Fundos à la carte
Re: Fundos à la carte
RIP
http://www.marketwatch.com/story/the-fu ... -29?page=2
Respigando parte do artigo:
Jubak Global Equity
The fund graveyard is littered with issues created by media darlings that never lived up to the hype or reputation of their namesake, and Jubak—who started writing the wildly popular “Jubak’s Picks” column for MSN Money in 1997—is the name on the most recent tombstone. (...) Jubak Global Equity was in the bottom 1% of its peer group over its lifetime, losing more than 4% annualized over its last three years, proving (again) that it takes more than a good media presence to be a good fund manager.

http://www.marketwatch.com/story/the-fu ... -29?page=2
Respigando parte do artigo:
Jubak Global Equity
The fund graveyard is littered with issues created by media darlings that never lived up to the hype or reputation of their namesake, and Jubak—who started writing the wildly popular “Jubak’s Picks” column for MSN Money in 1997—is the name on the most recent tombstone. (...) Jubak Global Equity was in the bottom 1% of its peer group over its lifetime, losing more than 4% annualized over its last three years, proving (again) that it takes more than a good media presence to be a good fund manager.

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Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
Mouro_Emprestado Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:Tens umas Obrigações Europeias (AXAs Euro ...) interessantes, podes escolheres o teu perfil de risco vs. retornos, pela tua escolha da duração dos fundos. Tens também nas Obrigações Europeias, o Nordea Euro Covered Bond, o DWS Euro Corporate. Tenho gostado de ver o PIMCO GB e o Legg Mason BW, nas Obrigações Globais. Estes fundos são de Risk Off (que são activos, que normalmente, são considerados como refúgio ao risco).
Rick, porque dizes que o Legg Mason BW é um activo Risk Off? (suponho que estejas a falar do Legg Mason Brandywine Global Fixed Income Fund, caso contrário esquece a pergunta abaixo)
Pergunto-te isto porque embora me tenha dado um valente rendimento em 2014 (não faço a mínima ideia porque, embora 2014 tenha sido um ano em grande para as obrigações de longo-prazo nos EUA e na Europa), num prazo a 5 anos parece-me ser bastante mais volátil que, por exemplo, o PIMCO Funds Global Investors Series PLC - Global Bond Fund (ISIN: IE00B11XZ103).
Falo em fundos de Risk Off, não só para o LM ou PIMCO GB, mas também para os outros fundos, que investem em obrigações com risco governamental de "Investment Grade" ("IG").
Eu coloco o LM, numa escala de risco, de forma crescente:
Templeton Global Total Return
Legg Mason Brandywine Global Fixed Income
PIMCO Global Bond
O LM, teve um bom ano de 2013 (-0,19% vs. -1,60% do PIMCO GB), em que muitos fundos de obrigações levaram porrada. A nível de volatilidade, ele situa pouco acima do PIMCO GB. Não me choca, ver um fundo de obrigações com hedge cambial, com DP de 4%, também depende dos seus activos e políticas de investimento. Tendo em consideração que o LM, tem obrigações de países Emergentes, para além das obrigações de países de qualidade "IG". Para um fundo de obrigações com hedge cambial, com DP > 5%, é que considero serem fundos de obrigações com maior risco. Repara nas diferenças entre os 2 fundos nos seus piores meses.

Desvio Padrão
1 ano..........3 anos..........5 anos
3,68%..........4,25%..........4,45%

1,75%..........3,16%..........3,12%

Pior mês
1 ano..........3 anos..........5 anos
-0,59%..........-2,23%..........-2,23%

-0,35%..........-2,20%..........-2,20%

Fonte: Morningstar/BB
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Re: Fundos à la carte
Tulipanegra Escreveu:Antes fosse 75%, mas são só 5% ....a carteira na maioria não fez 6 meses e é para ficar por uns anitos, espero eu....
5% anuais já não era mau, tendo em consideração que os DP, Certificados de Aforro e de Tesouro, Obrigações, não dão isso. Mas em cerca de 6 meses, é bom.

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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:Tens umas Obrigações Europeias (AXAs Euro ...) interessantes, podes escolheres o teu perfil de risco vs. retornos, pela tua escolha da duração dos fundos. Tens também nas Obrigações Europeias, o Nordea Euro Covered Bond, o DWS Euro Corporate. Tenho gostado de ver o PIMCO GB e o Legg Mason BW, nas Obrigações Globais. Estes fundos são de Risk Off (que são activos, que normalmente, são considerados como refúgio ao risco).
Rick, porque dizes que o Legg Mason BW é um activo Risk Off? (suponho que estejas a falar do Legg Mason Brandywine Global Fixed Income Fund, caso contrário esquece a pergunta abaixo)
Pergunto-te isto porque embora me tenha dado um valente rendimento em 2014 (não faço a mínima ideia porque, embora 2014 tenha sido um ano em grande para as obrigações de longo-prazo nos EUA e na Europa), num prazo a 5 anos parece-me ser bastante mais volátil que, por exemplo, o PIMCO Funds Global Investors Series PLC - Global Bond Fund (ISIN: IE00B11XZ103).
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Re: Fundos à la carte
Antes fosse 75%, mas são só 5% ....a carteira na maioria não fez 6 meses e é para ficar por uns anitos, espero eu....
Re: Fundos à la carte
Tulipanegra Escreveu:Rick Lusitano (New) Escreveu:Tulipanegra Escreveu:Boas! Venho aqui partilhar a minha carteira, agora que estamos no fim do ano e a minha carteira na sua maioria não tem os 6 meses, tirando o Franklin, Pioneer e ES Rendimento Plus....
E.S. Rendimento Plus FIA 31/10/2013 (1829,53) + 07/01/2014 (1180) = +8,02
E.S. Obrigações Europa 25/06/2014 = -2,67
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 26/06/2014 = +0,74
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR 26/06/2014 = -3,62
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc 25/06/2014 = -3,69
Nordea-1 STABLE RETURN E EUR 25/06/2014 =+5,22
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc 10/07/2014 = +0,93
Invesco Pan Eurp Structured Eq E 26/06/2014 = +3,56
Franklin European Growth N Acc 15/01/2014 = -4,02
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 27/06/2014 = +7,92
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 07/01/2014 = +27,86
Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc 09/07/2014 = +12,88
M&G Global Dividend EUR A 10/07/2014 = +2,12
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc 02/07/2014 = +2,58
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R 27/06/2014 = +12,55
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R 27/06/2014 = +19,37
Santander Ações Portugal 10/07/2014 = -16,32
Ubs Infrasctuture 04/09/2014 = +2,60
Boas Entradas e Feliz 2015!
O peso morto da tua carteira é sem dúvida, o fundo de Acções Portugal, que ainda por cima, tem comissão de resgate. Tirando isso, tens uma carteira diversificada, mais virada para o risco (Risk On), acções e obrigações com menos qualidade de crédito. Tivestes azar no timing de entrada nas HY (PIMCO DI; AXA Global HY; Jupiter). No total da carteira, estás com quanta valia? Tendo em atenção que entrastes em várias datas, tens o retorno da carteira, pelo valor e não pela data de entrada.
A carteira foi tb criada com ajuda do Rick, na qual agradeço mais uma vez.
A opção é esperar por melhores dias/meses/anos para o Acções Portugal....
Neste momento entre mais e menos valias, tenho um ganho de 750€ +/-....
Mais alguma opinião que acha que devo fazer em relação à carteira? obg
Não trates por você. Eu trabalho para viver.


O ganho que me referia, era por %, não por dinheiro. Se tiveres 750 EUR de mais valias e investistes 1.000 EUR, tivestes um bom 2014, (+75%).

Tens umas Obrigações Europeias (AXAs Euro ...) interessantes, podes escolheres o teu perfil de risco vs. retornos, pela tua escolha da duração dos fundos. Tens também nas Obrigações Europeias, o Nordea Euro Covered Bond, o DWS Euro Corporate. Tenho gostado de ver o PIMCO GB e o Legg Mason BW, nas Obrigações Globais. Estes fundos são de Risk Off (que são activos, que normalmente, são considerados como refúgio ao risco).
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:Tulipanegra Escreveu:Boas! Venho aqui partilhar a minha carteira, agora que estamos no fim do ano e a minha carteira na sua maioria não tem os 6 meses, tirando o Franklin, Pioneer e ES Rendimento Plus....
E.S. Rendimento Plus FIA 31/10/2013 (1829,53) + 07/01/2014 (1180) = +8,02
E.S. Obrigações Europa 25/06/2014 = -2,67
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 26/06/2014 = +0,74
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR 26/06/2014 = -3,62
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc 25/06/2014 = -3,69
Nordea-1 STABLE RETURN E EUR 25/06/2014 =+5,22
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc 10/07/2014 = +0,93
Invesco Pan Eurp Structured Eq E 26/06/2014 = +3,56
Franklin European Growth N Acc 15/01/2014 = -4,02
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 27/06/2014 = +7,92
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 07/01/2014 = +27,86
Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc 09/07/2014 = +12,88
M&G Global Dividend EUR A 10/07/2014 = +2,12
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc 02/07/2014 = +2,58
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R 27/06/2014 = +12,55
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R 27/06/2014 = +19,37
Santander Ações Portugal 10/07/2014 = -16,32
Ubs Infrasctuture 04/09/2014 = +2,60
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O peso morto da tua carteira é sem dúvida, o fundo de Acções Portugal, que ainda por cima, tem comissão de resgate. Tirando isso, tens uma carteira diversificada, mais virada para o risco (Risk On), acções e obrigações com menos qualidade de crédito. Tivestes azar no timing de entrada nas HY (PIMCO DI; AXA Global HY; Jupiter). No total da carteira, estás com quanta valia? Tendo em atenção que entrastes em várias datas, tens o retorno da carteira, pelo valor e não pela data de entrada.
A carteira foi tb criada com ajuda do Rick, na qual agradeço mais uma vez.
A opção é esperar por melhores dias/meses/anos para o Acções Portugal....
Neste momento entre mais e menos valias, tenho um ganho de 750€ +/-....
Mais alguma opinião que acha que devo fazer em relação à carteira? obg
Re: Fundos à la carte
Tulipanegra Escreveu:Boas! Venho aqui partilhar a minha carteira, agora que estamos no fim do ano e a minha carteira na sua maioria não tem os 6 meses, tirando o Franklin, Pioneer e ES Rendimento Plus....
E.S. Rendimento Plus FIA 31/10/2013 (1829,53) + 07/01/2014 (1180) = +8,02
E.S. Obrigações Europa 25/06/2014 = -2,67
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 26/06/2014 = +0,74
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR 26/06/2014 = -3,62
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc 25/06/2014 = -3,69
Nordea-1 STABLE RETURN E EUR 25/06/2014 =+5,22
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc 10/07/2014 = +0,93
Invesco Pan Eurp Structured Eq E 26/06/2014 = +3,56
Franklin European Growth N Acc 15/01/2014 = -4,02
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 27/06/2014 = +7,92
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 07/01/2014 = +27,86
Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc 09/07/2014 = +12,88
M&G Global Dividend EUR A 10/07/2014 = +2,12
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc 02/07/2014 = +2,58
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R 27/06/2014 = +12,55
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Re: Fundos à la carte
No inicio do próximo ano, vou fazer actualizações á 1ª página, com as ligações, para os artigos do R2/BR/...., com as novas contratações na abertura do mercado de inverno (usado uma analogia futebolística), de "novos" fundos. E tentar apanhar o "comboio" do tópico, que ando atrasado cerca de 1 mês, por falta de tempo.
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Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:bananaman Escreveu:como estes dois fundos não têm hedge, faz alguma diferença um ser em EUR e o outro em USD?
Parvest Equity Russia N LU0823432454
Parvest Equity Russia Opportunities N LU0265268929
Será preferivel o fundo em EUR, pois é superior, e na subscrição e resgate não paga comissão de câmbio de moeda em contas EUR?
Eu neste momento, não me metia com a Rússia.![]()
![]()
Com o Putin a criar uma nova guerra fria, como manobra de diversão para consumo interno, para disfarçar a recessão da economia Russa, e tentar demonstrar força perante a NATO, UE, e restante mundo, incluindo os próprios movimentos separatistas das suas próprias repúblicas. E em vez de apostar na diversificação da sua economia, gás natural e petróleo, vai aumentar o orçamento militar. Só vem demonstrar a fraqueza da economia Russa. E se a História tende a se repetir, esta nova guerra fria, poderá terminar como a 1ª acabou, com a Rússia a capitular por estar com a economia de joelhos e o seu povo na miséria.
Vou checkar os fundos, já digo qualquer coisa.
Parvest Equity Russia N LU0823432454
Moeda Original do fundo: EUR
Moeda Original da classe do fundo: EUR
Hedge cambial: Não
Parvest Equity Russia Opportunities N LU0265268929
Moeda Original do fundo: USD
Moeda Original da classe do fundo: USD
Hedge cambial: Não
Tendo em conta que o Rublo Russo, desvalorizou cerca de 25% face ao EUR e 50% ao USD. E que o USD ganhou ao EUR, cerca de 12%. Se tivesses comprado o fundo em USD, o Parvest Equity Russia Opportunities N LU0265268929, no inicio deste ano, levavas uma machadada só pelo Forex, de 62% + a comissão do teu banco. Só pelo o Forex, o menos mal, seria comprares o fundo em EUR, o Parvest Equity Russia N LU0823432454, pois o Rublo só desvalorizou cerca de 25% YTD.
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Re: Fundos à la carte
Obrigado ao forista Raposo Tavares e ao Alquimista pelas respostas à minha questão dos livros sobre AT.
Abraço
Abraço
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:Já sabemos que pequenas perdas e pequenos ganhos vão acontecer na maior parte do tempo, ao passo que as grandes perdas e os grandes ganhos só acontecem em períodos curtos de tempo (...)
Parece-me que as grandes perdas ocorrem em espaços de tempo mais pequenos que os grandes ganhos. Isole-se por exemplo a crise do subprime usando o sp500 e constate-se quanto tempo o mercado esteve bear e há quanto tempo está bull. Compare-se a duração dos bear e dos bull markets.
Amigo Alquimista,
É correto tu dizeres que as grandes perdas são em períodos mais curtos que os grandes ganhos, pois o designado efeito de alavancagem da volatilidade dos retornos é mais pronunciado no downside que no upside, pelo que a amplitude do afundanço ou da drawdown máxima é sempre superior à amplitude da subida máxima. Por outras palavras: a velocidade do grande afundanço é sempre superior à velocidade da grande subida. Em ar de graça, eu até posso dizer que, mesmo aqui, a força da gravidade contribui para esse afundanço mais pronunciado ou até citar o provérbio "para baixo todos os santos ajudam ...".
Assim, a minha frase, que tu citas, deve ser entendida num horizonte temporal limitado ou discreto e não num período mais alargado ou contínuo definidores de teóricas tendências de bear ou bull market. Ou seja, aquela minha frase refere-se a sub-períodos de bear e de bull, correspondentes às fases de dowside e de upside mais acentuadas.
Por outro lado, o que a minha frase também quer salientar é a grande importância da questão qualitativa em detrimento da quantitativa, pois uma única grande perda pode provocar mais erosão no portfolio do que uma dúzia de pequenas-médias perdas (relembrem-se os conceitos de capital remanescente após perdas e o break even para recuperar essas perdas, pois aqui a matemática é cruel para os investidores).
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
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Re: Fundos à la carte
O Alquimista Escreveu:R2 Escreveu:Boas,
À atenção dos craques de AT:
Tendo em atenção que o livro best-seller "Technical Analysis of the Financial Markets: A Comprehensive Guide to Trading Methods and Applications.", de John J. Murphy, é uma edição de 1999, alguém me sabe indicar livros de AT mais atualizados e ao nível ou superior a este livro de referência.
Obrigado pela atenção.
Abraço.
Amigo BedRock,
Dentro desse tipo tens o também clássico do Edwards e Magee, Technical analysis of stock trends. Depois há toda uma panóplia de livros sobre os mais variados métodos de trading: ondas de elliott, médias móveis, osciladores, etc. Sugerir é muito subjectivo pois dependerá do tipo de técnica que cada um use. Mais do que técnica, é preciso enquadramento. Neste sentido sugiro:
O poker e o executivo
A treasury of Wall Street Wisdom
Abraço
E já me esquecia de outra pérola: André Kostolany, El arte de reflexionar sobre el dinero. Conversaciones en un café
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Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
R2 Escreveu:Boas,
À atenção dos craques de AT:
Tendo em atenção que o livro best-seller "Technical Analysis of the Financial Markets: A Comprehensive Guide to Trading Methods and Applications.", de John J. Murphy, é uma edição de 1999, alguém me sabe indicar livros de AT mais atualizados e ao nível ou superior a este livro de referência.
Obrigado pela atenção.
Abraço.
Amigo BedRock,
Dentro desse tipo tens o também clássico do Edwards e Magee, Technical analysis of stock trends. Depois há toda uma panóplia de livros sobre os mais variados métodos de trading: ondas de elliott, médias móveis, osciladores, etc. Sugerir é muito subjectivo pois dependerá do tipo de técnica que cada um use. Mais do que técnica, é preciso enquadramento. Neste sentido sugiro:
O poker e o executivo
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Abraço
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Re: Fundos à la carte
Já procuraste aqui: http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=59206&p=584321#p584321
"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
Re: Fundos à la carte
Boas,
À atenção dos craques de AT:
Tendo em atenção que o livro best-seller "Technical Analysis of the Financial Markets: A Comprehensive Guide to Trading Methods and Applications.", de John J. Murphy, é uma edição de 1999, alguém me sabe indicar livros de AT mais atualizados e ao nível ou superior a este livro de referência.
Obrigado pela atenção.
Abraço.
À atenção dos craques de AT:
Tendo em atenção que o livro best-seller "Technical Analysis of the Financial Markets: A Comprehensive Guide to Trading Methods and Applications.", de John J. Murphy, é uma edição de 1999, alguém me sabe indicar livros de AT mais atualizados e ao nível ou superior a este livro de referência.
Obrigado pela atenção.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
Amigo BedRock,
Com remake ou sem remake, sem dúvida um excelente post, do qual seleccionei algumas partes para colocar a minha opinião, algumas em forma de questão, não para serem respondidas por ti ou por outrem, mas apenas para meditação.
Deste ao post este título:
E devemos deixar correr os ganhos até quando/quanto? Quem investe em fundos de investimento/etf pode esperar retornos muito acima das respectivas médias históricas? Se um activo desce mas ainda se situa dentro do nosso parâmetro de perda, não será de cogitar um reforço?
Parece-me que as grandes perdas ocorrem em espaços de tempo mais pequenos que os grandes ganhos. Isole-se por exemplo a crise do subprime usando o sp500 e constate-se quanto tempo o mercado esteve bear e há quanto tempo está bull. Compare-se a duração dos bear e dos bull markets.
Agora é O Alquimista a falar, com todo o seu subjectivismo. Primeiro: procuro a perfeição, não no sentido de meta, mas enquanto sucessão de etapas. Hoje procuro ser mais perfeito que ontem. Amanhã tentarei ser mais perfeito que hoje. Se me acomodar ao que sei, mais não saberei. O prazer da conquista está no caminho e na descoberta. Eu quero saber mais que o meu vizinho, eu quero "ser questionado". Segundo: procuro especular quando a maior parte se sente desconfortável. Comprar quando o mercado está evidentemente bull é fácil e, como tal, cómodo. Mas, será que tem resultado para a maioria dos investidores?
Abraço
Com remake ou sem remake, sem dúvida um excelente post, do qual seleccionei algumas partes para colocar a minha opinião, algumas em forma de questão, não para serem respondidas por ti ou por outrem, mas apenas para meditação.
Deste ao post este título:
O que escreves vai além dos fundos de investimento.Recomendações para o sucesso do negócio nos fundos de investimento.
No mercado acionista, o que realmente funciona é o oposto, ou seja, cortar as perdas rapidamente e deixar correr os ganhos.
E devemos deixar correr os ganhos até quando/quanto? Quem investe em fundos de investimento/etf pode esperar retornos muito acima das respectivas médias históricas? Se um activo desce mas ainda se situa dentro do nosso parâmetro de perda, não será de cogitar um reforço?
Já sabemos que pequenas perdas e pequenos ganhos vão acontecer na maior parte do tempo, ao passo que as grandes perdas e os grandes ganhos só acontecem em períodos curtos de tempo (...)
Parece-me que as grandes perdas ocorrem em espaços de tempo mais pequenos que os grandes ganhos. Isole-se por exemplo a crise do subprime usando o sp500 e constate-se quanto tempo o mercado esteve bear e há quanto tempo está bull. Compare-se a duração dos bear e dos bull markets.
Nós não nos devemos seduzir pelos topos nem pelos fundos, ou seja, aquela máxima de vender em alta e comprar em baixa é muito difícil de alcançar. Uma das principais atitudes que diferencia os vencedores dos investidores inexperientes é a sua atitude em não ir à procura da perfeição, pois há muito tempo que os vencedores sabem que o investimento no mercado não segue só algoritmos matemáticos ou uma qualquer fórmula de uma ciência exata.
Agora é O Alquimista a falar, com todo o seu subjectivismo. Primeiro: procuro a perfeição, não no sentido de meta, mas enquanto sucessão de etapas. Hoje procuro ser mais perfeito que ontem. Amanhã tentarei ser mais perfeito que hoje. Se me acomodar ao que sei, mais não saberei. O prazer da conquista está no caminho e na descoberta. Eu quero saber mais que o meu vizinho, eu quero "ser questionado". Segundo: procuro especular quando a maior parte se sente desconfortável. Comprar quando o mercado está evidentemente bull é fácil e, como tal, cómodo. Mas, será que tem resultado para a maioria dos investidores?
Abraço
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Desvio padrão, volatilidade, risco e volatilidade implícita.
Vou pegar em vários posts meus sobre cada um dos temas em título, fazer algumas alterações e reunir num único post a temática abrangente em título, de modo a que se diferenciam e se relacionem corretamente os conceitos em apreço.
1. Desvio padrão, volatilidade e risco.
Para se melhor se compreenderem os 3 conceitos supra, vou começar por apresentar a figura seguinte e depois a respetiva explicação.
O desvio padrão (DP) dos retornos, mede a variabilidade dos retornos à volta da média dos retornos ao longo do período de tempo considerado, sendo que o DP é calculado a partir do somatório do quadrado dos n desvios em relação à média dos retornos, e, quanto maior é esse somatório dos desvios, maior será o DP.
A volatilidade dos retornos, mede a quantidade e intensidade de flutuações ou oscilações, em torno da média dos retornos, num determinado período de tempo, a qual, dito de outra forma, corresponde ao desvio padrão da média dos retornos.
Na figura acima postada, o percurso do investimento indicado pela linha A a vermelho, mostra que o mesmo está sujeito a maior flutuação (uma única vez) nos retornos do que o caso do investimento indicado pela linha B a preto. Para o investimento A, a diferença entre o retorno mínimo e máximo (máxima drawdown) obtida é maior que no caso do investimento B.
No entanto, o investimento B é mais volátil do que o investiento A, visto que a volatilidade é definida como o desvio padrão da média dos retornos, sendo que o DP é diretamente proporcional ao referido somatório do quadrado dos desvios em relação à média dos retornos, pelo que, uma vez que o investimento A só uma vez é que flutua muito, este facto tem uma menor influência sobre o desvio padrão isto porque o peso de um único desvio, para o cálculo do DP, é inferior que no caso de flutuações frequentes (maior somatório do quadrado dos desvios dos retornos em relação à sua média), mesmo que essas flutuações sejam menores, como é o caso do investimento B que tem assim um maior DP, logo uma maior volatilidade, apesar de ter uma menor DD máxima.
Um investidor que tivesse escolhido o investimento A como causa da menor volatilidade e se não tivesse efetuado o controlo do downside (queda), devido a uma tolerância, psicológica ou financeira, excessivamente baixa ao risco, o mesmo sofreria uma perda maior, logo com mais risco, do que se tivesse seguido o investimento B, o qual, medido com o critério teórico de risco pela volatilidade, seria mais arriscado, quando na realidade é o contrário pois tem menos risco de obter grandes perdas ou drawdowns (DD), sendo que uma excessiva DD pode criar uma excessiva erosão no portfolio ou até quase a sua destruição prática, no caso de nunca mais possibilitar o break even do investimento inicial, sendo assim uma das métricas mais importantes para a medição do risco e não a volatilidade.
Este exemplo ilustra claramente que a volatilidade como uma (única) ferramenta de medição risco deve ser tratada com cuidado.
Também é importante saber quão disposto o investidor está disposto a assumir riscos. Uma vez que a situação financeira e a análise de risco são conhecidas, a base para a criação da estratégia de investimento é desenvolvida nesse sentido. A estratégia de investimento pode ser implementada ativa ou passivamente, devendo a mesma ser baseada em metas individuais de investimento e perfil de risco pessoal.
2. Volatilidade Implícita.
A volatilidade implícita é diferente da volatilidade propriamente dita, uma vez que aquela não diz respeito às flutuações de ativos financeiros como as acções ou obrigações, em relação à sua média, mas sim é uma outra diferente métrica que tem por base a volatilidade das Opções, que é um ativo financeiro derivado (diferente do mercado accionista das acções ou do mercado da dívida das obrigações), e, no caso do índice americano VIX, o mesmo diz repeito à volatilidade implícita das Opções sobre o indice S&P 500.
Este indice VIX, que é um indice do "medo", representa uma medida das expetativas do mercado em relação à volatilidade implícita dos 30 dias seguintes do S&P 500.
No cálculo do VIX é usada uma mistura ponderada dos preços de um cabaz de Opções sobre o S&P 500 (tal como no cálculo do taxa da inflação se usa o movimento dos preços de um cabaz de compras pré-definido). A fórmula usa preços do mês mais próximo e do mês seguinte e o objetivo é estimar a volatilidade implícita do S&P 500 nos 30 dias seguintes.
Sendo assim, convém não confundir volatilidade ou desvio padrão dos retornos dos ativos financeiros (acções, obrigações, ...) com a volatilidade implícita das Opções, pois estes 2 tipos de volatilidades são diferentes e uma até se designa por implícita.
Abraço.
Desvio padrão, volatilidade, risco e volatilidade implícita.
Vou pegar em vários posts meus sobre cada um dos temas em título, fazer algumas alterações e reunir num único post a temática abrangente em título, de modo a que se diferenciam e se relacionem corretamente os conceitos em apreço.
1. Desvio padrão, volatilidade e risco.
Para se melhor se compreenderem os 3 conceitos supra, vou começar por apresentar a figura seguinte e depois a respetiva explicação.
O desvio padrão (DP) dos retornos, mede a variabilidade dos retornos à volta da média dos retornos ao longo do período de tempo considerado, sendo que o DP é calculado a partir do somatório do quadrado dos n desvios em relação à média dos retornos, e, quanto maior é esse somatório dos desvios, maior será o DP.
A volatilidade dos retornos, mede a quantidade e intensidade de flutuações ou oscilações, em torno da média dos retornos, num determinado período de tempo, a qual, dito de outra forma, corresponde ao desvio padrão da média dos retornos.
Na figura acima postada, o percurso do investimento indicado pela linha A a vermelho, mostra que o mesmo está sujeito a maior flutuação (uma única vez) nos retornos do que o caso do investimento indicado pela linha B a preto. Para o investimento A, a diferença entre o retorno mínimo e máximo (máxima drawdown) obtida é maior que no caso do investimento B.
No entanto, o investimento B é mais volátil do que o investiento A, visto que a volatilidade é definida como o desvio padrão da média dos retornos, sendo que o DP é diretamente proporcional ao referido somatório do quadrado dos desvios em relação à média dos retornos, pelo que, uma vez que o investimento A só uma vez é que flutua muito, este facto tem uma menor influência sobre o desvio padrão isto porque o peso de um único desvio, para o cálculo do DP, é inferior que no caso de flutuações frequentes (maior somatório do quadrado dos desvios dos retornos em relação à sua média), mesmo que essas flutuações sejam menores, como é o caso do investimento B que tem assim um maior DP, logo uma maior volatilidade, apesar de ter uma menor DD máxima.
Um investidor que tivesse escolhido o investimento A como causa da menor volatilidade e se não tivesse efetuado o controlo do downside (queda), devido a uma tolerância, psicológica ou financeira, excessivamente baixa ao risco, o mesmo sofreria uma perda maior, logo com mais risco, do que se tivesse seguido o investimento B, o qual, medido com o critério teórico de risco pela volatilidade, seria mais arriscado, quando na realidade é o contrário pois tem menos risco de obter grandes perdas ou drawdowns (DD), sendo que uma excessiva DD pode criar uma excessiva erosão no portfolio ou até quase a sua destruição prática, no caso de nunca mais possibilitar o break even do investimento inicial, sendo assim uma das métricas mais importantes para a medição do risco e não a volatilidade.
Este exemplo ilustra claramente que a volatilidade como uma (única) ferramenta de medição risco deve ser tratada com cuidado.
Também é importante saber quão disposto o investidor está disposto a assumir riscos. Uma vez que a situação financeira e a análise de risco são conhecidas, a base para a criação da estratégia de investimento é desenvolvida nesse sentido. A estratégia de investimento pode ser implementada ativa ou passivamente, devendo a mesma ser baseada em metas individuais de investimento e perfil de risco pessoal.
2. Volatilidade Implícita.
A volatilidade implícita é diferente da volatilidade propriamente dita, uma vez que aquela não diz respeito às flutuações de ativos financeiros como as acções ou obrigações, em relação à sua média, mas sim é uma outra diferente métrica que tem por base a volatilidade das Opções, que é um ativo financeiro derivado (diferente do mercado accionista das acções ou do mercado da dívida das obrigações), e, no caso do índice americano VIX, o mesmo diz repeito à volatilidade implícita das Opções sobre o indice S&P 500.
Este indice VIX, que é um indice do "medo", representa uma medida das expetativas do mercado em relação à volatilidade implícita dos 30 dias seguintes do S&P 500.
No cálculo do VIX é usada uma mistura ponderada dos preços de um cabaz de Opções sobre o S&P 500 (tal como no cálculo do taxa da inflação se usa o movimento dos preços de um cabaz de compras pré-definido). A fórmula usa preços do mês mais próximo e do mês seguinte e o objetivo é estimar a volatilidade implícita do S&P 500 nos 30 dias seguintes.
Sendo assim, convém não confundir volatilidade ou desvio padrão dos retornos dos ativos financeiros (acções, obrigações, ...) com a volatilidade implícita das Opções, pois estes 2 tipos de volatilidades são diferentes e uma até se designa por implícita.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
Boas,
Fiz umas pequenas alterações pontuais no meu post seguinte, que vou republicar por 4 razões: por o considerar um dos melhores posts genéricos que fiz, por na altura da publicação achar que passou um pouco despercebido porque então os foristas andavam entretidos noutras altas discussões, por considerar que é um post que deve ser lido por todos os foristas especialmente pelos mais novos ou inexperientes, e, por último, para chatear o user Avataris
que não gosta de remakes de posts (se se fazem remakes de filmes, porque é que não se podem fazer remakes de posts, só porque o Avataris não gosta?)
Recomendações para o sucesso do negócio nos fundos de investimento.
Uma boa parte dos melhores resultados das aplicações em fundos de investimento é obtida quando agimos de maneira oposta ao que é mais intuitivo, de mais senso comum, mais natural ou mais normalizado.
O sucesso dos negócios empresariais, ditos normalizados, dependem essencialmente do conhecimento do core do negócio, de um cuidadoso planeamento do seu desenvolvimento, assumir riscos controlados e ser perseverante face às adversidades. No mundo dos negócios isto funciona porque o sucesso vem do trabalho duro e da persistência.
No entanto, essas pessoas bem sucedidas nos negócios, muitas vezes não têm êxito nos investimentos do mercado bolsista. Isto é devido, essencialmente, ao facto de persistirem com situações perdedoras e não se desembaraçarem delas atempadamente.
Nos negócios, não persistir com uma ideia que inicialmente não funciona é visto como uma fraqueza, no entanto, no mercado de ações, o rápido corte das perdas sobre um risco assumido que não está a resultar é um dos requisitos mais importantes para investir com sucesso no mercado.
Quando confrontados com a perda, muitas pessoas vão manter o seu investimento na esperança de que melhores dias virão. No entanto, quando presenteadas com um ganho, essas mesmas pessoas vão agarrá-lo rapidamente, através da venda extemporânea, e assim não deixar correr o ganho na sua plenitude. No mercado acionista, o que realmente funciona é o oposto, ou seja, cortar as perdas rapidamente e deixar correr os ganhos.
Este método baseia-se numa lógica simples: ao longo de um grande número de investimentos, a maioria deles vai resultar em pequenos ganhos ou pequenas perdas, sendo que os mesmos se tendem a anular mutuamente.
Por outras palavras, os ganhos e as perdas irão seguir, grosso modo, uma distribuição do tipo da curva de Gauss. Os retornos esperados versus desvio padrão dos retornos/risco, não seguem verdadeiramente a curva de Gauss da média-variância, porque, apesar da maioria dos valores se distribuírem à volta da média, como acontece na distribuição normal de Gauss, a curva real tem uma forma diferente da forma tipo sino da curva de Gauss, apresentando uma maior curtose (verticalidade) e uma assimetria em torno da média com caudas (margens ou extremidades) mais gordas que a curva de Gauss, ou seja, com uma maior frequência de ocorrência que no caso da distribuição normal (aleatória), logo as maiores perdas e os maiores ganhos das caudas gordas reais, resultantes de um percurso não aleatório de evolução dos preços, constituem grandes oportunidades para o investidor em aproveitar as ineficiências do mercado, ao contrário do definido pelo modelo da teoria do percurso aleatório e da correspondente Hipótese do Mercado Eficiente (só era eficiente se os resultados dos retornos fossem aleatórios).
Se adotármos uma estratégia de nunca deixar as perdas tornarem-se muito grandes, nós podemos cortar a cauda de grandes perdas na referida curva tipo sino. Desde que se deixem correr os ganhos, quando o mercado está a nosso favor, também teremos a cauda gorda dos grandes ganhos, para além das normais pequenas perdas e pequenos ganhos. Isto é a estratégia ideal, mas consegui-la é de mestre com muita sorte.
Normalmente, o resultado é que, no longo prazo, cerca de 80% dos ganhos dos investimentos provêm de cerca de 20% desses investimentos. Este é um princípio descoberto há cerca de um século por Vilfredo Pareto, sociólogo e economista italiano que faleceu em 1923, sendo que é conhecido pela lei de Pareto ou princípio 80/20, o qual refere que, para muitos fenómenos, 80% das consequências advêm de 20% das suas causas. Esta lei de Pareto é de muito ampla aplicação nas relações humanas, especialmente nos negócios.
Assim, um princípio fundamental do investimento é reduzir as perdas enquanto elas são pequenas e deixar correr os ganhos quando o mercado é favorável. Contudo, esta estratégia não é natural para a mente humana e para a alcançar requer uma grande disciplina. Compreender a forma como os prejuízos destroiem a nossa chance de sucesso é fundamental para o desenvolvimento dessa disciplina. Nós não podemos ganhar se perdermos muito.
Os vencedores sabem que, antes de tudo, devem permanecer no jogo, e se abrirem falência saem fora do jogo. O capital é investido no mercado para garantir um fluxo de dividendos e mais-valias e assim aumentar esse mesmo capital. A perda de capital vai impedir o investidor de obter ganhos no seu todo. A preservação de capital é o objetivo primordial de qualquer estratégia de investimento eficaz.
Por exemplo, se a nossa percentagem de perda de capital for de 10%, 30%, 50%, 70% e 90%; a percentagem de ganhos, no capital remanescente, para anular aquelas perdas, será de 11%, 43%, 100%, 233% e 900% respetivamente. As contas são fáceis de fazer: por exemplo, se nós investirmos inicialmente um capital de 100€ e se tivermos uma perda de 50% ficamos com 50€, pelo que, com este capital remanescente, para recuperarmos o capital inicial (break even) de 100€ precisamos agora de ter um lucro de 100% sobre esse capital residual. Quem tem uma perda enorme de 90%, para recuperar o seu dinheiro, tem depois de obter um lucro de 900% sobre o capital remanescente. A matemática não engana: um capital remanescente de 0 ou quase 0 vezes e com um lucro infinito, terá o resultado de 0 ou quase 0, ou seja, foi morto financeiramente pelo jogo do mercado ou está um moribundo condenado à morte, por não ter sabido controlar as grandes perdas.
É claro que quanto maior for o capital perdido mais remota será a chance de que vamos recuperar até ao ponto de partida, não bastando deixar apenas correr os ganhos.
Os investidores devem perceber que vão obter perdas nos investimentos e isso não vai acontecer só numa pequena parte dos investimentos, mas sim em muitos deles. Portanto, a primeira coisa a aprender é a disciplina para controlar as perdas. A maioria das pessoas pensa que a resposta está em desenvolver uma melhor análise, de modo a que menos más decisões sejam tomadas, contudo esta é normalmente inútil porque não há nenhum sistema de análise capaz de produzir a fiabilidade necessária em todas as condições do mercado. O único controlo eficaz é controlar as perdas e tomá-las enquanto são pequenas. Esta é que é a grande estratégia dos vencedores.
Há que seguir à letra um velho provérbio financeiro: cuida das perdas que os ganhos irão cuidar delas. Já sabemos que pequenas perdas e pequenos ganhos vão acontecer na maior parte do tempo, ao passo que as grandes perdas e os grandes ganhos só acontecem em períodos curtos de tempo, por isso é que é difícil ter sucesso no market timing. No entanto, as grandes perdas dão-se em períodos ainda mais curtos que os grandes ganhos, isto devido ao facto de o designado efeito de alavancagem dos retornos ser mais acentuado no downside que no upside, sendo que a velocidade do grande afundanço dos retornos é sempre superior à velocidade da grande subida dos retornos.
Se à primeira vista esta estratégia seria tão simples de ser seguida, porque é que não é então seguida? A resposta está na psicologia humana perante o investimento: o medo, a ganância, o não arrependimento dos erros cometidos e o ego.
Os investidores tentam negar as perdas e encontrar sempre razões para a esperança do mercado virar. Da mesma forma, estamos com medo de deixar correr os ganhos por causa do medo de eles poderem evaporar. No mercado, o ditado que diz que nós não podemos ir à falência tomando um ganho, é falso.
Todo o nosso esforço deve ser dirigido para equilibrar todas as pequenas perdas e os pequenos ganhos, eliminar ou mitigar as grandes perdas e deixar que os ganhos se acumulem. Se pegarmos todos os nossos ganhos quando eles são pequenos, o melhor resultado que podemos esperar serão retornos medíocres. É muito provável que a maioria deixe arrastar uma ou duas grandes perdas e estas irão danificar gravemente as suas contas.
Nós não nos devemos seduzir pelos topos nem pelos fundos, ou seja, aquela máxima de vender em alta e comprar em baixa é muito difícil de alcançar. Uma das principais atitudes que diferencia os vencedores dos investidores inexperientes é a sua atitude em não ir à procura da perfeição, pois há muito tempo que os vencedores sabem que o investimento no mercado não segue só algoritmos matemáticos ou uma qualquer fórmula de uma ciência exata. Ao contrário dos inexperientes, os vencedores não estão preocupados em vender na alta e comprar na baixa do mercado, mas sim em procuraram apenas pegar a maior parte da tendência de subida e pegar a menor parte de tendência de descida, e para isso estabelecem stop loss e take profits , de modo a que as pequenas-médias perdas não se transformem em perdas excessivas destruidoras do capital do portfolio e impeditivas de se atingir o break even do investimento, bem como tomar os médios-grandes ganhos (e não tentar tomar os picos dos máximos lucros) enquanto é tempo, ou seja, enquanto esses lucros não se transformem em perdas pelo processo da reversão para a média dos retornos.
Por último, nunca nos devemos esquecer da equação básica do sucesso de um investimento: Insigts + Process = Results.
Abraço.
Fiz umas pequenas alterações pontuais no meu post seguinte, que vou republicar por 4 razões: por o considerar um dos melhores posts genéricos que fiz, por na altura da publicação achar que passou um pouco despercebido porque então os foristas andavam entretidos noutras altas discussões, por considerar que é um post que deve ser lido por todos os foristas especialmente pelos mais novos ou inexperientes, e, por último, para chatear o user Avataris

Recomendações para o sucesso do negócio nos fundos de investimento.
Uma boa parte dos melhores resultados das aplicações em fundos de investimento é obtida quando agimos de maneira oposta ao que é mais intuitivo, de mais senso comum, mais natural ou mais normalizado.
O sucesso dos negócios empresariais, ditos normalizados, dependem essencialmente do conhecimento do core do negócio, de um cuidadoso planeamento do seu desenvolvimento, assumir riscos controlados e ser perseverante face às adversidades. No mundo dos negócios isto funciona porque o sucesso vem do trabalho duro e da persistência.
No entanto, essas pessoas bem sucedidas nos negócios, muitas vezes não têm êxito nos investimentos do mercado bolsista. Isto é devido, essencialmente, ao facto de persistirem com situações perdedoras e não se desembaraçarem delas atempadamente.
Nos negócios, não persistir com uma ideia que inicialmente não funciona é visto como uma fraqueza, no entanto, no mercado de ações, o rápido corte das perdas sobre um risco assumido que não está a resultar é um dos requisitos mais importantes para investir com sucesso no mercado.
Quando confrontados com a perda, muitas pessoas vão manter o seu investimento na esperança de que melhores dias virão. No entanto, quando presenteadas com um ganho, essas mesmas pessoas vão agarrá-lo rapidamente, através da venda extemporânea, e assim não deixar correr o ganho na sua plenitude. No mercado acionista, o que realmente funciona é o oposto, ou seja, cortar as perdas rapidamente e deixar correr os ganhos.
Este método baseia-se numa lógica simples: ao longo de um grande número de investimentos, a maioria deles vai resultar em pequenos ganhos ou pequenas perdas, sendo que os mesmos se tendem a anular mutuamente.
Por outras palavras, os ganhos e as perdas irão seguir, grosso modo, uma distribuição do tipo da curva de Gauss. Os retornos esperados versus desvio padrão dos retornos/risco, não seguem verdadeiramente a curva de Gauss da média-variância, porque, apesar da maioria dos valores se distribuírem à volta da média, como acontece na distribuição normal de Gauss, a curva real tem uma forma diferente da forma tipo sino da curva de Gauss, apresentando uma maior curtose (verticalidade) e uma assimetria em torno da média com caudas (margens ou extremidades) mais gordas que a curva de Gauss, ou seja, com uma maior frequência de ocorrência que no caso da distribuição normal (aleatória), logo as maiores perdas e os maiores ganhos das caudas gordas reais, resultantes de um percurso não aleatório de evolução dos preços, constituem grandes oportunidades para o investidor em aproveitar as ineficiências do mercado, ao contrário do definido pelo modelo da teoria do percurso aleatório e da correspondente Hipótese do Mercado Eficiente (só era eficiente se os resultados dos retornos fossem aleatórios).
Se adotármos uma estratégia de nunca deixar as perdas tornarem-se muito grandes, nós podemos cortar a cauda de grandes perdas na referida curva tipo sino. Desde que se deixem correr os ganhos, quando o mercado está a nosso favor, também teremos a cauda gorda dos grandes ganhos, para além das normais pequenas perdas e pequenos ganhos. Isto é a estratégia ideal, mas consegui-la é de mestre com muita sorte.
Normalmente, o resultado é que, no longo prazo, cerca de 80% dos ganhos dos investimentos provêm de cerca de 20% desses investimentos. Este é um princípio descoberto há cerca de um século por Vilfredo Pareto, sociólogo e economista italiano que faleceu em 1923, sendo que é conhecido pela lei de Pareto ou princípio 80/20, o qual refere que, para muitos fenómenos, 80% das consequências advêm de 20% das suas causas. Esta lei de Pareto é de muito ampla aplicação nas relações humanas, especialmente nos negócios.
Assim, um princípio fundamental do investimento é reduzir as perdas enquanto elas são pequenas e deixar correr os ganhos quando o mercado é favorável. Contudo, esta estratégia não é natural para a mente humana e para a alcançar requer uma grande disciplina. Compreender a forma como os prejuízos destroiem a nossa chance de sucesso é fundamental para o desenvolvimento dessa disciplina. Nós não podemos ganhar se perdermos muito.
Os vencedores sabem que, antes de tudo, devem permanecer no jogo, e se abrirem falência saem fora do jogo. O capital é investido no mercado para garantir um fluxo de dividendos e mais-valias e assim aumentar esse mesmo capital. A perda de capital vai impedir o investidor de obter ganhos no seu todo. A preservação de capital é o objetivo primordial de qualquer estratégia de investimento eficaz.
Por exemplo, se a nossa percentagem de perda de capital for de 10%, 30%, 50%, 70% e 90%; a percentagem de ganhos, no capital remanescente, para anular aquelas perdas, será de 11%, 43%, 100%, 233% e 900% respetivamente. As contas são fáceis de fazer: por exemplo, se nós investirmos inicialmente um capital de 100€ e se tivermos uma perda de 50% ficamos com 50€, pelo que, com este capital remanescente, para recuperarmos o capital inicial (break even) de 100€ precisamos agora de ter um lucro de 100% sobre esse capital residual. Quem tem uma perda enorme de 90%, para recuperar o seu dinheiro, tem depois de obter um lucro de 900% sobre o capital remanescente. A matemática não engana: um capital remanescente de 0 ou quase 0 vezes e com um lucro infinito, terá o resultado de 0 ou quase 0, ou seja, foi morto financeiramente pelo jogo do mercado ou está um moribundo condenado à morte, por não ter sabido controlar as grandes perdas.
É claro que quanto maior for o capital perdido mais remota será a chance de que vamos recuperar até ao ponto de partida, não bastando deixar apenas correr os ganhos.
Os investidores devem perceber que vão obter perdas nos investimentos e isso não vai acontecer só numa pequena parte dos investimentos, mas sim em muitos deles. Portanto, a primeira coisa a aprender é a disciplina para controlar as perdas. A maioria das pessoas pensa que a resposta está em desenvolver uma melhor análise, de modo a que menos más decisões sejam tomadas, contudo esta é normalmente inútil porque não há nenhum sistema de análise capaz de produzir a fiabilidade necessária em todas as condições do mercado. O único controlo eficaz é controlar as perdas e tomá-las enquanto são pequenas. Esta é que é a grande estratégia dos vencedores.
Há que seguir à letra um velho provérbio financeiro: cuida das perdas que os ganhos irão cuidar delas. Já sabemos que pequenas perdas e pequenos ganhos vão acontecer na maior parte do tempo, ao passo que as grandes perdas e os grandes ganhos só acontecem em períodos curtos de tempo, por isso é que é difícil ter sucesso no market timing. No entanto, as grandes perdas dão-se em períodos ainda mais curtos que os grandes ganhos, isto devido ao facto de o designado efeito de alavancagem dos retornos ser mais acentuado no downside que no upside, sendo que a velocidade do grande afundanço dos retornos é sempre superior à velocidade da grande subida dos retornos.
Se à primeira vista esta estratégia seria tão simples de ser seguida, porque é que não é então seguida? A resposta está na psicologia humana perante o investimento: o medo, a ganância, o não arrependimento dos erros cometidos e o ego.
Os investidores tentam negar as perdas e encontrar sempre razões para a esperança do mercado virar. Da mesma forma, estamos com medo de deixar correr os ganhos por causa do medo de eles poderem evaporar. No mercado, o ditado que diz que nós não podemos ir à falência tomando um ganho, é falso.
Todo o nosso esforço deve ser dirigido para equilibrar todas as pequenas perdas e os pequenos ganhos, eliminar ou mitigar as grandes perdas e deixar que os ganhos se acumulem. Se pegarmos todos os nossos ganhos quando eles são pequenos, o melhor resultado que podemos esperar serão retornos medíocres. É muito provável que a maioria deixe arrastar uma ou duas grandes perdas e estas irão danificar gravemente as suas contas.
Nós não nos devemos seduzir pelos topos nem pelos fundos, ou seja, aquela máxima de vender em alta e comprar em baixa é muito difícil de alcançar. Uma das principais atitudes que diferencia os vencedores dos investidores inexperientes é a sua atitude em não ir à procura da perfeição, pois há muito tempo que os vencedores sabem que o investimento no mercado não segue só algoritmos matemáticos ou uma qualquer fórmula de uma ciência exata. Ao contrário dos inexperientes, os vencedores não estão preocupados em vender na alta e comprar na baixa do mercado, mas sim em procuraram apenas pegar a maior parte da tendência de subida e pegar a menor parte de tendência de descida, e para isso estabelecem stop loss e take profits , de modo a que as pequenas-médias perdas não se transformem em perdas excessivas destruidoras do capital do portfolio e impeditivas de se atingir o break even do investimento, bem como tomar os médios-grandes ganhos (e não tentar tomar os picos dos máximos lucros) enquanto é tempo, ou seja, enquanto esses lucros não se transformem em perdas pelo processo da reversão para a média dos retornos.
Por último, nunca nos devemos esquecer da equação básica do sucesso de um investimento: Insigts + Process = Results.
Abraço.
Editado pela última vez por R2 em 29/12/2014 2:23, num total de 1 vez.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Re: Fundos à la carte
Boas! Venho aqui partilhar a minha carteira, agora que estamos no fim do ano e a minha carteira na sua maioria não tem os 6 meses, tirando o Franklin, Pioneer e ES Rendimento Plus....
E.S. Rendimento Plus FIA 31/10/2013 (1829,53) + 07/01/2014 (1180) = +8,02
E.S. Obrigações Europa 25/06/2014 = -2,67
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 26/06/2014 = +0,74
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR 26/06/2014 = -3,62
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc 25/06/2014 = -3,69
Nordea-1 STABLE RETURN E EUR 25/06/2014 =+5,22
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc 10/07/2014 = +0,93
Invesco Pan Eurp Structured Eq E 26/06/2014 = +3,56
Franklin European Growth N Acc 15/01/2014 = -4,02
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 27/06/2014 = +7,92
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 07/01/2014 = +27,86
Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc 09/07/2014 = +12,88
M&G Global Dividend EUR A 10/07/2014 = +2,12
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc 02/07/2014 = +2,58
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R 27/06/2014 = +12,55
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R 27/06/2014 = +19,37
Santander Ações Portugal 10/07/2014 = -16,32
Ubs Infrasctuture 04/09/2014 = +2,60
Boas Entradas e Feliz 2015!
E.S. Rendimento Plus FIA 31/10/2013 (1829,53) + 07/01/2014 (1180) = +8,02
E.S. Obrigações Europa 25/06/2014 = -2,67
Jupiter JGF Dynamic Bd L EUR Acc 26/06/2014 = +0,74
AXA WF Glbl High Yield Bonds E(H)-C EUR 26/06/2014 = -3,62
PIMCO GIS Diversified Inc E EUR Hdg Acc 25/06/2014 = -3,69
Nordea-1 STABLE RETURN E EUR 25/06/2014 =+5,22
M&G Optimal Income Fund Euro Class A-H Gross Shares Acc 10/07/2014 = +0,93
Invesco Pan Eurp Structured Eq E 26/06/2014 = +3,56
Franklin European Growth N Acc 15/01/2014 = -4,02
MFS Meridian Funds European Smaller Companies Fund A1 EUR Acc 27/06/2014 = +7,92
Pioneer Fds US Fundamental Gr C EUR ND 07/01/2014 = +27,86
Threadneedle Amer Sm Cos (US)Ret Net Acc 09/07/2014 = +12,88
M&G Global Dividend EUR A 10/07/2014 = +2,12
Invesco Glbl Smlr Coms Eq E EUR Acc 02/07/2014 = +2,58
Eurizon EasyFund Eq Cnsmr Staples LTE R 27/06/2014 = +12,55
Eurizon EasyFund Eq Pharma LTE R 27/06/2014 = +19,37
Santander Ações Portugal 10/07/2014 = -16,32
Ubs Infrasctuture 04/09/2014 = +2,60
Boas Entradas e Feliz 2015!
Re: Fundos à la carte
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Eu neste momento, não me metia com a Rússia.![]()
![]()
Com o Putin a criar uma nova guerra fria, como manobra de diversão para consumo interno, para disfarçar a recessão da economia Russa, e tentar demonstrar força perante a NATO, UE, e restante mundo, incluindo os próprios movimentos separatistas das suas próprias repúblicas. E em vez de apostar na diversificação da sua economia, gás natural e petróleo, vai aumentar o orçamento militar. Só vem demonstrar a fraqueza da economia Russa. E se a História tende a se repetir, esta nova guerra fria, poderá terminar como a 1ª acabou, com a Rússia a capitular por estar com a economia de joelhos e o seu povo na miséria.
Vou checkar os fundos, já digo qualquer coisa.
Isto é uma experiência com pouco dinheiro.
Mesmo com esses problemas todos da Rússia, para ganhar dinheiro não é preciso a Rússia Melhorar, certo? Basta piorar menos que o esperado.
A questão é se os investidores estão pessimista ou optimistas, ou seja, se o preço das acções está alto ou baixo para os resultados esperados.
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Re: Fundos à la carte
bananaman Escreveu:como estes dois fundos não têm hedge, faz alguma diferença um ser em EUR e o outro em USD?
Parvest Equity Russia N LU0823432454
Parvest Equity Russia Opportunities N LU0265268929
Será preferivel o fundo em EUR, pois é superior, e na subscrição e resgate não paga comissão de câmbio de moeda em contas EUR?
Eu neste momento, não me metia com a Rússia.


Com o Putin a criar uma nova guerra fria, como manobra de diversão para consumo interno, para disfarçar a recessão da economia Russa, e tentar demonstrar força perante a NATO, UE, e restante mundo, incluindo os próprios movimentos separatistas das suas próprias repúblicas. E em vez de apostar na diversificação da sua economia, gás natural e petróleo, vai aumentar o orçamento militar. Só vem demonstrar a fraqueza da economia Russa. E se a História tende a se repetir, esta nova guerra fria, poderá terminar como a 1ª acabou, com a Rússia a capitular por estar com a economia de joelhos e o seu povo na miséria.
Vou checkar os fundos, já digo qualquer coisa.
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Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
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Re: Fundos à la carte
como estes dois fundos não têm hedge, faz alguma diferença um ser em EUR e o outro em USD?
Parvest Equity Russia N LU0823432454
Parvest Equity Russia Opportunities N LU0265268929
Será preferivel o fundo em EUR, pois é superior, e na subscrição e resgate não paga comissão de câmbio de moeda em contas EUR?
Parvest Equity Russia N LU0823432454
Parvest Equity Russia Opportunities N LU0265268929
Será preferivel o fundo em EUR, pois é superior, e na subscrição e resgate não paga comissão de câmbio de moeda em contas EUR?
- Mensagens: 14
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Re: Fundos à la carte
Boas,
Como o tratamento da hepatite C pode provocar a alta volatilidade recente nos fundos da biotecnologia.
Realmente não é fácil prever qual o rumo de ultra curto que um mercado acionista setorial pode tomar perante uma notícia desfavorável, porque não obstante essa notícia não ter a força necessária para por em causa todo o setor, porque fundamentalmente essa notícia afetava a concorrência do tratamento da hepatite C em 1º lugar da firma Gilead e em 2º lugar da Celgene, na prática afetou todo o setor quando teoricamente deveria ter afetado apenas aquelas 2 firmas num único negócio (hepatite C), demonstrando-se mais uma vez que o "rebanho" dos investidores, por factores emocionais e comportamentais, não consegue ter a serenidade suficiente para diferenciar o peso relativo de 1 m de um buraco de uma estrada em 1 Km da parte restante da estrada sem buracos, porque o "rebanho", no imediato, interiorizou a estrada como esburacada e não como uma estrada só com um buraco.
É completamente impossível prever a volatilidade do "rebanho" no ultra curto prazo perante um input desconforme e quando se diz que o mercado tem sempre razão, isto só é verdade porque o mercado é quem apresenta os resultados e ganha sempre as "eleições" com maioria absoluta de 100%, mas isso não quer dizer que seja um governo competente, porque neste caso da biotecnologia nem uma simples conta ponderada soube fazer, porque arrastou o problema do aumento da concorrência para aquelas 2 empresas, em particular para a Gilead, para as várias centenas das restantes empresas de biotecnologia que teoricamente não deveriam ter sido afetadas, mas que pelo efeito de manada ou de rebanho levaram com o efeito de arrasto da volatilidade, a qual consegue, no imediato, meter no mesmo saco gatos e cães, e então nessas alturas não há racionalidade no mercado.
Eu acabei por na 3ª feira passada só ter vendido metade do fundo da biotecnologia e esperar até hoje como se iria comportar o mercado e hoje decidi manter esses 50% da biotecnologia e não resgatar totalmente o fundo. A 3ª feira passada foi a decisão mais difícil que tive que tomar porque fiquei assustado com o imprevisível comportamento do rebanho e porque estava em jogo cerca de metade do dinheiro da minha carteira e aí à última da hora decidi cortar esse peso para metade para ter mais graus de liberdade/diversificação, mas como continuo a acreditar nos fundamentais da biotecnologia (não acredito é no rebanho) decidi continuar na biotecnologia mas com metade do peso, para assim poder enfrentar melhor umas possíveis nuvens negras de curto prazo no setor da biotecnologia.
Agora estou a respirar para ver onde no dia 31 de dezembro vou aplicar esse dinheiro do resgate de 50% da biotecnologia e entre as possíveis oportunidades de 2015 - Setor Energia, Rússia, Europa, ... - estou a ficar inclinado para a Europa, a pensar no QE do BCE, pois a Rússia ao entrar em recessão económica será uma grande incógnita apesar das ações estarem umas pechinchas, e quanto ao setor energia também é sabido que as ações também estão umas pechinchas mas quem nos garante que o preço do petróleo vai subir dos 60 dólares por barril para um preço justo e equilibrado da ordem dos 80 dólares, tendo em atenção as grandes reservas dos EUA e que ao mesmo tempo é o maior consumidor de petróleo. A subida do preço do petróleo está em 1º lugar muito dependente do fator politico dos EUA, com a companhia da sua grande amiga Arábia Saudita, estarem a entalar a Rússia e em 2º lugar está dependente do crescimento das economias e dos PIB's dos países maiores consumidores do petróleo e quanto ao crescimento do PIB relativamente ao passado recente, temos os EUA, a Índia e pouco mais, pois até a economia da grande consumidora China está a desacelerar.
É muito mais fácil prever o tempo que vamos ter daqui a uma semana do que prever o movimento do mercado no próximo dia útil.
Abraço.
Como o tratamento da hepatite C pode provocar a alta volatilidade recente nos fundos da biotecnologia.
Realmente não é fácil prever qual o rumo de ultra curto que um mercado acionista setorial pode tomar perante uma notícia desfavorável, porque não obstante essa notícia não ter a força necessária para por em causa todo o setor, porque fundamentalmente essa notícia afetava a concorrência do tratamento da hepatite C em 1º lugar da firma Gilead e em 2º lugar da Celgene, na prática afetou todo o setor quando teoricamente deveria ter afetado apenas aquelas 2 firmas num único negócio (hepatite C), demonstrando-se mais uma vez que o "rebanho" dos investidores, por factores emocionais e comportamentais, não consegue ter a serenidade suficiente para diferenciar o peso relativo de 1 m de um buraco de uma estrada em 1 Km da parte restante da estrada sem buracos, porque o "rebanho", no imediato, interiorizou a estrada como esburacada e não como uma estrada só com um buraco.
É completamente impossível prever a volatilidade do "rebanho" no ultra curto prazo perante um input desconforme e quando se diz que o mercado tem sempre razão, isto só é verdade porque o mercado é quem apresenta os resultados e ganha sempre as "eleições" com maioria absoluta de 100%, mas isso não quer dizer que seja um governo competente, porque neste caso da biotecnologia nem uma simples conta ponderada soube fazer, porque arrastou o problema do aumento da concorrência para aquelas 2 empresas, em particular para a Gilead, para as várias centenas das restantes empresas de biotecnologia que teoricamente não deveriam ter sido afetadas, mas que pelo efeito de manada ou de rebanho levaram com o efeito de arrasto da volatilidade, a qual consegue, no imediato, meter no mesmo saco gatos e cães, e então nessas alturas não há racionalidade no mercado.
Eu acabei por na 3ª feira passada só ter vendido metade do fundo da biotecnologia e esperar até hoje como se iria comportar o mercado e hoje decidi manter esses 50% da biotecnologia e não resgatar totalmente o fundo. A 3ª feira passada foi a decisão mais difícil que tive que tomar porque fiquei assustado com o imprevisível comportamento do rebanho e porque estava em jogo cerca de metade do dinheiro da minha carteira e aí à última da hora decidi cortar esse peso para metade para ter mais graus de liberdade/diversificação, mas como continuo a acreditar nos fundamentais da biotecnologia (não acredito é no rebanho) decidi continuar na biotecnologia mas com metade do peso, para assim poder enfrentar melhor umas possíveis nuvens negras de curto prazo no setor da biotecnologia.
Agora estou a respirar para ver onde no dia 31 de dezembro vou aplicar esse dinheiro do resgate de 50% da biotecnologia e entre as possíveis oportunidades de 2015 - Setor Energia, Rússia, Europa, ... - estou a ficar inclinado para a Europa, a pensar no QE do BCE, pois a Rússia ao entrar em recessão económica será uma grande incógnita apesar das ações estarem umas pechinchas, e quanto ao setor energia também é sabido que as ações também estão umas pechinchas mas quem nos garante que o preço do petróleo vai subir dos 60 dólares por barril para um preço justo e equilibrado da ordem dos 80 dólares, tendo em atenção as grandes reservas dos EUA e que ao mesmo tempo é o maior consumidor de petróleo. A subida do preço do petróleo está em 1º lugar muito dependente do fator politico dos EUA, com a companhia da sua grande amiga Arábia Saudita, estarem a entalar a Rússia e em 2º lugar está dependente do crescimento das economias e dos PIB's dos países maiores consumidores do petróleo e quanto ao crescimento do PIB relativamente ao passado recente, temos os EUA, a Índia e pouco mais, pois até a economia da grande consumidora China está a desacelerar.
É muito mais fácil prever o tempo que vamos ter daqui a uma semana do que prever o movimento do mercado no próximo dia útil.
Abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
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