Brisa - Tópico Geral
Existe o risco de o valor cair muito para baixo do valor oferecido na OPA?
Se existisse certeza que não caiam, poderia ser uma boa aposta caso eles subissem o valor da OPA, se não subissem só se perdiam os custos da operação.
Faz algum sentido está visão?
Se existisse certeza que não caiam, poderia ser uma boa aposta caso eles subissem o valor da OPA, se não subissem só se perdiam os custos da operação.
Faz algum sentido está visão?
Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
Turney Duff
04/04/2012 | 20:54 | Dinheiro Vivo
O preço da oferta pública (OPA) de aquisição sobre a Brisa deve refletir a expectativa das compensações reclamadas pela Brisa ao Estado pela perda de tráfego na A17 e na concessão Douro Litoral (rede que serve a região do Grande Porto). Os acionistas minoritários, entre os quais a Abertis, têm mais um argumento para exigir a subida da oferta de 2,66 euros por ação feita pelo Grupo Mello e pelo Fundo Arcus.
O cenário é traçado numa análise do banco de investimento BNP Paribas. “Acreditamos que os acionistas minoritários da Brisa vão lutar pela subida do preço oferecido da OPA em linha com a hipotética compensação a receber pela concessão Douro Litoral”. O custo estimado para esta compensação pelo banco de investimento ronda os 140 milhões de euros, o que representa cerca de 0,23 cêntimos por ação. Na Douro Litoral, a compensação é devida pelo cancelamento da construção da Auto-estradas do Centro que ia alimentar de tráfego esta concessão.
A Brisa está ainda a reclamar compensações na A17 (que liga a Marinha Grande a Aveiro) devido à perda de tráfego que resultou da cobrança na ex-Scut da Costa da Prata. No caso desta concessão, designada Brisal, o processo já se encontra em tribunal arbitral e o pedido de reequilíbrio financeiro ascende a mil milhões de euros. Para os analistas do BNP, os dois maiores acionistas da Brisa, o Grupo José de Mello e o Fundo Arcus que lançaram a oferta, beneficiam de uma assimetria de informação em relação ao sucesso dos pedidos de compensação. Considerando o prémio “modesto” da oferta feita, é natural que cresça a pressão para uma subida do preço que reflita o potencial ganho da empresa nas reclamações junto do Estado. Por outro lado, lembram vários analistas dos bancos internacionais, a Abertis já disse que não venderia a participação ao atual preço e é provável que não aceite uma oferta inferior ao valor a que contabilizou a Brisa nas suas contas de 2011 (3 euros por ação), porque isso implicaria reconhecer mais perdas. Os bancos de investimento BNP Paribas e JP Morgan, que analisaram a OPA da Brisa, admitem ainda que um dos objetivos da oferta será o de retirar a concessionária de bolsa. Isso implica conseguir mais de 90% do capital, o que só é possível com o acordo da espanhola Abertis - que é o terceiro maior acionista, com 15%.
O preço da oferta pública (OPA) de aquisição sobre a Brisa deve refletir a expectativa das compensações reclamadas pela Brisa ao Estado pela perda de tráfego na A17 e na concessão Douro Litoral (rede que serve a região do Grande Porto). Os acionistas minoritários, entre os quais a Abertis, têm mais um argumento para exigir a subida da oferta de 2,66 euros por ação feita pelo Grupo Mello e pelo Fundo Arcus.
O cenário é traçado numa análise do banco de investimento BNP Paribas. “Acreditamos que os acionistas minoritários da Brisa vão lutar pela subida do preço oferecido da OPA em linha com a hipotética compensação a receber pela concessão Douro Litoral”. O custo estimado para esta compensação pelo banco de investimento ronda os 140 milhões de euros, o que representa cerca de 0,23 cêntimos por ação. Na Douro Litoral, a compensação é devida pelo cancelamento da construção da Auto-estradas do Centro que ia alimentar de tráfego esta concessão.
A Brisa está ainda a reclamar compensações na A17 (que liga a Marinha Grande a Aveiro) devido à perda de tráfego que resultou da cobrança na ex-Scut da Costa da Prata. No caso desta concessão, designada Brisal, o processo já se encontra em tribunal arbitral e o pedido de reequilíbrio financeiro ascende a mil milhões de euros. Para os analistas do BNP, os dois maiores acionistas da Brisa, o Grupo José de Mello e o Fundo Arcus que lançaram a oferta, beneficiam de uma assimetria de informação em relação ao sucesso dos pedidos de compensação. Considerando o prémio “modesto” da oferta feita, é natural que cresça a pressão para uma subida do preço que reflita o potencial ganho da empresa nas reclamações junto do Estado. Por outro lado, lembram vários analistas dos bancos internacionais, a Abertis já disse que não venderia a participação ao atual preço e é provável que não aceite uma oferta inferior ao valor a que contabilizou a Brisa nas suas contas de 2011 (3 euros por ação), porque isso implicaria reconhecer mais perdas. Os bancos de investimento BNP Paribas e JP Morgan, que analisaram a OPA da Brisa, admitem ainda que um dos objetivos da oferta será o de retirar a concessionária de bolsa. Isso implica conseguir mais de 90% do capital, o que só é possível com o acordo da espanhola Abertis - que é o terceiro maior acionista, com 15%.
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"Associação de Investidores defende auditor independente para fixar preço da OPA à Brisa"
03 Abril 2012 | 12:54
André Veríssimo - averissimo@negocios.pt
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A Associação de Investidores e Analistas Técnicos – ATM considera que o mercado português foi afectado por acontecimentos excepcionais, pelo que a contrapartida na OPA lançada pela José de Mello e a Arcus deve ser fixada por um auditor.
“A crise económico-financeira sentida em Portugal e a forma como o risco da República está a ser percepcionado pelo “investimento doméstico e estrangeiro e pelas agências de notação financeira, tem penalizado sem distinções, as empresas cotadas, afastando dessa forma (excepcional) o seu preço (de mercado) do seu (justo) valor”, afirma a associação no comunicado divulgado hoje no seu “site”.
“Acontecimentos excepcionais” que, segundo a ATM são “reconhecidos pelo próprio Oferente nas suas muitas declarações públicas”. Razão porque defende, “por força do Código de Mercado de Valores Mobiliários”, que “o valor da contrapartida deverá ser fixado por auditor independente designado pela CMVM”.
A ATM admite a dispensa do recurso ao auditor, se “o valor da contrapartida for revisto em alta nos próximos dias de forma a não frustrar as expectativas fundamentadas de preço futuro (descontado ao valor presente) que os accionistas (e analistas) esperavam alcançar”.
Conflito de interesses no chumbo do dividendo
A associação considera ainda que o grupo José de Mello e a Arcus deveriam ter-se abstido de votar a proposta de distribuição de dividendos na assembleia geral de ontem, por existir um conflito de interesses. A distribuição de 31 cêntimos por acção foi ontem chumbada com os votos contra dos dois accionistas, que são também os oferentes na OPA sobre a Brisa.
Segundo a ATM, “por força do modo concertado como agiram e na pendência de uma OPA sobre a Sociedade na qual são Oferentes, tais accionistas, que detêm efectivamente o controlo da Sociedade, deveriam ter sido impedidos de participar na votação do referido ponto da Ordem do Dia na medida em que senão votassem esta matéria, o resultado final teria (eventualmente) sido diferente, pois aparentemente os restantes votos não teriam sido suficientes para rejeitar a referida proposta”.
A associação afirma que a não distribuição dos dividendos beneficia apenas os oferentes, “em prejuízo dos restantes accionistas”.
03 Abril 2012 | 12:54
André Veríssimo - averissimo@negocios.pt
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A Associação de Investidores e Analistas Técnicos – ATM considera que o mercado português foi afectado por acontecimentos excepcionais, pelo que a contrapartida na OPA lançada pela José de Mello e a Arcus deve ser fixada por um auditor.
“A crise económico-financeira sentida em Portugal e a forma como o risco da República está a ser percepcionado pelo “investimento doméstico e estrangeiro e pelas agências de notação financeira, tem penalizado sem distinções, as empresas cotadas, afastando dessa forma (excepcional) o seu preço (de mercado) do seu (justo) valor”, afirma a associação no comunicado divulgado hoje no seu “site”.
“Acontecimentos excepcionais” que, segundo a ATM são “reconhecidos pelo próprio Oferente nas suas muitas declarações públicas”. Razão porque defende, “por força do Código de Mercado de Valores Mobiliários”, que “o valor da contrapartida deverá ser fixado por auditor independente designado pela CMVM”.
A ATM admite a dispensa do recurso ao auditor, se “o valor da contrapartida for revisto em alta nos próximos dias de forma a não frustrar as expectativas fundamentadas de preço futuro (descontado ao valor presente) que os accionistas (e analistas) esperavam alcançar”.
Conflito de interesses no chumbo do dividendo
A associação considera ainda que o grupo José de Mello e a Arcus deveriam ter-se abstido de votar a proposta de distribuição de dividendos na assembleia geral de ontem, por existir um conflito de interesses. A distribuição de 31 cêntimos por acção foi ontem chumbada com os votos contra dos dois accionistas, que são também os oferentes na OPA sobre a Brisa.
Segundo a ATM, “por força do modo concertado como agiram e na pendência de uma OPA sobre a Sociedade na qual são Oferentes, tais accionistas, que detêm efectivamente o controlo da Sociedade, deveriam ter sido impedidos de participar na votação do referido ponto da Ordem do Dia na medida em que senão votassem esta matéria, o resultado final teria (eventualmente) sido diferente, pois aparentemente os restantes votos não teriam sido suficientes para rejeitar a referida proposta”.
A associação afirma que a não distribuição dos dividendos beneficia apenas os oferentes, “em prejuízo dos restantes accionistas”.
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shimazaki Escreveu:canguru Escreveu:é impressão minha ou esta menina quando romper a resistência nos 2.70€ tem tudo para cavalgar ~100%?
Acho que como a Brisa outras cotadas na PSI têm grandes margens de possível valorização, mas só quando o índice arrebitar!!
há sempre umas que se antecipam ao índice, outras que tem algum delay e outras nem sequem voltam a subir.
mas do ponto de vista técnico, vêem alguma resistência importante até aos ~4.70€ ?
canguru Escreveu:é impressão minha ou esta menina quando romper a resistência nos 2.70€ tem tudo para cavalgar ~100%?
Acho que como a Brisa outras cotadas na PSI têm grandes margens de possível valorização, mas só quando o índice arrebitar!!
Ride the winds of change
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HU Escreveu:Não!
Provavelmente a notícia mais importante desta OPA é o facto de a CGD (de acordo com a imprensa) se estar a preparar para financiar a OPA ( em conjunto com o BES e o BCP), o que não deixa de ser surpreendente, atendendo às "dificuldades"que existem no financiamento de empresas que produzem bens transacionáveis. Deve ser por isso que a CGD vai "levar" mais 1 000 000 000 de Euros dos contribuintes, conforme orçamento retificativo ...!
![]()
Exacto.
A CGD de banco público não tem nada..
Para isto, venda-se o banco e assim, pelo menos, deixará de andar a servir de utensílio aos membros dos diversos Governos deste pobre país.
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E o que dizer desta noticia do JN e passo a citar:
"Apenas quem vender na OPA lançada por José de Mello e Arcus encaixará os 31 cêntimos por acção. Brisa ficará com os 170 milhõescom que iria remunerar os accionistas.
José de Mello e Arcus, os dois maiores accionistas da Brisa que na semana passada lançaram uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da concessionária, vão hoje, na assembleia geral, votar contra a proposta de pagamento de um dividendo de 31 cêntimos por acção apresentada pelo conselho de administração."
Com isto penso que já não faz sentido o ponto 10 do anuncio preliminar de lançamento da OPA que passo a citar:
" A contrapartida oferecida, a pagar em numerário, é de € 2,66 (dois euros e sessenta e seis
cêntimos) por Ação, deduzido de qualquer montante (ilíquido) que venha a ser atribuído a
cada Ação, seja a título de dividendo, de adiantamento sobre lucros de exercício ou de
distribuição de reservas, fazendo-se tal dedução a partir do momento em que o direito ao
montante em questão tenha sido destacado das Ações e se esse momento ocorrer antes da
liquidação financeira da Oferta...
Enfim, quando já se tem a maioria dos direitos de voto, tudo se torna mais fácil.
"Apenas quem vender na OPA lançada por José de Mello e Arcus encaixará os 31 cêntimos por acção. Brisa ficará com os 170 milhõescom que iria remunerar os accionistas.
José de Mello e Arcus, os dois maiores accionistas da Brisa que na semana passada lançaram uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da concessionária, vão hoje, na assembleia geral, votar contra a proposta de pagamento de um dividendo de 31 cêntimos por acção apresentada pelo conselho de administração."
Com isto penso que já não faz sentido o ponto 10 do anuncio preliminar de lançamento da OPA que passo a citar:
" A contrapartida oferecida, a pagar em numerário, é de € 2,66 (dois euros e sessenta e seis
cêntimos) por Ação, deduzido de qualquer montante (ilíquido) que venha a ser atribuído a
cada Ação, seja a título de dividendo, de adiantamento sobre lucros de exercício ou de
distribuição de reservas, fazendo-se tal dedução a partir do momento em que o direito ao
montante em questão tenha sido destacado das Ações e se esse momento ocorrer antes da
liquidação financeira da Oferta...
Enfim, quando já se tem a maioria dos direitos de voto, tudo se torna mais fácil.
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Não!
Provavelmente a notícia mais importante desta OPA é o facto de a CGD (de acordo com a imprensa) se estar a preparar para financiar a OPA ( em conjunto com o BES e o BCP), o que não deixa de ser surpreendente, atendendo às "dificuldades"que existem no financiamento de empresas que produzem bens transacionáveis. Deve ser por isso que a CGD vai "levar" mais 1 000 000 000 de Euros dos contribuintes, conforme orçamento retificativo ...!

Provavelmente a notícia mais importante desta OPA é o facto de a CGD (de acordo com a imprensa) se estar a preparar para financiar a OPA ( em conjunto com o BES e o BCP), o que não deixa de ser surpreendente, atendendo às "dificuldades"que existem no financiamento de empresas que produzem bens transacionáveis. Deve ser por isso que a CGD vai "levar" mais 1 000 000 000 de Euros dos contribuintes, conforme orçamento retificativo ...!


Provavelmente é esta a noticia com mais interesse sobre a OPA à Brisa.
Quer dizer que a Tagus tem confiança na BRISA e nao quer partilhar com outros acionistas...
assim lançarà provavelmente uma segunda OPA sobre as acçoes nao detidas apos a OPA actual
OPA/Brisa: Tagus admite retirar concessionária da bolsa se obtiver 90% das ações
18:35 Quinta feira, 29 de março de 2012
Lisboa, 29 mar (Lusa) - A Tagus, que lançou hoje uma OPA sobre a Brisa, não estabeleceu nenhum patamar mínimo para o sucesso da oferta, mas admite retirar a empresa da bolsa caso consiga ficar com mais de 90 por cento dos direitos de voto.
"A oferente considera a possibilidade de requerer à CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] a aprovação e divulgação da perda da qualidade de sociedade aberta pela sociedade visada (...), caso a totalidade das ações detidas pela oferente e por entidades que com ela estejam relacionadas venham a exceder 90 por cento dos direitos de voto correspondentes ao capital social" da Brisa, lê-se no comunicado enviado ao supervisor do mercado.
A Tagus Holdings é uma sociedade domiciliada no Luxemburgo, detida a 55 por cento pela José de Mello Investimentos e a 45 por cento pela Arcus European Infrastructure Fund (AEIF Apollo), que lançou hoje uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade das ações da Brisa
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/opabrisa-tagus- ... z1qovYqPKU
Assim vou conservar as Brisa que tenho (talvez comprar uma mais)... esperando pela segunda OPA...



OPA/Brisa: Tagus admite retirar concessionária da bolsa se obtiver 90% das ações
18:35 Quinta feira, 29 de março de 2012
Lisboa, 29 mar (Lusa) - A Tagus, que lançou hoje uma OPA sobre a Brisa, não estabeleceu nenhum patamar mínimo para o sucesso da oferta, mas admite retirar a empresa da bolsa caso consiga ficar com mais de 90 por cento dos direitos de voto.
"A oferente considera a possibilidade de requerer à CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] a aprovação e divulgação da perda da qualidade de sociedade aberta pela sociedade visada (...), caso a totalidade das ações detidas pela oferente e por entidades que com ela estejam relacionadas venham a exceder 90 por cento dos direitos de voto correspondentes ao capital social" da Brisa, lê-se no comunicado enviado ao supervisor do mercado.
A Tagus Holdings é uma sociedade domiciliada no Luxemburgo, detida a 55 por cento pela José de Mello Investimentos e a 45 por cento pela Arcus European Infrastructure Fund (AEIF Apollo), que lançou hoje uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade das ações da Brisa
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/opabrisa-tagus- ... z1qovYqPKU



- Anexos
-
- Uma segunda opa para as acçoes monoriàrias (um classico)
- brisa logotipo.jpg (5.21 KiB) Visualizado 11083 vezes
Editado pela última vez por Luka! em 1/4/2012 23:04, num total de 6 vezes.
... if you feel like doubling up a profitable position, slam your finger in a drawer until the feeling goes away !
richardj Escreveu:AmigosdaBolsa Escreveu:Estive aqui a ler no negócios os prazos para a OPA (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=548271) e questiono-me com esta informação "oferente tem 20 dias para requerer à CMVM o registo da oferta". Mas isso quer dizer o quê? que podem definir melhor a oferta como subir o valor oferecido? Não podem cancelar a OPA, correto? isso seria manipulação de mercado, certo?
Desculpem lá estas perguntas todas, mas não ando à tempo suficiente nisto para já ter passado por alguma OPA.
quer dizer que tens 20 dias para aceitar o preço que eles propuseram![]()
[/quote="LedZeplin"]ùltima hora.
A Abertis lança uma contra OPA a 3,50 €.
Mas, não se esqueçam o dia de hoje.
tens algum fundamento para dizer isso?[/quote]
Claro, 1 de abril







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AmigosdaBolsa Escreveu:Estive aqui a ler no negócios os prazos para a OPA (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=548271) e questiono-me com esta informação "oferente tem 20 dias para requerer à CMVM o registo da oferta". Mas isso quer dizer o quê? que podem definir melhor a oferta como subir o valor oferecido? Não podem cancelar a OPA, correto? isso seria manipulação de mercado, certo?
Desculpem lá estas perguntas todas, mas não ando à tempo suficiente nisto para já ter passado por alguma OPA.
quer dizer que tens 20 dias para aceitar o preço que eles propuseram

[/quote="LedZeplin"]ùltima hora.
A Abertis lança uma contra OPA a 3,50 €.
Mas, não se esqueçam o dia de hoje.[/quote]
tens algum fundamento para dizer isso?
Estive aqui a ler no negócios os prazos para a OPA (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=548271) e questiono-me com esta informação "oferente tem 20 dias para requerer à CMVM o registo da oferta". Mas isso quer dizer o quê? que podem definir melhor a oferta como subir o valor oferecido? Não podem cancelar a OPA, correto? isso seria manipulação de mercado, certo?
Desculpem lá estas perguntas todas, mas não ando à tempo suficiente nisto para já ter passado por alguma OPA.
Desculpem lá estas perguntas todas, mas não ando à tempo suficiente nisto para já ter passado por alguma OPA.
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Re: 2,66 ?
a opa terá que ser registada até 1uabril...até lá vai correr muita tinta emuitos valores, da dita eu por descargo vendi e voltarei a entrar, nesse espaço detempo....mais vale 1passaro na mão, do que PROMESSAS no AR

LedZeplin Escreveu:Será que Melos tém consciencia do valor da Brisa?
Será que a Abertis tem conscencia do valor da Brisa?
Eu, tenho 20000 ações enão vendo a valores inferiores a 4 euros.
Nota: As ações da Brisa que detenho são numa empresa minha, e assim recupero o IRC da retenção na Fonte








olá ! não arrisquem, mais de 40% da liquidez, em Bolsa (dá stress)! Pois,
nascemos pobres e nus e morreremos pobres e vestidos!!! sDq
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2,66 ?
Será que Melos tém consciencia do valor da Brisa?
Será que a Abertis tem conscencia do valor da Brisa?
Eu, tenho 20000 ações enão vendo a valores inferiores a 4 euros.
Nota: As ações da Brisa que detenho são numa empresa minha, e assim recupero o IRC da retenção na Fonte
Será que a Abertis tem conscencia do valor da Brisa?
Eu, tenho 20000 ações enão vendo a valores inferiores a 4 euros.
Nota: As ações da Brisa que detenho são numa empresa minha, e assim recupero o IRC da retenção na Fonte
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José de Mello e Arcus lançam OPA à Brisa com sucesso à partida
30 Março 2012 | 00:01
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt
Oferta não tem condição de sucesso nem há margem para subir preço, avisa Vasco de Mello
A José de Mello não admite subir a oferta de 2,66 euros por acção, que ontem lançou em parceria com o fundo Arcus, sobre a totalidade do capital da Brisa. Não há condição de sucesso, nem o grupo tem plano B. Ou seja, como sublinhou ontem Vasco de Mello, nem sequer há a pagar um prémio de controlo uma vez que "já temos esse controlo". Juntos, José de Mello e Arcus respondem por 53,7% dos votos na Brisa e ficarão com os títulos que os restantes accionistas da concessionária optarem por vender.
Segundo o presidente da José de Mello, a hipótese da Abertis de vender ou não os seus mais de 15% na Brisa é sua "decisão exclusiva". Mas o grupo espanhol "é bem vindo a manter a participação se assim o entender", sublinhou. Contactada pelo Negócios, fonte oficial do grupo espanhol , que teve conhecimento antecipado da OPA, disse que "estudará a oferta" sobre a concessionária portuguesa e, dentro de alguns dias, deverá tomar uma posição oficial.
Resposta à crise
Como resumiu Vasco de Mello, na conferência de imprensa onde ontem anunciou a operação, "esta OPA é antes de mais uma resposta à crise. "A Brisa tornou-se um exemplo de uma empresa cotada que não tem visto o seu valor reconhecido e que tem vindo a ser penalizada pelas revisões em baixa das notações de risco que sobre ela são feitas, consequência directa das revisões em baixa das notações de risco sobre a República Portuguesa", afirmou. No ano passado, a concessionária portuguesa perdeu mais de metade do seu valor em bolsa, sendo já esse o terceiro ano de desvalorização.
Para Vasco de Mello, a oferta "garante estabilidade accionista futura da Brisa", além de trazer "novos capitais para o país". Aliás, "se houver uma adesão à oferta – lançada através da Tagus Holdings (‘joint-venture’ detida em 55% pela José de Mello e em 45% pela Arcus) – com muito significado haverá retirada de bolsa da empresa" , disse. Quanto ao impacto que esta operação poderá vir ter na gestão da concessionária, o responsável destacou a mudança de perspectiva do curto para o longo prazo, acrescentando que "é a estabilidade accionista que permite desenvolver o projecto de criação de valor".
Em sua opinião, "esta OPA é ainda uma prova de vitalidade e dinamismo do grupo José de Mello". Como garantiu, não haverá reestruturação do passivo do grupo nem está em cima da mesa a venda de activos.
O investimento nesta operação é da ordem dos 700 milhões de euros, caso todos os restantes accionistas decidam vender na oferta, financiada em dois terços por dívida e o restante por capitais próprios. Fora de causa, garantiu Vasco de Mello, está uma subida do preço. "Não há margem para subir a oferta", afirmou, considerando que o prémio oferecido é "significativo", que "o preço reflecte o valor da empresa" e "não se justifica qualquer alteração". "Não temos de pagar prémio de controlo porque já temos o controlo", concluiu Vasco de Mello.
O presidente da José de Mello disse ainda que "a perspectiva de poder reforçar na Brisa – na qual detém 30,3% – vem de há muito tempo". "Perante a desvalorização das acções e a oportunidade de poder desenvolver uma parceria com a Arcus, pensamos que tinha chegado o momento de o fazer".
São ainda accionistas da Brisa o Norges Bank (com 2,01%) e o fundo de pensões do Estado de Nova Jersey (com 2%).
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=548157
30 Março 2012 | 00:01
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt
Oferta não tem condição de sucesso nem há margem para subir preço, avisa Vasco de Mello
A José de Mello não admite subir a oferta de 2,66 euros por acção, que ontem lançou em parceria com o fundo Arcus, sobre a totalidade do capital da Brisa. Não há condição de sucesso, nem o grupo tem plano B. Ou seja, como sublinhou ontem Vasco de Mello, nem sequer há a pagar um prémio de controlo uma vez que "já temos esse controlo". Juntos, José de Mello e Arcus respondem por 53,7% dos votos na Brisa e ficarão com os títulos que os restantes accionistas da concessionária optarem por vender.
Segundo o presidente da José de Mello, a hipótese da Abertis de vender ou não os seus mais de 15% na Brisa é sua "decisão exclusiva". Mas o grupo espanhol "é bem vindo a manter a participação se assim o entender", sublinhou. Contactada pelo Negócios, fonte oficial do grupo espanhol , que teve conhecimento antecipado da OPA, disse que "estudará a oferta" sobre a concessionária portuguesa e, dentro de alguns dias, deverá tomar uma posição oficial.
Resposta à crise
Como resumiu Vasco de Mello, na conferência de imprensa onde ontem anunciou a operação, "esta OPA é antes de mais uma resposta à crise. "A Brisa tornou-se um exemplo de uma empresa cotada que não tem visto o seu valor reconhecido e que tem vindo a ser penalizada pelas revisões em baixa das notações de risco que sobre ela são feitas, consequência directa das revisões em baixa das notações de risco sobre a República Portuguesa", afirmou. No ano passado, a concessionária portuguesa perdeu mais de metade do seu valor em bolsa, sendo já esse o terceiro ano de desvalorização.
Para Vasco de Mello, a oferta "garante estabilidade accionista futura da Brisa", além de trazer "novos capitais para o país". Aliás, "se houver uma adesão à oferta – lançada através da Tagus Holdings (‘joint-venture’ detida em 55% pela José de Mello e em 45% pela Arcus) – com muito significado haverá retirada de bolsa da empresa" , disse. Quanto ao impacto que esta operação poderá vir ter na gestão da concessionária, o responsável destacou a mudança de perspectiva do curto para o longo prazo, acrescentando que "é a estabilidade accionista que permite desenvolver o projecto de criação de valor".
Em sua opinião, "esta OPA é ainda uma prova de vitalidade e dinamismo do grupo José de Mello". Como garantiu, não haverá reestruturação do passivo do grupo nem está em cima da mesa a venda de activos.
O investimento nesta operação é da ordem dos 700 milhões de euros, caso todos os restantes accionistas decidam vender na oferta, financiada em dois terços por dívida e o restante por capitais próprios. Fora de causa, garantiu Vasco de Mello, está uma subida do preço. "Não há margem para subir a oferta", afirmou, considerando que o prémio oferecido é "significativo", que "o preço reflecte o valor da empresa" e "não se justifica qualquer alteração". "Não temos de pagar prémio de controlo porque já temos o controlo", concluiu Vasco de Mello.
O presidente da José de Mello disse ainda que "a perspectiva de poder reforçar na Brisa – na qual detém 30,3% – vem de há muito tempo". "Perante a desvalorização das acções e a oportunidade de poder desenvolver uma parceria com a Arcus, pensamos que tinha chegado o momento de o fazer".
São ainda accionistas da Brisa o Norges Bank (com 2,01%) e o fundo de pensões do Estado de Nova Jersey (com 2%).
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=548157
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Reacção à OPA
Acções da Brisa podem beneficiar com fecho de posições curtas (act)
29 Março 2012 | 19:31
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Duarte Caldas, da IG Markets, indica que a subida da Brisa, em bolsa, poderá ser expressiva nas próximas sessões, uma vez que os títulos devem beneficiar com a fuga dos "short sellers".
As acções da Brisa podem reagir de uma forma exagerada nas próximas sessões, na sequência do anúncio da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o total do capital da concessionária.
“O movimento pode ser exacerbado”, considerou ao Negócios Duarte Caldas, da IG Markets.
Para o analista, os preços da Brisa podem superar o preço da OPA (2,66 euros). “Não era uma surpresa”, diz. Uma cotação que irá significar um prémio de 28% face aos 2,346 euros a que cada acção da empresa encerrou no dia de hoje. Note-se que o preço da OPA não incorpora o valor do dividendo que a Brisa ainda vai distribuir, no valor de 31 cêntimos. Incluindo o dividendo, o valor da contrapartida sobe para 2,97 euros.
Para uma subida dessa dimensão, Duarte Caldas avança uma explicação: “Há posições curtas que vão ter de ser cobertas”, salientou. Ainda no ano passado, quando os títulos da concessionária de auto-estradas estiveram a negociar no mínimo histórico desde que estão em bolsa, Vasco de Mello afirmou ao Negócios que suspeitava da existência de "short selling" no capital da empresa.
O “short selling”, ou a aposta na queda da cotação das acções, funciona através do pedido de empréstimos de acções para posterior venda no mercado, para posterior compra a um preço mais baixo, o que acaba por ter um efeito de pressão negativa sobre os preços.
Contudo, tendo em expectativa a OPA hoje anunciada, o movimento deverá ser de subida. Assim, deixa de fazer sentido apostar na queda dos títulos em bolsa. Assim, os investidores com posições curtas deverão começar a comprar as acções para cobrir essa presença, de modo a não perderem dinheiro.
O movimento referido por Duarte Caldas é semelhante àquele que se verificou, por exemplo, nas cotadas da banca, em Fevereiro, quando recuperaram, em força, dos mínimos em que andava a negociar.
Preço da OPA “não” é bom
Em relação às contrapartidas da operação do Grupo José de Mello e do fundo de investimento Arcus sobre a Brisa, de 2,66 euros por acção, Duarte Caldas indica que “não” é um bom preço.
“Dada a conjuntura, até é [um bom preço]. Não me parece é que o prémio que está a ser oferecido seja particularmente interessante para os accionistas”, considerou o analista da IG Markets em declarações ao Negócios. “A empresa vale mais em condições normais”, concluiu.
Por isso, a OPA "tem alguma probabilidade" de avançar, mas não muito elevada.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=548045
Acções da Brisa podem beneficiar com fecho de posições curtas (act)
29 Março 2012 | 19:31
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Duarte Caldas, da IG Markets, indica que a subida da Brisa, em bolsa, poderá ser expressiva nas próximas sessões, uma vez que os títulos devem beneficiar com a fuga dos "short sellers".
As acções da Brisa podem reagir de uma forma exagerada nas próximas sessões, na sequência do anúncio da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o total do capital da concessionária.
“O movimento pode ser exacerbado”, considerou ao Negócios Duarte Caldas, da IG Markets.
Para o analista, os preços da Brisa podem superar o preço da OPA (2,66 euros). “Não era uma surpresa”, diz. Uma cotação que irá significar um prémio de 28% face aos 2,346 euros a que cada acção da empresa encerrou no dia de hoje. Note-se que o preço da OPA não incorpora o valor do dividendo que a Brisa ainda vai distribuir, no valor de 31 cêntimos. Incluindo o dividendo, o valor da contrapartida sobe para 2,97 euros.
Para uma subida dessa dimensão, Duarte Caldas avança uma explicação: “Há posições curtas que vão ter de ser cobertas”, salientou. Ainda no ano passado, quando os títulos da concessionária de auto-estradas estiveram a negociar no mínimo histórico desde que estão em bolsa, Vasco de Mello afirmou ao Negócios que suspeitava da existência de "short selling" no capital da empresa.
O “short selling”, ou a aposta na queda da cotação das acções, funciona através do pedido de empréstimos de acções para posterior venda no mercado, para posterior compra a um preço mais baixo, o que acaba por ter um efeito de pressão negativa sobre os preços.
Contudo, tendo em expectativa a OPA hoje anunciada, o movimento deverá ser de subida. Assim, deixa de fazer sentido apostar na queda dos títulos em bolsa. Assim, os investidores com posições curtas deverão começar a comprar as acções para cobrir essa presença, de modo a não perderem dinheiro.
O movimento referido por Duarte Caldas é semelhante àquele que se verificou, por exemplo, nas cotadas da banca, em Fevereiro, quando recuperaram, em força, dos mínimos em que andava a negociar.
Preço da OPA “não” é bom
Em relação às contrapartidas da operação do Grupo José de Mello e do fundo de investimento Arcus sobre a Brisa, de 2,66 euros por acção, Duarte Caldas indica que “não” é um bom preço.
“Dada a conjuntura, até é [um bom preço]. Não me parece é que o prémio que está a ser oferecido seja particularmente interessante para os accionistas”, considerou o analista da IG Markets em declarações ao Negócios. “A empresa vale mais em condições normais”, concluiu.
Por isso, a OPA "tem alguma probabilidade" de avançar, mas não muito elevada.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=548045
"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
kuby Escreveu:Sargotronss Escreveu:kknd Escreveu:Hum... como já referido várias vezes pelo Ulisses, se quisessem lançar mesmo uma OPA para quê anunciar?
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Só serviria para comprar mais caro...
Porque ao chegar aos 50% tem que anunciar a OPA.
Não é os 50% é quando ultrapassarem 1/3.
Cumps
Kuby
Fiquei curioso e fui à procura:
http://www.cmvm.pt/cmvm/legislacao_regulamentos/codigo%20dos%20valores%20mobiliarios/pages/cvm_tituloiii.aspx
A questão do 1/3 e maioria está bem explicada aqui no ponto 2 e 3 do artigo #187
SECÇÃO II
Oferta pública de aquisição obrigatória
Artigo 187.º
Dever de lançamento de oferta pública de aquisição
1 - Aquele cuja participação em sociedade aberta ultrapasse, directamente ou nos termos do n.º 1 do artigo 20.º, um terço ou metade dos direitos de voto correspondentes ao capital social tem o dever de lançar oferta pública de aquisição sobre a totalidade das acções e de outros valores mobiliários emitidos por essa sociedade que confiram direito à sua subscrição ou aquisição.
2 - Não é exigível o lançamento da oferta quando, ultrapassado o limite de um terço, a pessoa que a ela estaria obrigada prove perante a CMVM não ter o domínio da sociedade visada nem estar com esta em relação de grupo.
3 - Quem fizer a prova a que se refere o número anterior fica obrigado:
a) A comunicar à CMVM qualquer alteração da percentagem de direitos de voto de que resulte aumento superior a 1 % em relação à situação anteriormente comunicada; e
b) A lançar oferta pública de aquisição geral logo que adquira uma posição que lhe permita exercer influência dominante sobre a sociedade visada.
4 - O limite de um terço referido no n.º 1 pode ser suprimido pelos estatutos das sociedades abertas que não tenham acções ou valores mobiliários que confiram direito à sua subscrição ou aquisição admitidos à negociação em mercado regulamentado.
5 - Para efeitos do presente artigo é irrelevante a inibição de direitos de voto prevista no artigo 192.º
Não faz mal!...
SMALL1969 Escreveu:Não negociou em fecho...porque alguém não deixou. Sempre obvservei que cada vez que tentava subir, esbarrava em tremendas ordens de venda, embora sempre associadas à abertuda de shorts por uma terceira entidade.
A questão do dividendo é tramada. Se o vão descontar, significa que a OPA na prática é ao valor de fecho de hoje.
Tanto quanto é do melhor conhecimento da Oferente, nos seis meses imediatamente anteriores à data da publicação do presente Anúncio Preliminar, não se verificaram quaisquer transações de Ações a preço superior ao valor da contrapartida proposta, nem por parte dela nem de quaisquer pessoas ou entidades que com ela estão em qualquer das situações previstas no n.º 1 do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.
Isso não é especificado no documento e devem ser rigorosos (mas não tenho propriamente experiência neste tipo de documentos, é uma suposição).
Mas provavelmente é esse ponto!
E é como referiste no outro tópico, o que importa é que vai animar o PSI que bem precisa!
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SMALL1969 Escreveu:kknd Escreveu:Lê o doc.
Ponto 10 dividendo é deduzido...
O ponto 11 é que não compreendo... diz que o titulo não negociou nos últimos 6 meses acima deste valor quando ela tem batido nos 2.70€ ...
Não negociou em fecho...porque alguém não deixou. Sempre obvservei que cada vez que tentava subir, esbarrava em tremendas ordens de venda, embora sempre associadas à abertuda de shorts por uma terceira entidade.
A questão do dividendo é tramada. Se o vão descontar, significa que a OPA na prática é ao valor de fecho de hoje.
Na minha plataforma aparece que no dia 3 de Janeiro de 2012 a Brisa fechou a 2,679.
Bem sei que esta é uma questão lateral mas, acreditando que a minha plataforma está correcta e não sendo eu o único a ver que ela esteve acima dos 2,66, não é estranho num comunicado à CMVM haver esta falta de rigor e dizerem que "Tanto quanto é do melhor conhecimento da Oferente, nos seis meses imediatamente anteriores à data da publicação do presente Anúncio Preliminar, não se verificaram quaisquer transações de Ações a preço superior ao valor da contrapartida proposta"? Já agora de realçar que eles aqui não dizer valor de fecho mas "quaisquer transacções de acções".
DIto isto, falando directamente sobre o valor da OPA, não me parece nada de extraordinário. Sendo eu accionista da Brisa não acho que o prémio seja interessante muito menos quando descontado o valor do dividendo.
Abraços
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