"Temos de ir buscar o FMI"
Sócrates: "Não admito recorrer ao FMI"
03 Novembro 2010 | 21:42
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
"Portugal não precisa de assistência, nem de ajuda para resolver os seus problemas".
José Sócrates colocou de parte a hipótese de recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI). “Portugal não precisa de assistência nem de ajuda para resolver os seus problemas”, afirmou o primeiro-ministro em entrevista concedida à TVI.
Questionado se concorda com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, quando este afirmou que Portugal teria que recorrer ao FMI caso os juros da dívida pública superassem os 7%, Sócrates afirmou não concordar “com os que estão sempre a falar no FMI”.
“Não concordo com os que estão sempre a falar do FMI e não escondem a vontade de que ele venha para o nosso país”, acrescentou o primeiro-ministro.
Confrontado com hipótese de estar a perder popularidade junto dos portugueses, Sócrates admitiu que “alguns portugueses podem não gostar dele”. Mas acrescentou que faz “tudo para defender os interesses do país e dos portugueses”.
“Todos os dias há 10 milhões de portugueses a fazer o mesmo que eu: dar o meu melhor”, adiantou.
03 Novembro 2010 | 21:42
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
"Portugal não precisa de assistência, nem de ajuda para resolver os seus problemas".
José Sócrates colocou de parte a hipótese de recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI). “Portugal não precisa de assistência nem de ajuda para resolver os seus problemas”, afirmou o primeiro-ministro em entrevista concedida à TVI.
Questionado se concorda com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, quando este afirmou que Portugal teria que recorrer ao FMI caso os juros da dívida pública superassem os 7%, Sócrates afirmou não concordar “com os que estão sempre a falar no FMI”.
“Não concordo com os que estão sempre a falar do FMI e não escondem a vontade de que ele venha para o nosso país”, acrescentou o primeiro-ministro.
Confrontado com hipótese de estar a perder popularidade junto dos portugueses, Sócrates admitiu que “alguns portugueses podem não gostar dele”. Mas acrescentou que faz “tudo para defender os interesses do país e dos portugueses”.
“Todos os dias há 10 milhões de portugueses a fazer o mesmo que eu: dar o meu melhor”, adiantou.
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Re: Teria muita vergonha se fosse necessária a vinda do FMI
Pois ele sabe bem que só tomou estas medidas porque foi pressionado por eles.kanes Escreveu:Em entrevista ao jornal “Público”, o primeiro (e efémero) ministro das Finanças de José Sócrates, diz mesmo que “teria muita vergonha que fosse necessária a vinda do FMI”.
“O FMI não é uma instituição em que acredite, embora a OCDE ainda seja pior. E não tenho grande respeito pelo trabalho que o FMI fez por esses países fora; vejam-se os casos da Argentina, da Rússia, da Turquia, da Coreia do Sul, onde o FMI esteve e as coisas correram mal”, argumenta, sublinhando que, ao contrário dos Governos, “pelo voto nós não o podemos responsabilizar”
E de resto, acrescenta, pouco se alteraria. “ Se o FMI for chamado —e ele está mortinho por isso, basta ver as declarações que os dirigentes do FMI fazem cada vez que vêm a Portugal— o governo e o parlamento serão chamados a aplicar as medidas. E as medidas não serão muito diferentes das que estão na proposta de OE”, que classifica de “brutal” e “desesperada”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=451809
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Teria muita vergonha se fosse necessária a vinda do FMI
Em entrevista ao jornal “Público”, o primeiro (e efémero) ministro das Finanças de José Sócrates, diz mesmo que “teria muita vergonha que fosse necessária a vinda do FMI”.
“O FMI não é uma instituição em que acredite, embora a OCDE ainda seja pior. E não tenho grande respeito pelo trabalho que o FMI fez por esses países fora; vejam-se os casos da Argentina, da Rússia, da Turquia, da Coreia do Sul, onde o FMI esteve e as coisas correram mal”, argumenta, sublinhando que, ao contrário dos Governos, “pelo voto nós não o podemos responsabilizar”
E de resto, acrescenta, pouco se alteraria. “ Se o FMI for chamado —e ele está mortinho por isso, basta ver as declarações que os dirigentes do FMI fazem cada vez que vêm a Portugal— o governo e o parlamento serão chamados a aplicar as medidas. E as medidas não serão muito diferentes das que estão na proposta de OE”, que classifica de “brutal” e “desesperada”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=451809
“O FMI não é uma instituição em que acredite, embora a OCDE ainda seja pior. E não tenho grande respeito pelo trabalho que o FMI fez por esses países fora; vejam-se os casos da Argentina, da Rússia, da Turquia, da Coreia do Sul, onde o FMI esteve e as coisas correram mal”, argumenta, sublinhando que, ao contrário dos Governos, “pelo voto nós não o podemos responsabilizar”
E de resto, acrescenta, pouco se alteraria. “ Se o FMI for chamado —e ele está mortinho por isso, basta ver as declarações que os dirigentes do FMI fazem cada vez que vêm a Portugal— o governo e o parlamento serão chamados a aplicar as medidas. E as medidas não serão muito diferentes das que estão na proposta de OE”, que classifica de “brutal” e “desesperada”.
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Curto e grosso
http://economico.sapo.pt/noticias/miseria_103316.html
Miséria
oão Paulo Guerra
03/11/10 00:05
Os sinais de degradação social, fome e miséria não esperaram sequer pela entrada em vigor do Orçamento que vai reduzir Portugal a um país de indigência.
De facto, a penúria dos portugueses já vem por detrás, de crise sobre crise, e o Orçamento dos partidos que mais se têm governado enquanto desgovernam o país, apadrinhado pela banca, pelo embaixador dos EUA, por Sarkozy e pela Merkel, só vai agravar a míngua nacional a extremos nunca vistos, nem sequer nos tempos do governo do Bloco Central e da fome em Setúbal.
Ontem, os jornais davam conta que já tinham disparado os pedidos de ajuda alimentar às Misericórdias, à Cruz Vermelha e ao Banco contra a Fome, ao mesmo tempo que se multiplicam os pedidos de ajuda de portugueses que se libertaram do álcool e da droga e que a crise levou a que caíssem de novo na dependência.
É este o país que José Sócrates vai deixar a quem vier a seguir, depois do PS apagar a luz bater com a porta. Um país condenado à degradação pela mais brutal insensibilidade social, pela subjugação a interesses alheios e opostos aos do país e do povo.
Mas na verdade não é apenas este governo do PS que desentranhou Portugal do rol dos países com direito à dignidade. A política de desastre vem de longe e foi partilhada pelas três famílias políticas que governaram Portugal nos últimos 30 anos.
Foi a política desastrosa que desmantelou em Portugal todo e qualquer resquício produtivo - acabou com a agricultura, com as pescas, com parte essencial da indústria, liquidou os transportes, arruinou o comércio.
Essa política deliberada, que destinou Portugal a ser um país de especulação e de campos de golfe, é a causa da ruína do país e da miséria de milhões de portugueses.
Muitos o pensam, embora poucos o digam.
joaopauloguerra@economico.pt
http://economico.sapo.pt/noticias/miseria_103316.html
AutoMech Escreveu:Marco Martins Escreveu:AutoMech Escreveu:Marco Martins Escreveu:
O orçamento será aprovado no parlamento na quarta-feira, pelo que até lá as taxas talvez subam mais um pouco.
Qual é a tua explicação para isso Marco ?
Na 4a é apenas a generalidade (a discussão dos 500 milhoes serão mais tarde na especialidade) e os mercados funcionam com base no que é conhecido (acordo efectuado).
Enquanto não houver uma certeza da aprovação do orçamento, os mercados terão dúvidas sobre os empréstimos a fazer a Portugal e a sua capacidade de pagamento.
Não acredito nessa explicação Marco, até porque o acordo está assinado.
Nem sempre tem de haver uma explicação para tudo mas eu penso que os mercados desconfiam, isso sim, da verdade das contas públicas.
Embora o acordo esteja aprovado, isso não é tudo... falta ainda sair o resultado do défice deste ano que deve ser um flop...
A Grécia e a Irlanda tiveram de rever o défice... Portugal ainda não o fez apesar de toda a gente falar num défice acima de 8.
As tentativas recentes de vários ataques bombistas a algumas cidades europeias, é apenas o início de novas "guerras" sociais, pelo que não estarão a ajudar à melhoria do clima económico dos mais fracos.
Hoje a dívida a 10 anos está no 6.23%, pelo que continuo a acreditar que possivelmente este mês teremos o FMI à perna, se o BCE não intervir antes...
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A Festa continua.
GNR abriu vagas para promoção de 367 oficiais
Hoje
Fonte oficial da GNR garante que as promoções nada têm a ver com a saída do director de Recursos Humanos da corporação
A GNR publicou na quinta-feira as listas com o número de vagas para promoção de 367 oficiais superiores em 2010, embora o Ministério das Finanças tenha decretado em Setembro o congelamento da progressão nas carreiras. A ordem de serviço é de 28 de Outubro, e fonte oficial daquela força de segurança garante que se trata do procedimento normal das promoções anuais na instituição já previstas no orçamento deste ano. A mesma fonte negou que o director dos Recursos Humano da GNR tenha saído do cargo em choque com o comandante-geral, Nelson Santos, por se opor a estas promoções. "Saiu a seu pedido", garantiu.
A publicação das listas apanhou alguns oficiais de surpresa, uma vez que há ainda promoções de 2008 e de 2009 por efectivar. Ou seja, "as promoções de 2010 podem ser uma mão cheia de nada", disse uma fonte sindical ao DN, defendo que a medida possa vir a ser afectada pelos congelamentos anunciados pelo Governo no contexto do Orçamento de 2011.
Segundo a ordem de serviço, as promoções contemplam 53 lugares de coronel, 119 para tenente coronel e ainda 195 para major.
Entretanto, foi noticiado que o director de Recursos Humanos da GNR, coronel Graça, terá sido demitido do seu cargo pelo comandante-geral Nelson Santos por se opor às promoções agora anunciadas. O motivo seria porque o despacho ministerial que determina os congelamentos prevê também que seja responsabilizado quem, ao arrepio daquele diploma, promova novas promoções. De acordo com fontes do DN, estão já a ser organizados jantares de apoio ao coronel.
Porém, fonte oficial da GNR garantiu ao DN que partiu do director de Recursos Humanos a iniciativa de pedir a passagem à reserva, negando qualquer polémica com o comandante-geral.
GNR abriu vagas para promoção de 367 oficiais
Hoje
Fonte oficial da GNR garante que as promoções nada têm a ver com a saída do director de Recursos Humanos da corporação
A GNR publicou na quinta-feira as listas com o número de vagas para promoção de 367 oficiais superiores em 2010, embora o Ministério das Finanças tenha decretado em Setembro o congelamento da progressão nas carreiras. A ordem de serviço é de 28 de Outubro, e fonte oficial daquela força de segurança garante que se trata do procedimento normal das promoções anuais na instituição já previstas no orçamento deste ano. A mesma fonte negou que o director dos Recursos Humano da GNR tenha saído do cargo em choque com o comandante-geral, Nelson Santos, por se opor a estas promoções. "Saiu a seu pedido", garantiu.
A publicação das listas apanhou alguns oficiais de surpresa, uma vez que há ainda promoções de 2008 e de 2009 por efectivar. Ou seja, "as promoções de 2010 podem ser uma mão cheia de nada", disse uma fonte sindical ao DN, defendo que a medida possa vir a ser afectada pelos congelamentos anunciados pelo Governo no contexto do Orçamento de 2011.
Segundo a ordem de serviço, as promoções contemplam 53 lugares de coronel, 119 para tenente coronel e ainda 195 para major.
Entretanto, foi noticiado que o director de Recursos Humanos da GNR, coronel Graça, terá sido demitido do seu cargo pelo comandante-geral Nelson Santos por se opor às promoções agora anunciadas. O motivo seria porque o despacho ministerial que determina os congelamentos prevê também que seja responsabilizado quem, ao arrepio daquele diploma, promova novas promoções. De acordo com fontes do DN, estão já a ser organizados jantares de apoio ao coronel.
Porém, fonte oficial da GNR garantiu ao DN que partiu do director de Recursos Humanos a iniciativa de pedir a passagem à reserva, negando qualquer polémica com o comandante-geral.
RiscoCalculado Escreveu:Para alem da questão da confiança existem tb outras explicações possíveis (ou complementares ):
se calhar começam a aperceber-se que as contas públicas são apenas uma pequena parte do problema e que "coisas" como défice (crónico) da balança corrente, (falta de ) produtividade e (falta de ) crescimento económico são os problemas mais graves e sem solução a curto prazo à vista ...
Já nem queria ir tão longe para não me chamarem naif mas concordo a 200% contigo Risco.
Os políticos pensam que podem brincar com os mercados.
Andaram a intoxicar a opinião publica como se o OE fosse crucial, etc.
Claro que foi um passo importante, mas não passa de um papel com alguns números lá escritos.
Se a confiança nas contas e na execução do OE não existir, evidentemente que os mercados não vão dar tréguas.
Estou curioso para ver qual é a justificação do governo agora. Só pode ser a dos bandidos especuladores.
Para alem da questão da confiança existem tb outras explicações possíveis (ou complementares ):
se calhar começam a aperceber-se que as contas públicas são apenas uma pequena parte do problema e que "coisas" como défice (crónico) da balança corrente, (falta de ) produtividade e (falta de ) crescimento económico são os problemas mais graves e sem solução a curto prazo à vista ...
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
AutoMech Escreveu:pocoyo Escreveu:AutoMech Escreveu:Os políticos pensam que podem brincar com os mercados.
Andaram a intoxicar a opinião publica como se o OE fosse crucial, etc.
E era. Com o orçamento parte do trabalho já está feita.
Crucial é quem nos empresta dinheiro acreditar no cumprimentos do nosso OE e no controle das contas públicas.
Pelo que vimos nos últimos anos há mais do que razões suficientes para desconfianças.
Aliás, acho estranho que a expressão do 'buracão' usada pelo Catroga quase não tenha sido explorada pelos medias.pocoyo Escreveu:Têm bom remedio, não pedem mais dinheiro.![]()
Ninguem é obrigado a emprestar dinheiro.
Se Portugal não pedir dinheiro essa taxa deixa de ter sentido.
Boa ideia Pocoyo. Dá um telefonema ao Teixeira dos Santos. Ele certamente que se esqueceu dessa hipótese.
Nesse caso não percebo a novela em torno do orçamento. Se não fosse aprovado e a taxa subisse para 20%, afinal o problema resolvia-se facilmente não pedindo emprestado.
Mech, o que queria dizer é que não há especuladores. Há é gente disposta a emprestar mais caro.
Os motivos para emprestar mais caro, por certo, "são de ordem pessoal".

PS. Tens o contacto do Teixeirinha? Eu já tive, mas apaguei.

pocoyo Escreveu:AutoMech Escreveu:Os políticos pensam que podem brincar com os mercados.
Andaram a intoxicar a opinião publica como se o OE fosse crucial, etc.
E era. Com o orçamento parte do trabalho já está feita.
Crucial é quem nos empresta dinheiro acreditar no cumprimentos do nosso OE e no controle das contas públicas.
Pelo que vimos nos últimos anos há mais do que razões suficientes para desconfianças.
Aliás, acho estranho que a expressão do 'buracão' usada pelo Catroga quase não tenha sido explorada pelos medias.
pocoyo Escreveu:Têm bom remedio, não pedem mais dinheiro.![]()
Ninguem é obrigado a emprestar dinheiro.
Se Portugal não pedir dinheiro essa taxa deixa de ter sentido.
Boa ideia Pocoyo. Dá um telefonema ao Teixeira dos Santos. Ele certamente que se esqueceu dessa hipótese.
Nesse caso não percebo a novela em torno do orçamento. Se não fosse aprovado e a taxa subisse para 20%, afinal o problema resolvia-se facilmente não pedindo emprestado.

AutoMech Escreveu:Os políticos pensam que podem brincar com os mercados.
Andaram a intoxicar a opinião publica como se o OE fosse crucial, etc.
E era. Com o orçamento parte do trabalho já está feita.
AutoMech Escreveu:
Claro que foi um passo importante, mas não passa de um papel com alguns números lá escritos.
Se a confiança nas contas e na execução do OE não existir, evidentemente que os mercados não vão dar tréguas.
Estou curioso para ver qual é a justificação do governo agora. Só pode ser a dos bandidos especuladores.
Têm bom remedio, não pedem mais dinheiro.

Ninguem é obrigado a emprestar dinheiro.
Se Portugal não pedir dinheiro essa taxa deixa de ter sentido.
Os políticos pensam que podem brincar com os mercados.
Andaram a intoxicar a opinião publica como se o OE fosse crucial, etc.
Claro que foi um passo importante, mas não passa de um papel com alguns números lá escritos.
Se a confiança nas contas e na execução do OE não existir, evidentemente que os mercados não vão dar tréguas.
Estou curioso para ver qual é a justificação do governo agora. Só pode ser a dos bandidos especuladores.
Andaram a intoxicar a opinião publica como se o OE fosse crucial, etc.
Claro que foi um passo importante, mas não passa de um papel com alguns números lá escritos.
Se a confiança nas contas e na execução do OE não existir, evidentemente que os mercados não vão dar tréguas.
Estou curioso para ver qual é a justificação do governo agora. Só pode ser a dos bandidos especuladores.
A dúvida dos mercados baseia-se na confiança na capacidade de aplicação do orçamento a que o Governo se propõe. E se tais medidas serão efectivamente as suficientes para evitar o pior...
Obviamente haverão dúvidas analisando todo o percurso das ultimas legislaturas.
Obviamente haverão dúvidas analisando todo o percurso das ultimas legislaturas.
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Marco Martins Escreveu:AutoMech Escreveu:Marco Martins Escreveu:
O orçamento será aprovado no parlamento na quarta-feira, pelo que até lá as taxas talvez subam mais um pouco.
Qual é a tua explicação para isso Marco ?
Na 4a é apenas a generalidade (a discussão dos 500 milhoes serão mais tarde na especialidade) e os mercados funcionam com base no que é conhecido (acordo efectuado).
Enquanto não houver uma certeza da aprovação do orçamento, os mercados terão dúvidas sobre os empréstimos a fazer a Portugal e a sua capacidade de pagamento.
Não acredito nessa explicação Marco, até porque o acordo está assinado.
Nem sempre tem de haver uma explicação para tudo mas eu penso que os mercados desconfiam, isso sim, da verdade das contas públicas.
AutoMech Escreveu:Marco Martins Escreveu:
O orçamento será aprovado no parlamento na quarta-feira, pelo que até lá as taxas talvez subam mais um pouco.
Qual é a tua explicação para isso Marco ?
Na 4a é apenas a generalidade (a discussão dos 500 milhoes serão mais tarde na especialidade) e os mercados funcionam com base no que é conhecido (acordo efectuado).
Enquanto não houver uma certeza da aprovação do orçamento, os mercados terão dúvidas sobre os empréstimos a fazer a Portugal e a sua capacidade de pagamento.
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Marco Martins Escreveu:
O orçamento será aprovado no parlamento na quarta-feira, pelo que até lá as taxas talvez subam mais um pouco.
Qual é a tua explicação para isso Marco ?
Na 4a é apenas a generalidade (a discussão dos 500 milhoes serão mais tarde na especialidade) e os mercados funcionam com base no que é conhecido (acordo efectuado).
BULIM123 Escreveu:pc05 Escreveu:Orçamento praticamente aprovado e juro das obrigações do Tesouro a 10 anos a não conseguir descolar dos 6% (5.97%)!!!! Se não é agora que desce quando será!!?
cumprs
Haja orçamento aprovado ou não, todos já sabiamos que isto ia acontecer, os mercados atropelam tudo.
E não iram descansar enquanto não verem já a sua divida paga, nem que seja a 5%, que é o que o FMI, ofereceu a Grécia, ou seja a barreira, não irá descer, apenas estão a espera de concentrarem esforços, e ultrapassarem os 6,5% e creio que a partir daí, torna-se evidente, que terão de pedir ajuda.
O orçamento será aprovado no parlamento na quarta-feira, pelo que até lá as taxas talvez subam mais um pouco.
Se as taxas de juro não descerem significativamente a partir de quarta-feira, então acredito que a tendência será de subida e que antes do Natal teremos cá o FMI.
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pc05 Escreveu:Orçamento praticamente aprovado e juro das obrigações do Tesouro a 10 anos a não conseguir descolar dos 6% (5.97%)!!!! Se não é agora que desce quando será!!?
cumprs
Haja orçamento aprovado ou não, todos já sabiamos que isto ia acontecer, os mercados atropelam tudo.
E não iram descansar enquanto não verem já a sua divida paga, nem que seja a 5%, que é o que o FMI, ofereceu a Grécia, ou seja a barreira, não irá descer, apenas estão a espera de concentrarem esforços, e ultrapassarem os 6,5% e creio que a partir daí, torna-se evidente, que terão de pedir ajuda.
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