BES - A LUTA
Re: BES - A LUTA
silvaj. Escreveu:JC - Bolsa Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Sempre quis ter um posição relevante numa empresa e comunicar à CMVM, é mais pelo glamour e aparecer no Jornal.
Estou a comprara por 16 cêntimos lotres de cinco mil ações
Sr_SNiper, tenho 50.000 para vender. Sempre quer comprar?
pelo preço que ele da tambem sou comprador
mas que preço ele da?
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Re: BES - A LUTA
JC - Bolsa Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Sempre quis ter um posição relevante numa empresa e comunicar à CMVM, é mais pelo glamour e aparecer no Jornal.
Estou a comprara por 16 cêntimos lotres de cinco mil ações
Sr_SNiper, tenho 50.000 para vender. Sempre quer comprar?
pelo preço que ele da tambem sou comprador
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Re: BES - A LUTA
Sr_SNiper Escreveu:Sempre quis ter um posição relevante numa empresa e comunicar à CMVM, é mais pelo glamour e aparecer no Jornal.
Estou a comprara por 16 cêntimos lotres de cinco mil ações
Sr_SNiper, tenho 50.000 para vender. Sempre quer comprar?
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Re: BES - A LUTA
123fox727 Escreveu:ricardmag Escreveu:16 cêntimos cada uma![]()
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Bom dia,
Eu conheço essa cotação pois coloquei uma ordem de compra a 0,10 e lembro-me de ter ficado chateado pois quase que a cotação fazia dispara a minha ordem pendente...depressa fiquei chateado por outras razões...foi por muito pouco que não comprei e também foi por muito pouco que fui ao aumento de capital...o meu banco telefonava e eu só atendi na última...quando comprei as ações na altura do aumento de capital faltava menos de um quarto de hora, segundo o senhor do banco, para dar por terminada essa operação.
Tenho as minhas ações do BES através do BPI e nem sei o que me andam a cobrar por la ter as ações. Tenho de pesquisar quanto pago de custos de custódia e depois analiso outros fatores para ver se compro ou não mais ações mas sempre a um preço muito muito menor que os 0,12 cêntimos. Se fosse noutro sítio que não Portugal onde a justiça funcionasse talvez as probabilidades para comprar ações aumentasse mas por outro lado se fosse noutro país isto não tinha acontecido.
Cumprimentos
aonde esta esse comprador que eu vendo 16 cêntimos cada uma.
cumprimentos
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Re: BES - A LUTA
ricardmag Escreveu:16 cêntimos cada uma![]()
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Bom dia,
Eu conheço essa cotação pois coloquei uma ordem de compra a 0,10 e lembro-me de ter ficado chateado pois quase que a cotação fazia dispara a minha ordem pendente...depressa fiquei chateado por outras razões...foi por muito pouco que não comprei e também foi por muito pouco que fui ao aumento de capital...o meu banco telefonava e eu só atendi na última...quando comprei as ações na altura do aumento de capital faltava menos de um quarto de hora, segundo o senhor do banco, para dar por terminada essa operação.
Tenho as minhas ações do BES através do BPI e nem sei o que me andam a cobrar por la ter as ações. Tenho de pesquisar quanto pago de custos de custódia e depois analiso outros fatores para ver se compro ou não mais ações mas sempre a um preço muito muito menor que os 0,12 cêntimos. Se fosse noutro sítio que não Portugal onde a justiça funcionasse talvez as probabilidades para comprar ações aumentasse mas por outro lado se fosse noutro país isto não tinha acontecido.
Cumprimentos
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Re: BES - A LUTA
Boas,
O "link" disponibilizado pelo Santa Maria não funciona. Peço lhe que publique o PDF da últuma newsletter do movimento "Vitimas Internacionais BES" e informe do processo de pré-inscrição na acção organizada pela RSA Advogados.
BN
Garfield
O "link" disponibilizado pelo Santa Maria não funciona. Peço lhe que publique o PDF da últuma newsletter do movimento "Vitimas Internacionais BES" e informe do processo de pré-inscrição na acção organizada pela RSA Advogados.
BN
Garfield
Re: BES - A LUTA
Realmente a swapeira arranjou uma bronca do arco da velha, por teimosia e incompetência.
E quem vai pagar? O desgraçado do contribuinte, como sempre!
Claro que quando isso acontecer, a incompetente swapeira já não está no poleiro, mas sim agarrada a um tacho qualquer em Bruxelas e já ninguém se lembra que a Sra garantiu que os contribuintes não gastariam um cêntimo com esta decisão
E quem vai pagar? O desgraçado do contribuinte, como sempre!
Claro que quando isso acontecer, a incompetente swapeira já não está no poleiro, mas sim agarrada a um tacho qualquer em Bruxelas e já ninguém se lembra que a Sra garantiu que os contribuintes não gastariam um cêntimo com esta decisão

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Re: BES - A LUTA
Sr_SNiper Escreveu:Sempre quis ter um posição relevante numa empresa e comunicar à CMVM, é mais pelo glamour e aparecer no Jornal.
Estou a comprara por 16 cêntimos lotres de cinco mil ações
Boa noite,
Como é que fazes isso. 5000 ações por 16 cêntimos ou 5000 ações por 16 cêntimos cada uma ?
Cumprimentos.
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Re: BES - A LUTA
Boas,
MAIS DE METADE DOS GOVERNANTES DESDE O 25 DE ABRIL PASSARAM PELA BANCA
Relatório revela mercado de influências em Portugal. Os sectores financeiro, da energia e da construção civil são os sectores mais envolvidos em práticas de "lobbying", que incluem a oferta de empregos bem remunerados a ex-políticos. 13-11-2014 20:06
Imprimir Enviar por E-mail Fonte Aumentar Letra Diminuir Letra
SAIBA MAIS
"Há conflitos de interesses sistemáticos nos contratos na órbita do Estado"
Por que é que se salvam bancos e não pessoas?
Campanha "Desmascarar os corruptos" exige medidas imediatas
O "workaholic" que mandava no banco dos regimes
Vale a pena ser ex-governante em Portugal?
O poder político e de regulação em Portugal são permeáveis à influência dos grandes grupos de interesses, com destaque para o sector financeiro. A conclusão é da Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC), representante portuguesa da rede global de ONG anticorrupção "Transparency International".
O relatório "Lóbi a Descoberto: o mercado de influências em Portugal" revela que os sectores financeiro, da energia e da construção civil são os mais envolvidos nestas práticas "pouco transparentes", que incluem a oferta de empregos bem remunerados a ex-políticos, ou o recurso a grandes escritórios de advogados nos negócios do Estado e no próprio processo legislativo ou regulatório.
A banca, em particular, tem-se destacado na criação de empregos para responsáveis públicos: 54% dos membros dos governos, desde o 25 de Abril, desempenharem funções na banca.
"O fracasso dos políticos na prevenção de influências indevidas e na regulação eficaz dos conflitos de interesses, sobretudo no sector financeiro, desempenhou um papel evidente na crise financeira que Portugal hoje vive, como se demonstra em casos conhecidos, como o BPN ou o BES", diz João Paulo Batalha, director executivo da TIAC, num comunicado enviado à Renascença.
Os "conflitos de interesses e as portas giratórias entre os sectores público e privado são generalizadas", pode ler-se neste documento. Não existem limitações à capacidade de os políticos assumirem lugares no sector privado imediatamente após – ou até durante, nalguns casos – a sua passagem por funções públicas.
São dados exemplos de situações que A TIAC CONSIDERA SEREM DE PROMISCUIDADE E CONFLITOS DE INTERESSES ENVOLVENDO GRANDES EMPRESAS, COMO O GRUPO ESPÍRITO SANTO E A EDP.
Maior controlo
O relatório alerta para a falta de regulação da actividade de "lobbying" em Portugal e recomenda um maior controlo sobre este sector.
João Paulo Batalha reconhece que tem sido discutida a criação de um registo público de lobistas, mas diz que não é suficiente.
"Para assegurarmos que as decisões públicas estão livres de influências indevidas, é necessária uma regulação específica para a actividade, que assegure transparência, integridade e igualdade de acesso. Mais do que isso, precisamos de ter uma pegada legislativa que permita ao cidadão comum saber quem foi ouvido no processo e que contributos foram recolhidos junto de grupos de interesses", refere.
"Não podemos permitir que os políticos possam proteger os interesses de alguns poucos, à custa dos sacrifícios de quase todos", conclui o director executivo da Transparência e Integridade, Associação Cívica.
MAIS DE METADE DOS GOVERNANTES DESDE O 25 DE ABRIL PASSARAM PELA BANCA
Relatório revela mercado de influências em Portugal. Os sectores financeiro, da energia e da construção civil são os sectores mais envolvidos em práticas de "lobbying", que incluem a oferta de empregos bem remunerados a ex-políticos. 13-11-2014 20:06
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SAIBA MAIS
"Há conflitos de interesses sistemáticos nos contratos na órbita do Estado"
Por que é que se salvam bancos e não pessoas?
Campanha "Desmascarar os corruptos" exige medidas imediatas
O "workaholic" que mandava no banco dos regimes
Vale a pena ser ex-governante em Portugal?
O poder político e de regulação em Portugal são permeáveis à influência dos grandes grupos de interesses, com destaque para o sector financeiro. A conclusão é da Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC), representante portuguesa da rede global de ONG anticorrupção "Transparency International".
O relatório "Lóbi a Descoberto: o mercado de influências em Portugal" revela que os sectores financeiro, da energia e da construção civil são os mais envolvidos nestas práticas "pouco transparentes", que incluem a oferta de empregos bem remunerados a ex-políticos, ou o recurso a grandes escritórios de advogados nos negócios do Estado e no próprio processo legislativo ou regulatório.
A banca, em particular, tem-se destacado na criação de empregos para responsáveis públicos: 54% dos membros dos governos, desde o 25 de Abril, desempenharem funções na banca.
"O fracasso dos políticos na prevenção de influências indevidas e na regulação eficaz dos conflitos de interesses, sobretudo no sector financeiro, desempenhou um papel evidente na crise financeira que Portugal hoje vive, como se demonstra em casos conhecidos, como o BPN ou o BES", diz João Paulo Batalha, director executivo da TIAC, num comunicado enviado à Renascença.
Os "conflitos de interesses e as portas giratórias entre os sectores público e privado são generalizadas", pode ler-se neste documento. Não existem limitações à capacidade de os políticos assumirem lugares no sector privado imediatamente após – ou até durante, nalguns casos – a sua passagem por funções públicas.
São dados exemplos de situações que A TIAC CONSIDERA SEREM DE PROMISCUIDADE E CONFLITOS DE INTERESSES ENVOLVENDO GRANDES EMPRESAS, COMO O GRUPO ESPÍRITO SANTO E A EDP.
Maior controlo
O relatório alerta para a falta de regulação da actividade de "lobbying" em Portugal e recomenda um maior controlo sobre este sector.
João Paulo Batalha reconhece que tem sido discutida a criação de um registo público de lobistas, mas diz que não é suficiente.
"Para assegurarmos que as decisões públicas estão livres de influências indevidas, é necessária uma regulação específica para a actividade, que assegure transparência, integridade e igualdade de acesso. Mais do que isso, precisamos de ter uma pegada legislativa que permita ao cidadão comum saber quem foi ouvido no processo e que contributos foram recolhidos junto de grupos de interesses", refere.
"Não podemos permitir que os políticos possam proteger os interesses de alguns poucos, à custa dos sacrifícios de quase todos", conclui o director executivo da Transparência e Integridade, Associação Cívica.
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Re: BES - A LUTA
Existem algumas questões jurídicas que eu poria antes de comprar acções do BES agora.
Algum juiz pode indemnizar alguém que foi buscar os ossos para ver se fica com o lombo? E que comprar antes é uma coisa depois é outra bem diferente, não pode invocar os mesmos prejuízos e incompetências. Ou será que se esta a partir do pressuposto de que o BES voltara a ser um só?
Algum juiz pode indemnizar alguém que foi buscar os ossos para ver se fica com o lombo? E que comprar antes é uma coisa depois é outra bem diferente, não pode invocar os mesmos prejuízos e incompetências. Ou será que se esta a partir do pressuposto de que o BES voltara a ser um só?
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Re: BES - A LUTA
Sr_SNiper Escreveu:Sempre quis ter um posição relevante numa empresa e comunicar à CMVM, é mais pelo glamour e aparecer no Jornal.
Estou a comprara por 16 cêntimos lotres de cinco mil ações
Tens comprado muitas?
Tb tenho mas não vendo!

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Re: BES - A LUTA
Sempre quis ter um posição relevante numa empresa e comunicar à CMVM, é mais pelo glamour e aparecer no Jornal.
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Re: BES - A LUTA
Ou muito me engano ou parece-me que aqui há gato. Não me parece que a Morgan Stanley anda a deitar dinheiro ao lixo!
Como sempre seremos os últimos a saber.
cumps
Como sempre seremos os últimos a saber.
cumps
Re: BES - A LUTA
Entao durante meses li aqui que eram lixo, valiam zero, o banco faliu, etc etc etc, e agora toda a gente, inclusive institucionais, as querem comprar?
Eu tambem sempre disse que o confisco iria ser indemnizado, um dia, mas nao se sabe quantos anos pode levar...
Mesmo assim estao dispostos em arriscar e investir?
Eu tambem sempre disse que o confisco iria ser indemnizado, um dia, mas nao se sabe quantos anos pode levar...
Mesmo assim estao dispostos em arriscar e investir?
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Re: BES - A LUTA
jbmt9 Escreveu:Tenho 1292 acções do BES e pretendo me desfazer delas a qualquer preço.
Mil e duzentas são poucas. Mas se for uma quantidade bem maior estou interessado em ficar com elas..
Cumprimentos,
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Re: BES - A LUTA
Sr_SNiper Escreveu:Eu fico-tecom elas .
Manda mp a dizer quanto queres por elas
Nao deves ser o mesmo Sniper que leio ha muito tempo

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Re: BES - A LUTA
Eu fico-tecom elas .
Manda mp a dizer quanto queres por elas
Manda mp a dizer quanto queres por elas
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Re: BES - A LUTA
Sr_SNiper Escreveu:jbmt9 Escreveu:Boa noite a todos!
Tenho 1292 acções do BES e pretendo me desfazer delas a qualquer preço. Já perdi muito dinheiro com este titulo e pretendo fechar a conta no meu intermediário financeiro e levantar o resto do dinheiro, que muito preciso dele.
Obrigado
E que procuras? COmprador?
Boa noite SNiper
É precisamente um comprador que eu procuro. Quero mesmo me desfazer das acçoes, visto que o meu intermediário financeiro( Millennium BCP) nao me deixa fechar a conta enquanto eu tiver a carteira activa e continua a cobrar-me comissão de guarda titulos. E eu só tenho o BES em carteira.
Obrigado
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Re: BES - A LUTA
Boas,
NORTE-AMERICANO MORGAN STANLEY COMPRA ACÇÕES DO BES "MAU"
13 Novembro 2014, 19:48 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
É a primeira aquisição de participação qualificada que é comunicada desde que, a 3 de Agosto, o BES foi alvo de uma medida de resolução. Continua a ser possível comprar e vender açcões fora de bolsa. Foi isso que o Morgan fez a 5 de Novembro.
O Banco Espírito Santo é, neste momento, um veículo financeiro com os activos problemáticos herdados do antigo BES. Era o BES que tinha, por exemplo, a participação no BES Angola que, depois da intervenção angolana no banco, ficou reduzida a nada. Tem outros activos, como os depósitos congelados de ex-administradores e da família Espírito Santo. São posições cuja recuperação é difícil. Mas há quem queira ser "dono" daquele que ficou conhecido como o banco "mau" do BES. Um dos exemplos é o Morgan Stanley.
O banco norte-americano reforçou a sua posição no BES "mau". Já tinha algumas acções mas, esta quinta-feira, soube-se que comprou acções daquela entidade após a medida de resolução aplicada, em 3 de Agosto, ao Banco Espírito Santo. "A aquisição resulta de transacções executadas fora de balcão no dia 5 de Novembro de 2014, nos termos das quais a Morgan Stanley & Co. International plc. adquiriu 31.360.000 acções do BES", indica um comunicado publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A negociação em bolsa de acções do BES está suspensa desde 1 de Agosto. Dois dias depois, o banco foi resolvido pelo Banco de Portugal. Os activos e passivos saudáveis foram transferidos para o Novo Banco; os problemáticos ficaram no BES, que passou a ser um veículo financeiro, sem capacidade para ceder crédito ou receber depósitos. O objectivo da sua administração, liderada por Máximo dos Santos, é conseguir pagar os custos que para aí foram transferidos.
Apesar da suspensão, é possível transaccionar títulos do BES fora do mercado regulamentado, ou seja, em negócios directos. Foi isso que o Morgan Stanley fez. Este banco é a primeira entidade que se sabe que reforçou a sua posição accionista no BES desde a resolução.
Foram compradas quase 31,4 milhões de acções a 5 de Novembro que permitiram que o Morgan Stanley, através de várias filiais, ficasse com 118,6 milhões, uma participação equivalente a 2,11% do capital do BES "mau". A comunicação é feita à CMVM porque a entidade a isso fica obrigada por ter superado a barreira dos 2% do capital.
Pelo contrário, a BlackRock, a 14 de Agosto, reduziu a sua participação, deixando de ter mais de 2%. Também neste caso a posição foi diminuída devido a transacções feitas fora de bolsa.
NORTE-AMERICANO MORGAN STANLEY COMPRA ACÇÕES DO BES "MAU"
13 Novembro 2014, 19:48 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
É a primeira aquisição de participação qualificada que é comunicada desde que, a 3 de Agosto, o BES foi alvo de uma medida de resolução. Continua a ser possível comprar e vender açcões fora de bolsa. Foi isso que o Morgan fez a 5 de Novembro.
O Banco Espírito Santo é, neste momento, um veículo financeiro com os activos problemáticos herdados do antigo BES. Era o BES que tinha, por exemplo, a participação no BES Angola que, depois da intervenção angolana no banco, ficou reduzida a nada. Tem outros activos, como os depósitos congelados de ex-administradores e da família Espírito Santo. São posições cuja recuperação é difícil. Mas há quem queira ser "dono" daquele que ficou conhecido como o banco "mau" do BES. Um dos exemplos é o Morgan Stanley.
O banco norte-americano reforçou a sua posição no BES "mau". Já tinha algumas acções mas, esta quinta-feira, soube-se que comprou acções daquela entidade após a medida de resolução aplicada, em 3 de Agosto, ao Banco Espírito Santo. "A aquisição resulta de transacções executadas fora de balcão no dia 5 de Novembro de 2014, nos termos das quais a Morgan Stanley & Co. International plc. adquiriu 31.360.000 acções do BES", indica um comunicado publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A negociação em bolsa de acções do BES está suspensa desde 1 de Agosto. Dois dias depois, o banco foi resolvido pelo Banco de Portugal. Os activos e passivos saudáveis foram transferidos para o Novo Banco; os problemáticos ficaram no BES, que passou a ser um veículo financeiro, sem capacidade para ceder crédito ou receber depósitos. O objectivo da sua administração, liderada por Máximo dos Santos, é conseguir pagar os custos que para aí foram transferidos.
Apesar da suspensão, é possível transaccionar títulos do BES fora do mercado regulamentado, ou seja, em negócios directos. Foi isso que o Morgan Stanley fez. Este banco é a primeira entidade que se sabe que reforçou a sua posição accionista no BES desde a resolução.
Foram compradas quase 31,4 milhões de acções a 5 de Novembro que permitiram que o Morgan Stanley, através de várias filiais, ficasse com 118,6 milhões, uma participação equivalente a 2,11% do capital do BES "mau". A comunicação é feita à CMVM porque a entidade a isso fica obrigada por ter superado a barreira dos 2% do capital.
Pelo contrário, a BlackRock, a 14 de Agosto, reduziu a sua participação, deixando de ter mais de 2%. Também neste caso a posição foi diminuída devido a transacções feitas fora de bolsa.
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Re: BES - A LUTA
Boas,
Salgado recusa reunião com Deloitte na auditoria forense do Banco de Portugal
13 Novembro 2014, 20:01 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
Responder positivamente ao encontro com a Deloitt seria "um aparente e falso exercício de contraditório", na opinião de Salgado. O ex-banqueiro entende que não há condições para "apreciação objectiva", dado que as notícias sobre alegadas transferências de dinheiro não foram desmentidas.
Ricardo Salgado não vai reunir-se com a Deloitte no âmbito da auditoria forense determinada pelo Banco de Portugal e que está a ser feita em conjunto com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
"A colaboração com a Deloitte constituirá uma mera formalidade, com vista a criar um aparente e falso exercício de contraditório", comenta fonte próxima do homem que liderou o Banco Espírito Santo de 1991 a Junho de 2014.
A Deloitte havia convidado Salgado e os restantes nove membros da comissão executiva do BES para uma reunião com elementos da equipa da auditora "no contexto do processo de auditoria em curso", segundo afirmou o antigo banqueiro quando deu a conhecer publicamente essa reunião.
"Ricardo Salgado entende, dada a ampla repercussão pública - nos meios de comunicação social – e que não foram até ao momento desmentidos pelo Banco de Portugal ou por qualquer entidade envolvida na auditoria forense, ao contrário do que sucedeu no passado com outras notícias, que neste contexto não existem condições para uma aprecição objectiva dos temas em análise", indica a mesma fonte ao Negócios.
Salgado entende, segundo o que diz esta fonte próxima, que não foi tratado de forma leal neste processo – "num contexto de normalidade e lealdade teria todo o gosto e interesse em participar numa reunião com a referida equipa de auditoria".
Segundo uma notícia da SIC de domingo, que se baseia em conclusões da auditoria forense, nas últimas semanas da gestão de Salgado terão sido feitas transferências relevantes para destinos incógnitos através de quatro off-shores. De acordo com o i e o Correio da Manhã, quatro das cinco linhas de investigação da auditoria estarão já fechadas.
Salgado recusa reunião com Deloitte na auditoria forense do Banco de Portugal
13 Novembro 2014, 20:01 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
Responder positivamente ao encontro com a Deloitt seria "um aparente e falso exercício de contraditório", na opinião de Salgado. O ex-banqueiro entende que não há condições para "apreciação objectiva", dado que as notícias sobre alegadas transferências de dinheiro não foram desmentidas.
Ricardo Salgado não vai reunir-se com a Deloitte no âmbito da auditoria forense determinada pelo Banco de Portugal e que está a ser feita em conjunto com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
"A colaboração com a Deloitte constituirá uma mera formalidade, com vista a criar um aparente e falso exercício de contraditório", comenta fonte próxima do homem que liderou o Banco Espírito Santo de 1991 a Junho de 2014.
A Deloitte havia convidado Salgado e os restantes nove membros da comissão executiva do BES para uma reunião com elementos da equipa da auditora "no contexto do processo de auditoria em curso", segundo afirmou o antigo banqueiro quando deu a conhecer publicamente essa reunião.
"Ricardo Salgado entende, dada a ampla repercussão pública - nos meios de comunicação social – e que não foram até ao momento desmentidos pelo Banco de Portugal ou por qualquer entidade envolvida na auditoria forense, ao contrário do que sucedeu no passado com outras notícias, que neste contexto não existem condições para uma aprecição objectiva dos temas em análise", indica a mesma fonte ao Negócios.
Salgado entende, segundo o que diz esta fonte próxima, que não foi tratado de forma leal neste processo – "num contexto de normalidade e lealdade teria todo o gosto e interesse em participar numa reunião com a referida equipa de auditoria".
Segundo uma notícia da SIC de domingo, que se baseia em conclusões da auditoria forense, nas últimas semanas da gestão de Salgado terão sido feitas transferências relevantes para destinos incógnitos através de quatro off-shores. De acordo com o i e o Correio da Manhã, quatro das cinco linhas de investigação da auditoria estarão já fechadas.
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Re: BES - A LUTA
artista_ Escreveu:Ying&Yang Escreveu:Nos termos e para os efeitos estabelecidos no artigo 17.º do Código dos
Valores Mobiliários, o Banco Espírito Santo, SA (BES) informa que recebeu
uma comunicação da Morgan Stanley & Co. International plc relativa à
aquisição de uma participação qualificada no BES que representa 2,11% dos
direitos de voto e capital social do BES.
A aquisição resulta de transações executadas fora de balcão no dia 5 de
novembro de 2014, nos termos das quais a Morgan Stanley & Co.
International plc. adquiriu 31.360.000 ações do BES.
Humm, comprou essas ações todas por quanto? 1 euro? Para quê? ... hummm, fico curioso!
Baralho... Mas que baralho pqp ...
Podem colocar o link?
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Re: BES - A LUTA
Ying&Yang Escreveu:Nos termos e para os efeitos estabelecidos no artigo 17.º do Código dos
Valores Mobiliários, o Banco Espírito Santo, SA (BES) informa que recebeu
uma comunicação da Morgan Stanley & Co. International plc relativa à
aquisição de uma participação qualificada no BES que representa 2,11% dos
direitos de voto e capital social do BES.
A aquisição resulta de transações executadas fora de balcão no dia 5 de
novembro de 2014, nos termos das quais a Morgan Stanley & Co.
International plc. adquiriu 31.360.000 ações do BES.
Humm, comprou essas ações todas por quanto? 1 euro? Para quê? ... hummm, fico curioso!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Re: BES - A LUTA
Nos termos e para os efeitos estabelecidos no artigo 17.º do Código dos
Valores Mobiliários, o Banco Espírito Santo, SA (BES) informa que recebeu
uma comunicação da Morgan Stanley & Co. International plc relativa à
aquisição de uma participação qualificada no BES que representa 2,11% dos
direitos de voto e capital social do BES.
A aquisição resulta de transações executadas fora de balcão no dia 5 de
novembro de 2014, nos termos das quais a Morgan Stanley & Co.
International plc. adquiriu 31.360.000 ações do BES.

Valores Mobiliários, o Banco Espírito Santo, SA (BES) informa que recebeu
uma comunicação da Morgan Stanley & Co. International plc relativa à
aquisição de uma participação qualificada no BES que representa 2,11% dos
direitos de voto e capital social do BES.
A aquisição resulta de transações executadas fora de balcão no dia 5 de
novembro de 2014, nos termos das quais a Morgan Stanley & Co.
International plc. adquiriu 31.360.000 ações do BES.

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Re: BES - A LUTA
Boas,
GESTORA DE FUNDOS DO NOVO BANCO CONTINUA A SOFRER MAIORES RESGATES
13 Novembro 2014, 11:09 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt
O volume de activos sob gestão na ESAF desceu para 1.090 milhões de euros em Outubro, após a gestora de fundos do Novo Banco ter registado o montante mais elevado de resgates.
Os fundos de investimento mobiliários portugueses voltaram a ter um valor negativo de subscrições líquidas no mês de Outubro (88 milhões de euros), de acordo com os dados revelados esta quinta-feira pela APFIPP.
O volume de subscrições foi de 678,9 milhões de euros, enquanto o de resgates atingiu 735,8 milhões de euros, sendo que foram liquidados seis fundos, que resultaram num reembolso de 31,1 milhões de euros.
Em resultado deste saldo negativo, o valor dos activos geridos em fundos de investimento pelas sociedades gestoras caiu 1,4% em Outubro para 11.693,3 milhões de euros. Face ao registado há um ano, a queda no valor gerido é de 8,4%.
Em termos de subscrições líquidas, o valor é negativo em quase 700 milhões de euros desde o início do ano e de 1.180 milhões de euros face a Outubro do ano passado.
Na análise por sociedade gestora, mantém-se a tendência de maiores resgates na ESAF, a sociedade gestora do BES que passou para o Novo Banco.
A ESAF tinha em Outubro 1.090,9 milhões de euros em activos sob gestão, um montante que traduz uma queda de 9% face a Setembro e de 46,9% desde o início do ano.
A sociedade gestora que estava integrada no BES foi fortemente penalizada pelo colapso do banco em Agosto, levando muitos clientes a resgatar fundos do banco. Foi o que continuou a acontecer em Outubro, embora a um ritmo muito inferior ao dos meses anteriores.
No mês passado as subscrições líquidas na ESAF foram negativas em 98 milhões de euros, elevando os resgates desde o início do ano para 975,7 milhões de euros.
A gestora do Novo Banco surge como a mais penalizada em Outubro. A Millennium BCP gestão de Activos sofreu resgates de 38,1 milhões de euros e a Dunas Capital 10,5 milhões de euros.
No topo contrário, a BPI Gestão de Activos foi a que conseguiu subscrições líquidas de maior dimensão (30,5 milhões de euros) em Outubro, seguindo-se o Crédito Agrícola Gest e a Caixagest.
Na análise desde o início do ano, a ESAF é de longe a mais penalizada (975,7 milhões de euros de resgates líquidos), enquanto a Caixagest foi a que conseguiu subscrições líquidas de maior dimensão (488,7 milhões de euros).
A gestora da CGD é a líder em Portugal, com um volume sob gestão de 3.793,8 milhões de euros, o que lhe garanta 32,4% do mercado. Segue-se o BPI gestão de Activos (16,3%) e o Santander Asset Management (13,9%). O Millennium BCP Gestão de Activos está em quarto lugar (12,6%) e a ESAF, que já chegou a ser líder, está agora na quinta posição (9,3% de quota).
GESTORA DE FUNDOS DO NOVO BANCO CONTINUA A SOFRER MAIORES RESGATES
13 Novembro 2014, 11:09 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt
O volume de activos sob gestão na ESAF desceu para 1.090 milhões de euros em Outubro, após a gestora de fundos do Novo Banco ter registado o montante mais elevado de resgates.
Os fundos de investimento mobiliários portugueses voltaram a ter um valor negativo de subscrições líquidas no mês de Outubro (88 milhões de euros), de acordo com os dados revelados esta quinta-feira pela APFIPP.
O volume de subscrições foi de 678,9 milhões de euros, enquanto o de resgates atingiu 735,8 milhões de euros, sendo que foram liquidados seis fundos, que resultaram num reembolso de 31,1 milhões de euros.
Em resultado deste saldo negativo, o valor dos activos geridos em fundos de investimento pelas sociedades gestoras caiu 1,4% em Outubro para 11.693,3 milhões de euros. Face ao registado há um ano, a queda no valor gerido é de 8,4%.
Em termos de subscrições líquidas, o valor é negativo em quase 700 milhões de euros desde o início do ano e de 1.180 milhões de euros face a Outubro do ano passado.
Na análise por sociedade gestora, mantém-se a tendência de maiores resgates na ESAF, a sociedade gestora do BES que passou para o Novo Banco.
A ESAF tinha em Outubro 1.090,9 milhões de euros em activos sob gestão, um montante que traduz uma queda de 9% face a Setembro e de 46,9% desde o início do ano.
A sociedade gestora que estava integrada no BES foi fortemente penalizada pelo colapso do banco em Agosto, levando muitos clientes a resgatar fundos do banco. Foi o que continuou a acontecer em Outubro, embora a um ritmo muito inferior ao dos meses anteriores.
No mês passado as subscrições líquidas na ESAF foram negativas em 98 milhões de euros, elevando os resgates desde o início do ano para 975,7 milhões de euros.
A gestora do Novo Banco surge como a mais penalizada em Outubro. A Millennium BCP gestão de Activos sofreu resgates de 38,1 milhões de euros e a Dunas Capital 10,5 milhões de euros.
No topo contrário, a BPI Gestão de Activos foi a que conseguiu subscrições líquidas de maior dimensão (30,5 milhões de euros) em Outubro, seguindo-se o Crédito Agrícola Gest e a Caixagest.
Na análise desde o início do ano, a ESAF é de longe a mais penalizada (975,7 milhões de euros de resgates líquidos), enquanto a Caixagest foi a que conseguiu subscrições líquidas de maior dimensão (488,7 milhões de euros).
A gestora da CGD é a líder em Portugal, com um volume sob gestão de 3.793,8 milhões de euros, o que lhe garanta 32,4% do mercado. Segue-se o BPI gestão de Activos (16,3%) e o Santander Asset Management (13,9%). O Millennium BCP Gestão de Activos está em quarto lugar (12,6%) e a ESAF, que já chegou a ser líder, está agora na quinta posição (9,3% de quota).
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