S&P corta rating dos Estados Unidos
Atomez Escreveu:Muffin Escreveu:Atomez Escreveu:Muffin Escreveu:Ah! e as agências de notação têm legitimidade muito reduzida para perspectivarem seja o que fôr em relação a contas públicas, depois de andarem a cotar com AAA instrumentos financeiros falidos.
Os CDOs e outros instrumentos financeiros derivados do crédito hipotecário americano, agora considerados activos tóxicos, tinham o rating AAA porque eram garantidos pelo estado federal americano através das agências federais Fannie Mae e Freddie Mac que garantiam a sua compra ao valor nominal em quaisquer circunstâncias.
Atomez, de onde retiraste esta info?
Isso é do conhecimento geral, basta googlar "Fannie Mae" e "Freddie Mac" e encontra-se imenso sobre o assunto.
Como por exº: What Are the Origins of Freddie Mac and Fannie Mae?Fannie Mae was created in 1938 as part of Franklin Delano Roosevelt's New Deal. The collapse of the national housing market in the wake of the Great Depression discouraged private lenders from investing in home loans. Fannie Mae was established in order to provide local banks with federal money to finance home mortgages in an attempt to raise levels of home ownership and the availability of affordable housing.
Initially, Fannie Mae operated like a national savings and loan, allowing local banks to charge low interest rates on mortgages for the benefit of the home buyer. This lead to the development of what is now known as the secondary mortgage market. Within the secondary mortgage market, companies such as Fannie Mae are able to borrow money from foreign investors at low interest rates because of the financial support that they receive from the U.S. Government. It is this ability to borrow at low rates that allows Fannie Mae to provide fixed interest rate mortgages with low down payments to home buyers. Fannie Mae makes a profit from the difference between the interest rates homeowners pay and foreign lenders charge.
For the first thirty years following its inception, Fannie Mae held a veritable monopoly over the secondary mortgage market. In 1968, due to fiscal pressures created by the Vietnam War, Lyndon B. Johnson privatized Fannie Mae in order to remove it from the national budget. At this point, Fannie Mae began operating as a GSE, generating profits for stock holders while enjoying the benefits of exemption from taxation and oversight as well as implied government backing. In order to prevent any further monopolization of the market, a second GSE known as Freddie Mac was created in 1970. Currently, Fannie Mae and Freddie Mac control about 90 percent of the nation's secondary mortgage market.
GSEs such as Fannie Mae and Freddie Mae, with their combination of private enterprise and public backing have experienced a period of unprecedented financial growth over the past few decades. The current assets of these two companies combine for a total that is 45 percent greater than that of the nation's largest bank.
On the other hand, their combined debt is equal to 46 percent of the current national debt. It is this combination of rapid growth and over leveraging that has lead to the current concerns of Congress, the Justice Department and the SEC with regards to the financial practices of these GSEs.
Fannie Mae and Freddie Mac are the only two Fortune 500 companies that are not required to inform the public about any financial difficulties that they may be having. In the event that there was some sort of financial collapse within either of these companies, U.S. taxpayers could be held responsible for hundreds of billions of dollars in outstanding debts. A recent investigation by the Justice Department and the SEC into the accounting practices at Freddie Mac revealed accounting errors in the amount of 4.5 to 4.7 billion dollars and resulted in the termination of three of the company's top executives. Ongoing investigations by Congress, particular the House Finance Services subcommittee that oversees the activity of GSEs, will determine the future role of Fannie Mae and Freddie Mac and the secondary mortgage market that they dominate.
Atomez, também era do conhecimento geral que os Russos comiam criancinhas ao pequeno-almoço.
Acho estranha a tua afirmação, porque as agências serviam para dar crédito hipotecário ao sistema bancário, e não para avalizar a sua consessão. De qualquer forma o link que passas em nada esclarece. Apesar de estarem envolvidas no sub-prime dificilmente poderiam justificar os níveis AAA das agências de rating para os activos tóxicos.
Não querendo diminuir o seu envolvimento na crise, parece-me que em parte terá sido aproveitada para facilmente justificar os erros cometidos por outros e descridibilizar o Estado.
Se tiveres algum link mais preciso (e de menos "conhecimento geral"), agradecia porque nada encontrei sobre o tema e é um assunto tema que tem interesse.
edit:
Encontrei , por exemplo:
Wall Street Led the Toxic Market
It’s well known that toxic subprime loans started the foreclosure
crisis, and the disaster spread to other mortgages approved without
properly qualifying borrowers. The facts show that Fannie Mae and
Freddie Mac (the government-sponsored enterprises, “GSEs”) were
followers, not leaders, in the events leading up to today’s
foreclosure epidemic.
in http://www.responsiblelending.org/mortg ... Crisis.pdf
Editado pela última vez por Visitante em 7/8/2011 12:11, num total de 1 vez.
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Lá vai o Bernanke entrar no helicóptero e despejar toneladas de papel nos mercados...
Penso que o QE3 deverá ser praticamente oficial... Depois virá o 4, o 5, o...
JCS
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"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Ti Salvador Mano Escreveu:O principal índice da bolsa da Arábia Saudita, primeira praça financeira a reagir à redução do ‘rating’ dos EUA, perdeu hoje 5,46%.
O principal índice da bolsa da Arábia Saudita, primeira praça financeira a reagir à redução da notação da dívida soberana dos Estados Unidos, perdeu hoje 5,46% ao fecho do mercado.
A bolsa saudita, a mais importante do mundo árabe, funciona aos sábados, ao contrário da grande maioria dos outros mercados internacionais.
Esta manhã é a bolsa de Israel que cai mais de 6%
Mideast markets tumble after US downgrade
Reported by AAPSunday, August 7, 2011 Share
Stocks are tumbling across the Middle East as most of the region's markets open for their first day of business following a historic downgrade of the United States' credit rating.
The main market index in the regional financial hub Dubai led the declines Sunday, plunging over 5 per cent before rebounding slightly to a 4.4 per cent drop by midday local time. Other Gulf markets also opened sharply lower.
Mideast markets are the first to react to credit rating agency Standard & Poor's decision late Friday to cut the US level one notch from its top AAA rating.
Most Mideast markets operate Sunday to Thursday. Saudi Arabia's stock market was the region's only to open Saturday, when it plunged 5.5 per cent.
Meanwhile, trading on Israel's Tel Aviv stock exchange was temporarily halted on Sunday after the market fell six per cent on the open on news of a US credit rating downgrade, Israeli public radio reported.
Trading opened as normal on Sunday, the first day of Israel's working week, but mandatory suspensions went into effect minutes into the session as the stock exchange plunged.
The suspensions are intended to protect the market from the effects of major shocks and each last a half-hour before the exchange reopens.
http://finance.ninemsn.com.au/newsbusin ... -downgrade
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Pânico na bolsa de Israel
A praça de Telavive foi suspensa depois de o principal índice ter tombado 6%.
A Bolsa de Telavive foi suspensa hoje após uma queda de 6% no índice TA-100 dos primeiros cem valores, informou a rádio pública israelita.
A quebra de 6% na bolsa acontece depois de a Standard & Poor's ter anunciado na noite de sexta-feiram o corte do rating da dívida soberana dos EUA.
Ontem, o principal índice da bolsa da Arábia Saudita, a primeira praça financeira a reagir à redução do ‘rating' dos EUA, perdeu 5,46%. A paraça saudita, a mais importante do mundo árabe, funciona aos sábados, ao contrário da grande maioria dos outros mercados internacionais.
A praça de Telavive foi suspensa depois de o principal índice ter tombado 6%.
A Bolsa de Telavive foi suspensa hoje após uma queda de 6% no índice TA-100 dos primeiros cem valores, informou a rádio pública israelita.
A quebra de 6% na bolsa acontece depois de a Standard & Poor's ter anunciado na noite de sexta-feiram o corte do rating da dívida soberana dos EUA.
Ontem, o principal índice da bolsa da Arábia Saudita, a primeira praça financeira a reagir à redução do ‘rating' dos EUA, perdeu 5,46%. A paraça saudita, a mais importante do mundo árabe, funciona aos sábados, ao contrário da grande maioria dos outros mercados internacionais.
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
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Muffin Escreveu:
JSC, Inflação?! hiper-inflação?! onde, quando?
No contexto económico que se vive nos EUA o risco de hiper-inflação apenas se justifica numa questão de fé.
Não tenhas pressa. Asseguir a estes triliões virão muitos mais porque os US nunca deixarão de pagar o que devem e precisarão de dever cada vez mais (o que vem aí de Medicare e Medicaid é colossal...) Não vão falhar pagamento nenhum. Deixa ver depois é o que acontece ao dollar.
É a percepção que tenho. Posso obviamente estar enganado.
JCS
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Muffin Escreveu:Atomez Escreveu:Muffin Escreveu:Ah! e as agências de notação têm legitimidade muito reduzida para perspectivarem seja o que fôr em relação a contas públicas, depois de andarem a cotar com AAA instrumentos financeiros falidos.
Os CDOs e outros instrumentos financeiros derivados do crédito hipotecário americano, agora considerados activos tóxicos, tinham o rating AAA porque eram garantidos pelo estado federal americano através das agências federais Fannie Mae e Freddie Mac que garantiam a sua compra ao valor nominal em quaisquer circunstâncias.
Atomez, de onde retiraste esta info?
Isso é do conhecimento geral, basta googlar "Fannie Mae" e "Freddie Mac" e encontra-se imenso sobre o assunto.
Como por exº: What Are the Origins of Freddie Mac and Fannie Mae?
Fannie Mae was created in 1938 as part of Franklin Delano Roosevelt's New Deal. The collapse of the national housing market in the wake of the Great Depression discouraged private lenders from investing in home loans. Fannie Mae was established in order to provide local banks with federal money to finance home mortgages in an attempt to raise levels of home ownership and the availability of affordable housing.
Initially, Fannie Mae operated like a national savings and loan, allowing local banks to charge low interest rates on mortgages for the benefit of the home buyer. This lead to the development of what is now known as the secondary mortgage market. Within the secondary mortgage market, companies such as Fannie Mae are able to borrow money from foreign investors at low interest rates because of the financial support that they receive from the U.S. Government. It is this ability to borrow at low rates that allows Fannie Mae to provide fixed interest rate mortgages with low down payments to home buyers. Fannie Mae makes a profit from the difference between the interest rates homeowners pay and foreign lenders charge.
For the first thirty years following its inception, Fannie Mae held a veritable monopoly over the secondary mortgage market. In 1968, due to fiscal pressures created by the Vietnam War, Lyndon B. Johnson privatized Fannie Mae in order to remove it from the national budget. At this point, Fannie Mae began operating as a GSE, generating profits for stock holders while enjoying the benefits of exemption from taxation and oversight as well as implied government backing. In order to prevent any further monopolization of the market, a second GSE known as Freddie Mac was created in 1970. Currently, Fannie Mae and Freddie Mac control about 90 percent of the nation's secondary mortgage market.
GSEs such as Fannie Mae and Freddie Mae, with their combination of private enterprise and public backing have experienced a period of unprecedented financial growth over the past few decades. The current assets of these two companies combine for a total that is 45 percent greater than that of the nation's largest bank.
On the other hand, their combined debt is equal to 46 percent of the current national debt. It is this combination of rapid growth and over leveraging that has lead to the current concerns of Congress, the Justice Department and the SEC with regards to the financial practices of these GSEs.
Fannie Mae and Freddie Mac are the only two Fortune 500 companies that are not required to inform the public about any financial difficulties that they may be having. In the event that there was some sort of financial collapse within either of these companies, U.S. taxpayers could be held responsible for hundreds of billions of dollars in outstanding debts. A recent investigation by the Justice Department and the SEC into the accounting practices at Freddie Mac revealed accounting errors in the amount of 4.5 to 4.7 billion dollars and resulted in the termination of three of the company's top executives. Ongoing investigations by Congress, particular the House Finance Services subcommittee that oversees the activity of GSEs, will determine the future role of Fannie Mae and Freddie Mac and the secondary mortgage market that they dominate.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Atomez Escreveu:Muffin Escreveu:Ah! e as agências de notação têm legitimidade muito reduzida para perspectivarem seja o que fôr em relação a contas públicas, depois de andarem a cotar com AAA instrumentos financeiros falidos.
Os CDOs e outros instrumentos financeiros derivados do crédito hipotecário americano, agora considerados activos tóxicos, tinham o rating AAA porque eram garantidos pelo estado federal americano através das agências federais Fannie Mae e Freddie Mac que garantiam a sua compra ao valor nominal em quaisquer circunstâncias.
Atomez, de onde retiraste esta info?
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JCS Escreveu:O problema dos EUA não deverá ser a divida porque esta é emitida em dollars e os EUA têm a capacidade de os "imprimir" (digitalmente) até que as notas cheguem à altura dos arranha-céus. Os EUA se quiserem Nunca irão incumprir por essa razão. O grande problema dos EUA penso que vai ser a completa destruição do Dollar... e a brutal inflação (hiper-inflação?) que a este ritmo irão ter inevitavelmente de suportar. A hiper-inflação, se acontecer, será a maneira dos EUA entrarem em default assim como os detentores da divida americana receberão os seus biliões emprestados em USDollars que não valerão praticamente nada, causando enormes perdas no balanço dos detentores da divida. Penso eu de que.
Este é que será na minha opinião o Default americano. Causando pobreza extrema no povo por via da inflação e pagando aos detentores de divida com papel que não valerá a tinta que neles têm.
JCS
JSC, Inflação?! hiper-inflação?! onde, quando?
No contexto económico que se vive nos EUA o risco de hiper-inflação apenas se justifica numa questão de fé.
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S&P corta rating por motivos políticos
O director para as dívidas soberanas da agência de rating Standard & Poor´s (S&P), David Beers, explicou que os principais motivos para o corte do rating da dívida dos Estados Unidos foram políticos e não financeiros.
«Os riscos políticos tiveram um peso mais importante que a fatia orçamental da equação», disse David Beers, citado pelas agências AFP e AP.
O corte na notação da dívida de AAA para AA+, uma redução inédita na história dos Estados Unidos, levou a administração do presidente Barack Obama a acusar a S&P de «erros de cálculo».
O presidente do comité de notações de dívida soberana da S&P, John Chambers, respondeu, que os «erros» só influiriam num dos «cinco pilares» em que a agência se baseou para a decisão de cortar a notação norte-americana - o da situação orçamental.
Os outros quatro foram «a configuração política», com Chambres a argumentar que «o Governo norte-americano não tem a mesma capacidade de antecipação para chegar a soluções de longo prazo que ponham as suas finanças públicas num caminho sólido de consolidação» que os países com notação AAA.
A agência diz-se «pessimista quanto à capacidade do Congresso e do Governo de transformar o acordo desta semana num plano mais alargado de reequilíbrio» das contas dos EUA.
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=280045
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
JCS Escreveu:O problema dos EUA não deverá ser a divida porque esta é emitida em dollars e os EUA têm a capacidade de os "imprimir" (digitalmente) até que as notas cheguem à altura dos arranha-céus. Os EUA se quiserem Nunca irão incumprir por essa razão. O grande problema dos EUA penso que vai ser a completa destruição do Dollar... e a brutal inflação (hiper-inflação?) que a este ritmo irão ter inevitavelmente de suportar. A hiper-inflação, se acontecer, será a maneira dos EUA entrarem em default assim como os detentores da divida americana receberão os seus biliões emprestados em USDollars que não valerão praticamente nada, causando enormes perdas no balanço dos detentores da divida. Penso eu de que.
Este é que será na minha opinião o Default americano. Causando pobreza extrema no povo por via da inflação e pagando aos detentores de divida com papel que não valerá a tinta que neles têm.
JCS
sim, parece-me que acontecerá isso.
o dolar irá desvalorizar e os detentores de dívida americana vao receber pouco mais que lixo....
mas parece-me que as taxas de juro tb vão aumentar... resta saber se irão subir até aos mesmos valores da Espanha e da Itália...
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O problema dos EUA não deverá ser a divida porque esta é emitida em dollars e os EUA têm a capacidade de os "imprimir" (digitalmente) até que as notas cheguem à altura dos arranha-céus. Os EUA se quiserem Nunca irão incumprir por essa razão. O grande problema dos EUA penso que vai ser a completa destruição do Dollar... e a brutal inflação (hiper-inflação?) que a este ritmo irão ter inevitavelmente de suportar. A hiper-inflação, se acontecer, será a maneira dos EUA entrarem em default assim como os detentores da divida americana receberão os seus biliões emprestados em USDollars que não valerão praticamente nada, causando enormes perdas no balanço dos detentores da divida. Penso eu de que.
Este é que será na minha opinião o Default americano. Causando pobreza extrema no povo por via da inflação e pagando aos detentores de divida com papel que não valerá a tinta que neles têm.
JCS
Este é que será na minha opinião o Default americano. Causando pobreza extrema no povo por via da inflação e pagando aos detentores de divida com papel que não valerá a tinta que neles têm.
JCS
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"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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"Every trade is a test"
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AxeRiver Escreveu:Os EUA não vão cair aos bocados... é tipo Lehman Brothers. Um dia estão "AAA" e no outro "D".
Isto de pagar dívida com dívida é apenas prolongar a vida do doente. Seja daqui a 1 mês, 1 ano ou 5 anos a "empresa" USA vai fechar.
Não tivessem eles a moeda mais poderosa do mundo ( todos os bens têm cotações em USD ) e o colapso já teria acontecido.
Eu só gostaria de saber quem são os "institucionais" que compram dívida da Europa e dos EUA. De onde provém o dinheiro que é comprado aos países quando emitem dívida. A forma díspar como tem sido avaliadas situações semelhantes causa-me estranheza. Portugal, Grécia, Espanha e Itália têm claramente problemas estruturais em termos de criação de riqueza e endividamento. Os EUA são mais do mesmo, mas a uma escala claramente maior. Um país que esteve a horas de entrar em default ( USA ) tem rating "AAA". Seria mais um Lehman Brothers Mundial.
Mas reza a história que todo o império tem o seu fim... e ainda este não caiu já se sabe quem virá para o seu lugar: China.
Futurologia: A Próxima Grande Guerra será o mundo inteiro vs China. Ninguém é capaz de competir economicamente com a China. São humanos, fazem os mesmos produtos que todo o mundo civilizado, mas a 1/10 do preço. Ou se fecha as barreiras à entrada de produtos Chineses, ou fechamos todas as nossas empresas e vamos viver para o país do Sol Nascente.
Há aqui algum exagero, o EUA estiveram perto de entrar em default não porque não houvesse quem lhes emprestasse dinheiro mas porque eles próprios estabeleceram um tecto para o endividamento, ou seja, tratava-se de uma situação meramente política... Já a Grécia, a Irlanda ou Portugal se não fosse a ajuda do FMI já não haveria quem lhes emprestasse dinheiro!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Os EUA não vão cair aos bocados... é tipo Lehman Brothers. Um dia estão "AAA" e no outro "D".
Isto de pagar dívida com dívida é apenas prolongar a vida do doente. Seja daqui a 1 mês, 1 ano ou 5 anos a "empresa" USA vai fechar.
Não tivessem eles a moeda mais poderosa do mundo ( todos os bens têm cotações em USD ) e o colapso já teria acontecido.
Eu só gostaria de saber quem são os "institucionais" que compram dívida da Europa e dos EUA. De onde provém o dinheiro que é comprado aos países quando emitem dívida. A forma díspar como tem sido avaliadas situações semelhantes causa-me estranheza. Portugal, Grécia, Espanha e Itália têm claramente problemas estruturais em termos de criação de riqueza e endividamento. Os EUA são mais do mesmo, mas a uma escala claramente maior. Um país que esteve a horas de entrar em default ( USA ) tem rating "AAA". Seria mais um Lehman Brothers Mundial.
Mas reza a história que todo o império tem o seu fim... e ainda este não caiu já se sabe quem virá para o seu lugar: China.
Futurologia: A Próxima Grande Guerra será o mundo inteiro vs China. Ninguém é capaz de competir economicamente com a China. São humanos, fazem os mesmos produtos que todo o mundo civilizado, mas a 1/10 do preço. Ou se fecha as barreiras à entrada de produtos Chineses, ou fechamos todas as nossas empresas e vamos viver para o país do Sol Nascente.
Isto de pagar dívida com dívida é apenas prolongar a vida do doente. Seja daqui a 1 mês, 1 ano ou 5 anos a "empresa" USA vai fechar.
Não tivessem eles a moeda mais poderosa do mundo ( todos os bens têm cotações em USD ) e o colapso já teria acontecido.
Eu só gostaria de saber quem são os "institucionais" que compram dívida da Europa e dos EUA. De onde provém o dinheiro que é comprado aos países quando emitem dívida. A forma díspar como tem sido avaliadas situações semelhantes causa-me estranheza. Portugal, Grécia, Espanha e Itália têm claramente problemas estruturais em termos de criação de riqueza e endividamento. Os EUA são mais do mesmo, mas a uma escala claramente maior. Um país que esteve a horas de entrar em default ( USA ) tem rating "AAA". Seria mais um Lehman Brothers Mundial.
Mas reza a história que todo o império tem o seu fim... e ainda este não caiu já se sabe quem virá para o seu lugar: China.
Futurologia: A Próxima Grande Guerra será o mundo inteiro vs China. Ninguém é capaz de competir economicamente com a China. São humanos, fazem os mesmos produtos que todo o mundo civilizado, mas a 1/10 do preço. Ou se fecha as barreiras à entrada de produtos Chineses, ou fechamos todas as nossas empresas e vamos viver para o país do Sol Nascente.
"You want to know a little about a lot"
pc05 Escreveu:Uma conclusão que se pode tirar neste momento é que, afinal eles não são intocáveis no que toca a este tema e a partir de agora será mais fácil a qq agência americana repetir a "gracinha"!
A conclusão que tiro é que as pressões para não ser baixado o rating são enormes!!! E isso explica a moodys e a flinch nada fazerem....
O facto da S&P dizer que novas descidas do rating poderão acontecer daqui a dois anos é uma vergonha!!!
Em Portugal e na Europa desceram ratings em menos de 2 meses... e para os states dizem 2 anos?!?!??!
Isto é hilariante e só mostra todos os podres que estarão em baixo do tapete na terra do tio Sam!!!
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A bolsa saudita, a mais importante do mundo árabe, funciona aos sábados, ao contrário da grande maioria dos outros mercados internacionais.
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China Tells US 'Good Old Days' of Borrowing Over
Published: Saturday, 6 Aug 2011 | 11:18 AM ET Text
By: Reuters
Standard & Poor's cut the U.S. long-term credit rating from top-tier AAA by a notch to AA-plus on Friday over concerns about the nation's budget deficits and climbing debt burden.
China -- the United States' biggest creditor -- said Washington only had itself to blame for its plight and called for a new stable global reserve currency.
"The U.S. government has to come to terms with the painful fact that the good old days when it could just borrow its way out of messes of its own making are finally gone," China's official Xinhua news agency said in a commentary.
After a week which saw $2.5 trillion wiped off global markets, the move deepened investors' concerns of an impending recession in the United States and over the euro zone crisis.
Finance ministers and central bankers of the Group of Seven major industrialized nations will confer by telephone later on Saturday or on Sunday, a senior European diplomatic source said.
The source said the credit rating downgrade had added a global dimension on top of the euro zone debt issue, raising the need for international coordination.
"The G7 will confer by telephone. It's not yet confirmed whether it will be in one stage or in two stages, tonight and tomorrow," the source said.
French Finance Minister Francois Baroin, who would chair such a meeting under France's G7 and G20 presidency, said it was too early to say whether there would be an early G7 gathering.
In the Xinhua commentary, China scorned the United States for its "debt addiction" and "short sighted" political wrangling.
"China, the largest creditor of the world's sole superpower, has every right now to demand the United States address its structural debt problems and ensure the safety of China's dollar assets," it said.
It urged the United States to cut military and social welfare expenditure. Further credit downgrades would very likely undermine the world economic recovery and trigger new rounds of financial turmoil, it said.
RELATED LINKS
S&P Downgrades US RatingS&P Downgrades US Credit Rating to AA-PlusEconomists Cut US Growth Outlook, Raise Jobless ForecastSignificant Risk of New Recession: Goldman's Hatzius
"International supervision over the issue of U.S. dollars should be introduced and a new, stable and secured global reserve currency may also be an option to avert a catastrophe caused by any single country," Xinhua said.
In Washington, U.S. President Barack Obama urged lawmakers on Saturday to set aside partisan politics after the debt battle, saying they must work to put the United States' fiscal house in order and refocus on stimulating its stagnant economy.
S&P blamed the downgrade in part on the political gridlock in Washington, saying politics was preventing the United States from addressing its deficit and debt problems.
Obama called on Congress to back measures to give tax relief to the middle class, extend jobless benefits and pass long-delayed international trade pacts.
"Both parties are going to have to work together on a larger plan to get our nation's finances in order," he said.
"In the long term, the health of our economy depends on it...in the short term, our urgent mission has to be getting this economy growing faster and creating jobs."
Stay Cool
In contrast to the Chinese criticism, France's Baroin said France had faith in the United States' ability to get out of this "difficult period."
Friday's U.S. unemployment numbers were better than expected and so things were heading in the right direction, he said.
"Therefore, one should not dramatize, one needs to remain cool-headed, one should look at the fundamentals," he told France's iTele.
While the impact of the rating cut on financial markets when they reopen on Monday may be modest because the decision was expected, the shift may have a long-term impact for U.S. standing in the world, the dollar's status, and the global financial system.
"I think even if it was half-expected, the consequence will be far reaching," said Ciaran O'Hagan, fixed income strategist at Societe Generale in Paris.
"It will weigh on secure assets. The bigger reaction will be on risky assets, including equities and on agencies (Freddie Mac, Fannie Mae) and states backed directly by the federal government."
But he added: "U.S. Treasuries will remain a benchmark. This is a ship which takes a long time to turn around."
Norbert Barthle, a budget expert for German Chancellor Angela Merkel's conservatives said the downgrade would certainly provoke further turbulence in markets.
"I'm not surprised about the U.S. rating downgrade, rather I am astonished that for weeks, international rating agencies have focussed their attention on the European debt situation but not the American one. For a while, there have been clear worries about America's economic woes but also the fact the U.S. is heavily indebted."
No Early Italian Election
In Europe, Italian Prime Minister Silvio Berlusconi on Saturday ruled out calling early elections to stem market panic that has pounded Italian assets and forced his government to bring forward austerity measures.
Italy buckled on Friday to world pressure by pledging to bring forward cuts to balance the budget in 2013 in return for European Central Bank help with funding.
European policy makers are concerned that a debt emergency in the euro zone's third largest economy could completely overwhelm bailout mechanisms set up to help smaller troubled countries like Greece or Ireland.
Italy is due to go to the polls in 2013 but Berlusconi dismissed any suggestion of emulating Spain, where Prime Minister Jose Luis Rodriguez Zapatero has called an early election to tackle the crisis.
"This has absolutely not been talked about," Berlusconi told reporters. "This has never been an option."
The European Union's top economic official praised Italy's decision to accelerate budget-balancing measures and structural economic reforms and said swift implementation was now crucial.
"I strongly support this announcement and call on the authorities to quickly translate it into concrete measures," European Economic and Monetary Affairs Commissioner Olli Rehn told Reuters in a telephone interview.
"This will help to boost potential growth, secure budgetary retrenchment and bolster market confidence," Rehn said.
The European Central Bank sources said the bank remains divided over whether to buy Italian government bonds but even some of those who favor the move say Italy should do more to front-load austerity measures.
Two sources said they expected ECB President Jean-Claude Trichet to hold a teleconference of the bank's policy-setting Governing Council over the weekend to discuss how to respond to turmoil in financial markets and Italy's latest measures.
China and Japan have called for coordinated action to avert a new worldwide financial crisis. India's finance minister Pranab Mukherjee told reporters: "There is no need to unnecessarily press the panic button."
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Hoje fiz ZapingTV e parei na CNN...que alarido sobre a descida para AA+.
Eia cum catano!
Sempre que há uma noticia é assim? Parece que se vai desmoronar (JÁ!) um baralho de cartas.
Não terão os mercados descontado esssa noticia esta semana?
Pelo que li, num ZapingTV na semana passada (CNN também), o Bamas avisou que era provavel descerem um nível...

Eia cum catano!
Sempre que há uma noticia é assim? Parece que se vai desmoronar (JÁ!) um baralho de cartas.
Não terão os mercados descontado esssa noticia esta semana?
Pelo que li, num ZapingTV na semana passada (CNN também), o Bamas avisou que era provavel descerem um nível...
Por exemplo, não é estranho que o par usd/chf não tenha variado muito e o ouro tenha subido pouco ?
O rumor que já corria não os deveria fazer correr à grande ?
Acho que a descida aos infernos projectada para 2ª feira pode ser um 'flop'(ou só não será flop nas primeiras horas de negociação).
Mas também pode ser exactamente ao contrário
O rumor que já corria não os deveria fazer correr à grande ?
Acho que a descida aos infernos projectada para 2ª feira pode ser um 'flop'(ou só não será flop nas primeiras horas de negociação).
Mas também pode ser exactamente ao contrário

"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." (Fernando Pessoa)
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Muffin Escreveu:Ah! e as agências de notação têm legitimidade muito reduzida para perspectivarem seja o que fôr em relação a contas públicas, depois de andarem a cotar com AAA instrumentos financeiros falidos.
Os CDOs e outros instrumentos financeiros derivados do crédito hipotecário americano, agora considerados activos tóxicos, tinham o rating AAA porque eram garantidos pelo estado federal americano através das agências federais Fannie Mae e Freddie Mac que garantiam a sua compra ao valor nominal em quaisquer circunstâncias.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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VirtuaGod Escreveu:pepi Escreveu:Mas o S&P admitiu que se enganou nas projecções, ou n? Isto pode ser + 1 prego no caixão das agencias de rating...
Disse que foi apenas uma mudança de metodogia.. mas a verdade é que mudou/corrigiu o valor final!! Mas tb são só 2 trilhões (conotação americana) de Dólares... trocos portanto!!
Esse erro de 2 trilhões somados aos 2,1 trilhões em cortes levará próximo dos 4 trilhões sugerídos pela S&P.
Pareçe-me que esses 2 trilhões fazem muita diferença...
("Penso eu de que...")
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