Domingo de Incertezas (Eleições na Grécia e França)
A Alemanha perdeu as eleições....
"As eleições francesas foram importantíssimas. Um fracassado Sarkozy perdeu. O perigo da extrema direita, que nunca está vencido, foi afastado. E a votação em massa, com um nível baixo de abstenção, é o principal factor de legitimidade democrática deste poder. Um poder de esquerda. Um poder que a direita entrega cheio de dívidas. E isto só é relevante para afastar o conceito de que a esquerda é que contrai dívidas. Não é assim na França. Nem foi assim na Alemanha. E mesmo em Portugal, é argumentável dizer que a "esquerda moderna" dos primeiros anos de Sócrates era outra esquerda que não a social-democracia."-Autor Pedro S Guerreiro (JNegócios)
Sarkozy existe à relativamente pouco tempo como presidente, mais concretamente desde meados de 2007. Até 2007 a dívida da França vinha com um crescimento uniformemente acentuado.
Em 2008 estala a crise financeira, onde os países como a França e a Alemanha tiveram de contrair dívida para salvar o seu sistema bancário, afectado pelo subprime, a partir daí a França arrepiou caminho e a sua dívida actualmente está já em fase decrescente.
Esta situação, tanto na Alemanha, como na França não teve nada de semelhante com Portugal.
Que eu saiba Portugal não teve perdas com o subprime. Daí que não tenha sido necessário aumentar a dívida devido a esse facto.
Portugal teve depois, um primeiro-ministro que, (consciente ou inconsciente, poucos saberão!), à semelhança de Obama quis tentar lançar dinheiro sobre a economia para ela crescer.
Só que Portugal ainda é uma “criança” e qualquer tostão atirado sobre a economia transformasse imediatamente em défice externo, e isso implica transformar um problema em dois.
Em suma, esquecer que Sarkozy foi Presidente desde o início da crise, que começou com o subprime e depois passou para a crise das dívidas, é no mínimo insuficiente.
Aquela da esquerda-moderna passou-me ao lado.....
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Sarkozy existe à relativamente pouco tempo como presidente, mais concretamente desde meados de 2007. Até 2007 a dívida da França vinha com um crescimento uniformemente acentuado.
Em 2008 estala a crise financeira, onde os países como a França e a Alemanha tiveram de contrair dívida para salvar o seu sistema bancário, afectado pelo subprime, a partir daí a França arrepiou caminho e a sua dívida actualmente está já em fase decrescente.
Esta situação, tanto na Alemanha, como na França não teve nada de semelhante com Portugal.
Que eu saiba Portugal não teve perdas com o subprime. Daí que não tenha sido necessário aumentar a dívida devido a esse facto.
Portugal teve depois, um primeiro-ministro que, (consciente ou inconsciente, poucos saberão!), à semelhança de Obama quis tentar lançar dinheiro sobre a economia para ela crescer.
Só que Portugal ainda é uma “criança” e qualquer tostão atirado sobre a economia transformasse imediatamente em défice externo, e isso implica transformar um problema em dois.
Em suma, esquecer que Sarkozy foi Presidente desde o início da crise, que começou com o subprime e depois passou para a crise das dívidas, é no mínimo insuficiente.
Aquela da esquerda-moderna passou-me ao lado.....

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O significado de Hollande no poder
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Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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http://blasfemias.net/2012/05/06/boas-noticias-12/
Boas notícias
Em França ganhou o crescimento (começa logo amanhã). Na Grécia o Dracma está à beira da maioria absoluta.
Boas notícias

Em França ganhou o crescimento (começa logo amanhã). Na Grécia o Dracma está à beira da maioria absoluta.
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Re: interessante
mcarvalho Escreveu:http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=555075&pn=1
A Alemanha perdeu as eleições
00:01 François Hollande é um líder fraco com um discurso forte. Fez promessas impossíveis aos franceses e criou expectativas possíveis aos europeus. Os cépticos vêem nele o destino de Rajoy: engolirá tudo. Mas é nele que reside a esperança política. Não temos outra.
Hollande C'est un homme dangereux
François Hollande é hoje protagonista de capa e editorial do Economist. E não o faz por menos do que para classificar Monsieur Hollande como um homem muito perigoso: The rather dangerous Monsieur Hollande.
E porquê?
Quando ontem escrevi esta nota perguntava-me: Se François Hollande promete ( não ratificar o tratado de controlo do défice e alargar as atribuições do BCE), ganha (as eleições) e Merkel discorda o que é que acontece (à União Europeia)?
O Economist responde (resumidamente):
A França representa metade do motor franco-alemão que conduz a União Europeia, tem sido medianeira na actual crise entre o norte prudente nos gastos e o descontro do sul, entre devedores e credores. E é grande. Se a França for o próximo país a entrar em dificuldades, o euro pode não sobreviver.
Apesar da diferença estreita que o separou de Sarkozy na primeira volta, Hollande provavelmente será eleito a 6 de Maio, a menos que o debate televisivo entre ambos na próxima semana lhe seja claramente desfavorável. Se ganhar, também provavelmente, o seu partido ganhará as legislativas.
O Economist que se afirmou a favor de Sarkozy nas eleições que o levaram à presidência da França, continua preferi-lo, não pelos seus méritos que encalharam em algumas contradições flagrantes, mas porque considera Hollande uma ameaça ao futuro da União Europeia. A oposição de Hollande à política de aperto fiscal imposta pela Alemanha, que impede a recuperação económica da Zona Euro, seria conveniente se por detrás dessa oposição estivessem as boas razões.
A França tem uma dívida pública elevada que continua a crescer, há 35 anos que o défice orçamental tem sido ininterruptamente negativo, os bancos estão descapitalizados, o desemprego continua persistente e corrosivo e, representando 56% do GNP, o estado francês é o maior da Zona Euro.
O programa de Monsieur Hollande não dá a resposta necesssária a este conjunto de problemas quando outros mambros da Zona Euro estão a por em prática reformas relevantes. Fala muito em justiça social mas ignora a necessida de criar riqueza. Promete reduzir o défice através do aumento de impostos e não da redução da despesa pública. Prometeu admitir mais 60 000 professores, segundo cálculos do próprio, a despesa pública crescerá em consequência das suas propostas 20 biliões de euros em cinco anos.
O Estado será ainda maior. A sua proposta de tributar com uma taxa de 75% os rendimentos mais elevados não terão reflexos relevantes na receita por ser muito reduzida a base de incidência; por outro lado a promessa de voltar a fixar a idade da reforma em 60 anos, contrariando Sarkozy que pretende alargar a idade mínima para 62 anos, beneficiará um número muito reduzido. A França perderá credibilidade junto dos investidores.
.
Que consequências terão as políticas de Monsieur Hollande sobre o resto da Europa? Num primeiro momento, as declarações do candidato sintonizam-se com a vaga de críticas às políticas de austeridade de inspiração alemã que varre o continente desde a Irlanda e Holanda à Itália e Espanha.
O problema não está na opção por um ajustamento fiscal mais moderado mas pela total recusa de qualquer ajustamento, pretendendo manter o modelo social francês a todo o custo. A menos que haja um recuo de Hollande que permita conciliar projectos à partida tão divergentes entre Hollande e Merkel, o futuro próximo da União Europeia é, mais do que nunca, imprevisível.
Um em cada três eleitores franceses votaram na primeira volta em Le Pen e Mélechon, que se posicionaram contra o euro e contra a globalização. Na Holanda, Geert Wilders, chefe de fila dos extremistas de direita abandonou o governo por discordar dos cortes orçamentais. Apesar de concordarem com a política de austeridade, os holandeses discordam do modo de atingir esse objectivo. Estas revoltas estão a ecoar em Espanha e Itália.
Hollande, se persistir em hostilizar a mudança comprometerá a decisão da Europa de prosseguir reformas que permitam a sobrevivência do euro. E isso torna-o um homem perigoso.
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interessante
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 55075&pn=1
A Alemanha perdeu as eleições
00:01 François Hollande é um líder fraco com um discurso forte. Fez promessas impossíveis aos franceses e criou expectativas possíveis aos europeus. Os cépticos vêem nele o destino de Rajoy: engolirá tudo. Mas é nele que reside a esperança política. Não temos outra.
A Alemanha perdeu as eleições
00:01 François Hollande é um líder fraco com um discurso forte. Fez promessas impossíveis aos franceses e criou expectativas possíveis aos europeus. Os cépticos vêem nele o destino de Rajoy: engolirá tudo. Mas é nele que reside a esperança política. Não temos outra.
mcarvalho
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Re: Tudo se joga em Espanha, França e Itália.
gorgol Escreveu:Crescimento significa aumentar a dívida. Os mercados vão aumentar os juros. O fardo destes a taxas de 6% mandam para baixo qualquer iniciativa de crescimento.
Estão os paises do Norte, disponiveis para avalizarem estas dívidas e aceitarem as eurobonds para todos sem grandes restrições nos gastos? Está a Alemanha disponível pagar taxas de 4% para todos pagarem o mesmo?
Vamos ter duas moedas na Europa? Acho que no final ficamos como estamos:
Nem a França quer suportar a Espanha e a Itália, nem a Alemanha quer suportar a França.
Vão todos ter que cortar nas despesas e pagar as dívidas. É a vida.


Tudo o resto é demagogia.
E se algum dia a Alemanha e a frança decidirem abrir os cordões à bolsa será quando tiverem garantias de que os países necessitados não irão transformar esse dinheiro (ou dívida) directamente em défice externo.
Venham Obamas venham Hollands ou Seguros não existe outra forma, pelo menos para aqueles que contam com a união da Europa.
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tugadaytrader Escreveu:Quico Escreveu:Aló, "Esquerdalha"*!
Permitam que me junte a vocês nos festejos!
O Euro a afundar; Os Futuros do S&P idem!
Como estava "curto" em ambos... chim! chim!
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* - Quem se sentir ofendido, não merece o carinho do epíteto!![]()
Idem... Idem...
A que aproveitar a festa da esquerdalha para facturar..![]()
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Claro que sim!!! Pensei que era o mercado a funcionar...venha de lá o fim do mundo...
Teoria da conspiração...
Quico Escreveu:Aló, "Esquerdalha"*!
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citação:
O Fim da Guerra na Europa Ocidental e OrientalOs combates na Europa Ocidental foram decididos em 6 de Junho de 1944: vindos da Inglaterra, cento e cinquenta e cinco mil soldados desembarcaram em Caen, no Norte da França. Esse dia ficou conhecido como o Dia D - o dia da invasão da Normandia. Foi então a maior operação aeronaval da história militar. Os números apontam: 1.200 navios e 1.000 aviões de guerra.
No lado do Oriente, os nazistas foram completamente cercados por tropas soviéticas e exatamente no dia 22 de Abril de 1945 a cidade de Berlim foi tomada pelos russos. E no dia 30, Hitler suicidou-se.
No dia 7 de Maio de 1945, o que restou do governo alemão simplesmente se rendeu.
A guerra na Europa estava terminada.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Final_da_S ... ra_Mundial
..................
Merkel telefonou a Hollande e pediu que visitasse Berlim "o mais rápido possível"
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=555071
será amanhã dia 7 de Maio???
vencerão os Aliados ou .. ??? OU SEJA OS INGLESES/AMERICANOS/DOLAR ???
A VER VAMOS...
O Fim da Guerra na Europa Ocidental e OrientalOs combates na Europa Ocidental foram decididos em 6 de Junho de 1944: vindos da Inglaterra, cento e cinquenta e cinco mil soldados desembarcaram em Caen, no Norte da França. Esse dia ficou conhecido como o Dia D - o dia da invasão da Normandia. Foi então a maior operação aeronaval da história militar. Os números apontam: 1.200 navios e 1.000 aviões de guerra.
No lado do Oriente, os nazistas foram completamente cercados por tropas soviéticas e exatamente no dia 22 de Abril de 1945 a cidade de Berlim foi tomada pelos russos. E no dia 30, Hitler suicidou-se.
No dia 7 de Maio de 1945, o que restou do governo alemão simplesmente se rendeu.
A guerra na Europa estava terminada.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Final_da_S ... ra_Mundial
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Merkel telefonou a Hollande e pediu que visitasse Berlim "o mais rápido possível"
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será amanhã dia 7 de Maio???
vencerão os Aliados ou .. ??? OU SEJA OS INGLESES/AMERICANOS/DOLAR ???
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mcarvalho
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Aló, "Esquerdalha"*!
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Lion_Heart Escreveu:Eu acho e que os orgãos de com. social Portugueses passam demasiado tempo a dar antena as politicas de outros Países que embora sendo importantes nao merecem tanto destaque assim.
Sempre é melhor mostrar os políticos do país que tem mais portugueses a seguir a Portugal do que mostrar uma atrasada mental no parlamento a dizer que os portugueses que foram a mercearia e tiveram 50% de desconto foram humilhados e que foi um ataque a sua dignidade...
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Esquerda radical da Grécia apela à denúncia do acordo de resgate financeiro
Publicado às 22.32
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A Coligação da Esquerda Radical (Syriza), que obteve o segundo lugar nas legislativas antecipadas na Grécia, apelou esta noite à formação de um "governo de esquerda" para "denunciar o memorando" de resgate internacional.
foto LOUISA GOULIAMAKI/AFP
Alexis Tsiprasm, líder do Syriza
Os resultados do escrutínio "privaram o memorando de qualquer legitimidade", considerou o líder da Syriza, Alexis Tsipras, numa referência aos acordos assinados desde 2010 entre os dois últimos governos e os credores internacionais (União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco central europeu) e que prevêem fortes medidas de austeridade em troca de um empréstimo de 240 mil milhões de euros.
"O nosso programa é um governo de esquerda que anule o memorando (...) faremos tudo para que o país tenha um governo que denuncie o acordo que nos foi imposto", insistiu o líder da Syriza, uma das grandes surpresas das legislativas antecipadas de hoje.
De acordo com uma sondagem à boca das urnas, o seu partido deverá garantir 47 lugares no Parlamento, um resultado que poderá impedir a formação de uma coligação maioritária dos partidos favoráveis ao cumprimento do acordo com a 'troika' internacional e justificado para evitar a falência do país.
Os líderes dos dois partidos do centro, a Nova Democracia, que ganhou hoje as eleições legislativas, e os socialistas do PASOK, que ficou em terceiro lugar, já apelaram à formação de um governo de salvação nacional para manter a Grécia na zona euro.
Amanha fim do mundo nas bolsas...Já ninguém vai falar no pingo doce...
Parabens Hollande !!!
Os ventos da mudanc,a jaa sopram na Europa !
Dentro de pouco mais de 1 ano a xansseler poderaa seguir o caminho de Sarko e a Europa tornar-se-aa mais livre, mais limpa.
Ee tempo de os Lacaios dos liberais europeus comec,arem a preparar o puxar do tapete: em Portugal vai ser mais difiicil tratar a populac,ao com o desprezo utilizado no uultimo ano.
Preparem-se jotinhas... ha quem vos queira varrer do caminho. Cuidado com as aldrabices daqui em diante.
Viva a Republica !
Dentro de pouco mais de 1 ano a xansseler poderaa seguir o caminho de Sarko e a Europa tornar-se-aa mais livre, mais limpa.
Ee tempo de os Lacaios dos liberais europeus comec,arem a preparar o puxar do tapete: em Portugal vai ser mais difiicil tratar a populac,ao com o desprezo utilizado no uultimo ano.
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PMACS Escreveu:Alguém sabe quando é que a França vai aos mercados?
amanhã vai mas para curto prazo.. acho 6 meses.. não tenho a certeza
mas a semana passada foi a maturidades longas e correu muito bem o leilão, tanto que sexta a taxa a 10 anos estava a cair bastante
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PMACS Escreveu:ferreira10 Escreveu:«Carne de Canhão», para os mercados financeiros.É o que vejo nesta eleição do Hollande.Mas quem acredita que este individuo vai baixar a idade da reforma para os 60 anos?Ou que vai criar na educação mais do que 60 mil empregos?Com a divida publica de França a rebentar pelas costuras.
Vai ser como o outro de Espanha;resolveu bater o pé aos mercados financeiros. Foi vê-lo a entrar que nem um touro louco numa arena, e vejam em que resultou;só se fala que a Espanha é a próxima vitima.
Até pode ser que este individuo tenha falas mansas e consiga manobrar a coisa por algum tempo.Mas não acredito que faça seja lá o que for daquilo que prometeu.Para não variar.E não estragar o figurino politico.
Daqui a um mês está com o rabo entre as pernas; cheio de medo de ficar na historia de França como o presidente que afundou a França.O eurusd já está a celebrar; com um Gap down.
De qualquer forma, ficam aqui os meus desejos que seja bem sucedido na agenda para o crescimento.Todos beneficiávamos com isso.
Até Junho(eleições legislativas Francesas) o Hollande tem que manter este discurso e postura da campanha eleitoral, se começar já esta semana a meter o rabinho entre pernas, arrisca-se a ter um péssimo resultado nas legislativas!
Uiii! Então...é da maneira que tudo se conjuga.O touro tem umas semanas para mandar uns pinotes no ar.

Que é como quem diz; piorar a «coisa».
Depois de a fase da mentira ser ultrapassada, é vê-lo a debitar cá para fora um cem numero de medidas de austeridade.De modo a estancar a subida das yields da divida soberana Francesa.Oxalá eu esteja enganado.
Os mercados financeiros têm muitos defeitos, mas nestes casos, benditos mercados financeiros; que põem na linha esta gente mentirosa.Acalenta-nos o facto de saber que os mentirosos grassam por toda essa Europa.Não somos os únicos infortunados.
Mas vá lá, não vá eu ser acusado de «resabido»,LOL, não tenho interesse nenhum na eleição de qualquer Francês, ficam, não obstante,mais uma vez aqui os meus desejos para que ele tenha sorte.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
ferreira10 Escreveu:«Carne de Canhão», para os mercados financeiros.É o que vejo nesta eleição do Hollande.Mas quem acredita que este individuo vai baixar a idade da reforma para os 60 anos?Ou que vai criar na educação mais do que 60 mil empregos?Com a divida publica de França a rebentar pelas costuras.
Vai ser como o outro de Espanha;resolveu bater o pé aos mercados financeiros. Foi vê-lo a entrar que nem um touro louco numa arena, e vejam em que resultou;só se fala que a Espanha é a próxima vitima.
Até pode ser que este individuo tenha falas mansas e consiga manobrar a coisa por algum tempo.Mas não acredito que faça seja lá o que for daquilo que prometeu.Para não variar.E não estragar o figurino politico.
Daqui a um mês está com o rabo entre as pernas; cheio de medo de ficar na historia de França como o presidente que afundou a França.O eurusd já está a celebrar; com um Gap down.
De qualquer forma, ficam aqui os meus desejos que seja bem sucedido na agenda para o crescimento.Todos beneficiávamos com isso.
Até Junho(eleições legislativas Francesas) o Hollande tem que manter este discurso e postura da campanha eleitoral, se começar já esta semana a meter o rabinho entre pernas, arrisca-se a ter um péssimo resultado nas legislativas!
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Um primeiro mecanismo de compensação viável seria a emissão de divida em comum. Não é sustentável a Alemanha financiar-se a 1,6% enquanto a França paga 3% e a Espanha 5% ou 6%.
Pois sim, e quem é que vai convencer os alemães e ter de pagar juros de 4% ou mais para serem "solidários" com os outros?
Por este caminho a Alemanha regressa mas é ao marco e o euro kaput.
Editado pela última vez por atomez em 7/5/2012 1:59, num total de 2 vezes.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Re: Tudo se joga em Espanha, França e Itália.
gorgol Escreveu:Crescimento significa aumentar a dívida. Os mercados vão aumentar os juros. O fardo destes a taxas de 6% mandam para baixo qualquer iniciativa de crescimento.
A França ainda 'só' tem cerca de 85% de dívida pública. Daqui a 5 anos, depois do Hollande terá acima de 100%. Vão estar como nós, a Espanha e a Itália, mas com 5 anos de atraso. Seria o primeiro socialista que saberia governar sem investimento público, palavra bonita para legitimar a extorsão a uns e entrega a outros.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
«Carne de Canhão», para os mercados financeiros.É o que vejo nesta eleição do Hollande.Mas quem acredita que este individuo vai baixar a idade da reforma para os 60 anos?Ou que vai criar na educação mais do que 60 mil empregos?Com a divida publica de França a rebentar pelas costuras.
Vai ser como o outro de Espanha;resolveu bater o pé aos mercados financeiros. Foi vê-lo a entrar que nem um touro louco numa arena, e vejam em que resultou;só se fala que a Espanha é a próxima vitima.
Até pode ser que este individuo tenha falas mansas e consiga manobrar a coisa por algum tempo.Mas não acredito que faça seja lá o que for daquilo que prometeu.Para não variar.E não estragar o figurino politico.
Daqui a um mês está com o rabo entre as pernas; cheio de medo de ficar na historia de França como o presidente que afundou a França.O eurusd já está a celebrar; com um Gap down.
De qualquer forma, ficam aqui os meus desejos que seja bem sucedido na agenda para o crescimento.Todos beneficiávamos com isso.
Vai ser como o outro de Espanha;resolveu bater o pé aos mercados financeiros. Foi vê-lo a entrar que nem um touro louco numa arena, e vejam em que resultou;só se fala que a Espanha é a próxima vitima.
Até pode ser que este individuo tenha falas mansas e consiga manobrar a coisa por algum tempo.Mas não acredito que faça seja lá o que for daquilo que prometeu.Para não variar.E não estragar o figurino politico.
Daqui a um mês está com o rabo entre as pernas; cheio de medo de ficar na historia de França como o presidente que afundou a França.O eurusd já está a celebrar; com um Gap down.
De qualquer forma, ficam aqui os meus desejos que seja bem sucedido na agenda para o crescimento.Todos beneficiávamos com isso.
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.PMACS Escreveu:Os Media e os mercados têm andado focados na França, mas os grandes problemas "ainda" estão na Grécia...
O administrador executivo da Optimize, o luso-francês Diogo Teixeira, nasceu há 37 anos em Paris, onde se formou em gestão, com especialização em finanças e um MBA pelo INSEAD.
Na capital francesa fundou, em 2000, uma start-up financeira, que vendeu, seis anos depois, a um fundo internacional. Foi consultor financeiro na McKinsey e colaborou com o Crédit Agricole. Em 2007, chegou a Portugal para lançar uma gestora de activos, a Optimize, em associação com o pai, José Santos Teixeira (ex-presidente da Império). Com 55 milhões de euros sob gestão, a empresa tem investidores franceses e nacionais, entre eles o Banco Carregosa, com 35%. Em entrevista ao PÚBLICO, Diogo Teixeira fala da situação económica de França e do impacto nos mercados do provável vencedor das eleições presidenciais, o candidato socialista François Hollande. E tem uma certeza: Se nada se fizer dentro de “um ou dois anos”, então “o risco de uma explosão do euro é real.”
Como gestor que aplica os fundos dos clientes nos mercados internacionais, como avalia o resultado da primeira volta das eleições presidenciais francesas, que deram a liderança ao candidato socialista?
Um período de eleições cria sempre algum nervosismo, e ainda mais num contexto de crise, que necessita de respostas claras e necessariamente desfavoráveis a um ou outro dos actores económicos. O resultado da primeira volta das eleições francesa foi surpreendente, e de certa forma preocupante, pelo peso dos extremos no voto dos eleitores: mais de 30% escolheram candidatos de extrema-direita ou de extrema-esquerda, que têm como ponto comum proporem “soluções” em oposição total com o caminho actualmente seguido pela Europa: renegociação do tratado de Lisboa e/ou saída do euro, fim da independência do BCE, fim da liberalização dos serviços públicos... um regresso à “CEE” dos anos 80.
Contudo, os mercados reagiram de forma pragmática, antecipando que, mesmo com um peso forte dos extremos e do descontentamento nas urnas, o Presidente, o parlamento e portanto a política francesa, pouco sairá da linha actual durante o próximo mandato, pelo facto de o sistema eleitoral francês ser extremamente favorável aos partidos “maioritários”: a extrema-direita, com todo o peso que tem na opinião, não tem por exemplo um único deputado no parlamento.
Com a previsível vitória de Hollande, é possível que os mercados... ou seja, os investidores, as agências de rating, penalizem a França?
Os programas de Hollande e Sarkozy têm na realidade poucas diferenças em termos de resultado concreto para os mercados. Em ambos os casos, os candidatos confirmam o objectivo de redução do défice para menos de 3% em 2013 e um equilíbrio entre 2015 e 2016. A diferença vem na receita aplicada, no equilíbrio entre menos despesa ou mais receita, e quem paga a factura. Qualquer que seja o resultado, o rating da França irá muito provavelmente sofrer mais descidas, pelas agências que ainda não retiraram o AAA à dívida francesa, como é o caso da Moody’s e da Fitch.
Partilha da opinião de alguns analistas que consideram irrealistas as metas macroeconómicas que Hollande se propõe atingir?
E com razão... Infelizmente, nenhum dos candidatos às eleições francesas oferece metas realistas! É provavelmente um dos principais problemas destas eleições: por motivos óbvios, nenhum dos candidatos veio dar aos franceses uma mensagem de verdade, explicandos os desafios e os esforços necessários para pôr a França no caminho de um crescimento forte e saudável. Isso não significa que as metas de défice não sejam atingidas.
O presidente do BCE, Mario Draghi, defendeu um pacto para o crescimento europeu. É uma ajuda a Hollande, que avançou com uma proposta semelhante?
Os últimos dois anos permitiram-nos testar uma receita germânica extremamente violenta, e pouco eficaz, para a resolução dos desequilíbrios orçamentais dos estados europeus: todos os países da zona euro aplicaram políticas deflacionistas em simultâneo, o que provocou um choque forte para as economias dos países mais fracos, como a Grécia, Portugal e Espanha, e uma ausência quase total de impacto positivo sobre a competitividade dessas mesmas economias.
Tal como a Alemanha, Draghi rejeita a criação de obrigações europeias, que Hollande defende. Qual é a sua opinião?
Creio que a Europa não se pode dar ao luxo de não utilizar as mesmas armas que outros países, em particular dos Estados Unidos, na condução da sua política monetária. Felizmente, a decisão da criação de obrigações europeias não depende de Mario Draghi, mas dos Estados. Creio que seria também útil alterar os estatutos do BCE para reforçar a importância do crescimento económico na condução da política monetária europeia, e a estabilidade dos equilíbrios monetários internacionais, de forma a evitar as indefinições e os debates que existem entre membros executivos do BCE, pela importância que foi dada à estabilidade dos preços.
A economia francesa tem divergido um pouco da alemã nos últimos anos. O eventual aprofundamento desta tendência põe em risco o interesse da França no euro?
Criou-se o euro sem pensar que poderiam existir divergências fortes entre países. Na ausência de flutuações cambiais para corrigir esses desequilíbrios, tinha de se criar outros mecanismos de compensação. Se não conseguirmos criar rapidamente, num prazo de um ou dois anos, esses mecanismos, o risco de uma explosão do euro é real.
Um primeiro mecanismo de compensação viável seria a emissão de divida em comum. Não é sustentável a Alemanha financiar-se a 1,6% enquanto a França paga 3% e a Espanha 5% ou 6%. Um segundo mecanismo de compensação poderia passar por um reforço significativo do orçamento europeu, permitindo o financiamento de grandes projectos com impacto sobre o crescimento ao nível da Europa e não dos Estados: programas de investigação, infra-estruturas...
Sarkozy defende que, para escapar à ditadura dos mercados, é necessário pagar as dívidas e reduzir o défice. Concorda?
O endividamento dos estados da zona euro atingiu níveis claramente desconfortáveis. O problema não é saber se devemos pagar as dívidas e voltar ao equilíbrio dos orçamentos, mas como e quando. A zona euro optou por o fazer depressa e com um esforço máximo, os EUA optaram por um calendário “decenal” e utilizando uma dose significativa de criação monetária. Se compararmos ambos os resultados, a receita americana parece ter alguns argumentos a ser favor, em termos de impacto social e de aceitação pelos mercados.
Os mercados financeiros têm os Estados europeus reféns dos seus interesses?
Ninguém consegue antever qual será o resultado final da crise do euro: explosão da moeda única, espiral deflacionista e depressiva, longa estagnação económica, ou resolução consensual. Os próprios estados europeus é que estão na origem das perturbações nos mercados de divida europeia! Os Estados Unidos estão a caminhar para níveis de endividamento muito superiores aos de Portugal, Itália ou Irlanda, mas conseguem pagar taxas abaixo de 2% por uma razão muito simples: o futuro do dólar não está em causa, contrariamente ao do euro.
“Seria um absurdo propor mais medidas de austeridade” se o défice não for cumprido em Portugal
Portugal pode cumprir a meta da redução do défice sem começar a crescer? Isto tendo em conta que as medidas de austeridade conhecidas dificultam o crescimento...
O impacto das medidas de austeridade foi forte em 2011 e será ainda superior em 2012. Teremos como resultado uma recessão forte este ano em Portugal, como uma contracção da economia em cerca de 3,5%. Se Portugal não cumprir o défice por causa de um impacto mais negativo do que previsto da recessão sobre as receitas do Estado, seria um absurdo propor mais medidas de austeridade. Não nos podemos dar ao luxo de 2013 não ser um ano de crescimento. A austeridade já efectiva parece-me ser suficiente para, conjuntamente com um congelamento da despesa pública e um início de crescimento, conseguirmos as metas estabelecidas para 2013 sem medidas adicionais. E se falharmos a meta por 0,5%, fica para 2014! Creio que tanto a troika como os nossos parceiros europeus já têm hoje uma leitura menos rigorista dos planos de ajuda.
Numa entrevista recente dada por si ao jornal económico francês Les Echos, defendeu que Portugal não era a Grécia. Mas uma parte significativa dos mercados continua a considerar que Portugal vai acabar por entrar em incumprimento, à semelhança do que aconteceu com a Grécia.
A opinião dos mercados é extremamente volátil! A dívida portuguesa evoluiu de forma muito favorável nos últimos meses, o que permitiu há poucas semanas uma emissão com sucesso de bilhetes do tesouro a 18 meses a uma taxa de cerca de 4,5%. No mercado secundário, as taxas das obrigações a três anos, estão hoje abaixo de 12%. Estamos a falar de níveis ainda muito elevados, mas que já não atingíamos desde Junho de 2011, e muito abaixo dos valores superiores a 20% que tínhamos ainda há poucos meses.
Os mercados nunca foram muito bons nas suas previsões de desfechos dramáticos ou positivos. Se fosse o caso, nunca teriam permitido o nível de endividamento atingido pela Grécia, e a cotação da Apple estaria nos 600 dólares há muito tempo (estava nos 100 em 2009, e 200 em 2010).
Quando é que é admissível que a economia portuguesa possa voltar a crescer dois anos seguidos?
Não vejo motivo para não ser optimista e não considerar que, depois desta fase de ajuste doloroso, o crescimento não esteja à vista e por muito tempo: 2013 e 2014 serão os próximos dois anos seguidos de crescimento.
A saída do euro, como propõe o economista João Ferreira do Amaral, seria uma decisão catastrófica para Portugal?
Os portugueses estão a viver um programa de ajuste bastante forte que tem dois objectivos: reequilibrar o nosso nível de despesas com o que produzimos, e permitir uma melhor competitividade da nossa produção. Esta re-equilibragem necessária está em curso, e durante este ajustamento o nosso financiamento é assegurado pelo FMI e a UE em condições relativamente favoráveis.
Mas uma saída do euro significaria um segundo choque, muitíssimo mais forte para Portugal e os portugueses: com uma moeda desvalorizada perto de 50%, voltaríamos 20 ou 30 anos para traz em termos de poder de compra, de níveis de inflação, e de percepção de Portugal ao nível internacional.
Discorda então daqueles que defendem que a saída de Portugal do euro poderia fazer aumentar o potencial de crescimento a médio prazo, por causa da desvalorização da moeda?
Se o problema do potencial de crescimento de um país ficasse resolvido por uma desvalorização da moeda, muitos países da África subsaariana seriam hoje os campeões do crescimento! O nosso potencial de crescimento depende da nossa capacidade de criar as condições para gerarmos riqueza.
Se hoje a nossa competitividade é fraca, é porque o aumento dos salários das últimas décadas não acompanhou um aumento da produtividade. E aumentar a produtividade requer formação, investimento e trabalho: estamos muito longe de questões de câmbios! Desvalorizar a moeda sem resolver os problemas estruturais da falta de competitividade do país é como pôr um penso rápido para estancar uma hemorragia.
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