Quantos dias para entrar o FMI?
Re: Sim, senhora....
nunca fui com a cara desse Sócretinos, e os resultados estão á vista.
São uns mafiosos do caraças.
Se tens dúvidas, já falta pouco para o povo se prenunciar.
Peno tenho eu desses comilões não serem todos colocados dentro dum saco com uma pedra dentro de 50toneladas e deitados ao MAR.
Podia ser que essa RAÇA fosse toda á vida....
Abraços
São uns mafiosos do caraças.
Se tens dúvidas, já falta pouco para o povo se prenunciar.
Peno tenho eu desses comilões não serem todos colocados dentro dum saco com uma pedra dentro de 50toneladas e deitados ao MAR.
Podia ser que essa RAÇA fosse toda á vida....
Abraços
pocoyo Escreveu:rasteiro Escreveu:Não tenho dúvidas nenhumas que esses filhos da P-ta, só fizeram asneiras atrás de asneiras.
Deviam ser chamados á responsabilidade, com PRISÃO.
Fora com essa gatonagem do PODER.....
Abraços
Tens provas de que foram os filhos da nossa administradora (pata)?
Tem cuidado, podes ser expulso, e com justa causa.
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Re: Sim, senhora....
rasteiro Escreveu:Não tenho dúvidas nenhumas que esses filhos da P-ta, só fizeram asneiras atrás de asneiras.
Deviam ser chamados á responsabilidade, com PRISÃO.
Fora com essa gatonagem do PODER.....
Abraços
Tens provas de que foram os filhos da nossa administradora (pata)?
Tem cuidado, podes ser expulso, e com justa causa.

Sim, senhora....
Não tenho dúvidas nenhumas que esses filhos da P-ta, só fizeram asneiras atrás de asneiras.
Deviam ser chamados á responsabilidade, com PRISÃO.
Fora com essa gatonagem do PODER.....
Abraços
Deviam ser chamados á responsabilidade, com PRISÃO.
Fora com essa gatonagem do PODER.....
Abraços
[/quote]AutoMech Escreveu:Bruxelas questiona contas públicas de 2010
Margarida Peixoto
23/03/11 00:05
O Eurostat está em conversações com o INE para corrigir contas de 2010. Transportadoras e BPN justificam dúvidas sobre o défice.
O défice orçamental de 2010 está em risco de ser corrigido, ultrapassando claramente o valor inferior a 7% que tem sido adiantado pelo Governo, e furando a meta prometida ao país, à Comissão Europeia e aos mercados de dívida. Segundo apurou o Diário Económico, os gastos com as empresas públicas de transporte e o buraco do BPN justificam as dúvidas do Eurostat, que está em conversações com o Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o assunto.
Afinal, o défice do ano passado - o primeiro do longo caminho de consolidação orçamental a que a economia portuguesa está obrigada - poderá superar os 8%, mesmo depois de incorporado o Fundo de Pensões da PT.
O Governo poderá ser assim obrigado a reconhecer perante as instituições internacionais que não cumpriu o objectivo do primeiro ano do horizonte de consolidação.
Esta má notícia junta-se à crise política instalada, que poderá precipitar a confirmação de eleições antecipadas hoje mesmo, com o chumbo da actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), pelos partidos da oposição.
A dúvida sobre as contas públicas portuguesas é do Eurostat e vai além da questão da contabilização do impacto financeiro da nacionalização do BPN - que está avaliado neste momento em cerca de dois mil milhões de euros. Em causa estão também os gastos com as empresas públicas de transportes que não têm contratos de gestão com o Estado.
http://economico.sapo.pt/noticias/bruxe ... 14082.html[/b]
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[/quote]AutoMech Escreveu:http://economico.sapo.pt/noticias/bruxelas-questiona-contas-publicas-de-2010_114082.html[/b]
A ser verdade é de uma gravidade extrema!
Só assim se compreende a desconfiança dos mercados!
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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Bruxelas questiona contas públicas de 2010
Margarida Peixoto
23/03/11 00:05
O Eurostat está em conversações com o INE para corrigir contas de 2010. Transportadoras e BPN justificam dúvidas sobre o défice.
O défice orçamental de 2010 está em risco de ser corrigido, ultrapassando claramente o valor inferior a 7% que tem sido adiantado pelo Governo, e furando a meta prometida ao país, à Comissão Europeia e aos mercados de dívida. Segundo apurou o Diário Económico, os gastos com as empresas públicas de transporte e o buraco do BPN justificam as dúvidas do Eurostat, que está em conversações com o Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o assunto.
Afinal, o défice do ano passado - o primeiro do longo caminho de consolidação orçamental a que a economia portuguesa está obrigada - poderá superar os 8%, mesmo depois de incorporado o Fundo de Pensões da PT.
O Governo poderá ser assim obrigado a reconhecer perante as instituições internacionais que não cumpriu o objectivo do primeiro ano do horizonte de consolidação.
Esta má notícia junta-se à crise política instalada, que poderá precipitar a confirmação de eleições antecipadas hoje mesmo, com o chumbo da actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), pelos partidos da oposição.
A dúvida sobre as contas públicas portuguesas é do Eurostat e vai além da questão da contabilização do impacto financeiro da nacionalização do BPN - que está avaliado neste momento em cerca de dois mil milhões de euros. Em causa estão também os gastos com as empresas públicas de transportes que não têm contratos de gestão com o Estado.
http://economico.sapo.pt/noticias/bruxe ... 14082.html[/b][/quote]
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
.
Espero sinceramente que os juros das Obrigações portuguesas subam o mais rapído possível até aos 8, 9 ou 10%, assim pelos menos o fmi entrava logo de uma vez... e começavamos já a receber ajuda do FEEF.
Acho que era o melhor que podia acontecer a Portugal neste momento.
Acho que era o melhor que podia acontecer a Portugal neste momento.
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Mestre Braga de Matos Escreveu:
Sair do socialismo com dor
(Onde o autor lembra que as crises abrem oportunidades e que o inevitável ajustamento económico para superar a nossa permitirá largar este socialismo de ventre mole que não compete com o capitalismo de Estado da China, nem com a social democracia de mercados altamente competitivos, nem com o liberalismo americano. Pior só mesmo o socialismo do sec XXI do Chavez, como ele lhe chama, cheio de razão) .
A Constituição da República Portuguesa data de 1976 e, fatidicamente, no seu artigo 2º impunha para o País o "rumo ao socialismo". Era uma época febril em Portugal, saído do PREC e da prática sovietização de sectores da economia, e extremamente deprimente no mundo ocidental, em estagnaflação e assistindo ao avanço dos chamados "procuradores" da URSS em todo o planeta, da Etiópia ao Afganistão, passando pela Indochina. A democracia dos direitos humanos triunfou em Portugal, mas o socialismo das nacionalizações e do Estado gigante protector e dirigente ficou. O espartilho soltou-se apenas em 1989, 2 FMI e 1 CEE depois. Caiu da cartilha o rumo ao socialismo "mandatório", e aliviaram-se os constrangimentos do sistema, admitindo-se privatizações e televisões privadas, por exemplo, mas manteve-se uma constituição programática cujo ADN socialista continuou a impregnar o texto, condicionando todo o sistema jurídico e prático bem como o enquadramento mental em que os cidadãos se movimentam. Um travão implacável continua no facto de, na prática, o Partido Socialista a controlar a Constituição por via do maioria qualificada necessária para a modificar no sentido da neutralidade, pelo que as reformas são às pinguinhas e em última instância. A sociedade civil continuou débil e pacata, enquanto o Estado apenas perdeu parte dos seus tentáculos, e até aumentou o peso, consumindo 50% da riqueza produzida anualmente por este pobre país pobre. O sector empresarial do Estado, expandindo-se até hoje, é elemento determinante na política económica e social, com um peso de quase 5% do PIB e empregando 3% da população activa. Através da Parpública intervém em grande número de empresas de grande relevo, como a TAP ou EDP, e através de "golden shares" guarda a última palavra e a influência em gigantes nacionais, como a PT. Com o poder fáctico que possuem os governos, a mão invisível de Adam Smith aparece pouco em mercados com grandes distorções. Depois são os institutos públicos, fundações e idênticos artifícios para tomar conta da actividade nacional, sem os objectivos e o modo eficiente de promover bens materiais e sociais. Tudo abrangido, ninguém sabe ao certo qual é o real défice público nem o total endividamento do País. Fica ainda um sector laboral de grande rigidez e o entrosamento dos chamados "direitos adquiridos" - afinal vantagens que a economia pode suportar e só dela dependem, em última análise - e que Silva Lopes, humoristicamente, comparava aos anteriores à Revolução Francesa. Depois ficam ainda os sistemas de saúde e de educação, adequadamente universais, mas desprezando a eficiência ,a concorrência e muita da qualidade em nome da ideologia.
Sabemos agora, de maneira extremamente penosa mas definitiva, que este modelo esclerótico não funciona e que já caminhava para a ruptura há 15 anos, como demonstrava o famoso gráfico de Medina Carreira, exibido vezes sem conta pelo ecrã de TV para todos verem o despudor: economia catatónica+despesa em crescimento anual de vários pontos percentuais=falência. Para sair dolorosamente da nossa cruz, ouço falar de novos paradigmas salvadores, mas como já estão todos vistos ao longo da História do mundo, muito em particular nos últimos 200 anos, deve tratar-se de alguma religião nova, tipo Cientologia, trazida do espaço sideral por seres verdes, mas não necessariamente ecologistas. Para mim, cidadão monótono e pouco dado à fantasia, basta-me a evidência empírica para assegurar que resulta o que resultou, falha o que falhou, arranja-se o que é susceptível de arranjo, e o resto são fantasias. Querem saber quais são os nove países mais avançados do mundo, no Índice do Instituto Legatum (citado por Fareed Zacaria, na Time), o qual considera a riqueza material e a qualidade de vida? Noruega,Dinamarca, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Suécia, Canadá, Holanda e Suíça , por esta ordem (1). Em todos eles há mercados fortemente competitivos, intervenção mínima do Estado na economia, cheques-ensino, estímulo a sistemas mistos de saúde, sistemas de Segurança Social com base também na capitalização, a chamada flexisegurança, horrores a que aqui chamam neoliberalismo.
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Factos financeiros e jogos políticos
18 Março2011 | 11:20
Helena Garrido - Helenagarrido@negocios.p
Portugal já está a ser ajudado e enfrenta já uma violentíssima falta de acesso aos mercados financeiros.
Não é uma opinião, são factos. Só lhe falta fazer o pedido formal de ajuda. Que é inevitável. E isto, sim, é uma opinião, sustentada pelos factos.
Comecemos pelos factos que demonstram que o acesso a financiamento externo estava, e está, lentamente a fechar-se para Portugal - ainda antes da crise política.
1. O Estado português está há meses a ser apoiado pelo Banco Central Europeu através da compra de dívida pública portuguesa no mercado secundário, para combater a subida da taxa de juro. Não se conhecem os montantes, porque o BCE não os divulga, mas uma estimativa de um banco de investimento internacional aponta para valores da ordem dos 18 mil milhões de euros.
2. Os bancos portugueses, que não se conseguem financiar no mercado desde o primeiro trimestre do ano passado, estão a obter recursos do BCE por troca de títulos que têm em carteira. O último montante que se conhece, relativo a Fevereiro, é de 41 mil milhões de euros. E este ano os bancos portugueses precisam, obviamente, de recursos para pagar dívida que chega ao fim da maturidade.
3. Com os valores estimados para o Estado e os contabilizados para a banca, o apoio do BCE a Portugal rondará quase 60 mil milhões de euros. Apenas como referência, porque não se podem fazer comparações directas, o empréstimo a sete anos e meio que o FMI e o Fundo Europeu de Estabilização Financeira acordou para a Irlanda é de 85 mil milhões de euros.
4. A Refer, uma empresas pública de infra-estruturas ferroviárias, não conseguiu financiar-se no mercado, ou seja, falhou uma emissão.
5. A Parpública não conseguiu colocar os títulos que corresponderiam a mais uma fase da privatização da EDP - obrigações permutáveis.
São cinco factos a que se podem somar "não factos", ou seja, a ausência de operações de financiamento no mercado por parte de grandes empresas.
Aos factos que expõem as dificuldades crescentes de acesso a financiamento acrescentam-se os mais recentes factos que apontam para um apoio mais activo da Europa a Portugal:
1. Equipas técnicas do BCE e da Comissão Europeia estiveram em Portugal durante duas semanas, até dia 10 de Março, a desenhar com o Governo português as novas medidas de austeridade.
2. Portugal foi o único país do euro que antecipou o seu programa de estabilidade, e apresentou-o numa Cimeira Extraordinária da Zona Euro - acontecimento raro - onde a situação financeira do País foi um dos principais temas.
3. A Comissão Europeia e o BCE fizeram um comunicado conjunto sobre Portugal, um facto inédito. No fim dessa declaração, lemos uma frase igualmente invulgar: as duas instituições vão fiscalizar a concretização das medidas por parte de Portugal.
Numa forma dura e crua, pode dizer-se que Portugal está já a ser governado a partir de Bruxelas e Frankfurt. E que já está tudo preparado para o Governo fazer o pedido formal de ajuda financeira à Europa e ao FMI.
Factos são factos. O resto, a dita crise política, é o jogo da culpa. O Governo, pelo que disse ou pelo que não fez, quer tirar de cima de si a culpa do pedido de ajuda financeira. Um jogo que nos vai sair caro, que vai exigir ainda mais medidas de austeridade.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=474239
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Mares Escreveu:Perante os factos, não restam muitas mais dúvidas da entrada do FMI+ FEEF em Portugal. Caso confirme-se o chumbo ao PEC do governo, já na próxima 4ª feira, então tudo irá desenrolar-se muito rapidamente, podendo os mercados fecharem-se de imediato e a ajuda a Portugal ser pedida ainda durante a Cimeira Europeia....
A vêr vamos....
"podendo os mercados fecharem-se de imediato"
Porquê?
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Perante os factos, não restam muitas mais dúvidas da entrada do FMI+ FEEF em Portugal. Caso confirme-se o chumbo ao PEC do governo, já na próxima 4ª feira, então tudo irá desenrolar-se muito rapidamente, podendo os mercados fecharem-se de imediato e a ajuda a Portugal ser pedida ainda durante a Cimeira Europeia....
A vêr vamos....
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- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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Almerindo Marques abandona Estradas de Portugal
16 Março 2011 | 19:12
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.ptPartilhar
O presidente das Estradas de Portugal pediu a demissão e vai abandonar o cargo já no final deste mês, avança a SIC Notícias.
16 Março 2011 | 19:12
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O presidente das Estradas de Portugal pediu a demissão e vai abandonar o cargo já no final deste mês, avança a SIC Notícias.
Cumpts.
Trisquel
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Trisquel
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Ainda assim, já foi anunciada com muito mais certeza a vinda do FMI... para mim foi sobretudo o "modelo" de combate que mudou, na prática já estamos a ser ajudados!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
|ECONOMIA| Questionário levado a cabo pela Reuters revela que existe uma probabilidade de 60% de Portugal seguir os passos da Grécia e da Irlanda e pedir também o recurso ao fundo europeu. A maioria dos especialistas inquiridos acredita que Portugal vai recorrer a Bruxelas e ao FMI até ao próximo mês de Junho.
fonte: gobulling
É bem possível... senão vejamos, quem vai pagar o subsídio de férias?
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É bem possível... senão vejamos, quem vai pagar o subsídio de férias?
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Mudam as moscas mas a Merkel é a mesma
15 Março2011 | 11:26
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Portugal já estava em contagem decrescente para uma ajuda externa.
Agora está também para eleições antecipadas. Mas não é preciso comprar outro relógio, o cronómetro é o mesmo. Não podia haver pior data para esta evasão dos eleitos. Se o poder fica vazio, quem o ocupa? Aqueles que não elegemos. Arriscamo-nos a ficar para tios dos nossos próprios filhos.
Comecemos pela política. O processo é tão básico que até irrita:
Passos Coelho está preparado para eleições, Sócrates está preparado para eleições, Cavaco vai ter de preparar-se para eleições (só Portugal não está preparado para eleições...). Mas nenhum dos três quer ficar com o ónus da instabilidade, o que fará dos próximos dias uma cegarrega de argumentos para o jogo do culpado e do desculpado.
Basta a apresentação de uma resolução de apoio ao pacote de austeridade no Parlamento, que será chumbada, e ficamos ingovernáveis.
Então, Cavaco Silva terá de agir, o que, aliás, ameaçou fazer sem fazer ideia de que poderia ter de cumprir a ameaça.
Sócrates negociou tudo pela calada. Conseguiu na sexta-feira uma vitória política em Bruxelas, para a qual concorreram outros portugueses: Teixeira dos Santos, Constâncio, Carlos Costa e Barroso. Essa vitória abriu uma nesga para outra forma de ser salvo. É um buraco de agulha, no qual não passa a grossa corda de forca que esta crise política cria.
Portugal ou será o último país a ser intervencionado pelo FMI no modelo grego e irlandês, que é péssimo; ou será o primeiro país a ser ajudado pelo novo modelo, em que o Fundo de Estabilização Europeu compra a nossa dívida acima de uma determinada taxa dos mercados, criando assim um tecto para os juros. Para estar no segundo modelo, o País tem de resistir até Abril. Com uma crise política, não passa de Março.
Ao longo dos últimos meses, o Governo foi torcendo palavras e números para tapar com fotografias a imagem das dificuldades portuguesas. Desde Novembro que não nos bastamos e estamos à mercê da tolerância da Europa. E entretanto Sócrates foi garantindo que não seriam necessárias mais medidas na véspera de apresentá-las, orçamentando crescimentos impossíveis, anunciado políticas de recuperação inexistentes, prometendo cortes de despesa que ficavam por metade. Por isso nunca convencemos, o que foi exigindo medidas adicionais, que chegam a ser apresentadas com uma candura desarmante - ou provocatória.
Estamos entre duas formas de ser ajudados, a intervenção à bruta ou a ajuda meiga. Com crise política, os juros voltam a subir e perde-se tudo. Quem é o culpado? Você decide, caro leitor de novo eleitor. Mas não se iluda: o próximo primeiro-ministro vai ser ainda menos poderoso que este já é - e do que o Presidente da República se deixou tornar.
Na manifestação de sábado da "geração à rasca", havia cartazes contra o domínio daqueles que não elegemos, como ontem escreveu Rui Tavares no "Público". Não votámos em Angela Merkel, nem em Trichet, nem em Barroso, mas os nossos políticos estão a tornar-se os tabeliães das decisões deles. Esta austeridade não tem alternativa. O que cumprimos hoje, se não é uma ditadura, é um ditado.
As eleições antecipadas aceleram a contagem decrescente. Mas, bem vistas as coisas, a negação histórica do Governo e a ausência de Presidente (ao não forçar uma coligação nas últimas legislativas) foram as pedras no riacho que nos trouxeram a esta margem. Se ninguém quer eleições, por que as vamos ter? Porque todos querem o poder. Incluindo os que dizem tê-lo hoje. E Merkel, é para o lado que dorme melhor.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=473415
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
pepi Escreveu:Quando o Governo da época dizia que "o país estava de tanga", esta criatura afirmava que" havia + vida para além do deficit"! Agora destaco a citação sublinhada:Crise
Jorge Sampaio diz que Portugal "está em apuros"
Económico com Lusa
04/03/11 09:59
O ex-Presidente da República apela à "capacidade das principais forças partidárias para criarem uma plataforma de entendimento".
Jorge Sampaio alertou ontem que Portugal "está em apuros", apelando à "capacidade das principais forças partidárias para criarem uma plataforma de entendimento" mas rejeitando que a solução esteja "em actos eleitorais".
Durante um jantar conferência que decorreu no Porto - organizado pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial (APGEI) e sobre o tema "Portugal e Europa: Algumas Incertezas e Desafios" - Jorge Sampaio explicou os motivos pelos quais considera que Portugal "está em apuros".
"A insustentável acumulação da dívida externa, privada e pública, o insuficiente desempenho da economia, o aumento do desemprego, a estagnação e mesmo diminuição do nível de vida dos portugueses, com cerca de 18% da população em risco de pobreza e grandes desigualdades de rendimento, fazem com que Portugal - permitam-me a expressão - esteja em apuros", justificou.
Segundo o ex-Chefe de Estado, "a crucial importância política de 2011 não advém, assim, tanto de actos eleitorais que tenham ou possam ter lugar, mas sim da capacidade das principais forças partidárias em criarem uma plataforma de entendimento e de concertação para a próxima década".
"O que está em causa não é só um plano de austeridade para sanear as finanças públicas, como também não é só um plano de crescimento a médio prazo, para melhorar o desempenho da economia", defendeu, acrescentando que Portugal necessita "de um plano para reduzir as desigualdades sociais e a pobreza".
Apesar da situação difícil em que Portugal se encontra, Jorge Sampaio tem a convicção de que o país saberá "transformar estes desafios e incertezas em combates e metas a vencer". "Por isso, importa, para além das clivagens partidárias, dos interesses setoriais e particulares, dos cálculos eleitoralistas, do bota-abaixo derrotista e da vitimização fácil, consolidar a vontade nacional de ultrapassar a crise, potenciar talentos e capacidades e mostrar que somos capazes de nos organizar", enfatizou.
A nossa insustentável ironia do destino, sermos governados e liderados por políticos irresponsáveis e incompetentes apesar de todos títulos e curriculum académicos que possuem.
Quando ouvi esse discurso na rádio, recordei-me logo de duas frases fatais que marcaram a década anterior:
«O pais está de tanga..», «Há mais vida para além do deficit..»

Quando o Governo da época dizia que "o país estava de tanga", esta criatura afirmava que" havia + vida para além do deficit"! Agora destaco a citação sublinhada:
Crise
Jorge Sampaio diz que Portugal "está em apuros"
Económico com Lusa
04/03/11 09:59
O ex-Presidente da República apela à "capacidade das principais forças partidárias para criarem uma plataforma de entendimento".
Jorge Sampaio alertou ontem que Portugal "está em apuros", apelando à "capacidade das principais forças partidárias para criarem uma plataforma de entendimento" mas rejeitando que a solução esteja "em actos eleitorais".
Durante um jantar conferência que decorreu no Porto - organizado pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial (APGEI) e sobre o tema "Portugal e Europa: Algumas Incertezas e Desafios" - Jorge Sampaio explicou os motivos pelos quais considera que Portugal "está em apuros".
"A insustentável acumulação da dívida externa, privada e pública, o insuficiente desempenho da economia, o aumento do desemprego, a estagnação e mesmo diminuição do nível de vida dos portugueses, com cerca de 18% da população em risco de pobreza e grandes desigualdades de rendimento, fazem com que Portugal - permitam-me a expressão - esteja em apuros", justificou.
Segundo o ex-Chefe de Estado, "a crucial importância política de 2011 não advém, assim, tanto de actos eleitorais que tenham ou possam ter lugar, mas sim da capacidade das principais forças partidárias em criarem uma plataforma de entendimento e de concertação para a próxima década".
"O que está em causa não é só um plano de austeridade para sanear as finanças públicas, como também não é só um plano de crescimento a médio prazo, para melhorar o desempenho da economia", defendeu, acrescentando que Portugal necessita "de um plano para reduzir as desigualdades sociais e a pobreza".
Apesar da situação difícil em que Portugal se encontra, Jorge Sampaio tem a convicção de que o país saberá "transformar estes desafios e incertezas em combates e metas a vencer". "Por isso, importa, para além das clivagens partidárias, dos interesses setoriais e particulares, dos cálculos eleitoralistas, do bota-abaixo derrotista e da vitimização fácil, consolidar a vontade nacional de ultrapassar a crise, potenciar talentos e capacidades e mostrar que somos capazes de nos organizar", enfatizou.
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Crise
FMI baixa juros cobrados nos empréstimos à Irlanda
O FMI diz que esta não é uma decisão política.
A entrada em vigor de novas regras nas quotas do Fundo Monetário Internacional (FMI) levou à revisão dos juros cobrados à Irlanda.
Os juros do empréstimo do FMI à Irlanda vão cair entre 0,13 e 0,20 pontos percentuais para valores entre 3,04 e 3,85% consoante o prazo dos créditos.
A instituição liderada por Strauss-Kahn garante que esta não é uma mudança de política e justifica a descida com a entrada em vigor de regras sobre quotas votadas em 2008. Segundo a nova regulação, a Irlanda vai aumentar a contribuição permanente para o FMI em 50%, cerca de 1,4 mil milhões de euros, o que lhe dá mais facilidades no acesso ao crédito.
É por isso que nos empréstimos com prazos inferiores a três anos, o juro pago pela Irlanda cai para os 3,04%, face aos anteriores 3,17%, enquanto nos prazos com maturidades superiores a percentagem fica nos 3,85%.
Em comunicado, o FMI diz que "a redução das taxas de juro é o resultado da implementação das políticas acordadas que envolvem um aumento de quotas e não devido a mudança de políticas".
Técnicos do FMI devem visitar a Irlanda entre Março ou Abril para debater o pacote de ajuda ao país. Dos 85 mil milhões de euros pedidos pelo país, o FMI é responsável por 22,5 mil milhões.
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AutoMech Escreveu:Agora pensa no que seria os avós a darem a prenda de Natal aos netos. Ò não-sei-quantos, traz lá o teu tablet para te dar aqui a prenda. Então e os envelopes pendurados na árvore. Não pode ser pá !




“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
Eu já defendi aqui algumas vezes que não me importo de perder parte da minha privacidade em prol de pagar menos impostos (ou para que outros paguem, o que significa um montante de impostos superior).
Em Itália, por exemplo, é obrigatório sair com factura do restaurante, sob pena de se ser multado. É um atentado à liberdade individual ? Talvez, mas não me choca por aí além.
Mas esta do Ferreira confesso que já me causaria "comichão"
Se calhar daqui a 50 anos é assim, mas hoje ainda não estou formatado eheheh.
Como ? Da mesma forma, então o que querias ? Só que os clientes passavam a pagar IVA e elas a pagar IRC. Um autêntico ataque à classe operária (discurso do Jerónimo de Sousa).
Agora pensa no que seria os avós a darem a prenda de Natal aos netos. Ò não-sei-quantos, traz lá o teu tablet para te dar aqui a prenda. Então e os envelopes pendurados na árvore. Não pode ser pá !
P.S. Ferreira, já sabes que isto é na brincadeira. A proposta é séria, mas acho que ainda é muito à frente. Há outras formas possíveis de combate, menos 'invasivas' e que podem ser exploradas se houver vontade.
Em Itália, por exemplo, é obrigatório sair com factura do restaurante, sob pena de se ser multado. É um atentado à liberdade individual ? Talvez, mas não me choca por aí além.
Mas esta do Ferreira confesso que já me causaria "comichão"

Se calhar daqui a 50 anos é assim, mas hoje ainda não estou formatado eheheh.
migluso Escreveu:Olha, já agora, como é que as meninas que vendem o corpo receberiam se as notas acabassem?
Como ? Da mesma forma, então o que querias ? Só que os clientes passavam a pagar IVA e elas a pagar IRC. Um autêntico ataque à classe operária (discurso do Jerónimo de Sousa).

Agora pensa no que seria os avós a darem a prenda de Natal aos netos. Ò não-sei-quantos, traz lá o teu tablet para te dar aqui a prenda. Então e os envelopes pendurados na árvore. Não pode ser pá !

P.S. Ferreira, já sabes que isto é na brincadeira. A proposta é séria, mas acho que ainda é muito à frente. Há outras formas possíveis de combate, menos 'invasivas' e que podem ser exploradas se houver vontade.
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migluso Escreveu:Olha, já agora, como é que as meninas que vendem o corpo receberiam se as notas acabassem?
Registavam a transacção, como tendo sido uma massagem.

Mas olha que no futuro não deverá ser muito diferente daquilo que por aqui deixei.Além do mais, poderíamos definir de forma regulatória, níveis de privacidade.Por exemplo, o sistema fiscal teria unicamente acesso ao volume e ao número de transacções; de modo a taxa-las.E não teria acesso ao "género" dessas transacções.
Como vês, há muitas formas de caçar ratos!


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ferreira10 Escreveu:Uma espécie de Big Brother?
Sem dúvida. Na minha opinião, seria ir longe demais.
Uma coisa é registar a venda. Outra coisa é ficar o registo do comprador. A título particular seria um escândalo, a nível empresarial faz todo o sentido pois isso já acontece no formato papel, seja factura ou venda a dinheiro.
Olha, já agora, como é que as meninas que vendem o corpo receberiam se as notas acabassem?

"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
AutoMech Escreveu:Claro que isto depois pressupunha haver tribunais em Portugal...
Estou de acordo com tudo o que disseste.
Quanto a esta frase, elementar meu caro amigo, elementar...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
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