000 39.999 250 €

40.000 59.999 300 €

60.000 99.999 350 €

100.000 199.999 400 €

200.000 o más 500 €



A esta cantidad hay que añadir 50 € por accionista para el trabajo de gestión administrativa de cada participante.



CONCLUSIÓN



Debemos proceder rápido ya que la auditoría pericial del banco encargada a PriceWaterhouse se hará pública en unos días y ya se nos han quitado las acciones, no va a haber dos bancos sino que se nos saca por la fuerza del banco, esto significa expropiarnos sin el pago de un justiprecio y sin respeto a la propiedad privada, el cual, es un derecho esencial de la sociedad supuestamente libre en la que vivimos.



Si no actuamos en la defensa de este derecho fundamental, las elites nos lo volverán a hacer y seremos merecedores de un futuro sin respeto, por parte de ellos, del ordenamiento jurídico.



PRÓXIMO PASO



Los que se quieran unir a la acción colectiva pueden indicarlo en el enlace que aparece a continuación.



Cerraremos el registro de víctimas en los próximos días y los accionistas que no estén interesados serán dados de baja de la plataforma ya que deberemos modificar esta web para que sea vehículo de comunicación directa entre abogados y accionistas.



Si por el contrario, NO conseguimos en 30 días un número mínimo de accionistas que se unan a la demanda colectiva, consideraremos que hemos fracasado en nuestras gestiones y lamentablemente procederemos a cancelar esta web.



Si estás interesado en unirte a la acción legal colectiva y quieres ser informado del procedimiento a seguir a partir de ahora, pincha en el enlace siguiente (podrá descargarse la oferta del despacho de abogados en formato PDF):

http://www.internationalvictimsbes.info ... s/447/ea...



--------------------------------------

OFFICIAL STATEMENT



After three months of work and contact with at least 10 law firms and two associations (ATM and Assoc. Small shareholders), we have come to the definite conclusion and we consider that the best legal defense and cost efficient is RSA Advogados (www.rsa-advogados.com).



Take into serious consideration this email because we must move forward to another phase of our defense or we may loose the strength that we have been all together.



WHY DO WE HAVE CHOSEN Advogados RSA?



1) Because of the personal commitment of the Founder Antonio Raposo Subtil in defending the rights of shareholders.



2) Because of having obtained the best economic offer



3) Because is a law firm with over 50 professionals and presence in several countries in the area of Portuguese influence.



4) Because of having proposed a defense strategy based on extrajudicial negotiations until demand is prepared and once the extradjudicial strategy is exhausted then go to court.



For such purposes we have the media presence of Antonio Subtil (search on Youtube: Raposo Subtil ).



5) Legal defense will be, as appropriate at each time, against: Government of Portugal, CMVM, Banco de Portugal, Bank Managers, Insurance of the Directors, Auditors of the Bank and any company or entity involved in raise of capital last june.



To do this, Antonio Subtil needs to defend a number not less than 500 shareholders to have enough strength in front of the authorities and the media and that is why he has made us an offer to unite all members of this platform.



FEES TO BE PAID (collectively offer RSA Advogados for not less than 500 shareholders):

Number of shares per shareholder

From to Flat fee

1 3.999 100 €

4.000 7.999 135 €

8.000 11.999 165 €

12.000 15.999 185 €

16.000 21.999 200 €

22.000 39.999 250 €

40.000 59.999 300 €

60.000 99.999 350 €

100.000 199.999 400 €

200.000 o más 500 €


An administrative fee of 50 € per each shareholder should be added to the above flat fee figure.



CONCLUSION



We must proceed quickly because the audit of the bank requested to PriceWaterhouse will be made public in a few days and already our shares have taken away, it will NOT be two banks, the real situation is that we have been pulled out of the bank by an act of force of the Government and this means expropriate without payment of a fair price and with no respect for private property, which is an essential right of supposedly free society in which we live.



To do not act in the defense of this fundamental right may allow the elites to do it again with no respect of the legal system.





NEXT STEP



Those who want to join this collective action can be noted in the link below.



We will close the registration of victims in the coming days and shareholders who are not interested will be disenrolled from the platform because we will modify this website to be the vehicle of direct communication between lawyers and shareholders.



If, however, we DO NOT get in 30 days the minimum number of shareholders to join the class action, we will consider that we have failed in our efforts and unfortunately we will cancel this website.



If you are interested in joining the class action and want to be informed of the procedure to follow the legal demand from now on, click on the link below (you can download PDF file with the law firm offer:

http://www.internationalvictimsbes.info ... s/447/ea...



---------------------------------------

DECLARAÇÃO OFICIAL



Depois de três meses de trabalho e contato com pelo menos 10 escritórios de advocacia e duas associações (ATM e Assoc. Pequenos acionistas), têm chegado à conclusão definitiva de que consideramos a melhor defesa legal eo melhor custo e RSA Advogados (www.rsa-advogados.com).



Leve em consideração este e-mail porque temos de passar para outra fase da nossa defesa e nós perdemos a força que conseguimos unir muitos.



PORQUE ESCOLHEU Advogados RSA?



1) Por empenho pessoal do fundador Antonio Raposo Subtil em defesa dos direitos dos acionistas.



2) Por têm oferecido a melhor oferta econômica



3) Por ser um escritório com mais de 50 profissionais e presença em vários países da área de influência Português.



4) Tendo concebido uma estratégia de defesa baseada em negociações extrajudiciais até que a demanda é feita e uma vez esgotado esse caminho, ir a tribunal e para isso, temos a presença da mídia de Antonio Subtil (pesquisa no Youtube: Raposo Subtil ).



5) A ação de defesa irá, conforme o caso, contra: Governo de Portugal, o Banco de Portugal, CMVM, Administradores do Banco, Seguro dos Administradores, Auditores do Banco e qualquer empresa ou entidade envolvida na capital.



Para fazer isso, ele diz Antonio Subtil você precisa defender um número não inferior a 500 acionistas para ter força para as autoridades e os meios de comunicação e isso nos fez uma oferta para unir todos os membros desta plataforma.



TAXAS A RECEBER (Oferta Coletiva de RSA Advogados não inferior a 500 acionistas): As taxas consistem de um pré-pagamento é de 100 € e 500 € e uma percentagem de sucesso da ação (taxa de sucesso) 15% do dinheiro recuperado.

Nº de Acções

de para taxas

1 3.999 100 €

4.000 7.999 135 €

8.000 11.999 165 €

12.000 15.999 185 €

16.000 21.999 200 €

22.000 39.999 250 €

40.000 59.999 300 €

60.000 99.999 350 €

100.000 199.999 400 €

200.000 ou máis 500 €



Para isto deve ser adicionado € 50 por acionista para o trabalho administrativo de cada participante.



CONCLUSÃO



Temos de avançar rapidamente, porque a auditoria forense do banco encomendado a PriceWaterhouse serão tornado público em poucos dias e as suas acções foram já removidos, não há dois bancos,temos sido forçosamente explusados do banco, isso significa expropriar sem pagamento de um preço justo e sem respeito pela propriedade privada, que é um direito fundamental da sociedade supostamente livre em que vivemos.



Omissão na defesa deste direito fundamental, as elites voltará a fazer novamente e você vai ser digno de um futuro sem respeito, por eles, o sistema legal.





PRÓXIMO PASSO



Aqueles que querem juntar-se a ação coletiva pode ser observado no link abaixo.



Vamos fechar o registro de vítimas nos próximos dias e os acionistas que não estão serão excluídos da plataforma porque nós modificar este site para ser o veículo de comunicação direta entre os advogados e acionistas.



Se, no entanto, nós NÃO temos a 30 días o número mínimo de acionistas para se juntar à ação de classe, considere que nós falhamos em nossos esforços e, infelizmente vamos cancelar este site.



Se você está interessado em juntar-se a ação de classe e deseja ser informado sobre o procedimento a seguir a partir de agora, clique no link abaixo (você pode baixar a oferta do escritório de advocacia como um PDF):

http://www.internationalvictimsbes.info ... s/447/ea...
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 12/11/2014 0:30

Boas,

Costa, Passos, Maria Luís e Cavaco: todos garantiram que não havia custos para contribuintes com resgate do BES
A teia de cumplicidades que enganou depositantes e investidores a nível do Estado e Banco de Portugal

O Governo começou por dizer que a resolução do BES não traria custos para o erário público, escreve esta tarde (10-10-2014) o Jornal de Negócios. E, até esta semana, não dizia o que era óbvio: o banco público CGD poderia vir a enfrentar perdas com uma venda do Novo Banco abaixo da capitalização.

Carlos Costa, Maria Luís Albuquerque, Pedro Passos Coelho e Aníbal Cavaco Silva. Todos falaram sobre a resolução do Banco Espírito Santo e da ausência de custos para os contribuintes.

Contudo, em Outubro, Maria Luís Albuquerque e Pedro Passos Coelho já admitem que pode haver custos indirectos com a resolução, através da Caixa Geral de Depósitos.

Carlos Costa

Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal foi o primeiro a falar sobre o resgate ao Banco Espírito Santo. Na verdade, foi ele que o anunciou, com a aplicação da medida de resolução. Era 3 de Agosto.

“A medida de resolução agora decidida pelo Banco de Portugal, e em contraste com outras soluções que foram adoptadas no passado, não terá qualquer custo para o erário público, nem para os contribuintes”.

Cavaco Silva

O Presidente da República Aníbal Cavaco Silva comentou a resolução numa visita à Figueira da Foz, no passado dia 26 Setembro 2014.

“A autoridade de supervisão, entre as alternativas que se colocavam, escolheu aquela que melhor servia o interesse nacional e que não trazia ónus para o contribuinte”.

Maria Luís Albuquerque

Logo após o anúncio de Carlos Costa, o Ministério das Finanças, tutelado por Maria Luís Albuquerque, emite uma nota de esclarecimento.

“A solução de financiamento encontrada – um empréstimo do Tesouro ao Fundo de Resolução a ser reembolsado pela venda da nova instituição e pelo sistema bancário – salvaguarda o erário público”.

“Os contribuintes não terão de suportar os custos relacionados com a decisão tomada hoje. A nova instituição será detida integralmente pelo Fundo de Resolução”.

A 7 de Agosto, a ministra Maria Luís Albuquerque é chamada ao Parlamento para falar sobre a resolução.

“Aquilo que o Estado concede é um empréstimo com maturidade mínima de três meses e máxima de dois meses, que neste momento se restringiu a 3,9 mil milhões de euros. O reembolso deste empréstimo é independente do momento e do valor pelo qual o Novo Banco seja vendido. Quem é o responsável pelo reembolso deste empréstimo é o fundo de resolução. E o fundo de resolução é alimentado exclusivamente por fundos que vêm do sector financeiro”.

“Os contribuintes receberão necessariamente de volta o seu montante. Não há risco neste empréstimo. Será reembolsado independentemente do que aconteça de quando e por quanto for vendido”.

“Aconteça o que acontecer ao Novo Banco, [o Estado] não vai ser chamado a pagar eventuais prejuízos. Isso tem de ficar muito, muito claro”.

A 8 de Outubro, a ministra volta a ser chamada ao Parlamento.

“A CGD é um banco do sistema financeiro, que participa no sistema com as mesmas regras de todos os outros: como o BPI, o BPI, o Montepio, o Banif e todos os outros, está sujeita, por via do mecanismo de resolução, a ter perdas, assim como está sujeita a ter um ganho”.

“A CGD pode sentir um impacto: é o preço de ter um banco público”.

Passos Coelho

A 4 de Agosto, Passos Coelho interrompeu as férias para falar sobre o resgate anunciado no dia anterior. Estava em Manta Rota, no Algarve.

“O que no passado tivemos e que não deveria voltar a repetir-se, e não vai voltar a repetir-se, é serem os contribuintes a serem chamados à responsabilidade por problemas que não foram criados pelos contribuintes, por isso é natural que sejam os accionistas e a dívida subordinada, nos termos da nova legislação, a responsabilizarem-se pelas perdas que venham a ocorrer”.

“[A solução] é aquela que oferece, seguramente, maiores garantias de que os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar as perdas que, neste caso, respeitam pelo menos a má gestão que foi exercida pelo BES”.

A 8 de Agosto, o primeiro-ministro fala sobre o tema em Milão. E admite, então, riscos para o banco público.

“Na medida em que existe um banco público que participa desse fundo [de resolução] e dessa responsabilidade, claro que esse banco [Caixa Geral de Depósitos], tal como os outros privados, suportará eventuais perdas. Nesse sentido, de forma indirecta pode haver algum prejuízo”.

No Parlamento, Passos Coelho repete, a 10 de Outubro, a ideia admitida directamente dois dias antes.

“Esta solução é a que melhor protege os contribuintes. Este processo não é equiparável a outros processos que ocorreram na banca portuguesa: o Estado não fez uma recapitalização do banco, nem assumiu com dinheiro dos contribuintes a recapitalização do banco. Não há nenhuma consequência directa para aos contribuintes. É conhecido que o Estado detém um banco. E se essas perdas vierem a ocorrer também terão impacto na CGD”.

O resgate ao BES

O Novo Banco, que herdou os activos bons do BES, recebeu uma injecção de capital de 4,9 mil milhões de euros. O fundo de resolução da banca, criado em 2012 para que fosse o sector a suportar os encargos com eventuais encargos, é o responsável por injectar esse dinheiro.

Mas o fundo não tinha, em Agosto de 2014, todo esse dinheiro. E pediu um empréstimo ao Tesouro estatal, que recorreu à linha de capitalização da troika, constituída aquando do resgate a Portugal. Esse empréstimo estatal é de 3,9 mil milhões de euros, cerca de 80% do total da capitalização do Novo Banco.

O restante dinheiro é assegurado pelo sector financeiro. O fundo contava já com 377 milhões, resultantes das contribuições já recebidas pelos bancos. E avançou com um empréstimo de 635 milhões de euros.

Agora, para que não se perca dinheiro, o Novo Banco terá de ser vendido a 4,9 mil milhões de euros. Se for alienado a um montante inferior, é o fundo de resolução que tem de arcar com as responsabilidades – como o próprio Banco de Portugal indica nos esclarecimentos sobre o tema.

“No caso de os custos finais da medida de resolução virem a ser superiores ao esforço assumido pelos accionistas e credores subordinados, os custos serão suportados pelo sector financeiro, através do Fundo de Resolução. Assim, no final, esta operação não envolve custos para o erário público. Esta conclusão mantém-se mesmo nos casos excepcionais, como o presente, em que o Estado seja chamado a prestar apoio financeiro temporário ao Fundo de Resolução, uma vez que esse apoio será posteriormente reembolsado (e remunerado através do pagamento de juros) pelo Fundo”.

“Deste modo, no final da operação, o Estado não terá de suportar quaisquer custos relacionados com a resolução do Banco Espírito Santo, S.A.”.

O sector financeiro arca com os eventuais encargos com uma venda abaixo da capitalização. Mas no sector português há um banco público, a Caixa Geral de Depósitos. A CGD e o BCP são os dois bancos que dão o maior contributo para o fundo de resolução, dada a sua dimensão. Logo, teriam de ser os dois a emprestar um maior montante numa eventual venda a um preço inferior ao injectado – o que poderia obrigar a medidas de capitalização, se o encargo for tal que afecte a solidez financeira das instituições e a coloque abaixo dos limites mínimos exigidos pelos reguladores.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 11/11/2014 11:56

Boas,

Salgado espirrou…
Novembro 11th, 2014
Citamos:

Ricardo espirra

Ex-presidente do BES reage às notícias sobre os resultados da auditoria forense às contas semestrais do banco, segundo as quais a sua equipa de gestão poderá ser acusada da “prática de atos ruinosos” por ter promovido transferências de centenas de milhões de euros para fora do banco através de quatro sociedades off-shore
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18:23 Segunda feira, 10 de novembro de 2014
Ricardo Salgado: 'Estamos perante uma desleal e inusitada tentativa de se fazer um julgamento público e mediático'
FOTO NUNO FOX

O ex-presidente do BES diz em comunicado que “estamos, uma vez mais, perante uma desleal e inusitada tentativa de se fazer um julgamento público e mediático, com motivações pré-determinadas e pré-anunciadas, com vista ao condicionamento da opinião pública e, eventualmente, da própria Comissão Parlamentar de Inquérito”. Ricardo Salgado reage assim à notícia avançada pela SIC sobre a responsabilidade da gestão que liderava no desvio de muitos milhões de euros através de offshores para beneficiários ainda não identificados.

Segundo a estação televisiva, os resultados da auditoria forense feita ao BES apontam para que a equipa de Ricardo Salgado possa vir a ser acusada da “prática de atos ruinosos” na gestão do banco, por ter promovido transferências de centenas de milhões de euros para fora do banco através de quatro sociedades off-shore.

Dizendo desconhecer o relatório da auditoria forense, Salgado diz que na passada quinta-feira a consultora Deloitte perguntou qual seria a disponibilidade dos ex-membros da comissão executiva do BES no sentido de “clarificar alguma informação recolhida no âmbito da referida auditoria, e obter informação adicional que entendam relevante transmitir face aos objetivos da auditoria em curso, podendo estas informações vir a ser utilizadas como meio de prova dos factos em análise”. Acrescenta que ficou em aberto a realização de reuniões até ao final desta semana.

Ricardo Salgado diz ainda que “não deixa de ser, no mínimo, estranho e surpreendente que, passadas 24 horas sobre esta solicitação de disponibilidade, um comentador televisivo tenha afirmado publicamente já existirem as conclusões da auditoria e uma data para serem conhecidas – precisamente a próxima sexta-feira, dia 14 de Novembro”. No comunicado refere-se que após as “pretensas conclusões da auditoria terem sido divulgadas num canal de televisão”, houve “as mais variadas análises e extrapolações, de uma forma gravemente difamatória relativamente ao Dr. Ricardo Salgado e a outros ex-administradores do BES”.

Reitera que “aguarda pelas conclusões do relatório da auditoria forense realizada às contas do BES, relativas ao primeiro semestre de 2014, que está a ser feita pelo Banco de Portugal, momento em que se reserva o direito de se pronunciar sobre as mesmas.” E lembra que está convocado para ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito já em curso

Conclui o comunicado referindo que toda esta situação “é dificilmente compatível com o apuramento da verdade e com os princípios que devem reger um Estado de Direito Democrático”.
 
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Re: BES - A LUTA

por Garfield » 11/11/2014 1:58

Boas,

Filomena Ricciardi é arguida por suspeitas de branqueamento
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/filomena-ricciardi-arguida-suspeitas-branqueamento-0

ionline Escreveu:Ministério Público suspeita que Filomena Ricciardi quis ocultar fundos através de uma transferência de cerca de 1 milhão de euros para contas de terceiros. Conta foi bloqueada. Em Setembro, filha de António Ricciardi foi alvo de buscas e constituída arguida por suspeitas de quatro crimes

BN
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 10/11/2014 22:39

Boas,

Ricardo Salgado: "Estamos perante uma desleal e inusitada tentativa de se fazer um julgamento público e mediático"
Ex-presidente do BES reage às notícias sobre os resultados da auditoria forense às contas semestrais do banco, segundo as quais a sua equipa de gestão poderá ser acusada da "prática de atos ruinosos" por ter promovido transferências de centenas de milhões de euros para fora do banco através de quatro sociedades off-shore
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18:23 Segunda feira, 10 de novembro de 2014
Ricardo Salgado: 'Estamos perante uma desleal e inusitada tentativa de se fazer um julgamento público e mediático'
FOTO NUNO FOX
O ex-presidente do BES diz em comunicado que "estamos, uma vez mais, perante uma desleal e inusitada tentativa de se fazer um julgamento público e mediático, com motivações pré-determinadas e pré-anunciadas, com vista ao condicionamento da opinião pública e, eventualmente, da própria Comissão Parlamentar de Inquérito". Ricardo Salgado reage assim à notícia avançada pela SIC sobre a responsabilidade da gestão que liderava no desvio de muitos milhões de euros através de offshores para beneficiários ainda não identificados.

Segundo a estação televisiva, os resultados da auditoria forense feita ao BES apontam para que a equipa de Ricardo Salgado possa vir a ser acusada da "prática de atos ruinosos" na gestão do banco, por ter promovido transferências de centenas de milhões de euros para fora do banco através de quatro sociedades off-shore.

Dizendo desconhecer o relatório da auditoria forense, Salgado diz que na passada quinta-feira a consultora Deloitte perguntou qual seria a disponibilidade dos ex-membros da comissão executiva do BES no sentido de "clarificar alguma informação recolhida no âmbito da referida auditoria, e obter informação adicional que entendam relevante transmitir face aos objetivos da auditoria em curso, podendo estas informações vir a ser utilizadas como meio de prova dos factos em análise". Acrescenta que ficou em aberto a realização de reuniões até ao final desta semana.

Ricardo Salgado diz ainda que "não deixa de ser, no mínimo, estranho e surpreendente que, passadas 24 horas sobre esta solicitação de disponibilidade, um comentador televisivo tenha afirmado publicamente já existirem as conclusões da auditoria e uma data para serem conhecidas - precisamente a próxima sexta-feira, dia 14 de Novembro". No comunicado refere-se que após as "pretensas conclusões da auditoria terem sido divulgadas num canal de televisão", houve "as mais variadas análises e extrapolações, de uma forma gravemente difamatória relativamente ao Dr. Ricardo Salgado e a outros ex-administradores do BES".

Reitera que "aguarda pelas conclusões do relatório da auditoria forense realizada às contas do BES, relativas ao primeiro semestre de 2014, que está a ser feita pelo Banco de Portugal, momento em que se reserva o direito de se pronunciar sobre as mesmas." E lembra que está convocado para ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito já em curso

Conclui o comunicado referindo que toda esta situação "é dificilmente compatível com o apuramento da verdade e com os princípios que devem reger um Estado de Direito Democrático".
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 10/11/2014 19:47

Boas,

Faria de Oliveira diz que queda do BES foi “uma profunda deceção na minha vida”
Novembro 9th, 2014
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Faria de Oliveira, diz este domingo (09-11-2014) ao Público que ficou “chocado” e sofreu uma “profunda deceção” com a crise que levou à queda do império Espírito Santo.

“Devo dizer que, para além de ter ficado chocado, foi uma profunda deceção na minha vida. O BES era um banco conceituado e considerado no sistema, com um modelo de negócio ligeiramente diferente das outras instituições, extremamente agressivo”.


Faria de Oliveira, Presidente da Associação Portuguesa de Bancos

As declarações são de Faria de Oliveira, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos que acrescenta ainda, em declarações ao Público que só tomou conhecimento da solução a aplicar ao Banco Espírito Santo “poucas horas antes”.

“Não fomos formalmente ouvidos na matéria e quando tomámos conhecimento, mesmo assim, ainda procurámos saber por que não se utilizou a solução adotada com êxito nas outras situações [BCP, Banif, BPI, CGD]”, referiu.

Para Faria de Oliveira, “o sistema bancário, no seu conjunto, teria claramente preferido esta solução [o recurso à linha de recapitalização da troika] e a emissão de Cocos”.

Sobre a venda do Novo Banco, a instituição que resultou da divisão do Banco Espírito Santo em bom e mau, o responsável defende que “deve haver uma clara conciliação entre o momento da venda e a capacidade de valorizar o mais possível a instituição”.

“O que importa é que a gestão procure minimizar todos os custos do caso e fortalecer o mais possível a instituição”, concluiu.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 10/11/2014 16:42

Boas,

Grupo Espírito Santo prejudica lucros das seguradoras em Portugal
10 Novembro 2014, 14:59 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
A evolução dos mercados financeiros determinou a queda de resultados das seguradoras, admite José Almaça, do ISP. Por sua vez, os mercados financeiros foram influenciados pelo GES.
A derrocada do Grupo Espírito Santo teve impacto negativo nas contas das seguradoras a operar em Portugal. O resultado líquido das 42 empresas sob supervisão do Instituto de Seguros de Portugal ficou-se pelos 167 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Uma quebra de 69% face aos 546 milhões alcançados no mesmo período de 2013.

Aliás, os dados do ISP, publicados esta segunda-feira 10 de Novembro, apontam para um terceiro trimestre particularmente difícil. Se nos primeiros seis meses do ano o resultado líquido das seguradoras atingia os 257 milhões de euros, quando se juntam os meses entre Julho e Setembro o valor desce para 167 milhões.

Numa entrevista ao Diário Económico, o presidente do regulador, José Almaça, admitiu que as contas foram influenciadas pelo caso GES no terceiro trimestre. "A queda de resultados resulta sobretudo da evolução dos mercados financeiros nesse trimestre; naturalmente que a evolução dos mercados financeiros foi influenciada pela situação verificada no Grupo Espírito Santo".

No terceiro trimestre, o Grupo Espírito Santo destabilizou a economia nacional sendo que se chegou a acordo para que a Tranquilidade, que a ele pertencia mas que, com base numa execução de um penhor, passou para as mãos do Novo Banco (que herdou os activos e passivos saudáveis do BES), fosse vendida à norte-americana Apollo.

Das 42 empresas de seguros analisadas, 12 apresentaram prejuízos. É o mesmo número verificado em trimestres anteriores. O nome das seguradoras em causa não é avançado.

Também houve "algum reforço do provisionamento técnico por parte de algumas empresas de segurados", indicou o responsável do ISP ao Diário Económico para justificar a evolução dos resultados das seguradoras. Contudo, neste caso, Almaça defende que se trata da evolução normal da actividade das seguradoras e não especificamente ao GES. O aumento foi de 5,2% nos primeiros nove meses, idênticos à subida nos seis meses iniciais.

A produção de seguro directo aumentou no terceiro trimestre 11,6% entre Janeiro e Setembro face ao período homólogo, estando em 9,9 mil milhões de euros. O ramo Vida, o mais significativo, foi o que mais justificou esta evolução, com um aumento de 16% para 7,4 mil milhões. No Não Vida (acidentes de trabalho, doença, automóvel), o valor total decresceu 0,2% para 2,5 mil milhões. Um aumento da produção que não se repercutiu nos lucros.

Neste período, os custos com sinistros agravaram-se 9%, mais no Vida do que no Não Vida. Um valor que não foi nunca tão elevado desde, pelo menos, Setembro de 2012.
 
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Re: BES - A LUTA

por Santa Maria » 10/11/2014 14:47

Boas,

BESI já apresentou plano de reestruturação ao Novo Banco
10 Novembro 2014, 09:35 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt
O BESI já terá entregue ao Novo Banco um plano de reestruturação, cujo objectivo é reduzir os custos operacionais, de acordo com o Diário Económico.
O BESI já entregou um plano de reestruturação junto do Novo Banco que visa reduzir os encargos operacionais em dois dígitos, segundo o Económico, que não revela onde obteve a informação.

O plano não prevê despedimentos na sede, que se situa em Lisboa, adianta a mesma fonte. O BESI tem, segundo o jornal, cerca de 800 funcionários.

O objectivo será reduzir custos, numa altura em que já houve manifestações de interesse na compra da unidade de banca de investimento, liderada por José Maria Ricciardi.
 
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Re: BES - A LUTA

por lpsorcerer_goog » 10/11/2014 1:03

"O BESA foi intervencionado pelo Banco Nacional de Angola (BNA) em Agosto deste ano, na sequência da resolução que o Banco de Portugal decidiu aplicar ao Banco Espírito Santo BES, que detinha 55,71% do BESA e que se materializou na separação dos activos deste último. Os activos bons ficaram no então criado Novo Banco e o BESA permaneceu no BES, onde se juntaram os activos considerados tóxicos.

A 20 de Outubro o Novo Banco e o BNA chegaram a um acordo para resolver a questão do empréstimo de 3,3 mil milhões de euros que o BES havia feito ao BESA. O Novo Banco recuperou 780 milhões de euros, sendo que parte deste montante seria transformado numa posição accionista de 9,9% no BESA, no âmbito do plano de recapitalização deste último."

ENTAO SE O NOVO BANCO NAO TINHA NADA A VER COM O BESA QUE FOI ELE LÁ FAZER ?' É SÓ CORRUPçÃO, se o novo banco recuperou 780 milhoes de euros foi fazer um serviço publico a portugal, esse dinheiro é dos pequenos accionistas do BES que ficaram lesados pela liderança de Ricardo Salgado em que a CMVM não soube fazer a supervisão correta. É SÓ CORRUPçÃO NESTE PAIS...a quem já tenha muita vergonha de ser português, Passos Coelho se queres merecer liderar o nosso país começa a fazer por isso, no mínimo defende os pequenos acionistas que não tiveram nada a ver com as decisões superiores mas que foram lesados..

se o novo banco não era accionista do BESA eu pergunto que foram lá fazer ???? Gozam conosco todos...
 
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Re: BES - A LUTA

por Sr_SNiper » 10/11/2014 0:59

lpsorcerer_goog Escreveu:Esse dinheiro é dos acionistas do BES, DEVOLVAM NO!!! Foi dinheiro roubado do Ricardo Salgado, tem de ser devolvido.

É dos accionistas o baralho, é dos credores !!! Se sobrar, que não vai sobrar nada, esse sim,, , será dos accionistas
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