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Caldeirão da Bolsa

Metro Sul do Tejo

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por dfviegas » 30/6/2011 9:14

Sargotronss Escreveu:Fui buscar a notícia que fala sobre essa questão dos penduras. São cerca de 5000, ainda faltam 35.000!

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1684620


Mas como é que eles sabem que são 5000 que não pagam?

O que eu sei é que o pessoal carrega o cartão com o bilhete e depois mete-se ao pé do leitor de bilhetes dentro do metro, se não aparecer fiscal não se passa o bilhete se aparecer é só passar o bilhete no leitor.

Sabem lá eles se as perdas são de 5000 ou 40.000.

Mas que o traçado é uma bosta lá isso é.
 
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por The Mechanic » 30/6/2011 8:42

Metro Sul do Tejo com 60% de passageiros abaixo do previsto
Dírcia Lopes
30/06/11 00:05
economico

Concessão prevê 80 mil passageiros. Nesta fase, não ultrapassa os 40 mil utentes.


De acordo com o administrador do Metro Sul do Tejo, no contrato de concessão assinado com o Estado o número de utentes deveria rondar os 80 mil. Mas, nesta fase, "só estamos com cerca de 35 a 40 mil passageiros", sublinha José Luís Brandão.


Méquié ?
60% abaixo do previsto que era 80,000 e agora há 40 mil !?

Concorrente
- "...desculpe...pode repetir , qual é a pergunta ?"
Julia Pinheiro
- "Tudo bem, vou repetir ...qual é !...qual é a pessoa que fez a Licenciatura nas Novas Oportunidades , indo às aulas atravez de fax e aprendendo Matemática atravez de diz-que-disse-mas-não-sêi-quem-foi ... a Dircia ?! ou o José Luis Brandão ?! ... tem 20 segundos . "



É só noticias esquisitas hoje...


.
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por Elias » 30/6/2011 7:58

Sargotronss Escreveu:Se levar o carro ficar muito mais caro, os clientes aparecem. Um exemplo a Universidade começar a cobrar estacionamento (assumindo que é o destino principal). Até podem usar o argumento do aquecimento global, coiso e tal e até dava de certeza bastante jeito para o orçamento da Universidade.


Certo, mas não podemos esquecer que usar o carro já é demasiado caro (por via dos impostos que se pagam) e usar o metro é demasiado barato (por via dos subsídios que são dados para manter a empresa a funcionar). Qualquer interferência adicional que o Estado faça é mais uma distorção do mercado.

AutoMech Escreveu:Exacto RG. E é aqui que o estado, que é tão interventivo em coisas que não interessam a ninguém, tem mecanismos para mudar voluntariamente comportamentos ou mentalidades, se entender que é importante.

Partindo do principio que utilizar o metro em vez do carro é importante (senão não tinha construido o metro), então o empurrãozinho que pode dar é ter portagens mais altas, aumentar ainda mais o estacionamento em Lisboa, multar carros mal estacionado, etc.


Eu sou totalmente contra qualquer intervenção que distorça o mercado, só porque dá jeito a alguém (nomeadamente ao Estado) que os utentes usem o metro em vez do carro.

Sou contudo a favor de medidas que visem reduzir o uso do automóvel nos sítios onde há demasiados automóveis - por via de taxas altas de estacionamento.

Ou seja: taxar os combustíveis para sacar dinheiro, acho mal; aumentar portagens ou taxas de estacionamento para regular a procura excessiva nos sítios onde isto é um problema (e apenas nestes), acho bem.
 
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por Lion_Heart » 30/6/2011 2:12

Passivo de 11 milhões abre as portas à privatização dos TUB

30 Jun 2011Joaquim Martins Fernandes

A abertura dos Transportes Urbanos de Braga (TUB) ao capital privado poderá ser a solução para tapar o passivo de 10 milhões e 748 mil euros com que fechou o ano de 2010. Em cima da mesa está também a possibilidade de a Câmara Municipal proceder a um aumento de capital que equilibre as contas da empresa. Os TUB acumulam resultados transitados negativos próximos dos 9 milhões de euros, que os colocaram debaixo da fiscalização apertada do Ministério das Finanças.

In Diario do Minho
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por Automech » 30/6/2011 1:29

rg7803 Escreveu:Ninguem pode obrigar as pessoas a andar de comboio...


Exacto RG. E é aqui que o estado, que é tão interventivo em coisas que não interessam a ninguém, tem mecanismos para mudar voluntariamente comportamentos ou mentalidades, se entender que é importante.

Partindo do principio que utilizar o metro em vez do carro é importante (senão não tinha construido o metro), então o empurrãozinho que pode dar é ter portagens mais altas, aumentar ainda mais o estacionamento em Lisboa, multar carros mal estacionado, etc.

Desta forma não obriga ninguém, mas dá uma ajudinha. A pessoa continua a ser livre de usar o carro, claro.
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por sargotrons » 30/6/2011 1:25

rg7803 Escreveu:Infelizmente posso confirmar essa triste realidade, pois moro em Almada. Anda vazio, às moscas, passeia os motoristas...

Não sei se é 50, 60 ou 40. Isso não sei, mas que anda vazio isso anda. Basta olhar para dentro das carruagens...

Motivos?

Não são os preços, não é o traçado (embora não muito feliz), não são os assaltos...

O Elias já disse tudo! A malta gosta é do seu popó...

Nem faço ideia de quanto "esta bendeira de Abril..." nos dizeres da minha presidenta custou...mas sei quem a pagou, ou está a pagar.

Solução?

Ninguem pode obrigar as pessoas a andar de comboio...
Se privatizamos para tornar rentavel a exploração os preços disparam, transportando ainda menos pessoas...

Melhor remédio será fechar e vender as composições e o que for vendável...ou então por o diesel e a gasolina a 3 euros... :)

Se levar o carro ficar muito mais caro, os clientes aparecem. Um exemplo a Universidade começar a cobrar estacionamento (assumindo que é o destino principal). Até podem usar o argumento do aquecimento global, coiso e tal e até dava de certeza bastante jeito para o orçamento da Universidade.
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por sargotrons » 30/6/2011 1:18

Fui buscar a notícia que fala sobre essa questão dos penduras. São cerca de 5000, ainda faltam 35.000!

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1684620
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por rg7803 » 30/6/2011 1:17

Infelizmente posso confirmar essa triste realidade, pois moro em Almada. Anda vazio, às moscas, passeia os motoristas...

Não sei se é 50, 60 ou 40. Isso não sei, mas que anda vazio isso anda. Basta olhar para dentro das carruagens...

Motivos?

Não são os preços, não é o traçado (embora não muito feliz), não são os assaltos...

O Elias já disse tudo! A malta gosta é do seu popó...

Nem faço ideia de quanto "esta bendeira de Abril..." nos dizeres da minha presidenta custou...mas sei quem a pagou, ou está a pagar.

Solução?

Ninguem pode obrigar as pessoas a andar de comboio...
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Melhor remédio será fechar e vender as composições e o que for vendável...ou então por o diesel e a gasolina a 3 euros... :)
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por sargotrons » 30/6/2011 1:12

Há uns meses li que um dos grandes problemas do MST era a quantidade anormal de pessoas que andam sem pagar bilhete...
Nunca andei, nem sei como funciona o sistema de bilhetes deles.
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por atomez » 30/6/2011 1:10

Elias Escreveu:Mas será que nenhum dos governantes iluminados consegue perceber porque é que o número de passageiros é tão pequeno?

Então eu explico:

É que o pessoal quer andar de popó. Ir de popó é que é giro


Então o estudo de mercado estava mal feito e chegou a conclusões erradas.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por Lion_Heart » 30/6/2011 1:07

Elias Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:os executivos que ficam chateados por estarem uma couves e animais na av. Liberdade ao invés dos seus popos :mrgreen:


pronto, tás feito, daqui a pouco aparece a Pata ou o mfsr (ou ambos) a amolar-te o juízo.

Lion_Heart Escreveu:Afinal só pobre e que anda nos transportes publicos.


Infelizmente a cultura vigente é essa: não andar no seu próprio carro é sinal de pobreza.


Foi mesmo para provocar , mas é uma verdade. 8-)

eu vou dar aqui um exmeplo de uma pessoa que me disse uma vez (nao foi 100% verdade mas em parte):

Nao posso ir de ferias pois o meu Mercedes tem que ir para a revisao e vai custar uns 600 eur.
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por Elias » 30/6/2011 1:00

Lion_Heart Escreveu:os executivos que ficam chateados por estarem uma couves e animais na av. Liberdade ao invés dos seus popos :mrgreen:


pronto, tás feito, daqui a pouco aparece a Pata ou o mfsr (ou ambos) a amolar-te o juízo.

Lion_Heart Escreveu:Afinal só pobre e que anda nos transportes publicos.


Infelizmente a cultura vigente é essa: não andar no seu próprio carro é sinal de pobreza.
 
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por Lion_Heart » 30/6/2011 0:51

Isto é um País livre os Portugueses podem andar no que lhes apetece.

Tens por exemplo o Estado que gosta de andar todo ele de carro com motorista , os executivos que ficam chateados por estarem uma couves e animais na av. Liberdade ao invés dos seus popos :mrgreen: , portanto o resto dos tugas seguem estes exemplos (o exemplo vem sempre de cima) e também gostam dos seus carritos.

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por Elias » 30/6/2011 0:35

Mas será que nenhum dos governantes iluminados consegue perceber porque é que o número de passageiros é tão pequeno?

Então eu explico:

É que o pessoal quer andar de popó. Ir de popó é que é giro


Falta de clientes deve impedir alargamento da rede do Metro na Margem Sul
29.06.2011 - 17:12 Por Lusa

A administração da Metro Transportes do Sul (MTS) admitiu hoje que a ampliação da rede ao Fogueteiro e Barreiro não se deve vir a verificar já que os “critérios de viabilidade económica” não estão a ser cumpridos.

Em declarações à Lusa, o administrador José Luís Brandão sublinhou que “a decisão de vir a prolongar a rede MST não depende da concessionária mas sim do Estado concedente”, que não o deverá autorizar por falta de procura de clientes, menos de metade do esperado.

O acordo prevê extensões do metropolitano ao Fogueteiro e ao Barreiro (fases II e III) mas a procura dos clientes não permite sustentar essa ampliação.

As extensões iriam concretizar-se caso se cumprissem dos “critérios de viabilidade económica da Fase I”. No entanto, José Luís Brandão reconhece que o “número de passageiros que actualmente circula no Metro representa apenas cerca de 35-40 por cento do tráfego previsto no contrato”. “Assim, não é previsível que o Estado venha a decidir prolongar a rede para os destinos das fases II e III, tanto mais que não se trata de projectos prioritários que se justifiquem na actual situação económica do país”, resumiu à Lusa o administrador.

Em Março de 2002, a concessão foi adjudicada ao MTS e o desenvolvimento do contrato contemplava três fases: concelhos de Almada e Seixal, ligando Universidade da Caparica, Cacilhas e Corroios; concelho do Seixal entre Corroios e Fogueteiro; e concelhos do Seixal e Barreiro com ligações entre Fogueteiro, Terminal Fluvial do Seixal, Terminal Fluvial do Barreiro e Apeadeiro do Lavradio, hoje explorado apenas pela CP.
 
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por Elias » 30/6/2011 0:33

50? Eu cá digo mais de 60...
 
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por Lion_Heart » 30/6/2011 0:30

Eu pergunto é: quem faz estes estudos? e quem fica responsavel por eles?

estamos a falar em 50% menos de clientes, nao sao 5 nem 10 , sao 50%. :evil:

Pior ainda é quem faz contratos baseados em estudos falsos.
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Metro Sul do Tejo

por Elias » 30/6/2011 0:14

Mais um buraco...?

Metro Sul do Tejo com 60% de passageiros abaixo do previsto
Dírcia Lopes
30/06/11 00:05
economico

Concessão prevê 80 mil passageiros. Nesta fase, não ultrapassa os 40 mil utentes.

O Metro Sul do Tejo ainda não conseguiu atingir o número de passageiros previsto no contrato de concessão. José Luís Brandão, administrador da Metro Transportes do Sul (MTS), concessionária do metro de superfície da Margem Sul do Tejo, admite ao Diário Económico que, da rede que está em funcionamento, apenas "estão a ser transportados entre 35% a 40% do número de passageiros previsto no modelo financeiro".

De acordo com o administrador do Metro Sul do Tejo, no contrato de concessão assinado com o Estado o número de utentes deveria rondar os 80 mil. Mas, nesta fase, "só estamos com cerca de 35 a 40 mil passageiros", sublinha José Luís Brandão.

Perante este cenário, o administrador da concessionária lembra que a empresa continua a depender das subvenções do Estado, tal como ficou acordado com o anterior Governo. O valor referente às indemnizações compensatórias de 2010 ascendia a cerca de sete milhões de euros, montante que ainda não foi totalmente liquidado. José Luís Brandão esclarece: "Recebemos 5,5 milhões de euros, sendo que falta pagar o último trimestre de 2010 e o primeiro de 2011."
 
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