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Caldeirão da Bolsa

Ulrch quer desempregados a trabalhar de borla no BPI?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por gorgo » 18/10/2012 15:04

correia1978 Escreveu:
gorgol Escreveu:Eu vejo muitas vantagens mas com condições:

Aceitação voluntária
Permite ao desempregado sentir-se util e ocupado.
Permite adquirir novas competências
Permite mostrar o seu valor e aumentar a sua empregabilidade.
Permite uma redução dos gastos do Estado com participação financeira por parte das empresas, todavia considero esta como a menos relevante.

Muitas vezes trabalhar sem remuneração, mas aprender, é um investimento de longo prazo.

Até me parece que nem é o sistema bancário o mais adequado para estes medidas, mas o setor exportador ou setores de bens transacionáveis. Se entendermos o estudo como trabalhar sem remuneração durante dezenas de anos, aqui estamos muito perto.

Eu se ficar desempregado aceito uma atividade deste tipo, visto me orgulhar em participar numa atividade voluntária e saber que me estou a relacionar e adquirir novas competências. Esta atitude me permitirá rapidamente ter uma ocupação remunerada. O que nós mais precisamos é de atitudes motivadoras do próprio e dos outros.


Acrescento o seguinte: quantos recém-licenciados se queixam de não lhes darem oportunidades e de assim não adquirirem experiência profissional?


Recentemente tive aqui no setor recem licenciado excelente a estagiar 3 meses sem remuneração. Não havia lugar para ficar, todavia ficará com muitos ensinamentos da vida comercial e um conjunto de contactos para quando terminar o mestrado. Em Agosto tive um estudante do segundo ano de Gestão durante um mês, como ocupação de férias. Dois exemplos positivos. Eu acredito na juventude, com atitude de saltar muros e ir à luta.
 
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por Hramos3 » 18/10/2012 14:59

Vocês querem todos ser comunistas e ainda não deram por ela...
 
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por C0rr3i4 » 18/10/2012 14:57

gorgol Escreveu:Eu vejo muitas vantagens mas com condições:

Aceitação voluntária
Permite ao desempregado sentir-se util e ocupado.
Permite adquirir novas competências
Permite mostrar o seu valor e aumentar a sua empregabilidade.
Permite uma redução dos gastos do Estado com participação financeira por parte das empresas, todavia considero esta como a menos relevante.

Muitas vezes trabalhar sem remuneração, mas aprender, é um investimento de longo prazo.

Até me parece que nem é o sistema bancário o mais adequado para estes medidas, mas o setor exportador ou setores de bens transacionáveis. Se entendermos o estudo como trabalhar sem remuneração durante dezenas de anos, aqui estamos muito perto.

Eu se ficar desempregado aceito uma atividade deste tipo, visto me orgulhar em participar numa atividade voluntária e saber que me estou a relacionar e adquirir novas competências. Esta atitude me permitirá rapidamente ter uma ocupação remunerada. O que nós mais precisamos é de atitudes motivadoras do próprio e dos outros.


Acrescento o seguinte: quantos recém-licenciados se queixam de não lhes darem oportunidades e de assim não adquirirem experiência profissional?
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por gorgo » 18/10/2012 14:54

Eu vejo muitas vantagens mas com condições:

Aceitação voluntária
Permite ao desempregado sentir-se util e ocupado.
Permite adquirir novas competências
Permite mostrar o seu valor e aumentar a sua empregabilidade.
Permite uma redução dos gastos do Estado com participação financeira por parte das empresas, todavia considero esta como a menos relevante.

Muitas vezes trabalhar sem remuneração, mas aprender, é um investimento de longo prazo.

Até me parece que nem é o sistema bancário o mais adequado para estes medidas, mas o setor exportador ou setores de bens transacionáveis. Se entendermos o estudo como trabalhar sem remuneração durante dezenas de anos, aqui estamos muito perto.

Eu se ficar desempregado aceito uma atividade deste tipo, visto me orgulhar em participar numa atividade voluntária e saber que me estou a relacionar e adquirir novas competências. Esta atitude me permitirá rapidamente ter uma ocupação remunerada. O que nós mais precisamos é de atitudes motivadoras do próprio e dos outros.
 
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por onitnamaid » 18/10/2012 14:52

Por algum motivo o presidente do BPI, assim como o dr.Borges, dizem que Portugal tem sorte de ter este ministro das Finanças. Só esta gente é que pensa assim.
 
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por Hramos3 » 18/10/2012 14:44

Deixo aqui um excerto de um texto escrito em Fevereiro de 2009:

Sr. Exmo. Dr. Cavaco Silva, Presidente de Portugal,

Pergunto-lhe se posso receber 60.000.000€ (pode ser por tranches, se lhe der mais jeito) para "criar" 2000 postos de trabalho durante 3 anos. Encare-o como um subsídio ao trabalho, se é que tal conceito lhe faz sentido, o que, por estes dias, me parece que sim.

Fico à espera que você diga "Yes, you can".

Não é para uma empresa de guitarras artesanais, mas também seria para "um ofício que está um pouco esquecido mas que está a ser redescoberto", ou seja no sector agrícola. Não lhe posso dar música, mas posso-lhe fornecer umas batatas ou um presunto ou coisa do estilo, e se a coisa correr mesmo bem, talvez umas bilhas de gás.

Se lhe apraz a Cultura (a outra que não a agrícola), posso organizar umas sessões de marionetas vegetais, qualquer coisa sobre a roda dos alimentos, por exemplo, e juntando assim as culturas e a Cultura - e isto sem qualquer subsídio adicional da parte dos Ministérios correspondentes.

Também eu gostava "que a tradição não morra e que possa continuar depois, por outros jovens que sejam atraídos por estes", mas a tradição está um pouco morta, não sei se graças a directivas europeias, se graças a outras atracções para os jovens, se devido a outro factor, se devido a todos eles.

Provavelmente ainda se lembra do tempo em que a tradição existia. Eu sou tão novo, mas tão novo, que não apanhei essa fase, mas sim a outra, em que uns agricultores recebiam subsídios para produzir menos, e os outros se dedicaram, esmagados pelo sucesso de agricultores que não agricultavam muito mas vendiam barato, a um regime de subsistência.

Tenho plena confiança nas minhas capacidades, e não sofro do desânimo e do medo que grassa na sociedade hoje em dia. Aliás, tenho tanta confiança nas minhas capacidades, que a única coisa que me preocupa é que sou mesmo capaz de produzir, de adicionar valor acrescentado, e que, enquanto cá andarem pessoas, essa produção terá mercado.

Espero que esses não se revelem entraves muito grandes - se forem, posso desviar a produção para a sopa dos pobres, ou qualquer outra instituição de solidariedade. Gosto do sentimento de produzir, mas se esse sentimento se revelar contra-producente, eu produzo na mesma e depois meto no lixo. Se calhar só quero um passatempo, por estar um pouco saturado de computadores.

Não tenho ninguém que comigo forme uma empresa para que sejamos "dois bons exemplos de empreendedorismo individual", mas, se necessário, posso arranjar rapidamente. Eu preferiria alguém que comigo desse dois bons empreendedores colectivos, mas se tiver que ser dois individuais, estou certo que também me desenrasco.

Vendo melhor, isso dos empreendedores colectivos até é capaz de ser má ideia. Agora que penso nisso, até arranjo uns quantos exemplos de empreendimentos colectivos que falham sucessivamente:
PS, PSD, BE, CDS-PP, PCP, entre outros.
Realmente, é melhor um colectivo de empreendedores individuais. De preferência a recibos verdes, para que não se acomodem ao lugar, esses empreendedores que só querem descansar à sombra da oliveira.

Repare que não lhe peço para fazer o meu trabalho, só preciso um empurrãozinho, pois sou novo e ainda não tenho muita experiência na arte de sacar subsídios - você é que pediu jovens, lembra-se? eu ainda estou na fase de fazer os amigos - por isso não amealhei ainda pé de meia suficiente para começar e me manter e pagar aos empregados que me proponho acolher.

Comprometo-me também a deslocalizar tão tacanha industria para um país 3º mundista, uma vez terminado o prazo dos 3 anos ou quando acabar este período de nojo que vivemos, conforme o que suceda primeiro, para que não atrapalhe a construção de novas empresas-fachada - as que realmente interessam.

Sem mais assunto, fico à espera do seu aval positivo. Não se preocupe que estou sentado.

Repare, eu sei que isso não vai acontecer. Estou só a explicar porque é que quando eu montar uma empresa, agrícola ou não, e você fizer deslocar os seus lacaios à minha humilde empresa, para que me perguntem se podem ver os meus livros de contabilidade porque suspeitam de evasão fiscal, eu responderei com um gesto bordallo-pinheiriano muito típico da minha região ( eu já tinha descoberto Portugal, e agradecia que dissesse aos seus amigos que para a próxima me perguntassem se preferia a campanha ou os 0,40€ que me custou ) e com um simples "No, you can't.". Como já me responderam os seus lacaios, e como o senhor me irá responder em privado ( e com risinhos para quem está ao seu lado, ou duma forma ensimesmada ) caso venha a ler isto.

Basicamente, pagaria impostos para subsidiar os portugueses ( todos, em geral, e alguns, em particular ), sendo que alguns o que querem é emprestar-me dinheiro para que daí possam retirar dividendos da minha empresa, numa lógica que diz que dinheiro faz dinheiro, e outros que não sabem como me fazer concorrência, precisam de um subsídio para não despedirem. Aí já me podem fazer concorrência, mas à custa do meu dinheiro... Que tive de ir pedir ao banco, que o pede agora a si, e que o mesmo me foi pedindo de volta, mediante situações sucessivamente mais complicadas (para mim, sempre), dos arredondamentos à política do BCE para controlar uma inflação por eles causada.
Se o socialismo é uma coisa bonita no caso dos cidadãos, não sei se será benéfico no caso das empresas, que laboram por definição num mercado competitivo e que sabe à partida (e parte do pressuposto) que uma empresa pode falhar. Esses subsídios, apoios, dinheiros, fundos, são responsáveis por muitos dos males que se propõem combater. Curiosamente, só fariam sentido numa empresa monopolista em dificuldades - como a GALP, em pleno verão passado, quando as queixas contra a empresa subiam de tom, o governo mantinha-se calado ao ver a receita fiscal crescer de dia para dia, até atingir a módica quantia de 4 cêntimos de receita fiscal extra por litro a troco de... nada, excepto a promessa de mais impostos.

Posto isto, agradecia que deixasse os jovens em paz. Se você é o mais alto representante da nação e não os pode ajudar, agradecia que não lhes metesse coisas na cabeça que não sabe se são verdade. Deveria estar mais preocupado com o facto de poder estar a atrapalhar. É que os jovens, podem ser poucos, relativamente pouco espertos, mas têm a força da juventude, e uma vida pela frente.

Pode ser desviante, isso de ter uma vida pela frente. Compreendo que velhos se deixem embarcar num futuro que não existe, já os novos ( pelo menos alguns, certamente ) hão-de oferecer resistência à ideia.

Pode fazer com que os jovens, sentindo que o regime é injusto ( e que no rumo actual das coisas é mesmo ), colocando neles a pressão de se orientarem ( duplamente ) para que o esquema piramidal da segurança social não colida com o que cada vez mais é a pirâmide invertida representativa da natalidade nacional, num contexto de depressão económica, se sintam, vamos lá, sobre pressão. Ora quando a pressão aumenta, a temperatura aumenta também. Precisa da ajuda dos jovens, ou de os queimar?

Não faça confusões.

Que os jovens podem, depende muito que os deixem, e neste país persiste uma ordem pouco natural e muito fosca de deixar fazer coisas. Aliás, muitos jovens destacam-se precisamente por fazer o que não os deixam fazer, consequência da irreverência inerente à condição jovem. Exemplos disso são as desobediências a um poder superior, como o parental ou outro, por parte de jovens de todo o mundo. Quando isso acontece, os superiores castigam - alegam que isso educa, desprezando o papel da educação na educação de um jovem.

Perguntem aos jovens empresários se alguma vez pagaram multas absurdas ou fizeram coisas absurdas, para do absurdo colher benefícios. Más leis, concordo consigo, mas que castigam e frustram jovens e menos jovens que não sabem como obter vista grossa da fiscalização. Não conheço a empresa de guitarras, mas gostava de saber se a ASAE a conhece tão bem como conhece outras empresas do país, para saber se está em conformidade com as normas europeias para fábricas de guitarras artesanais (suspiro), ou se os jovens apenas descobriram uma falha na normalização ( o próprio nome do processo horroriza-me! ).

...

Outra coisa. Por acaso, sendo jovem, é óbvio que conheço empreendedores jovens. Conheço inclusivamente alguns, que, pensando "Já que o Estado é o único que pode", criaram empresas que visavam prestar serviços a necessidades que o Estado dizia ter. Esqueceram-se pois, que o estado paga tarde e a más horas, e é difícil de levar ( e ganhar) a em tribunal. Obviamente que o empreendedorismo durou pouco. Por acaso um deles até voltou a tentar, mas desta vez contou ajuda de outro empreendedor estabelecido, que está para passar à reforma. Agradecia, por isso, que dissesse aos seus lacaios para não darem sermões sobre responsabilidade, quando o próprio estado não o é.

Talvez não saiba como funciona um empréstimo, mas posso explicar-lhe os básicos. Quanto mais tempo demorarmos a pagar um empréstimo, mais pagamos. Se não vê incompatibilidades entre este facto, e o de o estado faltar às responsabilidades que assumiu, eu responder-lhe-ei que talvez por isso não tenha tido oportunidade de visitar um melhor exemplo de bons jovens empreendedores. Pode dizer-me, senhor Presidente, que está previsto na lei que o estado falhe às suas obrigações. Pois está, mas perante a lei, todos sabemos que o Estado tem um estatuto especial - diferente de outras entidades - e se esta frase não diz tudo, diz quase tudo. E esse estatuto especial de alguns, atrás da figura Estado, esse já o senti eu na pele, pelo que não lhe vale a pena dizer que não existe.

Pois é, senhor Presidente, nós até podemos, mas vocês não ajudam nada. Talvez seja atrevimento meu, mas poderia mesmo afirmar que atrapalham mais do que ajudam.

Não sei se ainda há muitos que tentam, mas o "bom exemplo" que visitou, uma empresa de guitarras artesanais, será talvez um bom exemplo do que lhe estou a dizer ( a acompanhar ), e que não sei se poderá voltar a visitar num segundo mandato, e não necessariamente por falta de mérito ( volto a dizer, não conheço a empresa ).

Não adivinho o futuro, mas creio que posso dar-lhe o troco da sua afirmação.

"Yes we can, but we won't. And that's what we can't."

Talvez seja uma revolução silenciosa e muito, muito perniciosa.

Se quer fazer alguma coisa, faça algo que recupere o sentimento de confiança na justiça junto do povo português. Toda e qualquer acção noutro sentido, será apenas mandar achas para a pira que o pode vir a cremar. A si e a muito "boa" gente. Pode começar com uns quantos muito bons empreendedores individuais que conhece. Já agora, não acha estranho que os mais altos representantes da nação se dêem com gente desta? É que a família não se escolhe, já os amigos...

Para resumir, nós podemos, e nem precisamos de muita ajuda, mas também não precisamos de estorvilhos.
 
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por salvacao » 18/10/2012 14:44

Na verdade este país está cheio de "Chico-espertos".
então esse ....."..." que é todo a favor de menos-estado e mais privado, ainda há bem pouco advogou a privatização da CGD, agora já lhe sabia bem que uns 500 trabalhadores pagos diretamente pelo mesmo estado que ele acha que est+a gordo de mais. E esta em....
Penso que só neste país é que existem iluminárias destas, ou não???
 
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por capbr » 18/10/2012 14:42

MarcoAntonio Escreveu:Uma proposta deste género tem de ser muito bem pensada e delineada, caso contrário pode acabar por ter uma série de efeitos perversos que no final resulta no inverso do que aparenta. Se é que funciona de todo...

Se as condições não estiverem bem definidas e não existirem restrições consideráveis, o que poderia acontecer em escala assinalável era as empresas começarem a utilizar este mecanismo para empregar trabalhadores de que necessitam... a custo reduzido graças ao encargo que deixam para o Estado.

Não estariam a aliviar nada, mas a prolongar e engrossar o encargo do Estado de cada vez que colocassem alguém que iriam empregar de qq das formas.

Como é que se separa uma situação da outra: a situação em que a empresa está a fazer o "favor" de colocar mais um trabalhador de que não precisa tanto quanto isso; da situação em que está a utilizar o mecanismo para colocar alguém de que precisa mesmo e provavelmente ia empregar de qualquer das formas?


É uma proposta altamente perigosa!


Marco, desculpa me mas esta proposta nao tem pés nem cabeça!!
Esta proposta mostra claramente que tipo de empresarios temos em portugal!!
Esta Besta, para nao dizer outro nome, devia de ter vergonha e pensar que ainda agora recebeu muitos milhoes de euros do estado, que o banco que dirige esta sob ajuda financeira, conforme esta o pais.
O que ele simplesmente quer é trabalhadores a borla, escravos!! os que la estao sao meios escravos, ele entende que deveriam ser todos escravos!!
Se houvesse justiça em portugal esta besta estaria presa, ou no minimo nao poderia gerir qualquer banco durante uma duzia de anos!!

este ambrosio detinha em final de 2010, 1.901.983 acçoes do banco que dirige a cotaçao de 0,78€ acçao, valor de carteira 1.483.000 €, e estas acçoes garantiam emprestimos no valor de 4,700.000 € !!!!!

A relaçao Financiamento/Garantia era 31% !!!????
Quem tapa este GAP!!???

1º Normas do banco de portugal, nao se pode financiar aquisiçao de acçoes proprias!!
2º cumprir racios de solvabilidade

Porque a CMVM e Banco de portugal nao actuam!??

Nada disto foi cumprido!!!

Esta na hora de tratar os bois pelos nomes!!

Esta gente tem de ser punida, pelo que diz e pelo que faz!!
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por Hramos3 » 18/10/2012 14:40

alexandre7ias Escreveu:Sou a favor do BPI abrir ao sábado e ao Domingo.


Sou a favor do BPI pagar o dobro de TSU só por o Ulrich ter sugerido isso.
 
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por alexandre7ias » 18/10/2012 14:38

Sou a favor do BPI abrir ao sábado e ao Domingo.
O Sol brilha todos os dias, os humanos é que não!
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por Hramos3 » 18/10/2012 14:34

PT_Trader Escreveu:Todas estas medidas distorcem o mercado e são perversas.

Dou-vos só dois exemplos do que aconteceu recentemente com amigos meus: Um desempregado recente tinha todas as condições (menos uma) para integrar um vaga em aberto, que até estava publicada pelo IEFP. Liga para o IEFP e diz que quer concorrer a essa vaga. O próprio IEFP diz-lhe que não pode concorrer, porque aquela vaga era só para desempregados acima de 6 meses! Qual era o objectivo? Na contratação de desempregados acima de 6 meses, as empresas têm acesso a subsídios/isenções do Estado; Uma amiga minha foi a uma entrevista, onde o próprio entrevistador admitiu que despediu uma pessoa, para contratar outra através deste género de incentivos, e assim ter menos custos.


Isto ^.
 
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por PT_Trader » 18/10/2012 14:33

Todas estas medidas distorcem o mercado e são perversas.

Dou-vos só dois exemplos do que aconteceu recentemente com amigos meus: Um desempregado recente tinha todas as condições (menos uma) para integrar um vaga em aberto, que até estava publicada pelo IEFP. Liga para o IEFP e diz que quer concorrer a essa vaga. O próprio IEFP diz-lhe que não pode concorrer, porque aquela vaga era só para desempregados acima de 6 meses! Qual era o objectivo? Na contratação de desempregados acima de 6 meses, as empresas têm acesso a subsídios/isenções do Estado; Uma amiga minha foi a uma entrevista, onde o próprio entrevistador admitiu que despediu uma pessoa, para contratar outra através deste género de incentivos, e assim ter menos custos.
 
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por Hramos3 » 18/10/2012 14:33

pocoyo Escreveu:
HLopes4 Escreveu:
pocoyo Escreveu:Com uma medida desta baixavamos o défice com a ajuda de todos.


E também o salário médio nacional, mas isso são outros 500.


Optimo, tornavas a economia mais competitiva.


Pra isso não precisas de subsídio de "emprego", basta acabares com o salário minimo.

Uma coisa são imposições, outra liberdade de escolha.
Editado pela última vez por Hramos3 em 18/10/2012 14:35, num total de 2 vezes.
 
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por Hramos3 » 18/10/2012 14:32

lfhm Escreveu:
HLopes4 Escreveu:
lfhm Escreveu:Eu sou contra é o estado estar a gastar dinheiro para as pessoas estarem em casa.


Que eu saiba as pessoas descontam e tal e há regras... Se querem acabar com o subsídio de desemprego, que acabem... Mas os descontos também tem de acabar, que isto de pagar mais por menos não é propriamente agradável ou aceitável.

Agora porem-me a mim a sustentar desempregados, empregados, reformados e crianças.. Pá... PPQP.


Há regras há ainda acreditas mesmo que vais receber um centimo do que descontas na reforma? Vai lá vai...


Não só não acredito como cheguei a essa conclusão quando tinha 17 anos... Ou seja, há 12 anos atrás.

Mas daí a dizerem-me que o subsídio de desemprego não pede nada em troca...
 
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por pocoyo » 18/10/2012 14:31

HLopes4 Escreveu:
pocoyo Escreveu:Com uma medida desta baixavamos o défice com a ajuda de todos.


E também o salário médio nacional, mas isso são outros 500.


Optimo, tornavas a economia mais competitiva.
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por BearManBull » 18/10/2012 14:30

HLopes4 Escreveu:
lfhm Escreveu:Eu sou contra é o estado estar a gastar dinheiro para as pessoas estarem em casa.


Que eu saiba as pessoas descontam e tal e há regras... Se querem acabar com o subsídio de desemprego, que acabem... Mas os descontos também tem de acabar, que isto de pagar mais por menos não é propriamente agradável ou aceitável.

Agora porem-me a mim a sustentar desempregados, empregados, reformados e crianças.. Pá... PPQP.


Há regras há ainda acreditas mesmo que vais receber um centimo do que descontas na reforma? Vai lá vai...
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por Hramos3 » 18/10/2012 14:29

pocoyo Escreveu:Com uma medida desta baixavamos o défice com a ajuda de todos.


E também o salário médio nacional, mas isso são outros 500.
 
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por pocoyo » 18/10/2012 14:24

Com uma medida desta baixavamos o défice com a ajuda de todos.
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por pocoyo » 18/10/2012 14:23

Acho, que se essa gente for trabalhar, deve ir trabalhar ao serviço do estado (de quem lhes paga).

Podendo o estado com essa medida baixar o numero de funcionários publicos. Ou seja os reformados seriam substituidos por desempregados. Quando não houvesse desempregados suficientes para substituir os reformados, começava a contratar desempregados.

Os desempregados que arranjassem emprego, deixavam aquele serviço e eram substituidos por outros.

PS. O estado teria que lhes pagar subsidio de alimentação e de transporte. Para um desempregado era indiferente estar em casa ou estar a trabalhar (isto a nivel de custos).
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por dfviegas » 18/10/2012 14:17

Mas já está implementada uma ideia do género, chama-se Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego e é prefeitamente razoável.

1. O que é a Medida Incentivo à Aceitação de Ofertas de Emprego?

E uma medida de emprego que pretende apoiar financeiramente os desempregados, a receber
subsídio de desemprego, que celebrem contratos de trabalho com entidades empregadoras.

2. Que pessoas podem beneficiar do apoio financeiro?
Podem beneficiar do apoio financeiro os desempregados que estejam a receber subsídio de
desemprego há mais de 6 meses e que ainda tenham direito a receber esse subsídio por um
período igual ou superior a 6 meses.

3. Posso celebrar o contrato de trabalho com qualquer entidade empregadora ou só com
entidade que o centro de emprego indicar?
Pode celebrar contrato com qualquer entidade empregadora legalmente constituída, desde que
não seja a entidade da qual ficou desempregado.
Pode escolher livremente a entidade ou ser a mesma indicada pelo centro de emprego.

4. O Contrato de trabalho pode ter uma duração qualquer?
O contrato tem que ter uma duração mínima de 3 meses e ter um horário de trabalho a
tempo inteiro ou completo.

5. Há algum limite mínimo para a remuneração mensal? E máximo?
Sim. A remuneração tem que ser igual ou superior ao salário mínimo que é atualmente 485 euros.
E não pode ultrapassar o valor do subsídio de desemprego que está a receber.

6. Qual o valor do apoio financeiro a que tenho direito?
O valor do apoio financeiro é de 50% do valor do subsídio de desemprego nos primeiros 6 meses,
mas não pode ultrapassar os 500 euros por mês.

Exemplo: se recebe um subsídio de desemprego no valor de 600 euros, e o valor da remuneração
do contrato é 500 euros, iria receber estes 500 euros mais 300 euros de apoio financeiro.
O valor do apoio financeiro é de 25% do valor do subsídio de desemprego nos 6 meses seguintes e
não pode ultrapassar os 250 euros por mês.

Exemplo: se recebe um subsídio de desemprego no valor de 600 euros, e o valor da remuneração
do contrato é 500 euros, iria receber estes 500 euros mais 150 euros de apoio financeiro.
Se a duração do contrato for inferior a 12 meses, o apoio financeiro é sempre paga na
mesma proporcionalidade.

Exemplo: se o contrato de trabalho tiver a duração de 6 meses e receber um subsídio de
desemprego no valor de 600 euros, e o valor da remuneração do contrato é 500 euros, iria
receber estes 500 euros mais 300 euros nos primeiros 3 meses e 150 euros de apoio financeiro
nos 3 meses restantes.
 
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por Hramos3 » 18/10/2012 14:17

lfhm Escreveu:Eu sou contra é o estado estar a gastar dinheiro para as pessoas estarem em casa.


Que eu saiba as pessoas descontam e tal e há regras... Se querem acabar com o subsídio de desemprego, que acabem... Mas os descontos também tem de acabar, que isto de pagar mais por menos não é propriamente agradável ou aceitável.

Agora porem-me a mim a sustentar desempregados, empregados, reformados e crianças.. Pá... PPQP.
Editado pela última vez por Hramos3 em 18/10/2012 14:21, num total de 1 vez.
 
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por artista_ » 18/10/2012 14:16

HLopes4 Escreveu:Que eu saiba o subsídio de desemprego não funciona assim... Mas se é pra ser assim, também me dá jeito uma empregada doméstica patrocinada pelo estado.


Não querias mais nada, isto é só para as grandes empresas, os pequenos não têm direito! :mrgreen:
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por BearManBull » 18/10/2012 14:12

acrescentando que o apoio poderia passar pelo pagamento integral do salário.


Nesta parte já se está a esticar na conversa...

HLopes4 Escreveu:Que eu saiba o subsídio de desemprego não funciona assim... Mas se é pra ser assim, também me dá jeito uma empregada doméstica patrocinada pelo estado.


Não será bem assim. Eu sou contra é o estado estar a gastar dinheiro para as pessoas estarem em casa.

Os desempregados continuavam a receber subsídio de desemprego enquanto tinham direito ao mesmo, quando acaba-se o estado não tinha mais que se preocupar com o assunto.

As empresas que aderissem teriam de garantir o emprego aos actuais empregados (senão tornava-se um ciclo vicioso). E não poderiam ter mais de x% de despedimentos nos últimos x meses (senão mal se anuncia-se a medida haveria despedimentos em massa).

Em contrapartida as empresas eram obrigadas a dar formação e obrigadas a integrar y% dos desempregados que acolherem.

Não acredito que a banca tive-se grandes benefícios, mas para empresas exportadoras (que escoam fácilmente os produtos) e que têm dificuldade em aceder ao crédito era uma benece tremenda.

Teria de haver muitas clausulas mas penso que o resultado final poderia ser interessante.

MarcoAntonio Escreveu:Como é que se separa uma situação da outra: a situação em que a empresa está a fazer o "favor" de colocar mais um trabalhador de que não precisa tanto quanto isso; da situação em que está a utilizar o mecanismo para colocar alguém de que precisa mesmo e provavelmente ia empregar de qualquer das formas?


Fácil a partir do momento que demitissem alguém perdiam o direito aos desempregados (tem lógica se estão a meter mais gente é porque precisam) e teriam de integrar uma % nos quadros.

Outra alternativa era voltar ás raízes do socialismo e criar empresas públicas que absorvessem a mão-de-obra, mas claro que isto poderia ter muitas consequências negativas, mas com planos de privatização e com empresas bem estudadas que garantissem lucro era um permissa aceitável.
Editado pela última vez por Visitante em 18/10/2012 14:24, num total de 1 vez.
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por artista_ » 18/10/2012 14:09

MarcoAntonio Escreveu:Uma proposta deste género tem de ser muito bem pensada e delineada, caso contrário pode acabar por ter uma série de efeitos perversos que no final resulta no inverso do que aparenta. Se é que funciona de todo...

Se as condições não estiverem bem definidas e não existirem restrições consideráveis, o que poderia acontecer em escala assinalável era as empresas começarem a utilizar este mecanismo para empregar trabalhadores de que necessitam... a custo reduzido graças ao encargo que deixam para o Estado.

Não estariam a aliviar nada, mas a prolongar e engrossar o encargo do Estado de cada vez que colocassem alguém que iriam empregar de qq das formas.

Como é que se separa uma situação da outra: a situação em que a empresa está a fazer o "favor" de colocar mais um trabalhador de que não precisa tanto quanto isso; da situação em que está a utilizar o mecanismo para colocar alguém de que precisa mesmo e provavelmente ia empregar de qualquer das formas?


É uma proposta altamente perigosa!


Exato, e até é um bocado estranho quando ele próprio assume que quer reduzir funcionários:

“Se ninguém negociar comigo nada, se ninguém me propuser nada, o caminho em que nós vamos é o de reduzir pessoas. E é isso que vamos continuar a fazer porque é isso que aumenta a rentabilidade do banco”,


O que me leva a crer que ele está a fazer uma espécie de chantagem ao estado, "ou me apoiam ou eu despeço mais gente e contribuo para o aumento do desemprego"... enfim, cada um explora o estado como quer e pode!
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por MarcoAntonio » 18/10/2012 14:07

Pemides Escreveu:Por isso não. Por muito que a ideia de ter desempregados a receber formação seja atractiva, é óbvio que vai ser deturpada e vai ser utilizada como alternativa a contratação convencional. Não obrigado.


Exacto, é extremamente perigoso (e parece-me difícil de prevenir, especialmente quando existe tanta oferta de desempregados, com diferentes formações) que a medida seja utilizada como alternativa à contratação convencional. É isso mesmo que eu estou a referir acima...

Neste caso, é muito mais perigoso do que a situação do estágio porque aqui está-se a falar de uma contratação que representa a continuação de um encargo para o Estado (que era suposto deixar de existir!).

Às páginas tantas, o Estado tinha um encargo tremendo com (sei lá) um milhão de individuos "pseudo-desempregados" que estavam a trabalhar em "grandes empresas".
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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