[OT] - "Meu querido rendimento"
Pickbull Escreveu:Essa medida certamente que não terá outro efeito que não seja gerar mais violência e mais exclusão. Será uma medida com baixa adesão e levará aos que estão empregados, a verêm os seus salários rebaixados.
Este parágrafo só pode ser brincadeira de mau gosto. Ou como diz o Marco, fantasiar uma vez mais.
Mares, o que se passa no país é sério, não é o 2nd life para se andar a brincar com coisas sérias.
Mas isso é que poderá ser brincar com coisas sérias.
Já foi anteriormente discutído que ,medidas semelhantes (algo parecído com o RSI, como medida de reintegração e como dinamização da economia) tiveram um efeito positivo em outro país (referído por quem conheçe bem a realidade desse país).
Por aqui irá tentar-se precisamente o contrário. Ninguém admire-se depois se os efeitos forem muito piores aos que estavam inicialmente previstos.
O grande problema está na desigualdade social, na exclusão social, na desigualdade salarial, na discriminação e não em medidas que tentem minimizar isso.
O RSI falha por ser uma prestação e não um mecânismo de integração. Faltam outras partes que façam revertêr esse cenário, que se nada fôr feito tornará a sociedade muito pior.
Mas a maior mudança terá de vír da própria sociedade.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Mares Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:(...)
Essa medida certamente que não terá outro efeito que não seja gerar mais violência e mais exclusão. Será uma medida com baixa adesão e levará aos que estão empregados, a verêm os seus salários rebaixados.
Buscar "bodes espiatórios" já foi tentado antes e com resultados desastrosos para toda sociedade.
Marco, perfeitamente de acordo.
Mares... enfim

Mares Escreveu:
Essa medida certamente que não terá outro efeito que não seja gerar mais violência e mais exclusão. Será uma medida com baixa adesão e levará aos que estão empregados, a verêm os seus salários rebaixados.
Buscar "bodes espiatórios" já foi tentado antes e com resultados desastrosos para toda sociedade.
Mas qual violência qual carapuça?
Desde que aplicada de forma razoável, isto não faz sentido nenhum. Ou as pessoas que trabalham (naturalmente) são mais violentas que as outras e ainda por aí a dar cabo de tudo?
Haja bom-senso!
Quanto à exclusão, é uma pseudo-teoria porque se faz alguma coisa é exactamente o inverso, uma vez que insere as pessoas nos meios activos, interagindo com outros individuos socialmente activos, nalguns casos fazendo mesmo as pessoas sentirem-se úteis e capazes.
Exclusão é ficar em casa a viver do RSI sem fazer nada, isso sim!
Ele há cada invenção...
Que haja por aí políticos que para colher votos digam esses disparates, ainda que vá. Que haja alguém - excluindo os que estão pelo RSI, obviamente - que realmente acha que o trabalho faz mal à "saúde" social e mental, provocando exclusão e violência... enfim.
São teorias à la Bloco de Esquerda, demagogia no seu estado puro!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mares Escreveu:Essa medida certamente que não terá outro efeito que não seja gerar mais violência e mais exclusão. Será uma medida com baixa adesão e levará aos que estão empregados, a verêm os seus salários rebaixados.
Buscar "bodes espiatórios" já foi tentado antes e com resultados desastrosos para toda sociedade.
Baixa adesão????
Mas somos nós que lhes estamos a pedir alguma coisa???

Essa medida certamente que não terá outro efeito que não seja gerar mais violência e mais exclusão. Será uma medida com baixa adesão e levará aos que estão empregados, a verêm os seus salários rebaixados.
Este parágrafo só pode ser brincadeira de mau gosto. Ou como diz o Marco, fantasiar uma vez mais.
Mares, o que se passa no país é sério, não é o 2nd life para se andar a brincar com coisas sérias.
MarcoAntonio Escreveu:Eu não escrevi em lado algum sobre terminar com o RSI e nem sequer falei em redução do valor.
Eu já escrevi várias vezes sobre o tema e a minha posição é a mesma de antes:
a) apertar com os critérios, garantindo que quem recebe é quem realmente precisa e se encontra em situações extremas (o que já se está a fazer, pelo menos parcialmente);
b) sou francamente favorável ao trabalho cívico (aplicado de forma razoável) no ambito desta iniciativa.
A segunda medida tem duas utilidades: uma é obter algum retorno para o valor gasto mas não é nem a única nem a principal; a outra é evitar que as pessoas se "encostem" ao Estado por uma questão de comodidade, o que se consegue por duas vias. Por um lado, receber o RSI deixa de ser estar em casa ou no café sem fazer nada - em parte, pelo menos - trabalha-se e isto é o suficiente para fazer mudar a perspectiva do que é viver pelo RSI para imensas pessoas; por outro, contraria parcialmente a parte da fraude uma vez que obriga as pessoas a dispender de tempo e aquelas que trabalham e mentem sobre isso ficam numa situação complicada.
Isto pode ser feito com sensibilidade e cuidado. Naturalmente só proporia trabalho cívico a pessoas dentro de uma certa faixa etária e desde que totalmente saudável (onde incluo diversas coisas, por exemplo, um toxicodependente realisticamente é preferível - por mais lamentável que isto seja - que não faça nada).
Pois eu estou certo que com medidas destas as despesas com o RSI caiam logo uns 100 ou 200 milhões de euros por ano. Sendo que quem realmente precisa e não trabalha porque não consegue ou não tem condições, continuaria a receber a ajuda...
A minha intervenção neste tópico teve que ver com a questão dos 87 euros, que não passam de uma fantasia dado que não traduz nada de real (nem tão pouco os 240 euros). Eu introduzi imensa informação adicional para se perceber quanto recebe e com quanto realmente vive uma família típica que receba RSI: o montante do RSI não é a única prestação; o montante do RSI chega a aquela média aparentemente mais baixa porque está deduzido dos rendimentos obtidos antes do RSI nos casos em que esse rendimento existe; faz sentido olhar para o agregado médio típico; deve-se considerar outras isenções de despesas típicas que quem não está pelo RSI tem por norma.
É fácil perceber que numa situação típica estas famílias vivem com 500 a 700 euros, nalguns casos eventualmente mais até (mesmo que só recebam 100 euros estritamente de RSI).
E que entre este valor e as despesas várias que depois deixam também de ter com o trabalho ou com o agregado (como com os menores) coloca estas famílias numa situação semelhante ou até melhor do que a de outras famílias que estão fora do RSI em onde um ou mais adultos trabalham a tempo inteiro!
Nenhuma destas famílias vive na abundância. Mas uma coisa é falar de 87 euros (ou mesmo 240 euros) que não representam nada de real e outra é considerar o cenário mais completo como eu fui expondo...
Essa medida certamente que não terá outro efeito que não seja gerar mais violência e mais exclusão. Será uma medida com baixa adesão e levará aos que estão empregados, a verêm os seus salários rebaixados.
Buscar "bodes espiatórios" já foi tentado antes e com resultados desastrosos para toda sociedade.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Mares Escreveu:Será que os 87 euros justifiquem que um politico ache que é uma grande dádiva da sociedade para essas pessoas, provocando uma exclusão maior a elas? Será essa a resposta da sociedade a isso?
Pareçe-me que não!
Não sei se percebi bem, que consideras que "obrigar" as pessoas saudáveis que recebem RSI a prestar algum serviço comunitário é provocar-lhes uma maior exclusão social?
Não posso concordar, parece-me precisamente o oposto - uma medida de maior integração social.
E os que o recebem que não acham assim, provavelmente não são dignos de o receberem, não o merecem.
rmachado Escreveu:Se viste a reportagem, viste por exemplo a maneira como os Açorianos viam aquele trabalho e agradeciam a ajuda e gostavam de contribuir.
Viste tb pessoas que foram para ao RSI por factores externos a elas e que queriam era sair dele o mais rápido possivel.
Mas tb viste o caso do Mercedes... (ou outros), casos de pessoas que se autoexcluem...
Enfim tens de tudo, e dar um sentimento de utilidade a muitas pessoas é muito mais importante do que dar os 87 Euros.
Temos pessoas que se sentem mais dignificadas se derem algo em troca, mas tb tens o contrário..
My point exactly.
Eu não escrevi em lado algum sobre terminar com o RSI e nem sequer falei em redução do valor.
Eu já escrevi várias vezes sobre o tema e a minha posição é a mesma de antes:
a) apertar com os critérios, garantindo que quem recebe é quem realmente precisa e se encontra em situações extremas (o que já se está a fazer, pelo menos parcialmente);
b) sou francamente favorável ao trabalho cívico (aplicado de forma razoável) no ambito desta iniciativa.
A segunda medida tem duas utilidades: uma é obter algum retorno para o valor gasto mas não é nem a única nem a principal; a outra é evitar que as pessoas se "encostem" ao Estado por uma questão de comodidade, o que se consegue por duas vias. Por um lado, receber o RSI deixa de ser estar em casa ou no café sem fazer nada - em parte, pelo menos - trabalha-se e isto é o suficiente para fazer mudar a perspectiva do que é viver pelo RSI para imensas pessoas; por outro, contraria parcialmente a parte da fraude uma vez que obriga as pessoas a dispender de tempo e aquelas que trabalham e mentem sobre isso ficam numa situação complicada.
Isto pode ser feito com sensibilidade e cuidado. Naturalmente só proporia trabalho cívico a pessoas dentro de uma certa faixa etária e desde que totalmente saudável (onde incluo diversas coisas, por exemplo, um toxicodependente realisticamente é preferível - por mais lamentável que isto seja - que não faça nada).
Pois eu estou certo que com medidas destas as despesas com o RSI caiam logo uns 100 ou 200 milhões de euros por ano. Sendo que quem realmente precisa e não trabalha porque não consegue ou não tem condições, continuaria a receber a ajuda...
A minha intervenção neste tópico teve que ver com a questão dos 87 euros, que não passam de uma fantasia dado que não traduz nada de real (nem tão pouco os 240 euros). Eu introduzi imensa informação adicional para se perceber quanto recebe e com quanto realmente vive uma família típica que receba RSI: o montante do RSI não é a única prestação; o montante do RSI chega a aquela média aparentemente mais baixa porque está deduzido dos rendimentos obtidos antes do RSI nos casos em que esse rendimento existe; faz sentido olhar para o agregado médio típico; deve-se considerar outras isenções de despesas típicas que quem não está pelo RSI tem por norma.
É fácil perceber que numa situação típica estas famílias vivem com 500 a 700 euros, nalguns casos eventualmente mais até (mesmo que só recebam 100 euros estritamente de RSI).
E que entre este valor e as despesas várias que depois deixam também de ter com o trabalho ou com o agregado (como com os menores) coloca estas famílias numa situação semelhante ou até melhor do que a de outras famílias que estão fora do RSI em onde um ou mais adultos trabalham a tempo inteiro!
Nenhuma destas famílias vive na abundância. Mas uma coisa é falar de 87 euros (ou mesmo 240 euros) que não representam nada de real e outra é considerar o cenário mais completo como eu fui expondo...
Eu já escrevi várias vezes sobre o tema e a minha posição é a mesma de antes:
a) apertar com os critérios, garantindo que quem recebe é quem realmente precisa e se encontra em situações extremas (o que já se está a fazer, pelo menos parcialmente);
b) sou francamente favorável ao trabalho cívico (aplicado de forma razoável) no ambito desta iniciativa.
A segunda medida tem duas utilidades: uma é obter algum retorno para o valor gasto mas não é nem a única nem a principal; a outra é evitar que as pessoas se "encostem" ao Estado por uma questão de comodidade, o que se consegue por duas vias. Por um lado, receber o RSI deixa de ser estar em casa ou no café sem fazer nada - em parte, pelo menos - trabalha-se e isto é o suficiente para fazer mudar a perspectiva do que é viver pelo RSI para imensas pessoas; por outro, contraria parcialmente a parte da fraude uma vez que obriga as pessoas a dispender de tempo e aquelas que trabalham e mentem sobre isso ficam numa situação complicada.
Isto pode ser feito com sensibilidade e cuidado. Naturalmente só proporia trabalho cívico a pessoas dentro de uma certa faixa etária e desde que totalmente saudável (onde incluo diversas coisas, por exemplo, um toxicodependente realisticamente é preferível - por mais lamentável que isto seja - que não faça nada).
Pois eu estou certo que com medidas destas as despesas com o RSI caiam logo uns 100 ou 200 milhões de euros por ano. Sendo que quem realmente precisa e não trabalha porque não consegue ou não tem condições, continuaria a receber a ajuda...

É fácil perceber que numa situação típica estas famílias vivem com 500 a 700 euros, nalguns casos eventualmente mais até (mesmo que só recebam 100 euros estritamente de RSI).
E que entre este valor e as despesas várias que depois deixam também de ter com o trabalho ou com o agregado (como com os menores) coloca estas famílias numa situação semelhante ou até melhor do que a de outras famílias que estão fora do RSI em onde um ou mais adultos trabalham a tempo inteiro!
Nenhuma destas famílias vive na abundância. Mas uma coisa é falar de 87 euros (ou mesmo 240 euros) que não representam nada de real e outra é considerar o cenário mais completo como eu fui expondo...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 31/5/2011 21:02, num total de 2 vezes.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mares Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Mares, se continuares a fantasiar, deixo de te responder porque francamente não vale a pena. Tu obviamente não estás a ler os posts...
MarcoAntonio,
estou a lêr os teus posts. Mas como tu dizes...hipoteticamente poderá chegar aos 700 euros...
E aí já encontra-se a classe média...
Se o salário médio em Portugal fôr pelos 800 euros...
Ou seja o que queres dizer é que, eventualmente, com o RSI consegue-se ter um rendimento de classe média, mas que mesmo assim é pedir muito que trabalhem?
Mares Escreveu:E se já o custo dos transportes definem um salário mais baixo (pois a diferença não paga mais os transportes), isso demonstra a situação crítica da sociedade.
Por isso mesmo não vêr-se o papel importante dos transportes públicos, o papel do RSI, de uma educação/saúde de qualidade para todos, proteger o Estado ao serviço da sociedade e não o "Estado Social", etc etc... Se isso não aconteçer, o outro caminho poderá ser uma convulsão social (já alertado por vários sociólogos e outras personalidades da sociedade).
Convulsões, só se forem por se ter tirado toda a autoridade à polícia... como aos professores e todas as outras classes mais ligadas ao estado.
Quando o chefe máximo não assume as suas responsabilidades há que descarregar nos subordinados...
MarcoAntonio Escreveu:Mares, se continuares a fantasiar, deixo de te responder porque francamente não vale a pena. Tu obviamente não estás a ler os posts...
MarcoAntonio,
estou a lêr os teus posts. Mas como tu dizes...hipoteticamente poderá chegar aos 700 euros...
E aí já encontra-se a classe média...
Se o salário médio em Portugal fôr pelos 800 euros...
E se já o custo dos transportes definem um salário mais baixo (pois a diferença não paga mais os transportes), isso demonstra a situação crítica da sociedade.
Por isso mesmo não vêr-se o papel importante dos transportes públicos, o papel do RSI, de uma educação/saúde de qualidade para todos, proteger o Estado ao serviço da sociedade e não o "Estado Social", etc etc... Se isso não aconteçer, o outro caminho poderá ser uma convulsão social (já alertado por vários sociólogos e outras personalidades da sociedade).
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
J9 Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Mares, se continuares a fantasiar, deixo de te responder porque francamente não vale a pena. Tu obviamente não estás a ler os posts...
Há que dar um desconto!
Tantos posts para responder...![]()
Ainda vai no do exemplo da ss...
Sim, é provável que ele ainda não tenha lido os posts todos e que desmontam a imagem que ele passou antes.
Mas ao fim de uma ou duas era suficiente para "levantar o pé do acelerador" e reponderar. Pelo contrário, o Mares está a insistir nas mesmas coisas e a escrever n vezes os mesmos valores que não significam nada do que ele está a tentar passar e acho isso bastante questionável!
Assim, isto transforma-se numa campanha de desinformação...
Recupero este resumo:
MarcoAntonio Escreveu:
Pela enésima vez, falar de 87 euros em média é tremendamente enganador. Por uma série de razões:
> É um valor por cabeça e não por agregado;
> Não é a única prestaçãos social recebida em média;
> Encontra-se de deduzido por uma média do valor auferido e declarado, por agregado (não constituindo uma medida de com quanto vivem as famílias em média mas apenas da componente do RSI que em média essas famílias recebem).
Falar dos 240 euros por agregado familiar continua a ser enganador, entenda-se, dado que isso é só um dos passos e uma só das informações adicionais que já aqui coloquei.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 31/5/2011 20:40, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mares Escreveu:Se deixar de haver essa proteção mínima, das duas uma: ou passará a existir violência em qualquer lugar; ou esses "abonados" passarão a trabalhar por 7.25 euros/dia (87 euros por 3 dias de trabalho por semana). Com isso serão diminuídos os custos do trabalho e termos a classe média a disputar o seu emprego com esses "novos trabalhadores".
Mas quem é que aqui falou em acabar?
Eu não fui!
Trabalhar, falamos em trabalhar!
MarcoAntonio Escreveu:Mares Escreveu:
MarcoAntonio,
espero que não estejas a considerar "orgulhosamente" que "240 euros do RSI em média por agregado familiar" seja algo notável e que os 87 euros por indvíduo seja "indutora de erro".
Eu não escrevi em lado nenhum que era notável, tanto mais que ainda não consegui determinar em exacto quanto recebe em média cada agregado familiar, mas situa-se seguramente para cima dos 270 euros (basta considerar o RSI e abono de família, mas ainda estão uma série de prestações sociais por incluir).
É fácil de perceber, contudo, que para um cenário concreto pode chegar a dar-se o caso de ser benéfico ficar em casa a viver de prestações sociais a trabalhar.
A informação que colocaste anteriormente é indutora de erro, sim.Mares Escreveu:
Se um casal desempregado de longa duração tiver
um filho menor, dividindo os 240 euros pelos 3 elementos dará os "fantásticos" 80 euros por pessoa.
Se um caso tiver um adulto empregado e outro desempregado, se esse adulto empregado auferir 900 euros, é o suficiente para ficar de fora do abono familiar.
Se esse adulto empregado gastar 200 euros em deslocações, alimentação e outros gastos extra associados ao facto de trabalhar (que alguém a viver do RSI supostamente não tem) o vencimento real fica nos 700 euros.
Se esse adulto tiver 2 ou 3 filhos, um agregado familiar a viver do RSI pode auferir na ordem dos mesmos valores e provavelmente ainda tem depois mais benefícios: alimentação totalmente gratuita na escola para os filhos, livros escolares totalmente gratuitos, etc!
Já agora, retiro este exemplo do site da Segurança Social para combater a fantasia dos 87 euros:
A partir de 1 de Agosto de 2010
1. Calcula-se o valor do RSI, somando:
Pelo Titular: € 189,52;
Pelo segundo adulto e seguintes: € 132,66;
Por cada criança ou jovem com menos de 18 anos: € 94,76;
Por exemplo, para uma família com três adultos e uma criança o valor do RSI será:
€ 189,52+ € 132,66+ €132,66+ € 94,76 = 549,60.
Este exemplo não é meu, está no site da Segurança Social. Acresce a esta familia o abono pela criança (se considerarmos o valor mais baixo possível, passa para 580 euros). Se viver em habitação social, soma-se uma outra ajuda, a começar em 15 euros no primeiro ano mas a subir, em média já passamos dos 600 euros.
Se o terceiro adulto for um idoso, ainda existe uma pensão de velhice.
Se algum dos envolvidos tiver alguma debilidade, mais outra pensão.
Facilmente se chegam aos 700 euros de prestações sociais ou mais...
Se um dos adultos trabalhar e declarar e auferir por exemplo o que referi lá atrás, deixa automaticamente de poder ter acesso a grande parte destas ajudas e ainda a ter gastos adicionais!
Passa à classe média portuguêsa!!

E aí está o problema do país... Quando a classe média começa quando termina a classe que é colocada na miséria, só poderá levar a concluír que existe um grande problema social em Portugal.
Se deixar de haver essa proteção mínima, das duas uma: ou passará a existir violência em qualquer lugar; ou esses "abonados" passarão a trabalhar por 7.25 euros/dia (87 euros por 3 dias de trabalho por semana). Com isso serão diminuídos os custos do trabalho e termos a classe média a disputar o seu emprego com esses "novos trabalhadores".
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Mares, se continuares a fantasiar, deixo de te responder porque francamente não vale a pena. Tu obviamente não estás a ler os posts...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Outro dado extremamente importante: à prestação é deduzido o rendimento declarado.
Por exemplo, um individuo do agregado trabalha e declara 420 euros (nem vamos discutir se isto é real ou não), conseguindo reunir as condições para receber RSI.
Se a prestação a atribuir for de € 549,60 (o exemplo de trás) então recebe de RSI: € 129,60!
Por cabeça, esta família recebe 25.92 euros (!) fazendo baixar a média. Mas não vive com 25.92 euros, por individuo...
Esta é uma das razões porque temos famílias a auferir 700 euros (dos quais ~500 euros ou mais são de RSI) e contudo chegamos a uma média aparentemente baixa.
Pela enésima vez, falar de 87 euros em média é tremendamente enganador. Por uma série de razões:
> É um valor por cabeça e não por agregado;
> Não é a única prestaçãos social recebida em média;
> Encontra-se de deduzido por uma média de valor auferido e declarado, por agregado (não constituindo uma medida de com quanto vivem as famílias em média mas apenas da componente do RSI que em média essas famílias recebem).
Não presta portanto qualquer esclarecimento sobre quanto recebe cada individuo numa situação real e em que condições vive ou pode viver!
Se não tiver rendimentos declarados nenhuns, uma família típica receberá na ordem de 600 euros ou mais. Se tiver algum rendimento declarado, até pode receber só 100 euros mas isso é porque tem rendimentos e este aspecto é responsável por fazer baixar a média.
Este exemplo, embora hipotético, é realista e muito mais esclarecedor...
Por exemplo, um individuo do agregado trabalha e declara 420 euros (nem vamos discutir se isto é real ou não), conseguindo reunir as condições para receber RSI.
Se a prestação a atribuir for de € 549,60 (o exemplo de trás) então recebe de RSI: € 129,60!
Por cabeça, esta família recebe 25.92 euros (!) fazendo baixar a média. Mas não vive com 25.92 euros, por individuo...
Esta é uma das razões porque temos famílias a auferir 700 euros (dos quais ~500 euros ou mais são de RSI) e contudo chegamos a uma média aparentemente baixa.
Pela enésima vez, falar de 87 euros em média é tremendamente enganador. Por uma série de razões:
> É um valor por cabeça e não por agregado;
> Não é a única prestaçãos social recebida em média;
> Encontra-se de deduzido por uma média de valor auferido e declarado, por agregado (não constituindo uma medida de com quanto vivem as famílias em média mas apenas da componente do RSI que em média essas famílias recebem).
Não presta portanto qualquer esclarecimento sobre quanto recebe cada individuo numa situação real e em que condições vive ou pode viver!
Se não tiver rendimentos declarados nenhuns, uma família típica receberá na ordem de 600 euros ou mais. Se tiver algum rendimento declarado, até pode receber só 100 euros mas isso é porque tem rendimentos e este aspecto é responsável por fazer baixar a média.
Este exemplo, embora hipotético, é realista e muito mais esclarecedor...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Continuando a colocar informação esclarecedora sobre o tema, sublinho que em média estas famílias não vivem com 240 euros uma vez que a prestação social do RSI pode acumular com uma série de outras. A saber:
Pode acumular com:
Pensão social de velhice;
Pensão social de invalidez;
Pensão de viuvez;
Pensão de orfandade;
Complemento por dependência;
Complemento solidário para idosos;
Subsídio de renda de casa;
Bonificação por deficiência;
Subsídio por assistência de 3.ª pessoa;
Subsídio por frequência de estabelecimento de educação especial;
Abono de família;
Abono pré-natal;
Subsídios no âmbito da parentalidade e adopção;
Subsídio de doença;
Subsídio de desemprego.
Reflectíndo sobre a tua lista....
Um casal desempregado de longa duração e com um filho menor recebe os 240 euros....
Vamos então à lista, como essa criança é feliz...
"Pensão social de velhice" - em princípio os pais são novos...

"Pensão social de invalidez" - Além da infelecidade da criança ter um dos pais inválidos, o tal acrescento não deverá dar para contratar uma pessoa para cuidar deles.

"Pensão de viuvez" - O pai que está vivo recebe mais... Mas a criança perdeu um dos pais...

"Pensão de orfandade" - Bem, neste caso a criança perdeu os dois pais

"Complemento por dependência" - dependência a quê?

"Complemento solidário para idosos" - vale a resposta do primeiro "complemento".
"Subsídio de renda de casa" - Bem, com 240 euros não dá para têr uma suíte, com vista para o mar...

"Bonificação por deficiência" - Já discutido acima...
"Subsídio por assistência de 3.ª pessoa" - Deverá ser o custo das visitas da assistente social...
"Subsídio por frequência de estabelecimento de educação especial" - Se a criança fôr deficiente...aí piora um pouco mais...

"Abono de família" - "Ulálá!! Aqui sim!!" São 24 euros só para a criança!!

"Abono pré-natal" - A criança vai têr irmão!! Vai têr de dividír o meio pão de ontem com mais um!!! Mas pelo menos não brinca sózinho!!

"Subsídios no âmbito da parentalidade e adopção" - Adopção de quem?!?! Do gato?

"Subsídio de doença" - É triste têr o pai doente... mas se estíver, pelo menos que alguém pague os remédios... Senão a criança terá de entrar com o seu "abono de família" para comprar os medicamentos...
"Subsídio de desemprego" - Ajuda, mas 18 meses será quase nada na infância dessa criança.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Mares Escreveu:MarcoAntonio,
espero que não estejas a considerar "orgulhosamente" que "240 euros do RSI em média por agregado familiar" seja algo notável e que os 87 euros por indvíduo seja "indutora de erro".
Se um casal desempregado de longa duração tiver
um filho menor, dividindo os 240 euros pelos 3 elementos dará os "fantásticos" 80 euros por pessoa.
Entre os 87 euros por pessoa e os 240 euros por agregado familiar... só poderei concluír... FELIZ DAQUELES QUE NÃO TEM FILHOS....
Quando a que essas famílias "abonadas" ainda recebam mais outros subsídios... poderá ser ou não...
Deve ser por isso que os ouço a falar pelos cafés em quanto vão receber mais por ter mais um filho... e não falam cabisbaixos... voltamos à idade média, fazem-se filhos para ajudar e sustentar os pais!
Mares Escreveu:
MarcoAntonio,
espero que não estejas a considerar "orgulhosamente" que "240 euros do RSI em média por agregado familiar" seja algo notável e que os 87 euros por indvíduo seja "indutora de erro".
Eu não escrevi em lado nenhum que era notável, tanto mais que ainda não consegui determinar em exacto quanto recebe em média cada agregado familiar, mas situa-se seguramente para cima dos 270 euros (basta considerar o RSI e abono de família, mas ainda estão uma série de prestações sociais por incluir).
É fácil de perceber, contudo, que para um cenário concreto pode chegar a dar-se o caso de ser benéfico ficar em casa a viver de prestações sociais a trabalhar.
A informação que colocaste anteriormente é indutora de erro, sim.
Mares Escreveu:
Se um casal desempregado de longa duração tiver
um filho menor, dividindo os 240 euros pelos 3 elementos dará os "fantásticos" 80 euros por pessoa.
Se um caso tiver um adulto empregado e outro desempregado, se esse adulto empregado auferir 900 euros, é o suficiente para ficar de fora do abono familiar.
Se esse adulto empregado gastar 200 euros em deslocações, alimentação e outros gastos extra associados ao facto de trabalhar (que alguém a viver do RSI supostamente não tem) o vencimento real fica nos 700 euros.
Se esse adulto tiver 2 ou 3 filhos, um agregado familiar a viver do RSI pode auferir na ordem dos mesmos valores e provavelmente ainda tem depois mais benefícios: alimentação totalmente gratuita na escola para os filhos, livros escolares totalmente gratuitos, etc!
Já agora, retiro este exemplo do site da Segurança Social para combater a fantasia dos 87 euros:
A partir de 1 de Agosto de 2010
1. Calcula-se o valor do RSI, somando:
Pelo Titular: € 189,52;
Pelo segundo adulto e seguintes: € 132,66;
Por cada criança ou jovem com menos de 18 anos: € 94,76;
Por exemplo, para uma família com três adultos e uma criança o valor do RSI será:
€ 189,52+ € 132,66+ €132,66+ € 94,76 = 549,60.
Este exemplo não é meu, está no site da Segurança Social. Acresce a esta familia o abono pela criança (se considerarmos o valor mais baixo possível, passa para 580 euros). Se viver em habitação social, soma-se uma outra ajuda, a começar em 15 euros no primeiro ano mas a subir, em média já passamos dos 600 euros.
Se o terceiro adulto for um idoso, ainda existe uma pensão de velhice.
Se algum dos envolvidos tiver alguma debilidade, mais outra pensão.
Facilmente se chegam aos 700 euros de prestações sociais ou mais...
Se um dos adultos trabalhar e declarar e auferir por exemplo o que referi lá atrás, deixa automaticamente de poder ter acesso a grande parte destas ajudas e ainda a ter gastos adicionais!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mares Escreveu:Pede aos que mais recebem deste país para darem algo em troca.
Tu sabes perfeitamente que tem muitos que recebem muito mais do que aquilo que alguma vez deram para o país.
É aos que mais têem que se deverá pedir.
Mas sabes que para esses... existe o "Estado Social".
Se alguém tem é porque fez por o ter, ao contrário do que muitos casos que nada têm e preferem ficar assim... a viver à custa do trabalho e caridade...
Mares Escreveu:Esse modelo não dará em nada...
Terás os RSI.... em seguida vem os do salário minimo... em seguida terás parte da classe média...
E para governante.... terás um "Salazar".
É essa a nossa última esperança: que a pouco e pouco se faça justiça e quem trabalha não ande a sustentar quem nada faz.
E essa do Salazar já é muito batida, para além de despropositada no enquadramento em que estás a utilizar.
MarcoAntonio Escreveu:
A mensagem de que estamos a falar de 87 euros por individuo dificilmente poderia ser mais indutora de erro...
Nós temos portanto 240 euros do RSI em média por agregado familiar e que vai acumular com toda a certeza com vários outros na esmagadora maioria dos casos (é só olhar para a lista).
MarcoAntonio,
espero que não estejas a considerar "orgulhosamente" que "240 euros do RSI em média por agregado familiar" seja algo notável e que os 87 euros por indvíduo seja "indutora de erro".
Se um casal desempregado de longa duração tiver
um filho menor, dividindo os 240 euros pelos 3 elementos dará os "fantásticos" 80 euros por pessoa.
Entre os 87 euros por pessoa e os 240 euros por agregado familiar... só poderei concluír... FELIZ DAQUELES QUE NÃO TEM FILHOS....
Quando a que essas famílias "abonadas" ainda recebam mais outros subsídios... poderá ser ou não...
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Quem está ligado: