Venda do Novo Banco pode representar 8% do M&A na banca europeia este ano

[Jolly Roger]

Sim, mas continuas na mesma linha: mas o que é que isso interessa? São todos iguais?

Não, não são!


Eu francamente, confesso, não te estou a ver a fazer a mesma defesa ao Sócrates...

Não, claro que não são todos iguais. A questão é que não vale a pena dizer que o Relvas é aldrabão. Isso já a gente sabe.
Eu não estou a defender o Relvas Marco, eu só estou a pensar para além do que me estão a por à frente para eu "comer".

E quanto ao Sócrates... tenho imensos anti-corpos em relação ao espectro político partidário, mas o Sócrates era um caso compulsivo... daqueles que roçam a demência. Já que falamos em grau, esse era de último grau e por isso de muito mau aspecto.

[Automech]

Alguns dirão que nunca tiveram um acidente outros que nunca foram multados (desculpas) e outros dirão sempre "sim" e raramente alguém dirá o contrário. A verdade é que até hoje nunca conheci ninguém que cumprisse o Código da Estrada sempre e na integra.

E se for preciso acrescentam isto "ah mas eu não faço mal a ninguém"

Ou "Eu só ando a 180 em rectas onde não há nenhum carro"

[Elias]

Alguns dirão que nunca tiveram um acidente outros que nunca foram multados (desculpas) e outros dirão sempre "sim" e raramente alguém dirá o contrário. A verdade é que até hoje nunca conheci ninguém que cumprisse o Código da Estrada sempre e na integra.

E se for preciso acrescentam isto "ah mas eu não faço mal a ninguém"

[MarcoAntonio]

Sim, mas continuas na mesma linha: mas o que é que isso interessa? São todos iguais?

Não, não são!


Eu francamente, confesso, não te estou a ver a fazer a mesma defesa ao Sócrates...

[Jolly Roger]

Não há grande coisa para perceber.

O que eu não estou a perceber é a relevância para o tópico...

A diferença está apenas no grau e no facto de haver conehcimento público das coisas ou não.

Sim, a diferença está "apenas" no grau...

O mesmo eu posso dizer sobre os comportamentos ao volante: todos têm acidentes (nem que seja o esmurrão da jante no lancil do passeio) e todos cometem alguma infracção (nem que seja aquele vermelho que se passou distraído).

Todos cometem erros.

A diferença está "apenas" no grau sendo que alguns são verdadeiros assassinos na estrada...

Claro e fizeste uma excelente comparação. Há uma experiência interessante que qualquer um pode fazer. Perguntar a qualquer pessoa se cumpre sempre o Código da Estrada.

Alguns dirão que nunca tiveram um acidente outros que nunca foram multados (desculpas) e outros dirão sempre "sim" e raramente alguém dirá o contrário. A verdade é que até hoje nunca conheci ninguém que cumprisse o Código da Estrada sempre e na integra.

[MarcoAntonio]

E essa história de ser "incomodo" parece-me mais uma desculpa esfarrapada quando se é apanhado com a mão no pote...

Eu estou a lembrar-me por exemplo do Rui Rio que tem sido bastante "incomodo" para com poderes instalados e porém eu não me recordo de ter sido alvo de acusações de uma série aldrabices e quejandos.

O que tenho quase a certeza também é que não subirá muito na hierarquia do partido...

E tem tudo que ver (na minha opinião)!

[Jolly Roger]

Sim, concordo que toda a gente já mentiu, a não ser crianças de tenra idade, mas transpareceu do teu post que o Relvas é igual a todos os outros políticos. Eu não partilho dessa opinião. Há quem minta mais e há quem minta menos. E há quem possa mentir noutras áreas (familiar, profissional, etc.) mas não ter impacto na suas funções políticas.

Estamos a falar de dezenas de milhares de pessoas no activo e de outras tantas que já por lá passaram.

Sim claro que há diferenças de grau, mas não é, e repito, não é possivel fazer política e ao mesmo tempo dizer a verdade às pessoas.

Nenhum político é eleito dessa forma. Em lado nenhum.
Não há santinhos aqui.

[MarcoAntonio]

Não há grande coisa para perceber.

O que eu não estou a perceber é a relevância para o tópico...

A diferença está apenas no grau e no facto de haver conehcimento público das coisas ou não.

Sim, a diferença está "apenas" no grau...

O mesmo eu posso dizer sobre os comportamentos ao volante: todos têm acidentes (nem que seja o esmurrão da jante no lancil do passeio) e todos cometem alguma infracção (nem que seja aquele vermelho que se passou distraído).

Todos cometem erros.

A diferença está "apenas" no grau sendo que alguns são verdadeiros assassinos na estrada...

[Elias]

Lambro-me de ter lido há uns tempos que em média mentimos cerca de 7 vezes por dia lo seja de que forma for.

As médias ditas assim sem mais nada não permitem concluir nada a não ser que se embarque em generalizações. E as generalizações são quase sempre injustas e abusivas (sim, eu sei, isto também é uma generalização).

[Automech]

Tem particular incidência na política, eu acho que sim que tem, mas até os animais "mentem". Faz parte da vida e do jogo. Devias saber isso.

Eu não sei se tem particular incidência na política ou não. O que sei, sim, é que tem particular incidência em alguns políticos, daí ter referido o Relvas e mais um conjunto deles.

Sim, concordo que toda a gente já mentiu, a não ser crianças de tenra idade, mas transpareceu do teu post que o Relvas é igual a todos os outros políticos. Eu não partilho dessa opinião. Há quem minta mais e há quem minta menos. E há quem possa mentir noutras áreas (familiar, profissional, etc.) mas não ter impacto na suas funções políticas.

Estamos a falar de dezenas de milhares de pessoas no activo e de outras tantas que já por lá passaram.

[Jolly Roger]

AutoMech, eu penso que sabes, e se não sabes ficas a saber, que eu respeio muito as tuas opiniões e comentários que por aqui vais deixando.

Dito isto, não te tenho por ingénuo.
E disto isto, penso que sabes que toda a gente mente. E quando digo toda a gente é mesmo toda a gente.
Nem que seja aquela mentira inocente que não faz mal nenhum a ninguém mas que dá jeito de vez em quando.

Acontece em todo o lado, nas empresas, nas famílias, nas escolas, em todo o lado.
Tem particular incidência na política, eu acho que sim que tem, mas até os animais "mentem". Faz parte da vida e do jogo. Devias saber isso.

Desculpa mas não percebi o ponto...

Não há grande coisa para perceber. A mentira faz parte da vida, nos animais expressa-se em camuflagens, em dissimulações, em nós tem formas mais complexas, expressa-se em silêncios, em omissões, em mentiras deliberadas e evidentes ou em formas mais subtis.

Lambro-me de ter lido há uns tempos que em média mentimos cerca de 7 vezes por dia seja de que forma for.

É corrente e na política é mais que evidente, portanto dizer que o político A ou B é aldrabão, não traz nada de novo porque eles mais ou menos são todos. A diferença está apenas no grau e no facto de haver conehcimento público das coisas ou não.

[alexandre7ias]

E isto também...

O ministro Paulo Portas defendeu, enquanto líder do CDS, a descolonização do Estado dos partidos

A subsecretária de Estado do Ministério dos Negócios Estrangeiros escolheu para o seu gabinete um adjunto que é funcionário do CDS e fez constar isso mesmo no despacho de nomeação.

O ministério liderado por Paulo Portas nomeou para adjunto da subsecretária de Estado dos Negócios Estrangeiros João Carvalho, de 42 anos, funcionário do CDS-PP nos últimos 12. A origem partidária consta mesmo do despacho de nomeação publicado em Diário da República no passado 24 de Junho. João Carvalho é um dos funcionários do partido que são arguidos no processo Portucale por causa dos recibos de justificação de depósitos bancários no valor de um milhão de euros e que eram passados em nome de "Jacinto Leite Capelo Rego".

No despacho de nomeação, a subsecretária de Estado adjunta dos Negócios Estrangeiros, Vânia Dias da Silva, que foi dirigente do partido, designa para adjunto do seu gabinete "o licenciado João Paulo da Silva Carvalho, do partido político CDS-PP". Na nota curricular anexa ao despacho publicado em Diário da República é possível verificar que a proveniência de João Carvalho é mesmo do partido, onde foi funcionário desde 2000 até à data da nomeação.

O porta-voz do CDS-PP, João Almeida, não quis comentar a nomeação, mas no Largo do Caldas a situação gerou incredulidade, sobretudo por se escrever a origem partidária no despacho de nomeação. "Não comento nomeações de membros do Governo", disse João Almeida ao PÚBLICO, rejeitando, no entanto, que se trate de uma "nomeação partidária", mas sim de uma "nomeação de um membro do Governo".

O PÚBLICO questionou também a assessoria de imprensa do ministro dos Negócios Estrangeiros sobre uma possível incompatibilidade entre esta nomeação e o discurso em torno da necessidade de descolonizar o Estado dos partidos, mas não obteve resposta até ao fecho desta edição. Esta foi uma das bandeiras de Paulo Portas nos últimos anos e em particular na última campanha das Legislativas.

No próprio manifesto eleitoral do CDS-PP de 2011, um dos pontos-chave é a reforma do Estado, que "só se pode fazer com independência face ao clientelismo". "O Estado não pode continuar a ser colonizado e é urgente a instituição de uma cultura de mérito e de transparência", lê-se no manifesto centrista. O CDS defendia então que o próximo Governo "deve submeter-se ao teste da independência nas nomeações". Os centristas lembravam que "o princípio é o de que, não podendo ninguém ser prejudicado por ser membro de um partido, grave é que ter cartão partidário dispense ou substitua o currículo e o mérito".

Ainda antes da campanha eleitoral, em Março de 2011, Paulo Portas propôs e foi aprovada em congresso uma alteração aos estatutos para criar um novo cargo de presidente executivo no partido, a ser exercido por outro dirigente, enquanto para o líder ficaria um cargo com uma natureza mais simbólica. Na altura, a justificação dada por Paulo Portas era a da necessidade de separar o CDS de um futuro Governo, ou seja, descolonizar o Estado dos partidos.

Portucale a correr nos tribunais

João Carvalho é um dos quatro funcionários do CDS - além do ex-dirigente Abel Pinheiro - que são arguidos no processo Portucale por falsificação de documentos e que foram absolvidos no passado dia 12 de Abril pelas Varas Criminais de Lisboa. Em Maio, o Ministério Público (MP) interpôs recurso desta decisão para o Tribunal da Relação, segundo informou a Procuradoria-Geral da República, o que significa que a sentença não transitou em julgado e o processo continua a correr nos tribunais. O despacho de nomeação de João Carvalho tem data de 16 de Maio, mas produz efeitos desde o dia 2 do mesmo mês.

No caso dos funcionários do CDS, em causa está a entrada de um milhão de euros em donativos de militantes nos cofres do CDS, mas cujos recibos o MP considerou fictícios e cuja finalidade era ocultar a real proveniência do dinheiro - do Grupo Espírito Santo. Este grupo pretendia construir um projecto turístico na herdade da Vargem Fresca, em Benavente, em 2005, na altura em que o CDS fazia coligação com o PSD no Governo.

O PÚBLICO tentou entrar em contacto com João Carvalho, mas sem sucesso.

Várias funções... no Caldas

Se o próprio despacho não deixa dúvidas sobre o partido a que pertence João Carvalho, a nota curricular publicada em anexo também atesta a sua origem partidária.

A nota curricular é, alias, sucinta. Tem o nome, a data de nascimento e as habilitações académicas: licenciatura em Direito pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Como experiência profissional, é referido o exercício de "funções como administrativo em empresa de prestação de serviços", sem revelar qual a empresa, entre 1988 e 2000.

Desde então, está no CDS. "Desde 2000 a exercer funções no CDS-PP, foi responsável pelo Departamento de Eventos e Comunicação do CDS-PP, adjunto do coordenador autárquico, tendo ainda colaborado no departamento jurídico", lê-se na nota curricular, que não acrescenta mais informações sobre o perfil profissional do agora adjunto da subsecretária de Estado do MNE.

A nomeação ainda não constava ontem no site do Governo, que se comprometeu a publicar as nomeações. Na lista do gabinete de Vânia Dias da Silva não constava ontem qualquer adjunto.
© Público Comunicação Social SA

[alexandre7ias]

Quantos dos políticos sejam de que país forem ou de que partido forem não são aldrabões?
Chuta-me lá um nome que em determinado momento da carreira política não tenha ocultado, mentido, ou adulterado informação com vista a servir propósitos próprios?
Não vejo nenhuma novidade aí.

Bem, uma boa parte deles passa pela política sem que se saiba de nada, seja porque nunca incomodaram ninguém, seja porque não têm mesmo esqueletos no armário. Assumir que as milhares de pessoas que andam ou andaram na política são todos aldrabões parece-me leviano.

O que salta à vista é que o Relvas parece ter uma quantidade interessante de 'casos políticos' tal como outros ilustres como o Isaltino Morais, Fátima Felgueiras, Sócrates, Vara, Oliveira e Costa, Dias Loureiro, etc. Por 'casos políticos' entendam-se episódios legais ou não legais. Há quem nunca os tenha tido.

AutoMech, eu penso que sabes, e se não sabes ficas a saber, que eu respeio muito as tuas opiniões e comentários que por aqui vais deixando.

Dito isto, não te tenho por ingénuo.
E disto isto, penso que sabes que toda a gente mente. E quando digo toda a gente é mesmo toda a gente.
Nem que seja aquela mentira inocente que não faz mal nenhum a ninguém mas que dá jeito de vez em quando.

Acontece em todo o lado, nas empresas, nas famílias, nas escolas, em todo o lado.
Tem particular incidência na política, eu acho que sim que tem, mas até os animais "mentem". Faz parte da vida e do jogo. Devias saber isso.

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Por toda a gente ser assim é que isto acontece, e como não és ingénuo vais perceber o que quero dizer!

Sem indicar se a china irá ou não comprar mais dívida portuguesa, Vítor Gaspar realçou que as autoridades chinesas lhe manifestaram «apreço pelos esforços já realizados pelos portugueses e confiança no sucesso» do processo de ajustamento financeiro em curso no país.

O ministro português chegou hoje de manhã a Pequim, numa visita de 24 horas para contactos com o homólogo chinês, Xie xuren, e o governador do Banco central da China, Zhou Xiaochuan.

Com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, Vitor Gaspar participou também num encontro com banqueiros e empresários dos dois países, no único restaurante português de Pequim, chamado "Camões".

«A China está disposta a apoiar Portugal no seu esforço de ajustamento e a estudar formas de cooperar no processo de retorno aos mercados de divida pública em condições normais», disse o ministro das Finanças.

Vítor Gaspar salientou que «a importância da China não é só a importância quantitativa da potência que é hoje o maior exportador mundial, mas também pela reputação e seriedade nas suas decisões de investimento».

«Desse ponto de vista, a disponibilidade da china para olhar para formas de cooperação financeira com Portugal é um sinal muito importante, não só diretamente, mas também um sinal de liderança de grande importância para as decisões de outros investidores», acrescentou.

Vitor Gaspar regressa sexta-feira a Portugal e Paulo Portas segue no mesmo dia para Hong Kong, rumo a Macau, última etapa de uma visita de oito dias à China.

[MarcoAntonio]

AutoMech, eu penso que sabes, e se não sabes ficas a saber, que eu respeio muito as tuas opiniões e comentários que por aqui vais deixando.

Dito isto, não te tenho por ingénuo.
E disto isto, penso que sabes que toda a gente mente. E quando digo toda a gente é mesmo toda a gente.
Nem que seja aquela mentira inocente que não faz mal nenhum a ninguém mas que dá jeito de vez em quando.

Acontece em todo o lado, nas empresas, nas famílias, nas escolas, em todo o lado.
Tem particular incidência na política, eu acho que sim que tem, mas até os animais "mentem". Faz parte da vida e do jogo. Devias saber isso.

Desculpa mas não percebi o ponto...

[Jolly Roger]

Quantos dos políticos sejam de que país forem ou de que partido forem não são aldrabões?
Chuta-me lá um nome que em determinado momento da carreira política não tenha ocultado, mentido, ou adulterado informação com vista a servir propósitos próprios?
Não vejo nenhuma novidade aí.

Bem, uma boa parte deles passa pela política sem que se saiba de nada, seja porque nunca incomodaram ninguém, seja porque não têm mesmo esqueletos no armário. Assumir que as milhares de pessoas que andam ou andaram na política são todos aldrabões parece-me leviano.

O que salta à vista é que o Relvas parece ter uma quantidade interessante de 'casos políticos' tal como outros ilustres como o Isaltino Morais, Fátima Felgueiras, Sócrates, Vara, Oliveira e Costa, Dias Loureiro, etc. Por 'casos políticos' entendam-se episódios legais ou não legais. Há quem nunca os tenha tido.

AutoMech, eu penso que sabes, e se não sabes ficas a saber, que eu respeio muito as tuas opiniões e comentários que por aqui vais deixando.

Dito isto, não te tenho por ingénuo.
E disto isto, penso que sabes que toda a gente mente. E quando digo toda a gente é mesmo toda a gente.
Nem que seja aquela mentira inocente que não faz mal nenhum a ninguém mas que dá jeito de vez em quando.

Acontece em todo o lado, nas empresas, nas famílias, nas escolas, em todo o lado.
Tem particular incidência na política, eu acho que sim que tem, mas até os animais "mentem". Faz parte da vida e do jogo. Devias saber isso.

[Automech]

Quantos dos políticos sejam de que país forem ou de que partido forem não são aldrabões?
Chuta-me lá um nome que em determinado momento da carreira política não tenha ocultado, mentido, ou adulterado informação com vista a servir propósitos próprios?
Não vejo nenhuma novidade aí.

Bem, uma boa parte deles passa pela política sem que se saiba de nada, seja porque nunca incomodaram ninguém, seja porque não têm mesmo esqueletos no armário. Assumir que as milhares de pessoas que andam ou andaram na política são todos aldrabões parece-me leviano.

O que salta à vista é que o Relvas parece ter uma quantidade interessante de 'casos políticos' tal como outros ilustres como o Isaltino Morais, Fátima Felgueiras, Sócrates, Vara, Oliveira e Costa, Dias Loureiro, etc. Por 'casos políticos' entendam-se episódios legais ou não legais. Há quem nunca os tenha tido.

[vdap]

Claro que não, mas se eu me quiser candidatar posso??

Podes! Desde que cumpras os estatutos/regras, seja aqui ou em qualquer outra parte do mundo (civilizado ).

A questão que falta saber é se essas regras foram feitas para qualquer pessoa minimamente "credível" se possa candidatar... (qual é a tua opinião?)

Atenção que eu não me estou a queixar, porque as regras como estão, para alguns dá jeito para outros nem por isso, como não vivo da política, para mim é indiferente... Mas gostava que os partidos fossem um mais abertos...

E sim eu faço alguma coisa para que isso aconteça, resultados positivos??? nem por isso.

Cumprimentos,

[Elias]

Ah, sim, alguns disseram que nem tudo o que é legal é eticamente correcto.

Salvo erro foi a Constança Cunha e Sá no comentário de ontem cujo link deixei num post lá mais para trás.

Nesse caso temos um problema não no senhor Relvas, mas na lei que permite que o senhor Relvas e outros como o senhor Relvas (parece que há mais), tenham comportamentos legais mas eticamente reprováveis. Ou talvez tenhamos um problema nas Universidades que permitem e ajudam a que estes comportamentos ocorram.

Sendo assim, parece-me que faz muito mais sentido pedir a alteração legislativa do que a cabeça do indivíduo que pratica o acto, caso contrário andamos a brincar com isto e a virar baterias apenas e só quando e se dá jeito.

Nem mais.

E acrescento o seguinte: a diferença entre a lei e a ética é que a primeira é igual para todos (goste-se ou não) e no caso da segunda cada um tem o seu referencial. Está aberto o caminho para o livre arbítrio.

Mais: cada qual pode ter várias éticas e usar em cada momento a que mais lhe convém.

[Jolly Roger]

Há uma pergunta entretanto que me apetece fazer que é:
Que assuntos tem o sr. Relvas entre mãos e a quem incomoda a sua resolução ou desfecho a ponto de as baterias estarem viradas para ele em fogo cerrado desde há algum tempo a esta parte?

Essa é fácil: privatização da RTP

Há uma boa fatia do mercado publicitário que 'pertence' à Media Capital, à Impresa e a mais meia dúzia de pequenos grupos que terá de ser dividido se a RTP for privatizada. Estão a querer ir ao bolso de gente importante.

Isto além da fusão de capelinhas (juntas de freguesia) que vai fazer perder o tacho a muito boa gente.

O Relvas é muito incómodo. Mas como também é aldrabão facilitou o trabalho.

Obrigado AutoMech, era exactamente isso que eu pensava.

O resto é mais ou menos simples:

Alguma ilegalidade cometida pelo senhor Relvas no caso das secretas?
Parece que não.

Alguma ilegalidade cometida pelo senhor Relvas no caso do jornal Público?
Parece que também não.

Alguma ilegalidade cometida pelo senhor Relvas no caso da licenciatura?
Até agora não vi nem ouvi ninguém dizer que sim.

Ah, sim, alguns disseram que nem tudo o que é legal é eticamente correcto.

Nesse caso temos um problema não no senhor Relvas, mas na lei que permite que o senhor Relvas e outros como o senhor Relvas (parece que há mais), tenham comportamentos legais mas eticamente reprováveis. Ou talvez tenhamos um problema nas Universidades que permitem e ajudam a que estes comportamentos ocorram.

Sendo assim, parece-me que faz muito mais sentido pedir a alteração legislativa do que a cabeça do indivíduo que pratica o acto, caso contrário andamos a brincar com isto e a virar baterias apenas e só quando e se dá jeito.

Quanto à tua afirmação do sr Relvas ser um aldrabão.
Deixo outra pergunta?

Quantos dos políticos sejam de que país forem ou de que partido forem não são aldrabões?
Chuta-me lá um nome que em determinado momento da carreira política não tenha ocultado, mentido, ou adulterado informação com vista a servir propósitos próprios?
Não vejo nenhuma novidade aí.

[mais_um]

Claro que não, mas se eu me quiser candidatar posso??

Podes! Desde que cumpras os estatutos/regras, seja aqui ou em qualquer outra parte do mundo (civilizado ).

[alexandre7ias]

Entretanto para ver como é a política e políticos aqui fica:

Visita
Partido Comunista agradado com Paulo Portas
Publicado hoje às 09:31
João Céu e Silva, enviado à China

O responsável do Partido Comunista Chinês só recebeu Paulo Portas após o CDS/PP ter estabelecido relações com o seu partido
Foto: João Céu e Silva
Paulo Portas e o Partido Comunista sempre estiveram afastados mas agora, que está no Governo, esta distância diminuiu drasticamente. Tão curta ficou que ontem até foi recebido pelo responsável pelas relações políticas com dirigentes estrangeiros deste mesmo partido... Estamos a falar do Partido Comunista Chinês, claro, onde o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros esteve esta manhã, em Pequim, para se reunir com o ministro do Departamento Internacional, Wang Jiarui.
Refira-se que esta reunião só aconteceu porque o CDS/PP, numa reviravolta inaudita no conjunto de partidos políticos estrangeiros com que tem afinidades, estabeleceu recentemente relações com o Partido Comunista Chinês. Se o não tivesse feito, Paulo Portas não teria estado a conversar mais de uma hora numa sala onde um quadro com a Grande Muralha da China serviu de cenário aos dois políticos e que deu à visita oficial do ministro a estatuto político que só se verifica após ser recebido pelos dirigentes do PCC. E essa pré-condição foi logo reafirmada por Wang Jiarui que, nos cumprimentos iniciais, referiu primeiro a condição de líder do CDS/PP de Paulo Portas e só depois a de ministro.

Em seguida, o ministro do Partido Comunista Chinês repetiu a satisfação de se encontrar com o governante português, dando voz ao processo económico e de austeridade em curso e também à situação da União Europeia: "Que está numa situação muito sensível". Diga-se que todos os altos dirigentes chineses com que Paulo Portas se tem encontrado incluíram uma nota sobre a Europa logo após se mostrarem satisfeitos sobre o 'sucesso' da recuperação da economia portuguesa. Não será por acaso que tanto o vice-primeiro-ministro como o ministro dos Negócios Estrangeiros chineses vincaram a importância de a União Europeia sair da situação de crise em que se encontrava antes do último Conselho Europeu em todos os encontros com o ministro português, sendo interesse da China que esta mensagem chegue por via de um estado-membro a quem de direito.

Paulo Portas, por seu lado, sublinhou ausência de conflitos durante tantos séculos de relação entre os dois países e definiu como muito importante no quadro da recuperação e da evolução da economia portuguesa o "desenvolvimento das relações das relações entre os dois países, expresso pela presença de empresas portuguesas na China e pelos investimentos das empresas chinesas em Portugal". A reunião entre Wang Jiariu acabou por ultrapassar o tempo previsto.

[vdap]

No entanto, nos primeiros tempos, sentirás que pouca ou nenhuma democracia existe nas bases dos partidos, aliás, eu não acho que a escolha dos votantes seja livre, visto que só podes escolher entre A e B ou votar em branco.

Queres votar em quem não se candidata?

Claro que não, mas se eu me quiser candidatar posso??

Claro que não, para isso tenho duas opções;

1º Pago as cotas ao número mínimo de militantes para fazerem parte das minhas listas. (e outras tantas para elegerem a minha lista noutras freguesias)

2º Ou, andamos uns anos à espera que nos integrem em listas, para depois ter alguma coisa a dizer, consoante o lugar que ocupas.

Mas o que queria dizer é que o secretário geral de um partido é escolhido pelos presidentes distritais ( que possuem os tais sindicatos de votos), e depois a população tem duas opções ou vota no secretário geral escolhido por meia dúzia pessoas, ou vota no outro secretário geral que também foi escolhido por meia dúzia de pessoas.

As pessoas que não fazem parte da máquina politica, o seu direito de voto é muito estreito ou vota num ou noutro.

O que na minha opinião é uma ideia fantástica para as pessoas ("se iludirem"), pensarem que escolheram quem governa!

Cumprimentos,

Cumprimentos,

[Elias]

Há uma placa parecida com essa à saída do túnel da Av. João XXI em Lisboa a dizer "Dr. João Soares"

[L.S.S]

Apesar de só ter tirado o Curso Da Treta em 2007 já inaugurava pardieiros em 2004 como Doutor.

Este Ser é mesmo de baixo nível!

[mais_um]

No entanto, nos primeiros tempos, sentirás que pouca ou nenhuma democracia existe nas bases dos partidos, aliás, eu não acho que a escolha dos votantes seja livre, visto que só podes escolher entre A e B ou votar em branco.

Queres votar em quem não se candidata?