Comprar casa ou arrendar?
fbatista72 Escreveu:Eu também tenho uma folha de excel para fazer estas contas. Reparei no seguinte:
Em média o juro a pagar por um empréstimo a 30 anos só é inferior a correspondente renda do mesmo imóvel após +/- 15 anos (metade do prazo). Só nos restante tempo é que a opção de compra, com esta informação apenas, revela-se uma melhor opção.
Com alguma disciplina financeira é certo que se pode amortizar a restante hipoteca antes dos 30 anos, mas essa oportunidade só surge quando o imóvel já tem alguma idade e é quando o juro associado ao empréstimo é menor, não compensando.
Um imóvel com 15 anos terá de certeza necessidades de manutenção para além de ter as suas divisões (cozinha e casas de banho) desactualizadas e a necessitar de manutenção. Os custos da manutenção, no caso do arrendamento, serão suportados pelos donos.
A minha conclusão é esta: mesmo prevendo que tenha o imóvel pelo menos durante metade do tempo do empréstimo, só será um bom investimento se o imóvel valorizar consideravelmente nesse tempo.
As duas maiores variáveis de decisão serão: O tempo de permanência no imóvel e a possível ou não valorização do mesmo.
E a que taxa actualiza os seus cash-flows? E pressupõe que as manutenções, em ambos os casos, são exactamente idênticas? É que eu não estou bem a ver um proprietário de um bem arrendado fazer grandes reparações/melhoramentos com o inquilino lá... E qual o custo de oportunidade das amortizações antecipadas? E qual o Valor Residual?
O excel dá para muita coisa...

Obrigado Petar!
um abraço
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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CerealKiler Escreveu:artista Escreveu:Já agora, alguém alguma vez comprou uma casa num leilão das finanças? por acaso estive a ver algumas e vi lá bastantes com uma base de licitação baixa, ou acessível...
A minha pergunta também tem a ver com uma idéia que queria abordar... acho que na maioria dos casos cada um pode estabelecer um preço que poderá pagar confortavelmente e depois procurar no mercado algo que esteja de acordo com esse preço! Como o mercado está são bem capazes de conseguir por esse preço aquilo que não imaginavam. Um primo meu (por acaso sou padrinho de casamento dele) comprou uma casa por 127.500 euros que estava à venda por 157.500, ou seja menos 6 mil contos, eu conheço a zona, naquele sítio é isso que costumam pedir por elas, mas o construtor estava aflito e vendeu...
Tal como na bolsa os mercados ajustam-se, não sei se isto vai ficar pior, mas agora já se conseguem algumas pechinchas é preciso é saber procurar... quando em 1998 comprei o apartamento onde vivo, este ainda estava em construção, em 15 dias venderam-nos quase todos, queria mudar só o pavimento do haal e da sala e o construtor disse-me que não porque depois todos queriam e isso causava muitas complicações na obra!? hoje, na mesma zona, para além de haver muito menos construção, se procurar uma e quiser mudar os materiais todos eles aceitam e ainda os oferecem... os mercados ajustam-se!![]()
Bons negócios para todos
o problema é quando os processos são para ganhar tempo, e depois aparecem os herdeiros com previlégios, etc. Existem mais aspectos a verificar nessas compras.
Artista, manda mp ao pvg que ele anda por lá.
Há até um tópico sobre isso aqui no caldeirão:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... ght=leilao
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artista Escreveu:Já agora, alguém alguma vez comprou uma casa num leilão das finanças? por acaso estive a ver algumas e vi lá bastantes com uma base de licitação baixa, ou acessível...
A minha pergunta também tem a ver com uma idéia que queria abordar... acho que na maioria dos casos cada um pode estabelecer um preço que poderá pagar confortavelmente e depois procurar no mercado algo que esteja de acordo com esse preço! Como o mercado está são bem capazes de conseguir por esse preço aquilo que não imaginavam. Um primo meu (por acaso sou padrinho de casamento dele) comprou uma casa por 127.500 euros que estava à venda por 157.500, ou seja menos 6 mil contos, eu conheço a zona, naquele sítio é isso que costumam pedir por elas, mas o construtor estava aflito e vendeu...
Tal como na bolsa os mercados ajustam-se, não sei se isto vai ficar pior, mas agora já se conseguem algumas pechinchas é preciso é saber procurar... quando em 1998 comprei o apartamento onde vivo, este ainda estava em construção, em 15 dias venderam-nos quase todos, queria mudar só o pavimento do haal e da sala e o construtor disse-me que não porque depois todos queriam e isso causava muitas complicações na obra!? hoje, na mesma zona, para além de haver muito menos construção, se procurar uma e quiser mudar os materiais todos eles aceitam e ainda os oferecem... os mercados ajustam-se!![]()
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o problema é quando os processos são para ganhar tempo, e depois aparecem os herdeiros com previlégios, etc. Existem mais aspectos a verificar nessas compras.
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Eu também tenho uma folha de excel para fazer estas contas. Reparei no seguinte:
Em média o juro a pagar por um empréstimo a 30 anos só é inferior a correspondente renda do mesmo imóvel após +/- 15 anos (metade do prazo). Só nos restante tempo é que a opção de compra, com esta informação apenas, revela-se uma melhor opção.
Com alguma disciplina financeira é certo que se pode amortizar a restante hipoteca antes dos 30 anos, mas essa oportunidade só surge quando o imóvel já tem alguma idade e é quando o juro associado ao empréstimo é menor, não compensando.
Um imóvel com 15 anos terá de certeza necessidades de manutenção para além de ter as suas divisões (cozinha e casas de banho) desactualizadas e a necessitar de manutenção. Os custos da manutenção, no caso do arrendamento, serão suportados pelos donos.
A minha conclusão é esta: mesmo prevendo que tenha o imóvel pelo menos durante metade do tempo do empréstimo, só será um bom investimento se o imóvel valorizar consideravelmente nesse tempo.
As duas maiores variáveis de decisão serão: O tempo de permanência no imóvel e a possível ou não valorização do mesmo.
Em média o juro a pagar por um empréstimo a 30 anos só é inferior a correspondente renda do mesmo imóvel após +/- 15 anos (metade do prazo). Só nos restante tempo é que a opção de compra, com esta informação apenas, revela-se uma melhor opção.
Com alguma disciplina financeira é certo que se pode amortizar a restante hipoteca antes dos 30 anos, mas essa oportunidade só surge quando o imóvel já tem alguma idade e é quando o juro associado ao empréstimo é menor, não compensando.
Um imóvel com 15 anos terá de certeza necessidades de manutenção para além de ter as suas divisões (cozinha e casas de banho) desactualizadas e a necessitar de manutenção. Os custos da manutenção, no caso do arrendamento, serão suportados pelos donos.
A minha conclusão é esta: mesmo prevendo que tenha o imóvel pelo menos durante metade do tempo do empréstimo, só será um bom investimento se o imóvel valorizar consideravelmente nesse tempo.
As duas maiores variáveis de decisão serão: O tempo de permanência no imóvel e a possível ou não valorização do mesmo.
A decisão entre comprar e arrendar é um assunto já muito debatido em Finanças Imobiliáras. Assenta principalmente em:
- Prazo para uso do imóvel. Prazos mais curtos tendem a beneficiar o arrendamento;
- Necessidades futuras de espaço. Se se perspectiva vir a necessitar de aumento de espaço no futuro, será preferível, à partida, arrendar agora o imóvel;
- Se não se pretende ter exposição ao risco imobiliário, é preferível arrendar.
O tempo aqui é crucial. A fiscalidade sobre a compra e a propriedade imobiliária é elevada, logo prazos mais longos tendem a absorver esse custo. Em prazos curtos, será difícil recuperá-lo com uma venda com mais-valia.
Por outro lado, o imobiliário tem uma coisa que quase nenhuma outra classe de activos tem: elevado Valor Residual. Hoje compro algo que não desvaloriza, à partida vai valorizar. O risco é maior mas o benefício também o pode ser.
Questões mais práticas: enquanto tivermos um NRAU que continua a menosprezar os direitos dos proprietários, que impede revisão de determindas rendas e tribunais que demoram eternidades a pôr um arrendatário faltoso na rua, dificilmente teremos um mercado de arrendamento em condições. E mesmo depois disso, há que esperar algum tempo para que a oferta e a procura cheguem a um equilíbrio.
Um abraço a todos.
- Prazo para uso do imóvel. Prazos mais curtos tendem a beneficiar o arrendamento;
- Necessidades futuras de espaço. Se se perspectiva vir a necessitar de aumento de espaço no futuro, será preferível, à partida, arrendar agora o imóvel;
- Se não se pretende ter exposição ao risco imobiliário, é preferível arrendar.
O tempo aqui é crucial. A fiscalidade sobre a compra e a propriedade imobiliária é elevada, logo prazos mais longos tendem a absorver esse custo. Em prazos curtos, será difícil recuperá-lo com uma venda com mais-valia.
Por outro lado, o imobiliário tem uma coisa que quase nenhuma outra classe de activos tem: elevado Valor Residual. Hoje compro algo que não desvaloriza, à partida vai valorizar. O risco é maior mas o benefício também o pode ser.
Questões mais práticas: enquanto tivermos um NRAU que continua a menosprezar os direitos dos proprietários, que impede revisão de determindas rendas e tribunais que demoram eternidades a pôr um arrendatário faltoso na rua, dificilmente teremos um mercado de arrendamento em condições. E mesmo depois disso, há que esperar algum tempo para que a oferta e a procura cheguem a um equilíbrio.
Um abraço a todos.
artista Escreveu:A questão habanero, é que há menos de 10 anos atrás, vendia-se tudo num instatante, eu fui ver o apartamento onde vivo, com o prédio em construção, e disseram-me que podia escolher o que quisesse que aquele tinha sido colocado à venda nesse dia. Voltei 15 dias depois e, dos 10 já só havia 4 e o preço tinha aumentado nesse mesmo dia, embora ainda tenha conseguido o preço anterior... estás a ver a diferença?!
Eu sei disso, o que tenho visto é que agora há menos gente a comprar porque também não há dinheiro ou têm medo da conjuntura económica neste momento. Antes estavamos num ciclo de crescimento económico e com as taxas a descer. O optimismo era outro...
artista Escreveu:Quanto ao facto de eles ainda ganharem muito isso já tenho algumas dúvidas, eu já conheci casos em que se vendeu ao preço que foi possível por receio de não conseguir vender nunca, ou ter de o fazer ainda mais barato... a não ser que estejas a falar dos "topos de gama", tipo aqueles que estão à venda em Cascais por 8 milhões de euros que, ainda em construção, já venderam 60% do imóvel!!! são uns pobrezinhos os Portugueses
Todos sabemos que esses "topos de gama" são os que se vendem sempre.
Os construtores só podem perder se estiverem mesmo agarrados a um empréstimo bancário e já não tenham condições para o suportar. Apesar de haver muita oferta de casas novas das mais baratas que não se vendem, um construtor que esteja bem "calçado" não se importa de esperar até que isto melhore. Um imóvel tem o seu valor e o custo de construção é muito mais baixo que o valor de venda. E mais, continuam a construir em força.
Re: Teoria
Primvs Escreveu:Bom dia...
trabalho no BES, como gestor de clientes e tenho um cliente que está a adquirir casa comigo agora e tem uma teoria interessante sobre comprar casa ou arrendar.
Diz que se o valor dos juros a pagar pelo emprestimo for inferior ao valor da renda, aí compensa adquirir casa. O capital é, segundo a teoria dele, um investimento que se faz e que é da posse dele, tal como seria um PPR ou um fundo de acções...
Achei interessante...
Primus,
Absolutamente. É um valor que qq economista consideraria. Depois junta-lhe o facto de que a tendencia será de o emprestimo reduzir de valor (time-value of money) e as rendas de aumentarem.
Eu tenho um apartamento que alugo a terceiros por 275€/mês e pago ao banco cerca de 375€. Por isso, os locatários pagam o juro e mais algum.
Ao fim de alguns anos, o retorno do meu investimento (ROE) será bastante importante (se se mantiverem as condições). Isto sem considerar potenciais valorizações do imóvel (devido a inflação, valorização area involvente ou obras)
P
"The market can stay irrational longer than you can stay solvent." - Keynes
habanero04 Escreveu:Isto é normal acontecer e conheço alguns casos na zona onde moro. Já vi umas quantas casas que o construtor armado em garganeiro há 1 ano atrás não vendeu porque queria mais do que lhe ofereceram e agora já está a pedir à volta de menos 6.000 contos. Mas não penses que para eles é mau, têm um lucro bárbaro na mesma e só não ganham é o que queriam ganhar.
A questão habanero, é que há menos de 10 anos atrás, vendia-se tudo num instatante, eu fui ver o apartamento onde vivo, com o prédio em construção, e disseram-me que podia escolher o que quisesse que aquele tinha sido colocado à venda nesse dia. Voltei 15 dias depois e, dos 10 já só havia 4 e o preço tinha aumentado nesse mesmo dia, embora ainda tenha conseguido o preço anterior... estás a ver a diferença?!
Quanto ao facto de eles ainda ganharem muito isso já tenho algumas dúvidas, eu já conheci casos em que se vendeu ao preço que foi possível por receio de não conseguir vender nunca, ou ter de o fazer ainda mais barato... a não ser que estejas a falar dos "topos de gama", tipo aqueles que estão à venda em Cascais por 8 milhões de euros que, ainda em construção, já venderam 60% do imóvel!!! são uns pobrezinhos os Portugueses


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artista Escreveu:A minha pergunta também tem a ver com uma idéia que queria abordar... acho que na maioria dos casos cada um pode estabelecer um preço que poderá pagar confortavelmente e depois procurar no mercado algo que esteja de acordo com esse preço! Como o mercado está são bem capazes de conseguir por esse preço aquilo que não imaginavam. Um primo meu (por acaso sou padrinho de casamento dele) comprou uma casa por 127.500 euros que estava à venda por 157.500, ou seja menos 6 mil contos, eu conheço a zona, naquele sítio é isso que costumam pedir por elas, mas o construtor estava aflito e vendeu...
Isto é normal acontecer e conheço alguns casos na zona onde moro. Já vi umas quantas casas que o construtor armado em garganeiro há 1 ano atrás não vendeu porque queria mais do que lhe ofereceram e agora já está a pedir à volta de menos 6.000 contos. Mas não penses que para eles é mau, têm um lucro bárbaro na mesma e só não ganham é o que queriam ganhar.
salvadorveiga Escreveu:Eu ocnheco uma pessoa que o faz...mas pelo que ele diz dá trabalho...faz dinheiro mas dá trabalho...
Dá muito dinheiro mas dá trabalho, ou seja, o ideal é mesmo não dar trabalho... este é um bocado o espírito português, muita gente pensa que um dia encontrará algo que dê dinheiro sem trabalhar, fica na praia e o dinheiro aparece-lhe na conta!

Salvador eu para ganhar 80-100% num imóvel não me importava de trabalhar o ano inteiro no assunto...
Não leves a mal, o teu comentário acho que nem foi nesse sentigo mas é exemplo de um certo pensar que achei bem registar!

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MarcoAntonio Escreveu:Lá está, voltamos ao mesmo. O problema é este, quanto mais liberdade dão às pessoas, menos eficientes elas são...
Passaram a dar possibilidade de adquirir em 35, 40, 50 anos e as pessoas usam-no na totalidade (neste caso provavelmente não terão período de poupança pelo que a única vantagem será a de deixarem uma herança aos filhos, o que hoje poderá ser pouco significativo mas certamente não será daqui a 40 anos, pelo menos para a maior parte das pessoas).
Eu adquiri casa há cerca de 10 anos (via crédito) para um prazo de 30 anos (estou longe de ser uma pessoa rica e vivo dentro das minhas possibilidades). Uma parte da casa já está paga, o valor que pago actualmente é semelhante ao inicial (se alugasse o valor já tinha subido uns 30%!).
Entretanto provavelmente mudarei de casa, mas irei transportar naturalmente o crédito pelo que as vantagens adquiridas também se transportam...
Aluguer é vantajoso para situações temporárias na minha opinião. Mas está longe de ser vantajoso para soluções de longo-prazo.
Por outro lado, como já referi, para muitas pessoas o aluguer começa a ser praticamente a unica opção porque simplesmente não têm condições para comprar (isso não significa que seja a melhor opção em termos financeiros, apenas que é a única que conseguem suportar).
Pois é Marco, eu também partilho da tua opinião. Só coloquei aqui aquele artigo porque achei que tinha a ver com o assunto, mas não lhe dou muita credibilidade.
Como as coisas são hoje em dia em que o consumismo é cada vez maior e muitas pessoas vivem acima das suas possibilidades aquele cenário de investimento eficiente é impossível. Só uma pessoa mesmo muito organizada e que consiga amealhar uma boa poupança (ou que já tenha esse dinheiro) é que poderia procurar investir de modo a ter aquele retorno.
Quanto a comprar ou arrendar, acho que o valor a pedir de empréstimo e o espaço temporal em que pretendemos viver na casa são fortes condicionantes para fazermos essa escolha. Principalmente o tempo penso que seja o mais importante, pois não vale a pena comprar uma casa para passado 3 ou 4 anos a vender, a não ser que seja num local em que haja a expectativa de forte valorização nesse curto prazo e dependendo também da casa que for. Se é para viver a longo prazo o melhor é mesmo comprar uma casa à nossa medida e tentar ao longo do tempo poupar o suficiente para ir amortizando o capital do empréstimo. Isto é o que eu tenho feito e não acho que seja má política, e no fim tenho um bem que vale dinheiro.
O problema maior está mesmo na poupança que hoje em dia a maioria dos portugueses não faz porque não pode, mas principalmente por desgoverno e má gestão do dinheiro que lhe vai parar à conta. Há muita gente a viver acima das possibilidades porque não param para pensar um pouco e ver que não podem fazer a vida da maneira que fazem. Em Portugal tem-se para mostrar, como se fossemos mais que os outros por ter um carro melhor que o do outro ou por ter este bem material ou aquele que os outros não têm. É como a treta de andar a chamar doutor ou engenheiro uns aos outros. Depois assim que sobem as taxas de juro mais um pouco lá anda tudo à rasca e a chamar pelo tio...
Teoria
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Diz que se o valor dos juros a pagar pelo emprestimo for inferior ao valor da renda, aí compensa adquirir casa. O capital é, segundo a teoria dele, um investimento que se faz e que é da posse dele, tal como seria um PPR ou um fundo de acções...
Achei interessante...
trabalho no BES, como gestor de clientes e tenho um cliente que está a adquirir casa comigo agora e tem uma teoria interessante sobre comprar casa ou arrendar.
Diz que se o valor dos juros a pagar pelo emprestimo for inferior ao valor da renda, aí compensa adquirir casa. O capital é, segundo a teoria dele, um investimento que se faz e que é da posse dele, tal como seria um PPR ou um fundo de acções...
Achei interessante...
É da vida...
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artista Escreveu:Já agora, alguém alguma vez comprou uma casa num leilão das finanças? por acaso estive a ver algumas e vi lá bastantes com uma base de licitação baixa, ou acessível...
A minha pergunta também tem a ver com uma idéia que queria abordar... acho que na maioria dos casos cada um pode estabelecer um preço que poderá pagar confortavelmente e depois procurar no mercado algo que esteja de acordo com esse preço! Como o mercado está são bem capazes de conseguir por esse preço aquilo que não imaginavam. Um primo meu (por acaso sou padrinho de casamento dele) comprou uma casa por 127.500 euros que estava à venda por 157.500, ou seja menos 6 mil contos, eu conheço a zona, naquele sítio é isso que costumam pedir por elas, mas o construtor estava aflito e vendeu...
Tal como na bolsa os mercados ajustam-se, não sei se isto vai ficar pior, mas agora já se conseguem algumas pechinchas é preciso é saber procurar... quando em 1998 comprei o apartamento onde vivo, este ainda estava em construção, em 15 dias venderam-nos quase todos, queria mudar só o pavimento do haal e da sala e o construtor disse-me que não porque depois todos queriam e isso causava muitas complicações na obra!? hoje, na mesma zona, para além de haver muito menos construção, se procurar uma e quiser mudar os materiais todos eles aceitam e ainda os oferecem... os mercados ajustam-se!![]()
Bons negócios para todos
Eu ocnheco uma pessoa que o faz...mas pelo que ele diz dá trabalho...faz dinheiro mas dá trabalho...uma vez que tens que ir buscar plantas, ou ver as habitaçoes, à ultima da hora o fiel depositario paga a divida as finanças...etc etc... mas são negocios em que muita vez compra e no dia aseguir ta a vneder com 80-100% de lucro...ele diz mesmo que vende ao desbarato (mesmo efectuando o lucro) porque quer é vender e fazer $$ e nao ficar agarrado...ele ate deixou de trabalhar, o seu trabalho a serio, para se dedicar a isto a 100% ....
Já agora, alguém alguma vez comprou uma casa num leilão das finanças? por acaso estive a ver algumas e vi lá bastantes com uma base de licitação baixa, ou acessível...
A minha pergunta também tem a ver com uma idéia que queria abordar... acho que na maioria dos casos cada um pode estabelecer um preço que poderá pagar confortavelmente e depois procurar no mercado algo que esteja de acordo com esse preço! Como o mercado está são bem capazes de conseguir por esse preço aquilo que não imaginavam. Um primo meu (por acaso sou padrinho de casamento dele) comprou uma casa por 127.500 euros que estava à venda por 157.500, ou seja menos 6 mil contos, eu conheço a zona, naquele sítio é isso que costumam pedir por elas, mas o construtor estava aflito e vendeu...
Tal como na bolsa os mercados ajustam-se, não sei se isto vai ficar pior, mas agora já se conseguem algumas pechinchas é preciso é saber procurar... quando em 1998 comprei o apartamento onde vivo, este ainda estava em construção, em 15 dias venderam-nos quase todos, queria mudar só o pavimento do haal e da sala e o construtor disse-me que não porque depois todos queriam e isso causava muitas complicações na obra!? hoje, na mesma zona, para além de haver muito menos construção, se procurar uma e quiser mudar os materiais todos eles aceitam e ainda os oferecem... os mercados ajustam-se!
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A minha pergunta também tem a ver com uma idéia que queria abordar... acho que na maioria dos casos cada um pode estabelecer um preço que poderá pagar confortavelmente e depois procurar no mercado algo que esteja de acordo com esse preço! Como o mercado está são bem capazes de conseguir por esse preço aquilo que não imaginavam. Um primo meu (por acaso sou padrinho de casamento dele) comprou uma casa por 127.500 euros que estava à venda por 157.500, ou seja menos 6 mil contos, eu conheço a zona, naquele sítio é isso que costumam pedir por elas, mas o construtor estava aflito e vendeu...
Tal como na bolsa os mercados ajustam-se, não sei se isto vai ficar pior, mas agora já se conseguem algumas pechinchas é preciso é saber procurar... quando em 1998 comprei o apartamento onde vivo, este ainda estava em construção, em 15 dias venderam-nos quase todos, queria mudar só o pavimento do haal e da sala e o construtor disse-me que não porque depois todos queriam e isso causava muitas complicações na obra!? hoje, na mesma zona, para além de haver muito menos construção, se procurar uma e quiser mudar os materiais todos eles aceitam e ainda os oferecem... os mercados ajustam-se!

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carf2007 Escreveu:Eu concordo plenamente com o Marco Antonio.
O problema é que na prática, muito poucas pessoas iriam
poupar todos os meses o valor da diferença entre a renda e a prestação ao banco, na prática iriam trocar de carro, susbtituir os moveis com mais frequencia , ferias mais caras , etc ... Alguns podem dizer : "bem mas iriam ter melhor qualidade de vida" , talvez , mas estavam a ser egoistas , eu prefiro pensar no futuro do meu filho. Quem me dera que o meu pai me deixasse uma habitaçãozinha ...
Também concordo, mas esta ideia pelos menos para mim é apenas por algum tempo enquanto for vantajoso, pois com a minha disciplina rigida neste tipo de situações o que faria era definir +/- o tempo até efectuar a compra colocar o dinheiro a prazo e efectuar uma poupança mensal certa, de maneira a atingir os meus objectivos.
Uma das decisões que já tomei (quase certa) é que quando fizer novo empréstimo vai ser por 15 anos, que é o tempo que me falta para pagar o empréstimo que tenho agora. Se tiver que mexer, mexo no valor a investir!!!
Agora sei perfeitamente que existem n factores que condicionam estas decisões, bem como n pensamento diferentes e todos podem estar certos dentro dos objectivos traçados por cada pessoa.
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Alemao Escreveu:Boas, aproveito para deixar aqui a minha opinião que também se deve às decisões que fui tomando ao longo dos anos.
Enquanto jovem, trabalhei em várias cidades incluindo Lisboa e Porto o que me levou sempre a optar pelo arrendamento. Pretendia liberdade para mudar de emprego e local de trabalho.
Mais tarde, casado e já com um filho e com estabilidade profissional, optei por comprar.
No entanto, optei sempre por arrendamento até ter possibilidade de comprar moradia, por 2 motivos.
1-Como já estava farto de apartamentos (pretendia que fosse uma situação de curto prazo) a compra só seria interessante sendo para uma decisão de longo prazo.
2- A moradia tende a valorizar mais que um apartamento face à parcela de terreno que lhe está inerente.
Penso que hoje em dia, e cada vez mais, a decisão de compra deve ser sempre muito bem ponderada, não só pelo aspecto financeiro mas pela "prisão" que esta representa e que nos pode condicionar pela dificuldade na venda e nos custos que representa e não se esqueçam que as imobiliárias cobram entre 3% a 5% do valor de venda (com IVA em cima).
Exactamente a minha visão e o que eu fiz, aluguei até aparecer a casa certa, foram mais de 4 anos à procura. Muitos jovens compraram a primeira casa que lhes apareceu e agora passados uns anos essa casa já não corresponde às suas necessidades e estão presos a elas!
Cheguei a ter decido comprar uma casa que depois acabou por não se concretizar devido ao contrato de promessa de compra e venda mirabolante, aliás devia se chamar somente contrato de compra, tipo entrega da chave após escritura sem data defenida, e mais e mais...
Acho que esta é a ideia principal para a compra de casa se tornar um bom negócio e não uma prisão.Alemao Escreveu:a decisão de compra deve ser sempre muito bem ponderada
Não faz mal!...
Comprar casa arrendada é a melhor solução
Comprar casa que se pague a ela própria... com a renda obtida e que passados 25 anos fique nossa sem gastar um cêntimo (era bom não era).
Conheço quem tenha casa nesta situação comprada baratucha nos Olivais e arrendada a valor superior ao que se paga ao banco em cerca de 150 Eur/mês. Não há melhor negócio possível. Até porque se fica com crédito imediatamente, pois passa a existir património.
Depois muda-se para casa da namorada/esposa/sogrinha/amante sessentona com problemas cardíacos que pela mudança oferece um testamento, porreiro pá
Conheço quem tenha casa nesta situação comprada baratucha nos Olivais e arrendada a valor superior ao que se paga ao banco em cerca de 150 Eur/mês. Não há melhor negócio possível. Até porque se fica com crédito imediatamente, pois passa a existir património.
Depois muda-se para casa da namorada/esposa/sogrinha/amante sessentona com problemas cardíacos que pela mudança oferece um testamento, porreiro pá

Boas, aproveito para deixar aqui a minha opinião que também se deve às decisões que fui tomando ao longo dos anos.
Enquanto jovem, trabalhei em várias cidades incluindo Lisboa e Porto o que me levou sempre a optar pelo arrendamento. Pretendia liberdade para mudar de emprego e local de trabalho.
Mais tarde, casado e já com um filho e com estabilidade profissional, optei por comprar.
No entanto, optei sempre por arrendamento até ter possibilidade de comprar moradia, por 2 motivos.
1-Como já estava farto de apartamentos (pretendia que fosse uma situação de curto prazo) a compra só seria interessante sendo para uma decisão de longo prazo.
2- A moradia tende a valorizar mais que um apartamento face à parcela de terreno que lhe está inerente.
Penso que hoje em dia, e cada vez mais, a decisão de compra deve ser sempre muito bem ponderada, não só pelo aspecto financeiro mas pela "prisão" que esta representa e que nos pode condicionar pela dificuldade na venda e nos custos que representa e não se esqueçam que as imobiliárias cobram entre 3% a 5% do valor de venda (com IVA em cima).
Enquanto jovem, trabalhei em várias cidades incluindo Lisboa e Porto o que me levou sempre a optar pelo arrendamento. Pretendia liberdade para mudar de emprego e local de trabalho.
Mais tarde, casado e já com um filho e com estabilidade profissional, optei por comprar.
No entanto, optei sempre por arrendamento até ter possibilidade de comprar moradia, por 2 motivos.
1-Como já estava farto de apartamentos (pretendia que fosse uma situação de curto prazo) a compra só seria interessante sendo para uma decisão de longo prazo.
2- A moradia tende a valorizar mais que um apartamento face à parcela de terreno que lhe está inerente.
Penso que hoje em dia, e cada vez mais, a decisão de compra deve ser sempre muito bem ponderada, não só pelo aspecto financeiro mas pela "prisão" que esta representa e que nos pode condicionar pela dificuldade na venda e nos custos que representa e não se esqueçam que as imobiliárias cobram entre 3% a 5% do valor de venda (com IVA em cima).
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Eu concordo plenamente com o Marco Antonio.
O problema é que na prática, muito poucas pessoas iriam
poupar todos os meses o valor da diferença entre a renda e a prestação ao banco, na prática iriam trocar de carro, susbtituir os moveis com mais frequencia , ferias mais caras , etc ... Alguns podem dizer : "bem mas iriam ter melhor qualidade de vida" , talvez , mas estavam a ser egoistas , eu prefiro pensar no futuro do meu filho. Quem me dera que o meu pai me deixasse uma habitaçãozinha ...
O problema é que na prática, muito poucas pessoas iriam
poupar todos os meses o valor da diferença entre a renda e a prestação ao banco, na prática iriam trocar de carro, susbtituir os moveis com mais frequencia , ferias mais caras , etc ... Alguns podem dizer : "bem mas iriam ter melhor qualidade de vida" , talvez , mas estavam a ser egoistas , eu prefiro pensar no futuro do meu filho. Quem me dera que o meu pai me deixasse uma habitaçãozinha ...
Boa tarde a todos,
Gostava de deixar a minha opinião neste debate, que tanto está presente nas decisões actuais da sociedade portuguesa.
Depois de lêr algumas opiniões e para não ser repetitivo concordo bastante com o que o Marco Antonio escreveu e acrescento que, na minha opinião, também existe um timing de compra de casa, ou seja, se tenho 60 anos e não tenho grandes poupanças, provávelmente não será positivo, nem possível, fazer um crédito a 20 ou 30 anos para comprar casa própria!!!
Acho que cada caso é um caso, e a base do sucesso para tudo na vida é a gestão do que ela nos proporciona.
Se não tenho possibilidade ou penso que não é possível comprar casa porque a renda é muito alta, se calhar o melhor é ajustar o valor do imóvel ao meu poder de compra até porque o preço da renda não andará muito longe!!! Um dos problemas é que as pax querem casas, carros, móveis, etc.... acima das suas possibilidades...
Exemplo: Não compro um T2 porque vou pagar ao banco 600€ e não posso mas vou alugar um T2 por 450€ porque já está dentro das possibilidades!!!! Não seria melhor encontar um T2 novo ou usado que desse a mesma prestação da possibilidade financeira!!! Mas se me acontesse algo não tenho como pagar ao banco, então e a renda, como vou fazer??? A vantagem da compra é a hipótese de pagamento antecipado ou parcial do imóvel, aumentando o património pessoal.No arrendamento isto não existe.
A decisão está nos objectivos de vida de cada um e na situação profissional do momento (exemplo: professores), no entanto, assim que chegar o momento da decisão de ter o nosso espaço aconselho a comprar casa. Existem imóveis para todos os preços.
Abraço
Gostava de deixar a minha opinião neste debate, que tanto está presente nas decisões actuais da sociedade portuguesa.
Depois de lêr algumas opiniões e para não ser repetitivo concordo bastante com o que o Marco Antonio escreveu e acrescento que, na minha opinião, também existe um timing de compra de casa, ou seja, se tenho 60 anos e não tenho grandes poupanças, provávelmente não será positivo, nem possível, fazer um crédito a 20 ou 30 anos para comprar casa própria!!!
Acho que cada caso é um caso, e a base do sucesso para tudo na vida é a gestão do que ela nos proporciona.
Se não tenho possibilidade ou penso que não é possível comprar casa porque a renda é muito alta, se calhar o melhor é ajustar o valor do imóvel ao meu poder de compra até porque o preço da renda não andará muito longe!!! Um dos problemas é que as pax querem casas, carros, móveis, etc.... acima das suas possibilidades...
Exemplo: Não compro um T2 porque vou pagar ao banco 600€ e não posso mas vou alugar um T2 por 450€ porque já está dentro das possibilidades!!!! Não seria melhor encontar um T2 novo ou usado que desse a mesma prestação da possibilidade financeira!!! Mas se me acontesse algo não tenho como pagar ao banco, então e a renda, como vou fazer??? A vantagem da compra é a hipótese de pagamento antecipado ou parcial do imóvel, aumentando o património pessoal.No arrendamento isto não existe.
A decisão está nos objectivos de vida de cada um e na situação profissional do momento (exemplo: professores), no entanto, assim que chegar o momento da decisão de ter o nosso espaço aconselho a comprar casa. Existem imóveis para todos os preços.
Abraço
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- Registado: 3/2/2008 14:58
- Localização: 14
Lá está, voltamos ao mesmo. O problema é este, quanto mais liberdade dão às pessoas, menos eficientes elas são...
Passaram a dar possibilidade de adquirir em 35, 40, 50 anos e as pessoas usam-no na totalidade (neste caso provavelmente não terão período de poupança pelo que a única vantagem será a de deixarem uma herança aos filhos, o que hoje poderá ser pouco significativo mas certamente não será daqui a 40 anos, pelo menos para a maior parte das pessoas).
Eu adquiri casa há cerca de 10 anos (via crédito) para um prazo de 30 anos (estou longe de ser uma pessoa rica e vivo dentro das minhas possibilidades). Uma parte da casa já está paga, o valor que pago actualmente é semelhante ao inicial (se alugasse o valor já tinha subido uns 30%!).
Entretanto provavelmente mudarei de casa, mas irei transportar naturalmente o crédito pelo que as vantagens adquiridas também se transportam...
Aluguer é vantajoso para situações temporárias na minha opinião. Mas está longe de ser vantajoso para soluções de longo-prazo.
Por outro lado, como já referi, para muitas pessoas o aluguer começa a ser praticamente a unica opção porque simplesmente não têm condições para comprar (isso não significa que seja a melhor opção em termos financeiros, apenas que é a única que conseguem suportar).
Passaram a dar possibilidade de adquirir em 35, 40, 50 anos e as pessoas usam-no na totalidade (neste caso provavelmente não terão período de poupança pelo que a única vantagem será a de deixarem uma herança aos filhos, o que hoje poderá ser pouco significativo mas certamente não será daqui a 40 anos, pelo menos para a maior parte das pessoas).
Eu adquiri casa há cerca de 10 anos (via crédito) para um prazo de 30 anos (estou longe de ser uma pessoa rica e vivo dentro das minhas possibilidades). Uma parte da casa já está paga, o valor que pago actualmente é semelhante ao inicial (se alugasse o valor já tinha subido uns 30%!).
Entretanto provavelmente mudarei de casa, mas irei transportar naturalmente o crédito pelo que as vantagens adquiridas também se transportam...
Aluguer é vantajoso para situações temporárias na minha opinião. Mas está longe de ser vantajoso para soluções de longo-prazo.
Por outro lado, como já referi, para muitas pessoas o aluguer começa a ser praticamente a unica opção porque simplesmente não têm condições para comprar (isso não significa que seja a melhor opção em termos financeiros, apenas que é a única que conseguem suportar).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
O problema são mesmo esses 20 anos... a maioria das pessoas da minha geração (1980) que começou agora a comprar casa recorre a um crédito a 40-50 anos porque senão a prestação torna-se proibitiva... Ora uma pessoa de 30 anos, com casa para pagar até aos 80, estará basicamente a arrendar casa ao banco. Com um bocadinho de azar os filhos é que acabam por ter como herança o peso de acabar de pagar a casa...
- Mensagens: 53
- Registado: 14/3/2008 22:37
"Comprar vale a pena se o lucro obtido com a venda for superior ao que pouparia arrendando. Mesmo assim, tem de comprar ou arrendar outra casa para morar"
Eu referia-me especificamente a isto. Isto naturalmente não está bem. Nesta comparação, ao fim dos 20 anos tem-se uma casa que está paga (os custos são agora apenas o IMI, seguros e condomínio) enquanto que na alternativa não se tem nada, tem de se continuar a alugar (ou iniciar uma compra).
A vantagem não se realiza apenas se se vender com lucro, a vantagem realiza-se pura e simplesmente só pelo simples facto de se a habitar porque a casa está paga e a maior parte dos custos desapareceram a partir daí.
A menos que na comparação se esteja a prever que se vai morrer no 21º ano ou que se vai viver para debaixo de uma ponte...
Nota: mesmo considerando um investimento eficiente, ter-se-ia poupado o suficiente para comprar "meia casa" no caso do aluguer, aos valores expectáveis para daqui a 20 anos.
Eu referia-me especificamente a isto. Isto naturalmente não está bem. Nesta comparação, ao fim dos 20 anos tem-se uma casa que está paga (os custos são agora apenas o IMI, seguros e condomínio) enquanto que na alternativa não se tem nada, tem de se continuar a alugar (ou iniciar uma compra).
A vantagem não se realiza apenas se se vender com lucro, a vantagem realiza-se pura e simplesmente só pelo simples facto de se a habitar porque a casa está paga e a maior parte dos custos desapareceram a partir daí.
A menos que na comparação se esteja a prever que se vai morrer no 21º ano ou que se vai viver para debaixo de uma ponte...
Nota: mesmo considerando um investimento eficiente, ter-se-ia poupado o suficiente para comprar "meia casa" no caso do aluguer, aos valores expectáveis para daqui a 20 anos.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Estou à procura de casa própria. Como sou bolseiro de investigação, não acredito que os bancos me dêem crédito para aquisição de habitação própria, e tenho um trabalho algo instável, daí que tenha optado por arrendar casa em vez de comprar. Vocês nem imaginam as reacções familiares... ficaram chocados, e só me diziam "vais ficar a vida toda a pagar por uma casa que nunca vai ser tua?". Penso que não é so a minha família. A mentalidade actual é "ou se compra casa para a vida toda, ou se arrenda casa para a vida toda". Não há meio termo, nem soluções diferentes consoante a nossa situação de vida do momento. Na minha opinião a opção de compra ou arrendamento deve antes de mais nada ser ponderada consoante a nossa situação actual. Um solteiro ou casal jovem com parcos rendimentos, sem dinheiro para comprar casa nova, deverá ponderar o arrendamento, e ir poupando algum todos os meses, para mais tarde, como uma situação financeira mais confortável, optar por comprar.
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- Registado: 14/3/2008 22:37