Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
Bedrock na gíria também é chamado de “o fixe” pois é quando habitualmente se atingem condições para fundear as escavações de uma estrutura. Ou como os arqueólogos chamam “o geológico” que é quando chegam ao fim da escavação pois já não há vestígios da ação do homem.
Desconhecia os rácios de Calmar e de Sterling. Há algum site que calcule automaticamente estes rácios?
R2, os ultimos paragrafos deste post mantêm-se validos? Acho que em 2015 vai ser possível englobar as mais valias com as menores valias e atenuar o efeito da fiscalidade no controlo das DD, e se assim for podemos reduzir o efeito da fiscalidade se tivermos que resgatar algum fundo com perdas.
Não deixes que os comentários negativos te impeçam de contribuíres e forma positiva para este tópico, pois os mesmos são uma minoria. Faz só uma pausa para o Natal
Um Abraço e a todos um bom natal
Desconhecia os rácios de Calmar e de Sterling. Há algum site que calcule automaticamente estes rácios?
R2 Escreveu:Gestão passiva vs ativa e break even matemático e tributário.
R2, os ultimos paragrafos deste post mantêm-se validos? Acho que em 2015 vai ser possível englobar as mais valias com as menores valias e atenuar o efeito da fiscalidade no controlo das DD, e se assim for podemos reduzir o efeito da fiscalidade se tivermos que resgatar algum fundo com perdas.
Não deixes que os comentários negativos te impeçam de contribuíres e forma positiva para este tópico, pois os mesmos são uma minoria. Faz só uma pausa para o Natal

Um Abraço e a todos um bom natal
Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:Rick,
Vou parar de refazer a minha seleção de posts e dar-lhes um título próprio para poderes pores os links diretos na 1ª página, porque para além de me estar a dar trabalho de mais, também está a incomodar o user avataris.
Um abraço e um bom Natal.
Obrigado. Assim, também podes revisitar-los, fazeres actualizações. E retirar lastro off-topic.

Tenho vários fundos para colocar na 1ª página, em EUR e em USD. E gostaria de fazer pelo menos 1 artigo sobre eles. A falta de tempo, este mês, é gritante.

Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
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Re: Fundos à la carte
DMP Escreveu:HSBC GIF Frontier Markets ECEUR (LU0708055453) Valorização do dia 6.59%
Tiro de partida?
Os FM e os MENA, levaram um porradão por causa da queda dos preços do petróleo. A isto juntou-se o síndrome pré-Fed. Agora está tudo a fazer o ressalto.
Valorizações de ontem:
+5.85% - Franklin MENA USD
+5.69% - Schroder Frontier Markets Equity USD
Já que estamos a falar das Biotechs, eu sai delas na 2ª feira, (Candriam e Franklin) e JPM Global Healthcare USD, para fazer mais valias. E já entrei hoje, para investir para médio prazo, porque vi a queda da Gilead, ontem.
O Candriam, á frente do Franklin, nas Biotechs, este ano. Sempre "gostei" mais deste fundo do que o Franklin.
S&P 500 em máximos absolutos.

Estou quase a recuperar as perdas deste mês, nas minhas carteiras todas. Falta apenas cerca -0,5%. Se não houver nenhuma má "noticia", a este ritmo, recupero tudo e saio a ganhar uns cobres, este mês.
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Re: Fundos à la carte
Rick,
Vou parar de refazer a minha seleção de posts e dar-lhes um título próprio para poderes pores os links diretos na 1ª página, porque para além de me estar a dar trabalho de mais, também está a incomodar o user avataris.
Um abraço e um bom Natal.
Vou parar de refazer a minha seleção de posts e dar-lhes um título próprio para poderes pores os links diretos na 1ª página, porque para além de me estar a dar trabalho de mais, também está a incomodar o user avataris.
Um abraço e um bom Natal.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:
Tu não percebeste porque refiz este post? Foi para lhe dar um título e assim o Rick colocar o link direto para a 1ª página, e por outro lado foi retirado o ponto 1 sobre o fundo da biotecnologia que agora não interessa e não se enquadra no título/assunto que lhe dei.
Eu fui à procura deste post dos rácios porque ontem o amigo Rambaldi falou no rácio de Sortino.
Tu sabes isso porque na altura fizeste uma cópia para word e arquivaste. E os outros que não fizeram isso, como é que procuram uma seleção dos meus posts que eu possa fazer com títulos? Queres tu fazer esse trabalho? Eu iria agradecer-te e os foristas também e seria um grande contributo teu para o tópico.
Eu sei disso, porque acompanho o forum, e já vi este texto escrito 4 vezes ou mais nesta thread e outras tantas no forum finanças.
Acho que não ha necessidade de estar sempre a postar o mesmo
https://www.google.pt/search?btnG=1&pws=0&q=%22nchmark+%C3%A9+o+ativo+sem+risco+(risk+free),+ent%C3%A3o+o+R%C3%A1cio+de+Informa%C3%A7%C3%A3o+%C3%A9+equiv%22&gws_rd=cr,ssl&ei=oX-ZVNf1Bsn7Uti3g7AL#q=%22%C3%A9+o+ativo+sem+risco+(risk+free),+ent%C3%A3o+o+R%C3%A1cio+de+Informa%C3%A7%C3%A3o%22+caldeir%C3%A3o&pws=0&filter=0
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Re: Fundos à la carte
Tu não percebeste porque refiz este post? Foi para lhe dar um título e assim o Rick colocar o link direto para a 1ª página, e por outro lado foi retirado o ponto 1 sobre o fundo da biotecnologia que agora não interessa e não se enquadra no título/assunto que lhe dei.
Eu fui à procura deste post dos rácios porque ontem o amigo Rambaldi falou no rácio de Sortino.
Tu sabes isso porque na altura fizeste uma cópia para word e arquivaste. E os outros que não fizeram isso, como é que procuram uma seleção dos meus posts que eu possa fazer com títulos? Queres tu fazer esse trabalho? Eu iria agradecer-te e os foristas também e seria um grande contributo teu para o tópico.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Gestão passiva vs ativa e break even matemático e tribut
Boas,
Rick, fui repescar este meu post readaptado e já com título para pores o link na 1ª página.
Gestão passiva vs ativa e break even matemático e tributário.
Por definição, um grande ETF acionista passivo ou index fund é composto por um agregado de centenas ou milhares de ativos financeiros, correspondendo assim a uma alocação muito diversificada, ao contrário de um bom fundo de investimento de gestão ativa (FIGA) que apresenta normalmente uma alocação de 2-4 dezenas de ativos financeiros seleccionados (stocks picking), normalmente, numa perspectiva de gestão de top-down, bottom-up ou de conjugação das duas, sendo que se a selecção for de qualidade de acordo com o ciclo do mercado, o seu turnover deve ser baixo por forma a minimizar os respectivos custos de transacção (factor desfavorável em relação à gestão passiva).
Assim, um grande ETF ao ser uma alocação agregada e com uma grande diversificação de ativos/acções empresariais, implica uma menor volatilidade global/risco/desvio padrão dos retornos, devido ao facto estatístico do aumento da quantidade ou do nº de ativos ter um efeito de diluição do risco, pelo facto de haver um maior agregado de retornos em volta da média na curva de distribuição, logo uma menor frequência das caudas gordas, que é o contrário de uma aposta mais concentrada como é caso de um FIGA com poucos ativos.
Assim como, normalmente, menor volatilidade implica menos retornos ou menos perdas (retornos negativos), então numa situação generalizada de upside ou de bull market, o grande ETF passivo terá menos retornos do que os FIGA; enquanto que nas situações de downside ou de bear market, especialmente nos períodos das grandes drawdowns (DD), o ETF terá menos perdas que os FIGA.
A grande vantagem de um grande ETF numa grande DD, que é menos acentuada que nos FIGA, deve-se ao efeito matemático de erosão que as grandes perdas provocam no portfolio: perdas de 50% implicam depois ganhos de 100% sobre o capital remanescente (após as perdas) para se atingir o capital inicial; enquanto que perdas de 30% implicam depois só um ganho de 42.86% em vez daqueles 100% de ganhos.
Aqui a matemática funciona como um amplificador das perdas (zero x infinito = zero), daí se dizer que o controlo de perdas é imperativo para a preservação de capital do portfolio, e é, essencialmente, também por esta razão que no longo prazo (com vários bears markets e várias grandes DD), os grandes ETF’s e os fundos com menor volatilidade, como são os dos sectores da saúde ou do consumer staples, apresentam melhores retornos acumulados que os fundos com maior volatilidade (sector de tecnologia, por exemplo), devido àquele factor amplificador de erosão matemática das perdas.
A classe de um investidor de gestão ativa é conseguir limitar as perdas das grandes DD, só que isso não é fácil mesmo quando após as perdas ainda temos uma % positiva de ganhos, mas se após as perdas essa % de ganhos já for negativa, então temos aqui um problema grave de fiscalidade, pois se eu resgatar um fundo com perdas de 20%, depois no novo fundo para se atingir o break even (recuperação das perdas) matemático, temos que ter um ganho de 25%, mas para se atingir o break even com tributação das mais-valias taxadas a 28%, então aquela taxa de 25% passa para uma taxa de ganhos de 34.73%, vamos agora aos cálculos justificativos:
Imaginem que têm inicialmente 100€, se as perdas forem de 20%, ficamos com 80€, logo no outro novo fundo para se atingir o break even matemático dos 100€, a taxa de ganhos será de 100€/80€ = 1.25 => 25%. Mas como no novo fundo nós passamos de 80€ para 100€, tivemos 20€ de mais-valias que sendo taxadas a 28% dá um valor de tributação de 5.60€, valor este que somado ao referido break even matemático de 100€ dá 105.60€, só que agora como o valor de incidência da tributação aumentou de 100€ para 105.60€, então o valor a encontrar interactivamente tem de ser superior a 105.60€, e esse valor do break even com tributação é de 107.78€ (107.78€ - 80€ = 27.78€; 27.78€ x 0.28 = 7.78€), então se com o valor de 107.78€ pagamos ao Estado mais-valias de 7.78€ (com uma taxa de tributação de 28%), logo 107.78€ - 7.78€ = 100€ (capital inicial), então com aquele valor de 107.78€, a respetiva taxa de ganhos, para se atingir o break even com tributação, será de 107.78€/80€ = 1.3473 => 34.73% em vez dos 25% do break even matemático, cuja diferença é bastante significativa (9.73%), pelo que será muito difícil resgatar com perdas de 20%, agora imaginem perdas superiores a 30% como aconteceu em 2013 em alguns países emergentes, nestes casos não resta outra solução senão esperar que o valor da UP vá subindo até atingir, pelo menos, um nível de taxa de perdas aceitável para se resgatar de modo a se poder atingir o break even com tributação mais rápido com outro fundo que esteja mais em bull, mas na prática isto de "mais bull" é uma mera expetativa ou uma determinada probabilidade estatística, as quais, como é óbvio, não são certezas matemáticas, pelo que este jogo, quando ganho, será muito difícil e com demasiado stress (factor desfavorável da gestão ativa em relação à passiva menos stressante, mas quem quer otimizar os retornos, terá que arriscar mais e terá de ter mais stress, daí a loucura de stress que devem ter os traders intraday).
Percebem agora porque é muito difícil resgatar fundos com grandes perdas? É que para além da matemática inimiga, temos também o grande inimigo da tributação, pois o Estado é nosso sócio nos ganhos (come-nos 28% das mais-valias), mas nas perdas já não é nosso sócio, deixando-nos por nossa conta e risco, ao contrário do que acontece com o IRC das empresas em que a taxa de tributação só é aplicada às mais-valias efectivas (mais-valias deduzidas pelas menos-valias, ou seja, ganhos globais menos as perdas globais).
É por esta razão que eu considero este jogo muito difícil de ganhar e a tributação dos fundos ao não considerar as menos-valias do investidor, torna a tributação uma fraude matemática e o Estado um usurpador ou ladrão de capitais. Nunca ninguém se preocupou com que os pequenos investidores sejam (legalmente) usurpados, pois desde que os D. Corleones financeiros deste País tivessem a possibilidade de desviar capitais da tributação para as off-shores, esta questão do nosso problema de injustiça tributária, é peanuts para eles.
Um abraço.
Rick, fui repescar este meu post readaptado e já com título para pores o link na 1ª página.
Gestão passiva vs ativa e break even matemático e tributário.
Por definição, um grande ETF acionista passivo ou index fund é composto por um agregado de centenas ou milhares de ativos financeiros, correspondendo assim a uma alocação muito diversificada, ao contrário de um bom fundo de investimento de gestão ativa (FIGA) que apresenta normalmente uma alocação de 2-4 dezenas de ativos financeiros seleccionados (stocks picking), normalmente, numa perspectiva de gestão de top-down, bottom-up ou de conjugação das duas, sendo que se a selecção for de qualidade de acordo com o ciclo do mercado, o seu turnover deve ser baixo por forma a minimizar os respectivos custos de transacção (factor desfavorável em relação à gestão passiva).
Assim, um grande ETF ao ser uma alocação agregada e com uma grande diversificação de ativos/acções empresariais, implica uma menor volatilidade global/risco/desvio padrão dos retornos, devido ao facto estatístico do aumento da quantidade ou do nº de ativos ter um efeito de diluição do risco, pelo facto de haver um maior agregado de retornos em volta da média na curva de distribuição, logo uma menor frequência das caudas gordas, que é o contrário de uma aposta mais concentrada como é caso de um FIGA com poucos ativos.
Assim como, normalmente, menor volatilidade implica menos retornos ou menos perdas (retornos negativos), então numa situação generalizada de upside ou de bull market, o grande ETF passivo terá menos retornos do que os FIGA; enquanto que nas situações de downside ou de bear market, especialmente nos períodos das grandes drawdowns (DD), o ETF terá menos perdas que os FIGA.
A grande vantagem de um grande ETF numa grande DD, que é menos acentuada que nos FIGA, deve-se ao efeito matemático de erosão que as grandes perdas provocam no portfolio: perdas de 50% implicam depois ganhos de 100% sobre o capital remanescente (após as perdas) para se atingir o capital inicial; enquanto que perdas de 30% implicam depois só um ganho de 42.86% em vez daqueles 100% de ganhos.
Aqui a matemática funciona como um amplificador das perdas (zero x infinito = zero), daí se dizer que o controlo de perdas é imperativo para a preservação de capital do portfolio, e é, essencialmente, também por esta razão que no longo prazo (com vários bears markets e várias grandes DD), os grandes ETF’s e os fundos com menor volatilidade, como são os dos sectores da saúde ou do consumer staples, apresentam melhores retornos acumulados que os fundos com maior volatilidade (sector de tecnologia, por exemplo), devido àquele factor amplificador de erosão matemática das perdas.
A classe de um investidor de gestão ativa é conseguir limitar as perdas das grandes DD, só que isso não é fácil mesmo quando após as perdas ainda temos uma % positiva de ganhos, mas se após as perdas essa % de ganhos já for negativa, então temos aqui um problema grave de fiscalidade, pois se eu resgatar um fundo com perdas de 20%, depois no novo fundo para se atingir o break even (recuperação das perdas) matemático, temos que ter um ganho de 25%, mas para se atingir o break even com tributação das mais-valias taxadas a 28%, então aquela taxa de 25% passa para uma taxa de ganhos de 34.73%, vamos agora aos cálculos justificativos:
Imaginem que têm inicialmente 100€, se as perdas forem de 20%, ficamos com 80€, logo no outro novo fundo para se atingir o break even matemático dos 100€, a taxa de ganhos será de 100€/80€ = 1.25 => 25%. Mas como no novo fundo nós passamos de 80€ para 100€, tivemos 20€ de mais-valias que sendo taxadas a 28% dá um valor de tributação de 5.60€, valor este que somado ao referido break even matemático de 100€ dá 105.60€, só que agora como o valor de incidência da tributação aumentou de 100€ para 105.60€, então o valor a encontrar interactivamente tem de ser superior a 105.60€, e esse valor do break even com tributação é de 107.78€ (107.78€ - 80€ = 27.78€; 27.78€ x 0.28 = 7.78€), então se com o valor de 107.78€ pagamos ao Estado mais-valias de 7.78€ (com uma taxa de tributação de 28%), logo 107.78€ - 7.78€ = 100€ (capital inicial), então com aquele valor de 107.78€, a respetiva taxa de ganhos, para se atingir o break even com tributação, será de 107.78€/80€ = 1.3473 => 34.73% em vez dos 25% do break even matemático, cuja diferença é bastante significativa (9.73%), pelo que será muito difícil resgatar com perdas de 20%, agora imaginem perdas superiores a 30% como aconteceu em 2013 em alguns países emergentes, nestes casos não resta outra solução senão esperar que o valor da UP vá subindo até atingir, pelo menos, um nível de taxa de perdas aceitável para se resgatar de modo a se poder atingir o break even com tributação mais rápido com outro fundo que esteja mais em bull, mas na prática isto de "mais bull" é uma mera expetativa ou uma determinada probabilidade estatística, as quais, como é óbvio, não são certezas matemáticas, pelo que este jogo, quando ganho, será muito difícil e com demasiado stress (factor desfavorável da gestão ativa em relação à passiva menos stressante, mas quem quer otimizar os retornos, terá que arriscar mais e terá de ter mais stress, daí a loucura de stress que devem ter os traders intraday).
Percebem agora porque é muito difícil resgatar fundos com grandes perdas? É que para além da matemática inimiga, temos também o grande inimigo da tributação, pois o Estado é nosso sócio nos ganhos (come-nos 28% das mais-valias), mas nas perdas já não é nosso sócio, deixando-nos por nossa conta e risco, ao contrário do que acontece com o IRC das empresas em que a taxa de tributação só é aplicada às mais-valias efectivas (mais-valias deduzidas pelas menos-valias, ou seja, ganhos globais menos as perdas globais).
É por esta razão que eu considero este jogo muito difícil de ganhar e a tributação dos fundos ao não considerar as menos-valias do investidor, torna a tributação uma fraude matemática e o Estado um usurpador ou ladrão de capitais. Nunca ninguém se preocupou com que os pequenos investidores sejam (legalmente) usurpados, pois desde que os D. Corleones financeiros deste País tivessem a possibilidade de desviar capitais da tributação para as off-shores, esta questão do nosso problema de injustiça tributária, é peanuts para eles.
Um abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Prós e contras de alguns rácios e medidas de rentabilida
Boas,
Aqui está um post para memória futura já com um título próprio para o Rick por o link direto na 1ª página.
Eu consigo colocar este post no período de dia porque não estou no emprego (estou de férias em Viseu) aonde está bloqueado o IP do router e também tenho o IP do router de uma amiga bloqueado. Portanto, a coisa não é fácil e é preciso ter uma resistência de BedRock (os amigos engenheiros civis de estruturas que andam cá pelo tópico sabem o que significa a palavra bedrock) para continuar a postar.
Um dia quando se fizer um balanço sobre as contribuições qualitativas e quantitativas do BedRock para o Caldeirão e a sua dificuldade em postar, porque tem um feitio de pegar sempre os "touros pelos cornos" e não se deixar vergar pelas ingratidões e dificuldades, tendo sempre uma grande preocupação em utilizar uma linguagem o mais simples possível e com analogias de factos do dia a dia de outras ciências, especialmente dirigida aos mais novos e inexperientes, então nessa altura, sem bias, mais de 95% dos foristas vão apreciar o meu trabalho.
Já falei com uns informáticos que me disseram que há software que pode bloquear as tentativas de bloqueamento de routers. Também me dizem que é possível quem bloqueou os IP's dos routers voltar a desbloquear, pelo que solicito à moderação e/ou administração para me desbloquearem os 2 IP's de routers sff. Seria a vossa prenda de Natal para o BedRock, que antecipadamente agradeço.
Prós e contras de alguns rácios e medidas de rentabilidade, performance e do risco dos fundos de investimento.
As medidas clássicas de performance têm por base a teoria de Markowitz sobre os modelos de equilíbrio, segundo a qual os investidores têm preferência pelo modelo da média-variância de uma distribuição normal ou simétrica de Gauss, ou seja, em que a escolha dos seus investimentos depende apenas das suas rentabilidades médias e do desvio padrão dos retornos esperados ou volatilidade/risco.
Só que nos fundos de investimento, a distribuição dos retornos versus desvio padrão não segue uma distribuição normal, apresentando uma assimetria (a parte esquerda e direita da distribuição não são iguais em relação ao eixo central da divisória dado pela média em que o desvio padrão é zero) e também apresenta uma curtose maior que a distribuição normal, tendo uma maior verticalidade ou estreitamento horizontal, havendo assim umas caudas (extremos esquerdo e direito) mais gordas, por corresponderem a valores de maior frequência relativa à distribuição normal, uma vez que quer os ganhos extremos (lado direito) quer as perdas extremas (lado esquerdo) são mais pronunciadas que as ocorridas numa distribuição normal. Assim, é fundamental controlar essas perdas extremas, no sentido de preservar o capital investido, de modo a podermos continuar em jogo.
Numa distribuição simétrica, os valores da média, mediana e moda são exatamente iguais e correspondem todos ao eixo central da distribuição. A assimetria corresponde ao desfasamento da média em relação aos outros dois parâmetros.
O modelo da média-variância da distribuição normal assenta no principio dos desvios quadrados em relação à média, sendo que neste modelo os desvios negativos e positivos, em relação à média, têm a mesma significância, sendo que eleva-se ao quadrado os desvios para que os desvios negativos se transformem em valores positivos e assim poderem ser numericamente tratados de igual modo que os desvios positivos (por ex., -2^2 = 2^2 = 4).
Assim, todos os rácios ou métricas dos fundos que assentam no modelo da média-variância, enfermam todos do grande defeito de considerarem iguais os desvios negativos aos desvios positivos, sendo este aspeto bastante grave pois na distribuição real (não normal de Gauss) dos retornos versus desvio padrão, as perdas máximas, em relação à média, são sempre maiores aos ganhos máximos.
A distribuição real dos retornos nunca pode seguir uma distribuição normal, pois esta assenta num pressuposto em que os resultados seguem um trajeto aleatório, isto é, os resultados futuros são totalmente independentes dos resultados passados, não havendo uma qualquer autocorrelação entre eles, ao passo que os retornos esperados futuros têm uma tendência sistemática a incorporar uma determinada "memória" de correlação com os retornos passados, havendo assim alguma autocorrelação entre os retornos futuros dos ativos com os do passado, pelo que o trajeto dos retornos não segue um percurso aleatório, e daí ter alguma relevância estatística efetuar backtests aos ativos/fundos.
Rácio de Sharpe.
O problema relatado anteriormente constitui a grande falha do rácio de Sharpe, pois não tem em conta essa assimetria entre as perdas e os ganhos, e assim não é um bom indicador para as situações de mercado com acentuadas perdas, para isso há melhores rácios que vou falar mais à frente. Por isso, não nos devemos endeusar em demasia pelo Sharpe, pois ele está longe de ser uma espécie de Deus à prova de bala. Contudo, tem a grande vantagem de pela 1ª vez apresentar uma medição do excesso de retornos em relação a um benchmark universal que é a taxa de juros sem risco, e assim ser um rácio válido para comparar várias classes de ativos (ações, obrigações,…), as quais têm os seus benchmarks específicos.
Como é sabido, o rácio de Sharpe é dado pelo quociente entre o excesso de retornos logaritmizados em relação a um ativo sem risco (numerador) e o desvio padrão dos retornos/risco (denominador).
O portfolio eficiente de Markowitz é a carteira que maximiza o rácio de Sharpe, sendo que tal teoria defende que os investidores devem escolher esse portfolio independentemente do seu grau de aversão ao risco.
Para além disso, o rácio de Sharpe tem mais dois problemas: um, como o desvio padrão está no denominador do quociente, se o mesmo estiver próximo de zero, o rácio tornasse excessivamente elevado que não se traduz na realidade (num quociente com um numerador qualquer, diferente de zero, mas em que o denominador é zero, o resultado do mesmo é infinito); o outro paradoxo é quando se comparam duas carteiras negativas, o rácio de Sharpe será menos negativo no fundo com maior volatilidade/desvio padrão , apontando-o assim como o mais eficiente, quando na realidade é ao contrário (ex. -1/4 é maior que -1/2).
Não é por acaso que os especialistas da Morningstar adotam o rácio de Sharpe de 3 anos e não de um período inferior (por ex. 1 ano), pois só desse modo garantem um nível aceitável de confiança estatística, pois o aumento do período de tempo amortece as oscilações bruscas do curto prazo e os valores atípicos (outliers).
Rácio de Treynor.
Este rácio é dado pelo quociente entre o excesso dos retornos logaritmizados em relação a um ativo sem risco, tal como no caso do rácio de Sharpe, (numerador) e o risco sistemático (risco do mercado) ou beta (denominador).
Assim, este rácio mede o excesso de retornos por unidade de risco do mercado (beta), ou seja, ajustado ao risco do benchmark.
O rácio de Treynor não tem em consideração o risco específico do portfolio, ao contrário do Sharpe, tendo apenas em conta o risco sistemático ou de mercado (beta), pelo que só deverá ser utilizado para comparar sub-fundos incorporados num fundo diversificado, em que se pode negligenciar o risco específico devido ao efeito da diversificação, especialmente quando os ativos têm uma correlação negativa ou positiva baixa ou nula.
Este rácio apresenta também outra dificuldade acrescida na comparação de ativos de classes diferentes, devido à necessidade de utilizar um benchmark para o cálculo do beta.
Alfa.
O alfa mede a diferença entre a rentabilidade média de um fundo obtida por uma gestão ativa e a rentabilidade obtida pela estratégia passiva do respetivo índice de referência ou benchmark do fundo, tendo ambos os fundos o mesmo nível de risco sistemático e utilizando rentabilidades logaritmizadas. Ou seja, o alfa mede a outperformance do gestor em relação ao seu benchmark.
Rácio de Sortino.
Este rácio, aparece nos fundos do Best relacionado com as perdas, e é dado pelo quociente entre o excesso de retornos (logaritmizados) em relação a um ativo sem risco, como no caso do Sharpe, (numerador) e o risco medido pela downside-deviation (denominador), que diz respeito ao desvio padrão das rentabilidades mensais (logaritmizadas) que estão abaixo da taxa de juros sem risco.
Assim, este rácio utiliza como medida de risco o risco da perda relativamente à taxa de juros sem risco, e desse modo diferencia risco de volatilidade, uma vez que as rentabilidades obtidas acima da taxa de juros sem risco são consideradas como “boa volatilidade” e o risco existe apenas quando os retornos estão abaixo do referencial da taxa de juros sem risco (“má volatilidade”).
A grande vantagem do rácio de Sortino em relação ao rácio de Sharpe é que diferencia os desvios do downside em relação aos desvios do upside, relevando os primeiros (“má volatilidade”), ao contrário do Sharpe que trata esses desvios negativos e positivos de igual modo. Assim, o rácio de Sortino não considera uma distribuição normal dos retornos.
Por outro lado, este rácio ao negligenciar a totalidade da distribuição dos retornos, constitui assim a seu principal defeito.
Assim, o rácio de Sortino deve ser utilizado por investidores com um nível médio a alto de aversão ao risco.
Rácio Return/Risk.
Este rácio é dado pelo quociente entre a rentabilidade média mensal do fundo e o desvio padrão das rentabilidades mensais, utilizando-se taxas de retornos simples (não logaritmizados).
Rácio de Informação.
O rácio de informação mede a performance dos retornos ajustados ao risco do fundo/porfolio (carteira) relativamente à performance dos retornos e risco do seu benchmark ou índice de referência.
O rácio de informação é calculado através da seguinte expressão:
RI = (Rp – Rb) / TE
em que:
RI- Rácio de Informação;
Rp- Retornos do portfolio;
Rb- Retornos do seu benchmark ou índice de referência.
TE- Tracking Error (desvio padrão da diferença entre os retornos do portfolio e os retornos do índice de referência).
O rácio de informação (RI) mede capacidade do gestor da carteira ou do fundo para gerar retornos em excesso em relação ao seu valor de referência ou benchmark, mas também verifica a consistência do gestor em bater o benchmark por um grande nº de meses, alguns meses ou apenas um pouco de cada mês.
Quanto maior é o RI, mais consistente é o gestor e a consistência é uma característica ideal para bater o benchmark numa perspetiva de médio-longo prazo.
Quanto maior é o alfa (outperformance de retornos em relação ao seu benchmark) de um gestor, maior será o seu RI.
Quando o benchmark é o ativo sem risco (risk free), então o Rácio de Informação é equivalente ao rácio de Sharpe (RS). No entanto, nos restantes casos, o ranking dos fundos obtido a partir do Rácio de Informação pode diferir do obtido pelo RS, como é lógico, pois as fórmulas de cáculo são diferentes.
Tal como acontece com o RS também o RI tem as mesmas limitações matemáticas de difícil interpretação quando a rentabilidade em excesso é negativa, uma vez que o rácio será menos negativo na carteira com maior volatilidade, indicando assim, erradamente, uma carteira mais eficiente, quando na realidade é ao contrário. Outra limitação matemática, tal como no RS, é quando o denominador do quociente é zero (no caso de não haver diferença entre os retornos da carteira ou do fundo e os retornos do indice de referência, ou seja, com desvio padrão nulo) ou próximo de zero, e então o RI dará matematicamente um valor infinito ou extremamente elevado, longe então da realidade.
Tracking Error:
O Tracking Error (TE) é a divergência entre o comportamento dos preços de uma posição ou de uma carteira/fundo e o comportamento dos preços de referência.
O TE reporta o desvio padrão da diferença entre os retornos da carteira ou do fundo e os retornos do índice de referência.
O TE pode ser interpretado como o risco residual (não correlacionado com o benchmark), ou seja, como os desvios da rentabilidade do fundo em relação à rentabilidade do benchmark.
Um alto valor do IR pode ser obtido à custa de um alto retorno do fundo, um baixo retorno do benchmark e um TE baixo. Se este risco residual é baixo, isto quer dizer que o risco incorrido pelo gestor é similar ao risco sistemático ou risco do mercado (beta), e se mesmo assim obteve maiores retornos relativamente aos do benchmark, então isso quer dizer que este excesso de retornos (alfa) não foi à custa do aumento do risco especifico do fundo em relação ao risco do benchmark (beta = 1, por definição) mas sim à custa da qualidade da sua escolha diversificada dos ativos do fundo.
Rácio Calmar.
Este rácio utiliza rentabilidades simples (não logaritmizadas) e corresponde ao quociente entre a taxa de rentabilidade anualizada (numerador) e a drawdown máxima (denominador), sendo que esta última corresponde à rentabilidade mensal acumulada mais negativa no período em análise e mede o pior período de perda, independentemente desta perda se verificar em meses consecutivos ou não. Ou seja, é a perda máxima de um ativo/fundo/portfolio desde o seu valor máximo até ao seu mínimo, mostrando assim ao investidor de qual seria a perda máxima se tivesse subscrito o fundo no pico da sua cotação e resgatado na altura da cotação mínima. Este indicador, permite assim determinar qual é o máximo de risco que o investidor pode estar exposto, servindo assim como uma forma de comparar riscos entre ativos.
A vantagem do rácio de Calmar diz respeito ao facto de permitir analisar fundos com taxas de retornos elevados mas que ao mesmo tempo estão expostos a riscos de perda elevados.
Rácio de Sterling.
Este rácio utiliza rentabilidades simples (não logaritmizadas) e corresponde ao quociente entre a taxa de rentabilidade anualizada (numerador) e a perda máxima média anual deduzida de um valor arbitrário de 10% (denominador).
Este rácio, tal como o rácio de Calmar, utiliza como medida de risco o risco de perda (drawdown risk). A vantagem deste rácio em relação ao rácio Calmar é que utiliza a perda máxima média anual em vez da perda máxima absoluta, tornando-se assim menos dependente dos valores atípicos (outliers).
Um abraço.
Aqui está um post para memória futura já com um título próprio para o Rick por o link direto na 1ª página.
Eu consigo colocar este post no período de dia porque não estou no emprego (estou de férias em Viseu) aonde está bloqueado o IP do router e também tenho o IP do router de uma amiga bloqueado. Portanto, a coisa não é fácil e é preciso ter uma resistência de BedRock (os amigos engenheiros civis de estruturas que andam cá pelo tópico sabem o que significa a palavra bedrock) para continuar a postar.
Um dia quando se fizer um balanço sobre as contribuições qualitativas e quantitativas do BedRock para o Caldeirão e a sua dificuldade em postar, porque tem um feitio de pegar sempre os "touros pelos cornos" e não se deixar vergar pelas ingratidões e dificuldades, tendo sempre uma grande preocupação em utilizar uma linguagem o mais simples possível e com analogias de factos do dia a dia de outras ciências, especialmente dirigida aos mais novos e inexperientes, então nessa altura, sem bias, mais de 95% dos foristas vão apreciar o meu trabalho.
Já falei com uns informáticos que me disseram que há software que pode bloquear as tentativas de bloqueamento de routers. Também me dizem que é possível quem bloqueou os IP's dos routers voltar a desbloquear, pelo que solicito à moderação e/ou administração para me desbloquearem os 2 IP's de routers sff. Seria a vossa prenda de Natal para o BedRock, que antecipadamente agradeço.
Prós e contras de alguns rácios e medidas de rentabilidade, performance e do risco dos fundos de investimento.
As medidas clássicas de performance têm por base a teoria de Markowitz sobre os modelos de equilíbrio, segundo a qual os investidores têm preferência pelo modelo da média-variância de uma distribuição normal ou simétrica de Gauss, ou seja, em que a escolha dos seus investimentos depende apenas das suas rentabilidades médias e do desvio padrão dos retornos esperados ou volatilidade/risco.
Só que nos fundos de investimento, a distribuição dos retornos versus desvio padrão não segue uma distribuição normal, apresentando uma assimetria (a parte esquerda e direita da distribuição não são iguais em relação ao eixo central da divisória dado pela média em que o desvio padrão é zero) e também apresenta uma curtose maior que a distribuição normal, tendo uma maior verticalidade ou estreitamento horizontal, havendo assim umas caudas (extremos esquerdo e direito) mais gordas, por corresponderem a valores de maior frequência relativa à distribuição normal, uma vez que quer os ganhos extremos (lado direito) quer as perdas extremas (lado esquerdo) são mais pronunciadas que as ocorridas numa distribuição normal. Assim, é fundamental controlar essas perdas extremas, no sentido de preservar o capital investido, de modo a podermos continuar em jogo.
Numa distribuição simétrica, os valores da média, mediana e moda são exatamente iguais e correspondem todos ao eixo central da distribuição. A assimetria corresponde ao desfasamento da média em relação aos outros dois parâmetros.
O modelo da média-variância da distribuição normal assenta no principio dos desvios quadrados em relação à média, sendo que neste modelo os desvios negativos e positivos, em relação à média, têm a mesma significância, sendo que eleva-se ao quadrado os desvios para que os desvios negativos se transformem em valores positivos e assim poderem ser numericamente tratados de igual modo que os desvios positivos (por ex., -2^2 = 2^2 = 4).
Assim, todos os rácios ou métricas dos fundos que assentam no modelo da média-variância, enfermam todos do grande defeito de considerarem iguais os desvios negativos aos desvios positivos, sendo este aspeto bastante grave pois na distribuição real (não normal de Gauss) dos retornos versus desvio padrão, as perdas máximas, em relação à média, são sempre maiores aos ganhos máximos.
A distribuição real dos retornos nunca pode seguir uma distribuição normal, pois esta assenta num pressuposto em que os resultados seguem um trajeto aleatório, isto é, os resultados futuros são totalmente independentes dos resultados passados, não havendo uma qualquer autocorrelação entre eles, ao passo que os retornos esperados futuros têm uma tendência sistemática a incorporar uma determinada "memória" de correlação com os retornos passados, havendo assim alguma autocorrelação entre os retornos futuros dos ativos com os do passado, pelo que o trajeto dos retornos não segue um percurso aleatório, e daí ter alguma relevância estatística efetuar backtests aos ativos/fundos.
Rácio de Sharpe.
O problema relatado anteriormente constitui a grande falha do rácio de Sharpe, pois não tem em conta essa assimetria entre as perdas e os ganhos, e assim não é um bom indicador para as situações de mercado com acentuadas perdas, para isso há melhores rácios que vou falar mais à frente. Por isso, não nos devemos endeusar em demasia pelo Sharpe, pois ele está longe de ser uma espécie de Deus à prova de bala. Contudo, tem a grande vantagem de pela 1ª vez apresentar uma medição do excesso de retornos em relação a um benchmark universal que é a taxa de juros sem risco, e assim ser um rácio válido para comparar várias classes de ativos (ações, obrigações,…), as quais têm os seus benchmarks específicos.
Como é sabido, o rácio de Sharpe é dado pelo quociente entre o excesso de retornos logaritmizados em relação a um ativo sem risco (numerador) e o desvio padrão dos retornos/risco (denominador).
O portfolio eficiente de Markowitz é a carteira que maximiza o rácio de Sharpe, sendo que tal teoria defende que os investidores devem escolher esse portfolio independentemente do seu grau de aversão ao risco.
Para além disso, o rácio de Sharpe tem mais dois problemas: um, como o desvio padrão está no denominador do quociente, se o mesmo estiver próximo de zero, o rácio tornasse excessivamente elevado que não se traduz na realidade (num quociente com um numerador qualquer, diferente de zero, mas em que o denominador é zero, o resultado do mesmo é infinito); o outro paradoxo é quando se comparam duas carteiras negativas, o rácio de Sharpe será menos negativo no fundo com maior volatilidade/desvio padrão , apontando-o assim como o mais eficiente, quando na realidade é ao contrário (ex. -1/4 é maior que -1/2).
Não é por acaso que os especialistas da Morningstar adotam o rácio de Sharpe de 3 anos e não de um período inferior (por ex. 1 ano), pois só desse modo garantem um nível aceitável de confiança estatística, pois o aumento do período de tempo amortece as oscilações bruscas do curto prazo e os valores atípicos (outliers).
Rácio de Treynor.
Este rácio é dado pelo quociente entre o excesso dos retornos logaritmizados em relação a um ativo sem risco, tal como no caso do rácio de Sharpe, (numerador) e o risco sistemático (risco do mercado) ou beta (denominador).
Assim, este rácio mede o excesso de retornos por unidade de risco do mercado (beta), ou seja, ajustado ao risco do benchmark.
O rácio de Treynor não tem em consideração o risco específico do portfolio, ao contrário do Sharpe, tendo apenas em conta o risco sistemático ou de mercado (beta), pelo que só deverá ser utilizado para comparar sub-fundos incorporados num fundo diversificado, em que se pode negligenciar o risco específico devido ao efeito da diversificação, especialmente quando os ativos têm uma correlação negativa ou positiva baixa ou nula.
Este rácio apresenta também outra dificuldade acrescida na comparação de ativos de classes diferentes, devido à necessidade de utilizar um benchmark para o cálculo do beta.
Alfa.
O alfa mede a diferença entre a rentabilidade média de um fundo obtida por uma gestão ativa e a rentabilidade obtida pela estratégia passiva do respetivo índice de referência ou benchmark do fundo, tendo ambos os fundos o mesmo nível de risco sistemático e utilizando rentabilidades logaritmizadas. Ou seja, o alfa mede a outperformance do gestor em relação ao seu benchmark.
Rácio de Sortino.
Este rácio, aparece nos fundos do Best relacionado com as perdas, e é dado pelo quociente entre o excesso de retornos (logaritmizados) em relação a um ativo sem risco, como no caso do Sharpe, (numerador) e o risco medido pela downside-deviation (denominador), que diz respeito ao desvio padrão das rentabilidades mensais (logaritmizadas) que estão abaixo da taxa de juros sem risco.
Assim, este rácio utiliza como medida de risco o risco da perda relativamente à taxa de juros sem risco, e desse modo diferencia risco de volatilidade, uma vez que as rentabilidades obtidas acima da taxa de juros sem risco são consideradas como “boa volatilidade” e o risco existe apenas quando os retornos estão abaixo do referencial da taxa de juros sem risco (“má volatilidade”).
A grande vantagem do rácio de Sortino em relação ao rácio de Sharpe é que diferencia os desvios do downside em relação aos desvios do upside, relevando os primeiros (“má volatilidade”), ao contrário do Sharpe que trata esses desvios negativos e positivos de igual modo. Assim, o rácio de Sortino não considera uma distribuição normal dos retornos.
Por outro lado, este rácio ao negligenciar a totalidade da distribuição dos retornos, constitui assim a seu principal defeito.
Assim, o rácio de Sortino deve ser utilizado por investidores com um nível médio a alto de aversão ao risco.
Rácio Return/Risk.
Este rácio é dado pelo quociente entre a rentabilidade média mensal do fundo e o desvio padrão das rentabilidades mensais, utilizando-se taxas de retornos simples (não logaritmizados).
Rácio de Informação.
O rácio de informação mede a performance dos retornos ajustados ao risco do fundo/porfolio (carteira) relativamente à performance dos retornos e risco do seu benchmark ou índice de referência.
O rácio de informação é calculado através da seguinte expressão:
RI = (Rp – Rb) / TE
em que:
RI- Rácio de Informação;
Rp- Retornos do portfolio;
Rb- Retornos do seu benchmark ou índice de referência.
TE- Tracking Error (desvio padrão da diferença entre os retornos do portfolio e os retornos do índice de referência).
O rácio de informação (RI) mede capacidade do gestor da carteira ou do fundo para gerar retornos em excesso em relação ao seu valor de referência ou benchmark, mas também verifica a consistência do gestor em bater o benchmark por um grande nº de meses, alguns meses ou apenas um pouco de cada mês.
Quanto maior é o RI, mais consistente é o gestor e a consistência é uma característica ideal para bater o benchmark numa perspetiva de médio-longo prazo.
Quanto maior é o alfa (outperformance de retornos em relação ao seu benchmark) de um gestor, maior será o seu RI.
Quando o benchmark é o ativo sem risco (risk free), então o Rácio de Informação é equivalente ao rácio de Sharpe (RS). No entanto, nos restantes casos, o ranking dos fundos obtido a partir do Rácio de Informação pode diferir do obtido pelo RS, como é lógico, pois as fórmulas de cáculo são diferentes.
Tal como acontece com o RS também o RI tem as mesmas limitações matemáticas de difícil interpretação quando a rentabilidade em excesso é negativa, uma vez que o rácio será menos negativo na carteira com maior volatilidade, indicando assim, erradamente, uma carteira mais eficiente, quando na realidade é ao contrário. Outra limitação matemática, tal como no RS, é quando o denominador do quociente é zero (no caso de não haver diferença entre os retornos da carteira ou do fundo e os retornos do indice de referência, ou seja, com desvio padrão nulo) ou próximo de zero, e então o RI dará matematicamente um valor infinito ou extremamente elevado, longe então da realidade.
Tracking Error:
O Tracking Error (TE) é a divergência entre o comportamento dos preços de uma posição ou de uma carteira/fundo e o comportamento dos preços de referência.
O TE reporta o desvio padrão da diferença entre os retornos da carteira ou do fundo e os retornos do índice de referência.
O TE pode ser interpretado como o risco residual (não correlacionado com o benchmark), ou seja, como os desvios da rentabilidade do fundo em relação à rentabilidade do benchmark.
Um alto valor do IR pode ser obtido à custa de um alto retorno do fundo, um baixo retorno do benchmark e um TE baixo. Se este risco residual é baixo, isto quer dizer que o risco incorrido pelo gestor é similar ao risco sistemático ou risco do mercado (beta), e se mesmo assim obteve maiores retornos relativamente aos do benchmark, então isso quer dizer que este excesso de retornos (alfa) não foi à custa do aumento do risco especifico do fundo em relação ao risco do benchmark (beta = 1, por definição) mas sim à custa da qualidade da sua escolha diversificada dos ativos do fundo.
Rácio Calmar.
Este rácio utiliza rentabilidades simples (não logaritmizadas) e corresponde ao quociente entre a taxa de rentabilidade anualizada (numerador) e a drawdown máxima (denominador), sendo que esta última corresponde à rentabilidade mensal acumulada mais negativa no período em análise e mede o pior período de perda, independentemente desta perda se verificar em meses consecutivos ou não. Ou seja, é a perda máxima de um ativo/fundo/portfolio desde o seu valor máximo até ao seu mínimo, mostrando assim ao investidor de qual seria a perda máxima se tivesse subscrito o fundo no pico da sua cotação e resgatado na altura da cotação mínima. Este indicador, permite assim determinar qual é o máximo de risco que o investidor pode estar exposto, servindo assim como uma forma de comparar riscos entre ativos.
A vantagem do rácio de Calmar diz respeito ao facto de permitir analisar fundos com taxas de retornos elevados mas que ao mesmo tempo estão expostos a riscos de perda elevados.
Rácio de Sterling.
Este rácio utiliza rentabilidades simples (não logaritmizadas) e corresponde ao quociente entre a taxa de rentabilidade anualizada (numerador) e a perda máxima média anual deduzida de um valor arbitrário de 10% (denominador).
Este rácio, tal como o rácio de Calmar, utiliza como medida de risco o risco de perda (drawdown risk). A vantagem deste rácio em relação ao rácio Calmar é que utiliza a perda máxima média anual em vez da perda máxima absoluta, tornando-se assim menos dependente dos valores atípicos (outliers).
Um abraço.
Editado pela última vez por R2 em 23/12/2014 17:38, num total de 1 vez.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:Amigo BedRock, para tua eventual consideração. São estas notícias que me deixam com água na boca. Fácil, fácil é comprar em bull. O difícil é fazer como o Howard Marks e comprar coisas stressadas. Como sempre, cum grano salis.
http://www.thestreet.com/story/12992524 ... arket.html
Dare to be great - Howard Marks
Amigo Alquimista,
Obrigado pela partilha, pois é muito importante para quem tem a biotecnologia com um peso significativo. A Gilead teve no último dia uma queda de -14.18% que foi a maior queda das empresas da biotecnologia, sendo que esta firma constitui, de um modo geral, o maior peso percentual no portfolio dos fundos da biotecnologia. Vou acompanhar nos próximos dias a evolução dos preços da Gilead e dos fundos da biotecnologia.
Um abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
HSBC GIF Frontier Markets ECEUR (LU0708055453) Valorização do dia 6.59%
Tiro de partida?

Tiro de partida?

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Re: Fundos à la carte
Amigo BedRock, para tua eventual consideração. São estas notícias que me deixam com água na boca. Fácil, fácil é comprar em bull. O difícil é fazer como o Howard Marks e comprar coisas stressadas. Como sempre, cum grano salis.
http://www.thestreet.com/story/12992524 ... arket.html
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"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
chico_laranja Escreveu:R2
Se bem percebi o que dizes do rácio de informação é tipo RS mas em vez de ser um rácio comparativo ao "risk free" é em relação ao Benchmark.
Chico: No RI os retornos risk free do RS são os retornos do benchmark, e enquanto no RS o denominador é o desvio padrão da diferença entre os retornos e a média dos retornos, no RI o desvio padrão é entre os retornos do fundo e os retornos do benchmark (em vez da média).
Gosto da lógica teórica deste rácio RI, em particular na relação da média do RS com os retornos do benchmark do RI, isto porque, em termos teóricos, um grande index fund de um mercado acionista com um elevado volume e liquidez, do tipo dos EUA, é aquele que mais se aproxima do principio da média-variância da distribuição normal ou de Gauss.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
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Re: Fundos à la carte
Ok VG,
Parece-me bem a tua recomendação. Já enviei os links de acordo com a formatação que sugeriste. Reparei agora que está igual à formatação do teu tópico, a deste tópico é um pouco mais simples.
Parece-me bem a tua recomendação. Já enviei os links de acordo com a formatação que sugeriste. Reparei agora que está igual à formatação do teu tópico, a deste tópico é um pouco mais simples.
Re: Fundos à la carte
Rambaldi Escreveu:VG, não sabia como obter o link direto. Obrigado. Já mandei algumas sugestões para o Rick adicionar à primeira página. Penso que o autor R2 não se vai importar.
Este tópico já tem tanta informação que devia ter um resumo dos artigos mais técnicos num site próprio com menus, links e a habitual seleção do tópico. Claro que este tópico continuaria a funcionar como discussão dos artigos dos fundos etc. Fica a sugestão para o Rick que com a ajuda de alguns informáticos voluntários que circulam pelo tópico podia pensar num projeto destes. Não me refiro a um blog pois acho que são todos de difícil manuseamento. Fica só a ideia se não levarem a mal.
Abraço
Acho que fizeste bem. O tópico é de todos e toda a gente pode/deve ajudar no que pode e se cada um de nós fizer o que está ao nosso alcance (por muito pouco que possa parecer) criamos uma comunidade enorme e organizadíssima e com bom nível de conhecimento.
Novatos vão aparecer sempre e com os links acho que ajuda quem não sabe inglês. (Eu bem lá tenho o Bonds 101 na primeira página mas em inglês deve ser complicado para muita gente e acho que nessa frente o R2 tem estado bem

P.S. A minha recomendação ate é fazer algo do género:

de forma a que o Rick apenas tenha de fazer copy/paste na primeira página

Editado pela última vez por VirtuaGod em 23/12/2014 1:04, num total de 2 vezes.
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Fundos à la carte
Chico, já tinha percebido com a dica do VG. Estava só a agradecer.
Obrigado
Obrigado
Re: Fundos à la carte
O link directo é o link que está no título do post que fica por cima do 
por "Autor» Data"

Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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Re: Fundos à la carte
VG, não sabia como obter o link direto. Obrigado. Já mandei algumas sugestões para o Rick adicionar à primeira página. Penso que o autor R2 não se vai importar.
Este tópico já tem tanta informação que devia ter um resumo dos artigos mais técnicos num site próprio com menus, links e a habitual seleção do tópico. Claro que este tópico continuaria a funcionar como discussão dos artigos dos fundos etc. Fica a sugestão para o Rick que com a ajuda de alguns informáticos voluntários que circulam pelo tópico podia pensar num projeto destes. Não me refiro a um blog pois acho que são todos de difícil manuseamento. Fica só a ideia se não levarem a mal.
Abraço
Este tópico já tem tanta informação que devia ter um resumo dos artigos mais técnicos num site próprio com menus, links e a habitual seleção do tópico. Claro que este tópico continuaria a funcionar como discussão dos artigos dos fundos etc. Fica a sugestão para o Rick que com a ajuda de alguns informáticos voluntários que circulam pelo tópico podia pensar num projeto destes. Não me refiro a um blog pois acho que são todos de difícil manuseamento. Fica só a ideia se não levarem a mal.
Abraço
Re: Fundos à la carte
Rambaldi Escreveu:Amigo R2,
Obrigado por mais um excelente post mais o das obrigações. É uma pena estes posts mais elaborados e técnicos ficarem perdidos no meio das muitas páginas deste tópico, que felizmente continuam a aumentar a bom ritmo. Depois se precisarmos de voltar consultar não é facil lá chegar.
Porque é que não guardas os links e envias para o Rick colocar na primeira página? Penso que o R2 não se iria opôr a isso. Os posts que ele faz já são imensamente trabalhosos. Mais alguém podia fazer alguma coisa para variar...

P.S. O link directo de um post é o que fica depois de clicares no título desse mesmo post (pelo menos para mim da forma que tenho a visualização do fórum)
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Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:Parâmetros relevantes para a análise de uma gestão ativa dos fundos de investimento: coeficiente de determinação R2, tracking error, rácio de informação, alfa e beta.
Amigo R2,
Obrigado por mais um excelente post mais o das obrigações. É uma pena estes posts mais elaborados e técnicos ficarem perdidos no meio das muitas páginas deste tópico, que felizmente continuam a aumentar a bom ritmo. Depois se precisarmos de voltar consultar não é facil lá chegar.
Só uma questão:
Se o R2 > 95 % não devemos analisar o RI pois o seu Track Error é próximo de zero, e estamos perante um fundo de gestão passiva sendo preferível um ETF com comissões mais baixas ou escolhermos um fundo com uma comissão de gestão mais baixa.
Se o R2 < 95% e os parâmetros de análise considerarem um período de Bear Market, ou um ano de rendibilidade negativa, não devemos comparar o RI ou o RS. Devemos dar preferência a fundos com rendibilidade menos negativa, ou então podemos comparar o rácio de Sortino, que distingue a boa e má volatilidade?
Re: Fundos à la carte
R2
Se bem percebi o que dizes do rácio de informação é tipo RS mas em vez de ser um rácio comparativo ao "risk free" é em relação ao Benchmark.
Para o mesmo tipo de activos é preciso ter em conta o benchmark usado para que os valores tenham real sentido.
Se assim for então o Trustnet é porreiro pois podes escolher umas centenas largas de benchmarks para ele fazer esses cálculos
Obrigado pelas explicações.
Se bem percebi o que dizes do rácio de informação é tipo RS mas em vez de ser um rácio comparativo ao "risk free" é em relação ao Benchmark.
Para o mesmo tipo de activos é preciso ter em conta o benchmark usado para que os valores tenham real sentido.
Se assim for então o Trustnet é porreiro pois podes escolher umas centenas largas de benchmarks para ele fazer esses cálculos

Obrigado pelas explicações.
Ao fim de semana o tempo é para o mercado dos afectos para com a cara metade e com os filhos .
Uma vez que o meu tempo disponível para o acompanhar o fórum é mínimo, se precisarem de algo da minha parte mandem PM que tento passar por cá.
Um abraço e bons investimentos.
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Norway’s sovereign wealth fund
Seeking Alpha Escreveu:
Fonte: Seeking Alpha - Norway's SWF slows move into emerging markets (Aug 21 2014, 10:52 ET)
http://seekingalpha.com/news/1947465-norways-swf-slows-move-into-emerging-markets
Bloomberg Escreveu:Norway’s $880 billion sovereign wealth fund, the world’s largest, is slowing its expansion into emerging markets as it scales back a two-year mission to tap into the fastest growing markets.
“We are gradually picking up some new markets but at a less rapid pace than we did at the beginning of the year,” Yngve Slyngstad, the fund’s chief executive officer, said yesterday in an interview after a press conference in Oslo.
The fund has been accelerating its investment into emerging markets since 2012, when it won permission to realign large parts of its portfolio away from develop markets to help boost returns. At the time, the government approved a plan to reduce holdings in Europe to 41 percent from 54 percent of the total portfolio.
(...)
The investor still sees China as a target for more purchases and will try to raise holdings under the country’s qualified foreign institutional investor quotas program, Slyngstad said.
(...)
While the fund’s investment in China accounted for 2.4 percent of the total equity portfolio and was its largest stake in emerging markets, Slyngstad said holdings in China are “miniscule relative to the size of its economy.”
(...)
As part of a strategy to shift its holdings to capture a larger share of global growth, the fund in June unveiled plans to target more frontier markets as part of a three-year plan. It’s working to reduce the share of European stocks in its portfolio to 40 percent from the current 46 percent, Slyngstad said yesterday.
Bloomberg - World’s Biggest Wealth Fund Slows Emerging Market Investment (Aug 21, 2014 9:45 AM GMT)
http://www.bloomberg.com/news/2014-08-20/world-s-biggest-wealth-fund-slows-investment-in-emerging-markets.html
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
M&G Global Floating Rate High Yield
VG, sendo tu, um seguidor do Bond Vigilantes, já deves conhecer este fundo/estratégia. O que te parece? Não te parece muito pretencioso, dizer que se pretende obter 450 pontos base + LIBOR, investindo apenas em FRN, tudo bem, que são HY, mas mesmo assim, parece-me muito. Ainda por cima, as HY estão sobre pressão, dando menos retorno. Qual a tua opinião?
Fonte: Funds People España - Soluciones en renta fija: cómo conseguir un 4,5% sin riesgo de duración (04 diciembre del 2014 - 07:06 hrs.)
http://www.fundspeople.com/noticias/160933
James Tomlins/M&G Bond Vigilantes - A tool for a rising rate environment: high yield floating rate notes (17/09/2014)
https://www.bondvigilantes.com/blog/2014/09/17/tool-rising-rate-environment-high-yield-floating-rate-notes/
James Tomlins/M&G Bond Vigilantes - James Tomlins’ Panoramic Outlook
https://www.bondvigilantes.com/james-tomlins-panoramic-outlook/

Funds People España Escreveu:Entrevista a James Tomlins, gestor del M&G Global Floating Rate High Yield
Soluciones en renta fija: cómo conseguir un 4,5% sin riesgo de duración
James Tomlins explica las peculiaridades de los FRN, una clase de activo abierta por primera vez al minorista de la que defiende que tiene tanta liquidez como el high yield.
¿Se imagina un fondo de renta fija cuya duración sea 0 y prometa una rentabilidad superior al 4%? Esta descripción se ajusta a la última propuesta de M&G Investments para los inversores de deuda: el M&G Global Floating Rate High Yield, que acerca por primera vez al público minorista el mercado de bonos de alto rendimiento a tipo variable global (FRN por sus siglas en inglés). Desde la firma consideran que “este fondo es muy interesante para la siguiente fase del ciclo”.
El producto está bajo la batuta de James Tomlins, que también se encarga de la gestión de dos fondos de high yield de la firma (el M&G European High Yield Bond Fund y el M&G Global High Yield Bond Fund), y tiene como objetivo generar una rentabilidad de Libor más 450 puntos básicos.
(...)
Fonte: Funds People España - Soluciones en renta fija: cómo conseguir un 4,5% sin riesgo de duración (04 diciembre del 2014 - 07:06 hrs.)
http://www.fundspeople.com/noticias/160933
James Tomlins/M&G Bond Vigilantes - A tool for a rising rate environment: high yield floating rate notes (17/09/2014)
https://www.bondvigilantes.com/blog/2014/09/17/tool-rising-rate-environment-high-yield-floating-rate-notes/
James Tomlins/M&G Bond Vigilantes - James Tomlins’ Panoramic Outlook
https://www.bondvigilantes.com/james-tomlins-panoramic-outlook/
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Re: Fundos à la carte
Daemoon Escreveu:RA.Q Escreveu:Boa tarde, companheiros!
Tenho dois fundos em dólares e na altura em que os subscrevi falei com o apoio do Best sobre o resgate dos fundos. Foi-me dito pelo assistente do Best que o Best não cobrava qualquer comissão.
No entanto, por mais de uma vez vi posts vossos a falarem nessa situação, num "corte" que levam quando fazem o resgate dos fundos. Parece-me que algo aqui algo não bate certo, e confio mais na vossa experiência do que nas respostas de alguém que está a despachar.
Podem esclarecer-me sobre o tema?
Obrigado
Deves de confiar mas não em todos![]()
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ora se um call center de uma empresa ( que costuma ser gravada ) te diz uma coisa vais duvidar porquê? é o que dá ver aqui alguns a dizerem que nós é que somos os bons e o pessoal dos bancos são todos sacanas
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Não há banco algum ( BEST, ACTIVOBANK, BIG, INVEST... ) que cobre comissões de resgate nos fundos, aquilo que deves estar a fazer confusão, ou alguém aqui fez confusão, é que quando compras um fundo em USD os euros são convertidos em USD, e ficas exposto á variação do câmbio, imagina só, até podes ter um fundo a valorizar 50% e quando fores resgatar teres menos dinheiro do que quando compraste porque houve desvalorização da moeda, isso pode acontecer, como o contrário.
Vai á tua conta e vais ver que se tiveres os fundos a valorizar o valor que lá está é em Dólares e não em Euros, já vi muita confusão nisso.
Antes de mais, agradecer a todos os que me tentaram ajudar. Apenas cito aqui o Daemoon porque, se citasse todos, o post ficava enorme. Mas estendo o agradecimento ao Brans, Rambaldi e Rick.
Talvez esteja a fazer alguma confusão com aquilo que li ou com a forma como apresentei a minha dúvida. Vou coloca-la de outra forma.
Li alguns post sobre a abertura de uma conta em dólares. Qual a vantagem?
Pelo meu raciocínio, temos duas hipóteses:
- Com conta em euros, se subscrevemos um fundo em dólares, estamos sujeitos à valorização/desvalorização do euro quando subscrevemos e quando resgatamos.
- Com conta em dólares, se subscrevemos um fundo em dólares, estamos sujeitos à valorização/desvalorização do euro quando abrimos a conta e quando a fechamos (e convertemos para euros)
Estou correto? Qual a vantagem de abrir uma conta em dólares, como falaram alguns utilizadores?
Mais uma vez, muito obrigado!
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