Concorda com o veto da OPA por parte do Governo?
Realmente a influencia de Portugal nos mercados internacionais é impressionante, não bastou termos provocado uma queda generalizada nas bolsas a quando da descida do nosso rating de divida publica, como agora com a utilização da GS na PT por parte do Estado, provocamos uma fuga generalizada de investidores nas bolsas a nivel mundial....Estou deveras impressionado....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Ja agora o Ulisses tambem podia fazer uma sondagem para ver se as pessoas concordam ou nao que os bancos tenham participaçoes nao financeiras em tudo o que é empresa.
Se ter o Estado é mau ter a banca ainda é pior
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Lion_Heart
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Elias Escreveu:mais_um Escreveu:A parte II está manipulada, parece aquelas perguntas manhosas dos referendos....![]()
Falando de manipulação, convenhamos que toda esta novela da PT é uma história de manipulação do princípio ao fim, com o Estado, o manipulador-mor, a dar o mote. A existência da GS, ainda que prevista estatutariamente, não passa de um mecanismo de manipulação do mercado.
Discordo, existem varias empresas com diferentes tipos de acções que conferem direitos diferentes e não é por isso que dizes que há manipulação do mercado. Aqui a unica diferença é que essas acções são todas do Estado.
http://www.******.com/wikibolsa/Ac%C3% ... ferenciais
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mais_um Escreveu:A parte II está manipulada, parece aquelas perguntas manhosas dos referendos....![]()
Falando de manipulação, convenhamos que toda esta novela da PT é uma história de manipulação do princípio ao fim, com o Estado, o manipulador-mor, a dar o mote. A existência da GS, ainda que prevista estatutariamente, não passa de um mecanismo de manipulação do mercado.
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Mcmad Escreveu:mais_um Escreveu:Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Não escrevi isso, nem em momento algum viste-me defender a existencia de golden shares, apenas critico a hipocrisia de alguns participantes aqui no forum.
Espera lá... quando escreves que és favorável ao veto do estado, estás a defender que a golden share seja utilizada, isto não é lá muito compatível com ser contra as golden shares... ou é?
Se existe, deve ser utilizada, é só isso que estou a defender.
Em relação à GS, com já expliquei é algo abstracto, já que abrange varias areas, por exemplo sou contra a possibilidade de veto por parte do Estado na nomeação de administradores, mas não sou contra a possibilidade do Estado vetar decisões que ponham em causa o interesse nacional, como para mim é o caso.
Interesse nacional? E o Lula da Silva pode fazer o mesmo? É legitimo?
Pode, desde que esteja ao abrigo da legislação brasileira ou nos estatutos das empresas respectivas.
Vê o que o Hugo Chavez tem feito na Venuzuela....
Mas uma coisa é alterar as regras do jogo a meio (como tem feito o Hugo Chavez) outra é utilizar as regra do jogo que todos conheciam desde o principio....
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Elias Escreveu:mais_um Escreveu:não sou contra a possibilidade do Estado vetar decisões que ponham em causa o interesse nacional, como para mim é o caso.
Já escrevi isto lá atrás mas volto a escrever aqui:
Interesse Nacional parte I - a malta não acha bem que os brasileiros (CSN) controlem uma empresa portuguesa (Cimpor) e por isso vota contra a OPA - porreiro pá!
Interesse Nacional parte II - a malta já acha bem que os portugueses (PT) controlem uma empresa brasileira (Vivo) e por isso veta a venda - ainda mais porreiro pá!
A parte II está manipulada, parece aquelas perguntas manhosas dos referendos....


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mais_um Escreveu:Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Não escrevi isso, nem em momento algum viste-me defender a existencia de golden shares, apenas critico a hipocrisia de alguns participantes aqui no forum.
Espera lá... quando escreves que és favorável ao veto do estado, estás a defender que a golden share seja utilizada, isto não é lá muito compatível com ser contra as golden shares... ou é?
Se existe, deve ser utilizada, é só isso que estou a defender.
Em relação à GS, com já expliquei é algo abstracto, já que abrange varias areas, por exemplo sou contra a possibilidade de veto por parte do Estado na nomeação de administradores, mas não sou contra a possibilidade do Estado vetar decisões que ponham em causa o interesse nacional, como para mim é o caso.
Interesse nacional? E o Lula da Silva pode fazer o mesmo? É legitimo?
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mais_um Escreveu:não sou contra a possibilidade do Estado vetar decisões que ponham em causa o interesse nacional, como para mim é o caso.
Já escrevi isto lá atrás mas volto a escrever aqui:
Interesse Nacional parte I - a malta não acha bem que os brasileiros (CSN) controlem uma empresa portuguesa (Cimpor) e por isso vota contra a OPA - porreiro pá!
Interesse Nacional parte II - a malta já acha bem que os portugueses (PT) controlem uma empresa brasileira (Vivo) e por isso veta a venda - ainda mais porreiro pá!
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Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Não escrevi isso, nem em momento algum viste-me defender a existencia de golden shares, apenas critico a hipocrisia de alguns participantes aqui no forum.
Espera lá... quando escreves que és favorável ao veto do estado, estás a defender que a golden share seja utilizada, isto não é lá muito compatível com ser contra as golden shares... ou é?
Se existe, deve ser utilizada, é só isso que estou a defender.
Em relação à GS, com já expliquei é algo abstracto, já que abrange varias areas, por exemplo sou contra a possibilidade de veto por parte do Estado na nomeação de administradores, mas não sou contra a possibilidade do Estado vetar decisões que ponham em causa o interesse nacional, como para mim é o caso.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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mais_um Escreveu:Não escrevi isso, nem em momento algum viste-me defender a existencia de golden shares, apenas critico a hipocrisia de alguns participantes aqui no forum.
Espera lá... quando escreves que és favorável ao veto do estado, estás a defender que a golden share seja utilizada, isto não é lá muito compatível com ser contra as golden shares... ou é?
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Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Já agora mais uma achega sobre as golden shares, não me parece que o DAX, o CAC, etc..sejam afectados na sua credibilidade por existirem empresas cotadas com direito especias detidos pelos respectivos Estados.
Depreendo que o teu raciocínio é este: "se os franceses e os alemães têm a malta também pode ter".
Não escrevi isso, nem em momento algum viste-me defender a existencia de golden shares, apenas critico a hipocrisia de alguns participantes aqui no forum.
Elias Escreveu:Além disso a tendência é para as golden shares acabarem (Bruxelas combate fortemente essa prática).
Por exemplo:Em 2003 a Golden Share detida pelo Governo Britânico na BAA, autoridade aeroportuária Britânica ( similar á ANA portuguesa) foi declarada ilegal pela União Europeia, por ser contraditória ao principio da livre circulação de capitais dentro da União Europeia.
Em Espanha as Golden Shares detidas pelo Governo Espanhol nas empresas Telefonica, Repsol YPF, Endesa, Argentaria e Tabacalera foram igualmente consideradas ilegais.
http://www.8600lagos.com/2010/02/golden ... lecom.html
As GS é algo abstracto, são acções que dão direitos especiais aos seus detentores, podem ser Estado ou não, esses direityo epsecias é que pdoem ir contra a legislação comunitária, nesse caso serão ilegais, mas não significa que todos os direitos especias que estão nos estatutos das empresas o sejam. A UE condena tudo o que vá contra as suas directivas, nos casso referidos por ti, essas GS foram utilizadas para impedir que empresas fossem compradas por accionistas estrangeiros, o que é contra a livre circulação de capitais dentro da UE, não é o caso de que estamos a falar.
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mais_um Escreveu:Estás enganado, pelo o que se vê dos resultados da sondagem os treinadores de bancada em maior numero, estão do lado oposto.
Eu votei "não" e no entanto não estou a presumir coisa nenhuma sobre o que é melhor para a empresa. Estou a defender que se deixe os accionistas votar de acordo com os seus interesses (tal como votaram, desfavoravelmente, a OPA do Belmiro de Azevedo).
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Lion_Heart Escreveu:Elias Escreveu:E digo mais: o Estado pode dar-se ao luxo de vetar o negócio da venda da Vivo porque se por acaso as acções da PT forem pelo cano, o Estado também não perde nada porque não tem lá dinheiro empatado![]()
![]()
Empatado não tem , mas o que não faltam são la empatas colocados por ele.
Devem ser muitas dezenas de pessoas e muitas dezenas de milhoes de euros.
O Estado esta e a defender os tachos
Claro como em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, etc...
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mais_um Escreveu:Já agora mais uma achega sobre as golden shares, não me parece que o DAX, o CAC, etc..sejam afectados na sua credibilidade por existirem empresas cotadas com direito especias detidos pelos respectivos Estados.
Depreendo que o teu raciocínio é este: "se os franceses e os alemães têm a malta também pode ter".
Pois eu não vejo as coisas assim. Se o meu vizinho do lado roubar, não é por isso que eu vou começar a roubar também.
Além disso a tendência é para as golden shares acabarem (Bruxelas combate fortemente essa prática).
Por exemplo:
Em 2003 a Golden Share detida pelo Governo Britânico na BAA, autoridade aeroportuária Britânica ( similar á ANA portuguesa) foi declarada ilegal pela União Europeia, por ser contraditória ao principio da livre circulação de capitais dentro da União Europeia.
Em Espanha as Golden Shares detidas pelo Governo Espanhol nas empresas Telefonica, Repsol YPF, Endesa, Argentaria e Tabacalera foram igualmente consideradas ilegais.
http://www.8600lagos.com/2010/02/golden ... lecom.html
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Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Elias Escreveu:mais_um Escreveu:"A Portugal Telecom devia esperar pelo menos 8 a 10 mil milhões de euros devido à importância estratégica da Vivo. Sem a operadora brasileira [a PT] não tem crescimento", explicou.
http://economico.sapo.pt/noticias/pt-na ... 91278.html
Ok, tal como eu suspeitava, não é nada uma questão de importância estratégica, mas sim uma questão de preço.
Considero-te uma pessoa inteligente e informada, por isso depreendo que o teu comentário foi escrito sem pensares muito no assunto.
Alexandre,
Eu não estava interessado em saber o que pensa o Zeinal, o Salgado ou o Vasconcelos (já ouvi as opiniões directamente da boca deles, nas várias vezes que passaram na TV). Estava interessado na tua opinião. Mas tu não respondeste à minha pergunta, em vez de me dares a tua opinião limitaste-te a colocar aqui uma data de notícias com opiniões de terceiros.
O meu comentário foi por isso uma provocaçãozinha.![]()
Ok

Eu não coloquei a opinão só desses 3, também coloquei a opinião de mais 2 analistas. E se eu colquei esas opinões significa que coincidem com a minha, logo é a minha opinião.
Elias Escreveu:Mas a PT são os seus accionistas! Se os accionistas consideram que o preço é interessante e que a oferta deve ser aceite, que os pode censurar?
Ninguém, desde que não venha hoje defender o mercado e amanhã pedir a intervenção do Estado para defender os interesses nacionais, sejam coerentes,
Há pessoas que participam aqui no caldeirão, quando dá jeito, epá é o mercado deixem funcionar, quando não dá jeito, apelam ao patriotismo....
Elias Escreveu:Conforme já se pôde constatar ao longo deste thread, há dezenas, quiçá centenas de "treinadores de bancada" a presumir saber o que é melhor para a PT e a defender que a vontade do Estado se sobreponha ao normal funcionamento do mercado.
Estás enganado, pelo o que se vê dos resultados da sondagem os treinadores de bancada em maior numero, estão do lado oposto.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Elias Escreveu:E digo mais: o Estado pode dar-se ao luxo de vetar o negócio da venda da Vivo porque se por acaso as acções da PT forem pelo cano, o Estado também não perde nada porque não tem lá dinheiro empatado![]()
![]()
Empatado não tem , mas o que não faltam são la empatas colocados por ele.
Devem ser muitas dezenas de pessoas e muitas dezenas de milhoes de euros.
O Estado esta e a defender os tachos
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mais_um Escreveu:Elias Escreveu:mais_um Escreveu:"A Portugal Telecom devia esperar pelo menos 8 a 10 mil milhões de euros devido à importância estratégica da Vivo. Sem a operadora brasileira [a PT] não tem crescimento", explicou.
http://economico.sapo.pt/noticias/pt-na ... 91278.html
Ok, tal como eu suspeitava, não é nada uma questão de importância estratégica, mas sim uma questão de preço.
Considero-te uma pessoa inteligente e informada, por isso depreendo que o teu comentário foi escrito sem pensares muito no assunto.
Alexandre,
Eu não estava interessado em saber o que pensa o Zeinal, o Salgado ou o Vasconcelos (já ouvi as opiniões directamente da boca deles, nas várias vezes que passaram na TV). Estava interessado na tua opinião. Mas tu não respondeste à minha pergunta, em vez de me dares a tua opinião limitaste-te a colocar aqui uma data de notícias com opiniões de terceiros.
O meu comentário foi por isso uma provocaçãozinha.

Godfather Escreveu:a PT não deve abdicar nem da importância estratégica nem do preço oferecido.
Deve tentar encontrar uma solução equilibrada, que zele pelos interesses de várias partes envolvidas.
Para ter esses mM€ num estalar de dedos paga-se um preço demasiado elevado a longo prazo.
Mas a PT são os seus accionistas! Se os accionistas consideram que o preço é interessante e que a oferta deve ser aceite, que os pode censurar?
Conforme já se pôde constatar ao longo deste thread, há dezenas, quiçá centenas de "treinadores de bancada" a presumir saber o que é melhor para a PT e a defender que a vontade do Estado se sobreponha ao normal funcionamento do mercado.
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Eu já coloquei esta informação noutro topico mas volto a colocar aqui para sabermos do que estamos a falar:
Assim, o veto é aplicado ao abrigo da alinea j) do nº1 do artigo 15º.:
j) Definir os princípios gerais de política de participações em sociedades, nos termos do
artigo terceiro, número dois, e deliberar sobre as respectivas aquisições e alienações,
nos casos em que aqueles princípios as condicionem à prévia autorização da
Assembleia Geral;
Na mho este veto só será ilegal SE violar alguma directiva da UE, é isso que tem que ser provado.
ARTIGO QUINTO
Categoria de Acções
1. A Sociedade tem, além das acções ordinárias, acções da categoria A, que serão detidas
maioritariamente pelo Estado ou por entidades que pertençam ao sector público, e gozam
dos privilégios resultantes das regras estabelecidas nos artigos décimo quarto número
dois e décimo nono, número dois dos presentes estatutos.
2. Os privilégios referidos no número anterior constituem, para todos os efeitos,
designadamente os do artigo vigésimo quarto do Código das Sociedades Comerciais,
direitos especiais atribuídos à respectiva categoria de acções.
ARTIGO DÉCIMO QUARTO
Maioria Deliberativa
1. A Assembleia Geral delibera, em primeira convocação ou em convocação subsequente,
pela maioria dos votos emitidos, sem prejuízo da exigência de maioria qualificada nos
casos previstos na lei.
2. Porém, as deliberações sobre a eleição da mesa da Assembleia Geral, Presidente da
Comissão de Auditoria e do Revisor Oficial de Contas, bem como sobre as matérias
referidas nas alíneas c) a f), e i) a j) do artigo seguinte não serão aprovadas, em primeira
convocação ou em convocações subsequentes, contra maioria dos votos correspondentes
às acções da categoria A.
ARTIGO DÉCIMO QUINTO
Competência da Assembleia Geral
1. Compete designadamente à Assembleia Geral:
a) Eleger a Mesa da Assembleia Geral, os membros do Conselho de Administração e da
Comissão de Auditoria e o Revisor Oficial de Contas;
b) Apreciar o relatório do Conselho de Administração, discutir e votar o balanço, as contas
e o parecer da Comissão de Auditoria e demais documentação legalmente exigível;
c) Deliberar sobre a aplicação dos resultados do exercício;
d) Deliberar sobre quaisquer alterações dos estatutos e aumentos de capital bem como
sobre a limitação ou supressão de direito de preferência e a fixação, nos termos do
artigo 4.º n.ºs 3 e 4, de parâmetros para aumentos de capital a deliberar pelo Conselho
de Administração;
e) Deliberar sobre a emissão de obrigações ou outros valores mobiliários e fixar o valor
daquelas que o Conselho de Administração pode autorizar, nos termos do artigo oitavo
número três, bem como sobre a limitação ou supressão de direito de preferência na
emissão de obrigações convertíveis em acções e a fixação, nos termos do artigo 8.º, n.ºs
3 e 4, de parâmetros para emissões pelo Conselho de Administração de obrigações
dessa natureza;
f) Deliberar sobre as autorizações a que se referem os artigos segundo, número dois, e
nono, número um;
g) Deliberar sobre as remunerações dos membros dos corpos sociais, podendo, para o
efeito, designar uma comissão de vencimentos;
h) Deliberar sobre a existência de justificado interesse próprio da Sociedade para a
prestação de garantias reais ou pessoais a dívidas de outras entidades que com ela se
não encontrem em relação de domínio ou de grupo;
i) Aprovar os objectivos gerais e os princípios fundamentais das políticas da Sociedade;
j) Definir os princípios gerais de política de participações em sociedades, nos termos do
artigo terceiro, número dois, e deliberar sobre as respectivas aquisições e alienações,
nos casos em que aqueles princípios as condicionem à prévia autorização da
Assembleia Geral;
k) Tratar de qualquer outro assunto para que tenha sido convocada;
2. As deliberações sobre as matérias previstas na alínea i) do número anterior são tomadas
somente sob proposta a apresentar pelo Conselho de Administração ou por accionistas
que satisfaçam as condições previstas no artigo décimo sétimo.
ARTIGO DÉCIMO NONO
Eleição dos Administradores
1. Os Administradores são eleitos por maioria dos votos emitidos.
2. Para a eleição de um terço do número total de Administradores, que compreenderá o
Presidente do Conselho de Administração, a maioria referida no número anterior deve
incluir a maioria dos votos conferidos às acções pertencentes à categoria A.
3. Um dos Administradores pode ser isoladamente eleito pela Assembleia Geral, nos termos
dos números seis e sete do artigo trezentos e noventa e dois do Código das Sociedades
Comerciais.
http://www.telecom.pt/NR/rdonlyres/8DB5 ... 2010_p.pdf
Assim, o veto é aplicado ao abrigo da alinea j) do nº1 do artigo 15º.:
j) Definir os princípios gerais de política de participações em sociedades, nos termos do
artigo terceiro, número dois, e deliberar sobre as respectivas aquisições e alienações,
nos casos em que aqueles princípios as condicionem à prévia autorização da
Assembleia Geral;
Na mho este veto só será ilegal SE violar alguma directiva da UE, é isso que tem que ser provado.
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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Experience is not what happens to a man; it is what a man does with what happens to him - Aldous Huxley
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Elias Escreveu:mais_um Escreveu:"A Portugal Telecom devia esperar pelo menos 8 a 10 mil milhões de euros devido à importância estratégica da Vivo. Sem a operadora brasileira [a PT] não tem crescimento", explicou.
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Ok, tal como eu suspeitava, não é nada uma questão de importância estratégica, mas sim uma questão de preço.
Considero-te uma pessoa inteligente e informada, por isso depreendo que o teu comentário foi escrito sem pensares muito no assunto.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Ok, tal como eu suspeitava, não é nada uma questão de importância estratégica, mas sim uma questão de preço.
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Já agora mais uma achega sobre as golden shares, não me parece que o DAX, o CAC, etc..sejam afectados na sua credibilidade por existirem empresas cotadas com direito especias detidos pelos respectivos Estados.
Acrescento ainda que a UE condena as GS por estas impedirem a compra de acções por estrangeiros, foi o caso em empresas em Espanha, Reino Unido, etc... o argumento é que viola o direito de livre circulação de capitais dentro da UE.
Neste caso da PT não é isso que está em causa, seria por exemplo se a Telefonica fizesse uma OPA à PT e o Estado vetasse o negocio, seria nesse caso uma ilegalidade contra o direito comunitário, nomeadamente a livre circulação de capitais dentro da UE. Não é o que se passa neste caso, por isso vamos aguardar com serenidade o desenrolar do caso.
Acrescento ainda que a UE condena as GS por estas impedirem a compra de acções por estrangeiros, foi o caso em empresas em Espanha, Reino Unido, etc... o argumento é que viola o direito de livre circulação de capitais dentro da UE.
Neste caso da PT não é isso que está em causa, seria por exemplo se a Telefonica fizesse uma OPA à PT e o Estado vetasse o negocio, seria nesse caso uma ilegalidade contra o direito comunitário, nomeadamente a livre circulação de capitais dentro da UE. Não é o que se passa neste caso, por isso vamos aguardar com serenidade o desenrolar do caso.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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É verdade Ulisses,
a Telefónica quer os 100% para poder fazer com a Vivo o que acha melhor sem ter que pedir permissões nem dar justificações a quem quer que seja (neste caso a PT).
Mas com 75% já consegue praticamente tudo isso, sem a PT abdicar na totalidade de um cash flow anual bastante interessante.
Vejo a utilização da GS como a tentativa do Estado dizer para os accionistas pensem duas vezes antes de assinar o acordo final e é nessa perspectiva que concordo com a atitude assumida pelo Estado neste negócio.
Mesmo que a atitude seja a menos correcta a nível do liberalismo dos mercados, hoje deito-me com a ideia que o Estado tomou uma decisão que aparentemente zela pelos interesses de todos nós.
A UE na próxima semana irá dizer o que a existência e o uso de GS é reprovável a nível de liberalismo dos mercados, mas estamos a puxar a brasa à nossa sardinha, não é algo assim de tão errado, e até bem compreensível...
Um abraço,
a Telefónica quer os 100% para poder fazer com a Vivo o que acha melhor sem ter que pedir permissões nem dar justificações a quem quer que seja (neste caso a PT).
Mas com 75% já consegue praticamente tudo isso, sem a PT abdicar na totalidade de um cash flow anual bastante interessante.
Vejo a utilização da GS como a tentativa do Estado dizer para os accionistas pensem duas vezes antes de assinar o acordo final e é nessa perspectiva que concordo com a atitude assumida pelo Estado neste negócio.
Mesmo que a atitude seja a menos correcta a nível do liberalismo dos mercados, hoje deito-me com a ideia que o Estado tomou uma decisão que aparentemente zela pelos interesses de todos nós.
A UE na próxima semana irá dizer o que a existência e o uso de GS é reprovável a nível de liberalismo dos mercados, mas estamos a puxar a brasa à nossa sardinha, não é algo assim de tão errado, e até bem compreensível...
Um abraço,
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