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Caldeirão da Bolsa

Off-Topic - Abono para crianças / Jovens - Ajuda

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mais_um » 23/10/2010 20:17

Do meu ponto de vista, as alterações introduzidas no abono de familia e noutras prestações sociais é o principio para tornar o sistema mais justo (entenda-se apoiar quem realmente necessita) e com menos fraudes.

Pelos comentários que eu li, verifico que passou ao lado de todos a nova noção de agregado familiar, a inclusão de outros apoios sociais que o agregado familiar receba para calculo do rendimento, como o RSI, a habitação social, etc... as contas bancarias em nome dos filhos e de todos os que fazem parte do agregado familiar também entram para os 100 mil, etc...

Mas mais importante que tudo é a autorização do acesso às contas para verificação, esta medida é bastante dissuasora como podemos facilmente verificar com a atitude de algumas pessoas que frequentam o forum.

Já tinha acontecido o mesmo com a atribuição do COMPLEMENTO EXTRAORDINÁRIO DE SOLIDARIEDADE, em que apenas uma pequena parte dos possiveis beneficiados solicitaram o mesmo.

Resumindo, foi das poucas (ou talvez a unica) coisa +/- bem feita por este governo, nesta legislatura.

Para mim devia também devia incluir os imoveis e automoveis, deduzindo os emprestimos, neste caso o limite devia ser superior aos 100 mil.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por Deep Puple » 23/10/2010 18:40

O abono de familia deveria acabar. Não faz sentido atribuir este subsidio.
Neste momento quem beneficia deste subsidio ( ciganos, romenos e outros parasitas da nossa sociedade)sãos que não contribuem para criar riqueza para Portugal.

Na minha opinião os dependentes deveriam ter uma dedução à colecta em IRS mais elevada. Assim, quem contribui com os seus impostos e com o seu trabalho era reconhecido os dependentes no seu IRS.
 
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por mais_um » 23/10/2010 18:39

Elias Escreveu:E um PPR, será que conta? Esse é um património mobiliário que em circunstâncias normais não pode ser mobilizado.


Conta.
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por Elias » 23/10/2010 18:34

MarcoAntonio Escreveu:Isso é o milagre da multiplicação dos pães...
:lol:


ou então o milagre da economia paralela 8-)
 
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por MarcoAntonio » 23/10/2010 18:24

artista Escreveu:A única dúvida que tenho em relação a esta medida é que ela pode penalizar quem poupa e beneficiar quem estoira tudo o que ganha! Talvez isto já tenha sido abordado mas não tenho acompanhado o tópico...

abraços

artista


Artista, eu já rebati isso uma série de vezes. É praticamente impossível alguém que não esteja excluído pelos escalões conseguir poupar mais de 100 mil euros!

Como é que uma familia que aufere um pedaço menos de dois salários mínimos vai poupar 100 mil euros?

Isso é o milagre da multiplicação dos pães...
:lol:
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Elias » 23/10/2010 18:24

Famílias com rendimento mensal acima de 629 euros perdem abono já em Novembro
Por Raquel Martins
publico.pt

É também no próximo mês que acaba a majoração do abono de família para os mais carenciados, que entrou em vigor há dois anos

Em Novembro, as famílias com rendimentos mensais acima de 628,83 euros vão deixar de receber abono e os beneficiários dos escalões mais baixos (entre 209,61 e 419,22 euros) perderão a majoração de 25 por cento atribuída desde 2008.

De acordo com o diploma ontem publicado, no próximo mês cessa a atribuição do abono de família correspondente aos 4.º e 5.º escalões de rendimento e é eliminada a majoração de 25 por cento atribuída aos beneficiários dos 1.º e 2.º escalões, uma medida que tinha sido tomada pelo Governo em 2008, para responder "ao aumento substancial dos preços verificado em consequência da crise do mercado petrolífero".

Agora, dada a situação das contas públicas, o Governo considera "essencial dar sinais claros e inequívocos do esforço de consolidação das finanças públicas" e justifica a retirada dos apoios às famílias com a necessidade de se atingir um défice de 7,3 por cento em 2010 e de 4,6 por cento em 2011.

Ao todo estas medidas vão afectar 383 mil beneficiários que perdem o direito ao abono por terem um rendimento bruto mensal 1,5 vezes acima do indexante dos apoios sociais, isto é, que recebem 628,83 euros por mês.

A estes há ainda que somar um milhão de beneficiários oriundos de famílias carenciadas que perderão a majoração de que beneficiavam de há dois anos para cá.

Mas, na verdade, serão muito mais os afectados, já que a forma com o rendimento das famílias é determinado tem novas regras, que contabilizam os membros do agregado familiar de forma diferente, influenciando positivamente o rendimento per capita também dos beneficiários, incluindo os que agora estão no terceiro escalão.

Porém, no diploma, o Governo garante que estas alterações, que já tinham sido anunciadas em Setembro, não põem em causa a protecção das famílias. "Com as medidas agora adoptadas, mantém-se ainda um nível elevado de protecção social, sobretudo em relação àqueles que mais necessitam, e que se situam nos escalões mais baixos", pode ler-se na introdução do Decreto-lei 116/2010.

No resumo em "português claro" que acompanha o diploma, o Executivo é mais preciso e admite-se que, "mantendo um adequado nível de protecção social (...), este decreto-lei tem como objectivo reduzir a despesa pública".

De acordo com dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho, os cortes nestes apoios sociais permitirão aos cofres da Segurança Social poupar 250 milhões de euros.
 
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por artista_ » 23/10/2010 18:18

A única dúvida que tenho em relação a esta medida é que ela pode penalizar quem poupa e beneficiar quem estoira tudo o que ganha! Talvez isto já tenha sido abordado mas não tenho acompanhado o tópico...

abraços

artista
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por MarcoAntonio » 23/10/2010 18:17

Não tenho a certeza. Contas à ordem e a prazo, acções e certificados de aforro posso confirmar que contam. Outras coisas não estou certo... mas é como digo, quem preencher uma declaração saberá porque estão lá campos para dizer quanto tem em cada uma dessas coisas.
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por Elias » 23/10/2010 18:15

E um PPR, será que conta? Esse é um património mobiliário que em circunstâncias normais não pode ser mobilizado.
 
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por MarcoAntonio » 23/10/2010 18:10

Penso que tudo isso está incluído (quem tiver preenchido uma declaração saberá porque há campos para descriminar as coisas, bem... em pelo menos uma das versões porque aparentemente há duas versões diferentes). Eu não preenchi porque já estou excluído pelos escalões...
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por Elias » 23/10/2010 18:08

Já agora património mobiliário (os 100 mil euros) é suposto incluir o quê? Contas à ordem e a prazo, acções, certificados de aforro, obrigações, fundos...?
 
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por MarcoAntonio » 23/10/2010 17:48

moppie85 Escreveu:Dizer que quem poupou 100mil não precisa de apoio é, a meu ver, um meio estúpido de limitar. Dizes que é uma medida correctiva, mas não o é. Quem faz as falcatruas, continua a fazer (...)


Isso é falso!

O que há é quem, mesmo assim, continue a fazer falcatruas (o que é diferente).

A medida é efectivamente correctiva (há coisas que nem vale a pena ficar a discutir publicamente, mas não só já há testemunhos aqui no forum de que o que dizes não é verdade como já tive confirmações e testemunhos a partir de outras fontes... esta medida dos 100 mil euros está a dar um resultadão).

Enfim, não há medidas perfeitas e haverá quem mesmo assim continue a furar a rede...


moppie85 Escreveu:O discutir se tem direito ou não deverá ser sempre pelo rendimento auferido e não pela importância que tem em seu nome, ainda por cima numa data X.


A importância que tem em seu nome diz-nos se precisa da ajuda ou não.


moppie85 Escreveu:Se quiser fecho as contas nos bancos todos um mês antes e digo que não tenho nada!


Isto é daquelas coisas que só se fazem nos debates. Na prática praticamente ninguém o faz (diz-me lá quem é que realmente vai andar a movimentar centenas de milhares de euros para ir buscar uns eurecos por mês). Nalguns casos, com os movimentos ainda ia perder mais dinheiro do que o que ia buscar...

Moppie, estamos a falar do Abono, não é do Euromilhões!



moppie85 Escreveu:Quanto a quem tem 100,000 poupados, pode já estar posto de parte pelos Escalões, não é verdade (mesmo falando dos novos), basta ter recebido uma herança que pode facilmente chegar a esse valor.


Se recebeu a herança, não precisa da ajuda.

Quem tem, não precisa...

Se houvesse dinheiro com fartura, dava-se a todos. Até aos ultra-milionários. Como não, dá-se a quem realmente precisa do abono!



moppie85 Escreveu:Eu sei que dificilmente haverá quem receba 9mil anuais e consiga poupar 100mil, mas pode haver quem tenha recebido uma herança p.e. Faz dele alguém não merecedor de apoio?


Isto não é de "merecer" ou deixar de merecer. O Abono não é um prémio de mérito para os bons pais ou mães de família ora essa...

Ou se tem direito ou não se tem, segundo critérios de necessidade dessa ajuda financeira. Quem recebeu uma herança (que faça com que tenha por exemplo mais de 100 mil euros) não precisa...

Claro que podiamos ficar a discutir o valor, porquê 100 mil e não 80 ou 150. Mas teria de se definir um e 100 mil até me parece um valor aceitável.

Se vais argumentar: ah mas essa pessoa até pode ter rendimentos baixos e vai gastar o dinheiro da herança. Bem, se isso acontecer, então um dia qualquer há-de passar abaixo dos 100 mil e começa a receber (se não for antes). Não há problema nenhum, ora essa. Quem tem 100 mil não vai passar fome a cuidar dos filhos (só se for doido!).

Onde é que está o problema?

Obviamente em lado nenhum!



moppie85 Escreveu:Pela enésima vez: a regra dos 100mil não trará qualquer consequência a quem anda a fugir com o rabo à seringa, (...)


Pela enésima vez, isso é mentira...

:wink:
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Automech » 23/10/2010 15:54

moppie85 Escreveu:tens de começar pela fuga fiscal... isto é pescada de rabo na boca.


Pronto, foste desembocar na mãe de todos os males e que impedem que haja um sistema de justiça nestas prestações. É aí a base da justiça social.
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por moppie85 » 23/10/2010 14:36

AutoMech Escreveu:
moppie85 Escreveu:nah - há uma empresa, há um ordenado minimo pago ao gerente ; ) e há SASE e Abono :P


Então voltamos ao principio. Os rendimentos apenas (que é o que tu defendes) não servem para eliminar injustiças.

Mas se este tipo, que é sócio gerente duma empresa, tiver incluído no cálculo do abono o seu património (quotas da empresa) já ajuda a eliminá-lo da lista do abono.

Já viste que vimos sempre parar ao mesmo sitio (rendimentos + património global) ? :wink:


tens de começar pela fuga fiscal... isto é pescada de rabo na boca.

Não ias longe com o património.
80% das empresas tugas dão prejuizo/lucro 0...
 
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Clariissimo como a aagua, caro moppie85 !

por bboniek33 » 23/10/2010 12:18

moppie85 Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:
moppie85 Escreveu:Discordo de ti, Marco.
Dizes que não é linha divisória de quem poupa ou não, mas também não é linha divisória de quem é rico ou não; de quem tem RENDIMENTOS (que é disto que se trata) ou de quem não os tem.


Eu não falei em "rico" em lado nenhum, moppie85.

Ser rico é uma coisa, não precisar ou não se justificar receber o abono é outra (eu não vejo o abono como algo que tenha de ser pago a todos a menos que se seja milionário).

Isso a meu ver é a mentalidade do "tacho" que está empregnada na sociedade nos diversos sectores da sociedade e nas suas diversas escalas e concedo que as pessoas nem se apercebem disso, mas francamente é como o vejo...

A discussão aqui, como de resto acabei de dizer ao mfsr, deve centrar-se nos escalões do rendimento bruto do agregado familiar, isso sim.

A medida dos 100 mil euros vejo-a como uma medida acessória que vem corrigir muito mais do que vem perturbar, nomeadamente retirando o abono a quem mente à máquina fiscal não declarando os seus verdadeiros rendimentos e que depois ainda vai sugar ao Estado mais uns abonos e tudo o mais a que conseguir por a mão...

Quem tem condições para poupar 100 mil euros, já está em 99.9% dos casos excluído à partida do abono pelos escalões a menos que tenha obtido esse rendimento de outra forma (legal ou ilegal, declarada ou não declarada).

É essa a questão e acho que estar a falar dos 100.000 euros é falar de um pseudo-problema (confesso e sem querer ofender ninguém, que até me soa um pouco ridículo). O que faz sentido é falar dos escalões de rendimento. Bora lá então: os 8 mil e tal euros de rendimento bruto anual do agregado familiar são justos como topo para receber o abono?


moppie85 Escreveu:Além do mais, aquele que tiver os famosos 100mil euro de uma herança, são rendimentos que já foram (supostamente) tributados e pagos pelo falecido.


Epá, estás a inverter completamente a questão: o abono não é um imposto. O abono é um benefício/apoio que se dá a quem supostamente mais precisa!

O que é que interessa se pagou imposto ou não? Não se está a pedir para pagar outro imposto. Está-se a definir se tem direito a uma ajuda adicional a acrescer ao seu rendimento ou não.

Se tem, seja lá porque for, não precisa da ajuda...

Se vier a não ter, passará a receber a ajuda.



moppie85 Escreveu:Também não é verdade a 2ª parte do que dizes.
O abono de familia serve até aos "dependentes" deixarem do o ser - ou seja, abrange estudantes até aos 25 anos que estejam no Ensino Superior.
Logo alguém que tenha um filho aos 25 anos, teoricamente pode ter 50 anos e receber abono de família - como podes ver não é bem "idade reprodutiva".


Eu sei que sim. Mas essas pessoas não precisam da ajuda!

O facto que não precisam é que conseguiram poupar os mais de 100 mil euros. E sim, eu sei que tu estás a dizer que os que desbarataram vão ter... mas não vão ter nada, porque eles desbarataram porque tinham rendimentos para desbaratar e eles também vão deixar de receber, porque o abono agora é só para quem tem rendimentos brutos do agregado que nem a 9 mil euros chegam!

Tás a ver?

Não faz sentido nenhum. Estás a falar de um pseudo-problema (especialmente agora a partir de 1 de Novembro).


Pela enésima vez: a regra dos 100 mil euros e especialmente agora o que vai fazer é cortar o abono a quem se anda a abonar mentindo ao estado (à máquina fiscal) ou a quem efectivamente não precisa do apoio por outra razão qualquer mesmo que legal/legítima!

Ninguém que tenha a capacidade para poupar 100 mil euros mas só não os tem porque os desbaratou (não poupou) que é a aquilo a que te estás a referir vai receber o abono de qualquer das formas, moppie!



Dizer que quem poupou 100mil não precisa de apoio é, a meu ver, um meio estúpido de limitar. Dizes que é uma medida correctiva, mas não o é.
Quem faz as falcatruas, continua a fazer - mete o $ numa conta noutro país (como sabes o valor não é reportado - apenas o rendimento), mete em nome de outra pessoa (por exemplo de um filho que já não pertença a um agregado) ou mete em nome de que quer que seja.

O discutir se tem direito ou não deverá ser sempre pelo rendimento auferido e não pela importância que tem em seu nome, ainda por cima numa data X. Se quiser fecho as contas nos bancos todos um mês antes e digo que não tenho nada! lol
Essa medida é, desculpa dizer, tudo menos correctiva, porque quem quiser faz a falcatrua na mesma - não vem corrigir NADA e vai prejudicar aqueles que não fogem ao fisco (pq n podem ou pq n querem).

Claro que, como tu dizes (e aliás, é como faz sentido), deve-se concentrar no rendimento bruto dos agregados familiares.

Imagina alguém que tem uma doença qualquer degenerativa e que sabe que a partir dos 50 anos é capaz de precisar de uma cirurgia/internamento que lhe vai custar os olhos da cara. Porque há-de ser prejudicado por começar a poupar cedo? Ou alguém que vê que as nossas reformas vão ser uma treta e começa a tirar do seu ordenado para fazer um "PPR-like" há-de ser prejudicado? Não faz qualquer sentido.
Outro, tenho 100000€, mas tenho 10 filhos. Outro gajo tem 90000€ mas tem só um. Pq é que ele há-de merecer mais que eu o Abono?

Outra hx é se alguém que receba p.e. 24000 brutos e tem 2 filhos se deveria ter ou não abono de familia - aí sim é que a questão está bem colocada.

Quanto a quem tem 100,000 poupados, pode já estar posto de parte pelos Escalões, não é verdade (mesmo falando dos novos), basta ter recebido uma herança que pode facilmente chegar a esse valor.

Se os 8 mil são justos ou injustos, não sei; mas respondo-te com outra pergunta: se para as bolsas de estudo calculam o rendimento médio por pessoa do agregado, os estudantes que se encontram fora de casa a estudar, etc, etc, porque não o fazem com os abonos de familía?

"
Eu sei que sim. Mas essas pessoas não precisam da ajuda!

O facto que não precisam é que conseguiram poupar os mais de 100 mil euros. E sim, eu sei que tu estás a dizer que os que desbarataram vão ter... mas não vão ter nada, porque eles desbarataram porque tinham rendimentos para desbaratar e eles também vão deixar de receber, porque o abono agora é só para quem tem rendimentos brutos do agregado que nem a 9 mil euros chegam!
"

Mas não é isso que ponho em questão. O que ponho em questão é o princípio de colocar um limite como o património financeiro - é o precedente.

Eu sei que dificilmente haverá quem receba 9mil anuais e consiga poupar 100mil, mas pode haver quem tenha recebido uma herança p.e. Faz dele alguém não merecedor de apoio? O princípio é que está em causa. Colocarem o limite de 100000€ é errado - pq aqueles que querem fugir, manter-se-ão a fugir, e aqueles que não o podem fazer, sairão prejudicados.

Digo novamente, tu recebes 9k€ por ano. A tua tia-avó tinha os terrenos e entretanto faleceu (madeira, madeira, madeira). Tu recebes 100k de herança. É justo que deixes de receber o apoio? Eu acho que não... tu poderás, com certeza, ter uma opinião diferente.

Pela enésima vez: a regra dos 100mil não trará qualquer consequência a quem anda a fugir com o rabo à seringa, porque continuará a arranjar um meio de não ter o dinheiro registado - se não pode ter em seu nome, mete em nome de um primo, mete no estrangeiro, mete de baixo de um colchão, ou (como é o mais comum) gasta-o a comprar qualquer coisa.

Quanto à última frase, não estás a entender o meu ponto... o "resultado" desta medida até pode ser nulo (por causa das alterações que fizeram nos escalões), mas de facto, a medida é errada do meu ponto de vista. (e acho que não me vou repetir outra vez com o exemplo da herança ou de $$ dado pelos pais ou outro qualquer acontecimento).


De facto o caro moppie85 deu exemplos cabais, aparentemente sem os quais uma parte dos forenses nao entendem a questao, que permitem perceber sem ter necessidade de fazer esforc,os extraoordinaarios.

Agora... continuar soo se foor para "serrar presunto"... 8-)
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por Automech » 23/10/2010 10:52

moppie85 Escreveu:nah - há uma empresa, há um ordenado minimo pago ao gerente ; ) e há SASE e Abono :P


Então voltamos ao principio. Os rendimentos apenas (que é o que tu defendes) não servem para eliminar injustiças.

Mas se este tipo, que é sócio gerente duma empresa, tiver incluído no cálculo do abono o seu património (quotas da empresa) já ajuda a eliminá-lo da lista do abono.

Já viste que vimos sempre parar ao mesmo sitio (rendimentos + património global) ? :wink:
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por moppie85 » 23/10/2010 7:19

AutoMech Escreveu:
moppie85 Escreveu:
O problema é que depois as casas, as empregadas, os carros, etc são todos da "empresa" e, a familia não tem nada...

Sim, mas se há uma empresa em principio há um ordenado que o exclui do abono. Por isso é que eu defendo que as regras devem ter em conta o rendimento (como tu sugeres) e também o património.

Além disso, se há despesas pessoais metidas nas empresas, isso já é conversa que também dava pano para mangas. :wink:

Eu não tenho ilusões de criar um sistema perfeito, mas penso que este apertar de regras mal não faz.


moppie85 Escreveu:Quanto ao SdD, acho que devem receber conforme os seus descontos mas que, no entanto, enquanto tiverem a receber, também tenham de realizar um ou outro trabalho comunitário (2 ou 3 manhãs) ou formação, de forma a impedir os "desempregados profissionais" que até fazem uns biscates por fora.


Concordo contigo em relação às horas comunitárias. Quanto ao SdD penso que deveria haver um tecto máximo.

moppie85 Escreveu:Mas isso já é uma discussão que dá pano pra mangas : P


Bem pode vir pano :wink:


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por Automech » 23/10/2010 3:39

moppie85 Escreveu:
O problema é que depois as casas, as empregadas, os carros, etc são todos da "empresa" e, a familia não tem nada...

Sim, mas se há uma empresa em principio há um ordenado que o exclui do abono. Por isso é que eu defendo que as regras devem ter em conta o rendimento (como tu sugeres) e também o património.

Além disso, se há despesas pessoais metidas nas empresas, isso já é conversa que também dava pano para mangas. :wink:

Eu não tenho ilusões de criar um sistema perfeito, mas penso que este apertar de regras mal não faz.


moppie85 Escreveu:Quanto ao SdD, acho que devem receber conforme os seus descontos mas que, no entanto, enquanto tiverem a receber, também tenham de realizar um ou outro trabalho comunitário (2 ou 3 manhãs) ou formação, de forma a impedir os "desempregados profissionais" que até fazem uns biscates por fora.


Concordo contigo em relação às horas comunitárias. Quanto ao SdD penso que deveria haver um tecto máximo.

moppie85 Escreveu:Mas isso já é uma discussão que dá pano pra mangas : P


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por moppie85 » 23/10/2010 3:31

AutoMech Escreveu:Mas se juntares tudo (rendimentos + património) já combates melhor a situação.

E é isso que esta nova regra veio tentar fazer.

O único problema é que não olha para o património de forma global (apenas para os activos financeiros, chamemos-lhe assim), porque um tipo traficante não tem rendimentos, pode ter um Ferrari, morar numa casa com piscina e até ter um avião, mas fica com direito ao abono.

Por isso é que eu digo que é essencial olhar, não só para o rendimento (como tu defendes), mas também para todo (mesmo todo) o património.

Ahh e atenção que eu estou apenas a referir-me a RSI e abono. O Subsidio de desemprego deve ter regras diferentes que tenham em linha de conta as indemnizações recebidas, etc.


O problema é que depois as casas, as empregadas, os carros, etc são todos da "empresa" e, a familia não tem nada... de qualquer das formas não concordo que seja pelo património, mas que seja pelo rendimento.
Cada uma das medidas terá provavelmente os seus contras, mas continuo a achar que a do património não será a mais correcta (embora o "património total" seja menos mau do que "tem 100k na conta).

Quanto ao SdD, acho que devem receber conforme os seus descontos mas que, no entanto, enquanto tiverem a receber, também tenham de realizar um ou outro trabalho comunitário (2 ou 3 manhãs) ou formação, de forma a impedir os "desempregados profissionais" que até fazem uns biscates por fora.

Mas isso já é uma discussão que dá pano pra mangas : P
 
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por moppie85 » 23/10/2010 3:24

MarcoAntonio Escreveu:
moppie85 Escreveu:Discordo de ti, Marco.
Dizes que não é linha divisória de quem poupa ou não, mas também não é linha divisória de quem é rico ou não; de quem tem RENDIMENTOS (que é disto que se trata) ou de quem não os tem.


Eu não falei em "rico" em lado nenhum, moppie85.

Ser rico é uma coisa, não precisar ou não se justificar receber o abono é outra (eu não vejo o abono como algo que tenha de ser pago a todos a menos que se seja milionário).

Isso a meu ver é a mentalidade do "tacho" que está empregnada na sociedade nos diversos sectores da sociedade e nas suas diversas escalas e concedo que as pessoas nem se apercebem disso, mas francamente é como o vejo...

A discussão aqui, como de resto acabei de dizer ao mfsr, deve centrar-se nos escalões do rendimento bruto do agregado familiar, isso sim.

A medida dos 100 mil euros vejo-a como uma medida acessória que vem corrigir muito mais do que vem perturbar, nomeadamente retirando o abono a quem mente à máquina fiscal não declarando os seus verdadeiros rendimentos e que depois ainda vai sugar ao Estado mais uns abonos e tudo o mais a que conseguir por a mão...

Quem tem condições para poupar 100 mil euros, já está em 99.9% dos casos excluído à partida do abono pelos escalões a menos que tenha obtido esse rendimento de outra forma (legal ou ilegal, declarada ou não declarada).

É essa a questão e acho que estar a falar dos 100.000 euros é falar de um pseudo-problema (confesso e sem querer ofender ninguém, que até me soa um pouco ridículo). O que faz sentido é falar dos escalões de rendimento. Bora lá então: os 8 mil e tal euros de rendimento bruto anual do agregado familiar são justos como topo para receber o abono?


moppie85 Escreveu:Além do mais, aquele que tiver os famosos 100mil euro de uma herança, são rendimentos que já foram (supostamente) tributados e pagos pelo falecido.


Epá, estás a inverter completamente a questão: o abono não é um imposto. O abono é um benefício/apoio que se dá a quem supostamente mais precisa!

O que é que interessa se pagou imposto ou não? Não se está a pedir para pagar outro imposto. Está-se a definir se tem direito a uma ajuda adicional a acrescer ao seu rendimento ou não.

Se tem, seja lá porque for, não precisa da ajuda...

Se vier a não ter, passará a receber a ajuda.



moppie85 Escreveu:Também não é verdade a 2ª parte do que dizes.
O abono de familia serve até aos "dependentes" deixarem do o ser - ou seja, abrange estudantes até aos 25 anos que estejam no Ensino Superior.
Logo alguém que tenha um filho aos 25 anos, teoricamente pode ter 50 anos e receber abono de família - como podes ver não é bem "idade reprodutiva".


Eu sei que sim. Mas essas pessoas não precisam da ajuda!

O facto que não precisam é que conseguiram poupar os mais de 100 mil euros. E sim, eu sei que tu estás a dizer que os que desbarataram vão ter... mas não vão ter nada, porque eles desbarataram porque tinham rendimentos para desbaratar e eles também vão deixar de receber, porque o abono agora é só para quem tem rendimentos brutos do agregado que nem a 9 mil euros chegam!

Tás a ver?

Não faz sentido nenhum. Estás a falar de um pseudo-problema (especialmente agora a partir de 1 de Novembro).


Pela enésima vez: a regra dos 100 mil euros e especialmente agora o que vai fazer é cortar o abono a quem se anda a abonar mentindo ao estado (à máquina fiscal) ou a quem efectivamente não precisa do apoio por outra razão qualquer mesmo que legal/legítima!

Ninguém que tenha a capacidade para poupar 100 mil euros mas só não os tem porque os desbaratou (não poupou) que é a aquilo a que te estás a referir vai receber o abono de qualquer das formas, moppie!



Dizer que quem poupou 100mil não precisa de apoio é, a meu ver, um meio estúpido de limitar. Dizes que é uma medida correctiva, mas não o é.
Quem faz as falcatruas, continua a fazer - mete o $ numa conta noutro país (como sabes o valor não é reportado - apenas o rendimento), mete em nome de outra pessoa (por exemplo de um filho que já não pertença a um agregado) ou mete em nome de que quer que seja.

O discutir se tem direito ou não deverá ser sempre pelo rendimento auferido e não pela importância que tem em seu nome, ainda por cima numa data X. Se quiser fecho as contas nos bancos todos um mês antes e digo que não tenho nada! lol
Essa medida é, desculpa dizer, tudo menos correctiva, porque quem quiser faz a falcatrua na mesma - não vem corrigir NADA e vai prejudicar aqueles que não fogem ao fisco (pq n podem ou pq n querem).

Claro que, como tu dizes (e aliás, é como faz sentido), deve-se concentrar no rendimento bruto dos agregados familiares.

Imagina alguém que tem uma doença qualquer degenerativa e que sabe que a partir dos 50 anos é capaz de precisar de uma cirurgia/internamento que lhe vai custar os olhos da cara. Porque há-de ser prejudicado por começar a poupar cedo? Ou alguém que vê que as nossas reformas vão ser uma treta e começa a tirar do seu ordenado para fazer um "PPR-like" há-de ser prejudicado? Não faz qualquer sentido.
Outro, tenho 100000€, mas tenho 10 filhos. Outro gajo tem 90000€ mas tem só um. Pq é que ele há-de merecer mais que eu o Abono?

Outra hx é se alguém que receba p.e. 24000 brutos e tem 2 filhos se deveria ter ou não abono de familia - aí sim é que a questão está bem colocada.

Quanto a quem tem 100,000 poupados, pode já estar posto de parte pelos Escalões, não é verdade (mesmo falando dos novos), basta ter recebido uma herança que pode facilmente chegar a esse valor.

Se os 8 mil são justos ou injustos, não sei; mas respondo-te com outra pergunta: se para as bolsas de estudo calculam o rendimento médio por pessoa do agregado, os estudantes que se encontram fora de casa a estudar, etc, etc, porque não o fazem com os abonos de familía?

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Eu sei que sim. Mas essas pessoas não precisam da ajuda!

O facto que não precisam é que conseguiram poupar os mais de 100 mil euros. E sim, eu sei que tu estás a dizer que os que desbarataram vão ter... mas não vão ter nada, porque eles desbarataram porque tinham rendimentos para desbaratar e eles também vão deixar de receber, porque o abono agora é só para quem tem rendimentos brutos do agregado que nem a 9 mil euros chegam!
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Mas não é isso que ponho em questão. O que ponho em questão é o princípio de colocar um limite como o património financeiro - é o precedente.

Eu sei que dificilmente haverá quem receba 9mil anuais e consiga poupar 100mil, mas pode haver quem tenha recebido uma herança p.e. Faz dele alguém não merecedor de apoio? O princípio é que está em causa. Colocarem o limite de 100000€ é errado - pq aqueles que querem fugir, manter-se-ão a fugir, e aqueles que não o podem fazer, sairão prejudicados.

Digo novamente, tu recebes 9k€ por ano. A tua tia-avó tinha os terrenos e entretanto faleceu (madeira, madeira, madeira). Tu recebes 100k de herança. É justo que deixes de receber o apoio? Eu acho que não... tu poderás, com certeza, ter uma opinião diferente.

Pela enésima vez: a regra dos 100mil não trará qualquer consequência a quem anda a fugir com o rabo à seringa, porque continuará a arranjar um meio de não ter o dinheiro registado - se não pode ter em seu nome, mete em nome de um primo, mete no estrangeiro, mete de baixo de um colchão, ou (como é o mais comum) gasta-o a comprar qualquer coisa.

Quanto à última frase, não estás a entender o meu ponto... o "resultado" desta medida até pode ser nulo (por causa das alterações que fizeram nos escalões), mas de facto, a medida é errada do meu ponto de vista. (e acho que não me vou repetir outra vez com o exemplo da herança ou de $$ dado pelos pais ou outro qualquer acontecimento).
 
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por Automech » 22/10/2010 23:55

mfsr1980 Escreveu:O que eu quis dizer é que, os meus rendimentos são completamente transparentes, ou seja, não faço parte da tal economia paralela e ao fim do ano faço a minha declaração como qualquer contribuinte.
O abono é uma ajuda nos gastos da educação das crianças e que não são poucos.
Claro que, depois de tantos anos de (des)governo há que pedir sacrifícios a quem têm crianças. Não seria natural corrigir os inúmeras escândaleiras que todos os dias inundam a comunicação social? Os ordenados obscenos dos gestores públicos cujas empresas para cumulo só têem prejuizos? As empresas públicas que têem quase tantos administradores como trabalhadores?
Não, pelos vistos o mais importante é poupar os 250 milhões no abono!


Mas não percebes que têm de se impor regras que definam quem precisa ou não precisa.

Podes discutir, sim senhor, se é nos 100.000 euros ou deve ser mais acima. Mas tem de haver regras.

Senão o Cristiano Ronaldo amanhã pendura as chuteiras, deixa de ter ordenado e recebe o abono (sim, é um exagero, mas é para veres que tem de haver regras relativa ao património / poupanças).
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por mfsr1980 » 22/10/2010 23:35

O que eu quis dizer é que, os meus rendimentos são completamente transparentes, ou seja, não faço parte da tal economia paralela e ao fim do ano faço a minha declaração como qualquer contribuinte.
O abono é uma ajuda nos gastos da educação das crianças e que não são poucos.
Claro que, depois de tantos anos de (des)governo há que pedir sacrifícios a quem têm crianças. Não seria natural corrigir os inúmeras escândaleiras que todos os dias inundam a comunicação social? Os ordenados obscenos dos gestores públicos cujas empresas para cumulo só têem prejuizos? As empresas públicas que têem quase tantos administradores como trabalhadores?
Não, pelos vistos o mais importante é poupar os 250 milhões no abono!
 
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por MarcoAntonio » 22/10/2010 23:06

mfsr1980 Escreveu:Caro Marco,
Eu nunca falseei intencionalmente nenhuma declaração.
Não movimento "caixas de robalos", nem "peças de fruta", nem nada no género. :wink:
O que me chateia mesmo é que este governo desbaratou os recursos(só comparável com a 1ª República) para sustentar a sua "rapaziada" e agora não só quer pôr em risco o meu emprego, como me quer tirar a minha poupança.


Estavamos a falar do Abono e para isto não se tornar confuso voltemos ao Abono mfsr1980...

mfsr1980 Escreveu:Voçês no fundo acham que o pessoal por ter poupanças deve ser penalizado (...)


Ninguém falou em penalizações. Acho que te equivocaste no tópico que este não é sobre impostos sobre a poupança...


:wink:
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por mfsr1980 » 22/10/2010 23:00

continuação...
E voçês acham isso normal?
Voçês no fundo acham que o pessoal por ter poupanças deve ser penalizado pois teóricamente não precisa e no entanto nem se interrogam nem querem corrigir as barbaridades de recursos desbaratados que diáriamente saiem na comunicação social!
 
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por mfsr1980 » 22/10/2010 22:53

Caro Marco,
Eu nunca falseei intencionalmente nenhuma declaração.
Não movimento "caixas de robalos", nem "peças de fruta", nem nada no género. :wink:
O que me chateia mesmo é que este governo desbaratou os recursos(só comparável com a 1ª República) para sustentar a sua "rapaziada" e agora não só quer pôr em risco o meu emprego, como me quer tirar a minha poupança.
 
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